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1 1 Cálculo Diferencial e Integral II e III Edmilson Monteiro de Souza Aula Função de várias variáveis Derivadas parciais 2 parte Derivadas parciais Interpretação Geométrica; Taxas de Variação; Derivadas Direcionais; Gradiente; Divergente; 2 3 Interpretação geométrica 4 Interpretação Geométrica 3 5 Interpretação geométrica Derivada parcial em x, significa a inclinação da reta que toca a superfície z = f(xo,yo), em ponto desta superfície e de um plano vertical paralelo aos eixos z e x, de abscissa yo. A reta pertence a este plano. Derivada parcial em y, significa a inclinação da reta que toca a superfície z = f(xo,yo), em ponto desta superfície e de um plano vertical paralelo aos eixos z e y, de ordenada xo. A reta pertence a este plano. 6 Interpretação geométrica 4 7 Interpretação geométrica 8 Interpretação geométrica 5 9 Interpretação geométrica 10 Interpretação geométrica 6 Seja z = f(x,y). O gráfico de f é a superfície de equação z = f(x,y). Consideremos a curva C1 obtida quando interceptamos o plano y = yo com a superfície z = f(x,y). A equação de C1 é dada por : )y,x(fz yy :C o o 1 yo xo zo C1 11 t1 Determinação da reta tangente Tomando y = yo temos que z = f(x, yo) = g(x) e )x(g)y,x( x z ooo é o coeficiente angular de t1, reta tangente a C1 no ponto Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo ). Assim, t1 tem as seguintes equações )(),( oooo o xxyx x fzz yy Determinação da reta tangente 7 Consideremos agora a curva que é o traço da superfície z = f(x,y) sobre o plano x = xo )y,x(fz xx :C o o 2 Tomando x = xo temos que z = f(xo, y) = g(y) e )y(g)y,x( y z ooo é o coeficiente angular de t2, reta tangente a C2 no ponto Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo ) Assim, t2 tem as seguintes equações: )(),( oooo o yyyx y fzz xx Determinação da reta tangente 14 Determinação da reta tangente Então teremos: Tomando y = yo temos que z = f(x, yo) = g(x) e Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo ) )(),( oooo o xxyx x fzz yy Tomando x = xo temos que z = f(xo ,y)= g(y) e Po(xo, yo, f(xo,yo)) = Po(xo, yo, zo ) )(),( oooo o yyyx y fzz xx 8 15 Determinação da reta tangente Solução: 04 848 248 844 )(),( 42)2( 4 2 2 0 0 ' 22 0 2 0 0 xz xz xz z xxyx x fzz x x fxz xyxxzz xx yy oooo Estamos nos caso y = yo )(),( oooo o xxyx x fzz yy Reta tangente: Z - 4x = 0 16 Determinação da reta tangente 9 17 Determinação da reta tangente Solução: 012 221 121 11 )(),( 22)1( 1 2 0 0 ' 2 0 0 yz yz yz z yyyx y fzz y y fyz yxzz xx yy oooo Estamos nos caso x = xo Reta tangente: Z – 2y+1 = 0 )(),( oooo o yyyx y fzz xx 18 Determinação da reta tangente 10 19 Taxas de Variação 11 21 22 12 23 24 13 Curvas de nívelCurvas de nível Curvas de nível As curvas de nível são maneiras de descrever, geometricamente, o comportamento das funções de duas variáveis. A idéia básica é semelhante ao mapeamento do relevo de um terreno. Dando-se um valor particular para z, digamos z=c,obtemos uma equação em duas variáveis f(x,y)=c. Esta equação define uma curva no plano xy, que se chama uma curva de nível da função f(x,y) referente ao valor c. Esta curva é a projeção ortogonal sobre o plano xy da curva- intersecção do plano z=c com o gráfico da função z=f(x,y) Curvas de nível Para traduzir um gráfico de z = f(x,y) em curvas de nível, basta esboçar as curvas-intersecção de f(x,y) com z=c, para diferentes valores de c. Exemplo-1 Reconhecer e representar graficamente o gráfico da função z = f(x,y) = x2 + y2. Fazendo z=c, desde que c > 0, obtemos a equação: x2+y2=c. Isto significa que a projeção no plano xy da curva-intersecção do plano horizontal z = c com o gráfico da função possui tal equação. Essa projeção é a circunferência de centro na origem e raio. Como o corte z = c é um círculo, o gráfico desta função é um parabolóide de revolução obtido pela rotação da parábola z = x2 em torno do eixo z. c Curvas de nívelCurvas de nível 14 Exemplo-1 Curvas de nívelCurvas de nível Exemplo-1 Curvas de nívelCurvas de nível 15 Exemplos de outras curvas Curvas de nívelCurvas de nível Exemplos de outras curvas Curvas de nívelCurvas de nível 16 31 O Operador Nabla Gradiente de uma função O gradiente de uma função f(x,y) num ponto (x0,y0), designado por f(x0,y0) ou grad f(x0,y0), é o vetor livre cujas coordenadas são: Simbolicamente: ),( 00 yxx f ),( 00 yxy f e ),(),,(),( 000000 yxy fyx x fyxf Gradiente ou 17 Resolução Calculemos a derivada parcial da função f(x,y) em relação a x e y: No ponto (1,3): 23 1 00 3 26),( yxxyyx x f yxxyx y f 3 2 2 00 23),( )3,1(),3,1()3,1( y f x ff 12618)3()1( 3 23.1.6)3,1( 23 1 x f 3)3()1(2)1(3)3,1( 3 2 2 y f Portanto, o gradiente da função f(x,y) no ponto (1,3) é o vetor f(1,3)=[12,-3]. Exemplo-1 Calcule o gradiente da função f(x,y) = 3x2y-x2/3.y2 no ponto (1,3). 34 Gradiente Exemplo-2 Se f(x,y)=x2+y2, então, g(x,y)=f(x,y)=2x+2y. Calculado no ponto (a,b) teremos o vetor: g(x,y)= f(x,y)=2a+2b 18 35 Gradiente ou 36 Gradiente θ f(x) x Curva de nível ),( 00 yx • Qualquer direção x é uma direção de crescimento sempre que o seu ângulo (θ) em relação ao vetor gradiente é menor do que 90°. Se θ > 90° então x é uma direção de decrescimento. • A direção -f(x) é a direção de máximo decrescimento neste ponto. 19 37 Gradiente 38 Gradiente 20 39 Gradiente 40 Divergente 21 41 Divergente 42 Divergente – Significado Físico 22 43 Divergente zxzyx azayxazayaxV 22 422 zxyV EXERCÍCIOS: 1- Calcule o Divergente do campo vetorial no ponto (1,0,2) SOLUÇÃO 44 Divergente Solução: 23 Fim da segunda parteFim da segunda parte emsmonteiro@yahoo.com.bremsmonteiro@yahoo.com.br
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