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Profª.Enfª Valquiria Lima
06-06-2016
 REVISANDO
● Existe SAE sem aplicação do
processo de enfermagem?
● PROCESSO É A MESMA COISA QUE
SAE?
 ENFERMAGEM- A ARTE DO CUIDADO
PROCESSO DE ENFERMAGEM
RESOLUÇÃO COFEN
159-1993 RESOLUÇÃO 358-2009
CONSULTA DE ENFERMAGEM ● SAE
● FASES : Histórico ou coleta de
dados;
● Diagnóstico de enfermagem;
● Planejamento;
● Implementação;
● Processo de avaliação.
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que
ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras
providências.
O que é sistematização ?
➢ Segundo Ferreira,1975, sistematizar é tornar coerente
com determinada linha de pensamento.
➢ A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação
da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para
sua construção.
➢ As teorias garantem um caráter cientifico à prática da
enfermagem desvinculando-a do empirismo.
 Teoria
● A palavra original vem do grego Theoria que signi�ca
visão.
● Com base nessa natureza sensorial o desenvolvimento
de teorias deve ser encarado como racional e
intelectual,conduzindo á descoberta da verdade.
● A teoria de enfermagem é a conceituação de alguns
aspectos da enfermagem comunicados com a
�nalidade de prescrever cuidados de enfermagem.
Teóricos da enfermagem
➢ Florence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado
➢ Virgínia Henderson -Teoria dos Componentes do Cuidado
➢ Dorothea E. Orem -Teoria do Autocuidado
➢ Dorothy E. Johnson -Teoria do Sistema Comportamental no
Cuidado de Enfermagem
Teóricos da enfermagem➢ Imogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de
Cuidado
➢ Martha E. Rogers -Teoria da Ciência Humanista do
Cuidado
➢ Callista Roy -Teoria dos Processos Adaptativos no
Cuidado
➢ Betty Neuman -Teoria de Sistemas de Cuidado
Teóricos da enfermagem➢ Jean Watson -Teoria da Ciência Filosófica do Cuidado
➢ Rosemarie Rizzo Parse -Teoria do Significado, da
Ritmicidade e da Co-Transcendência do Cuidado
➢ Carlos Roberto Fernandes -Teoria da Ciência do Cuidado
➢ Nébia Maria de Figueiredo -Teoria do Corpo da
Enfermeira como Instrumento do Cuidado de Enfermagem
Florence Nigthinhgale : Teoria
ambientalista do cuidado
Nascimento e morte:
12 de maio de 1820 a 13 de agosto de 1910
• Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a
 Cruz Vermelha Reale em 1907 ela se tornou a
 primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.
Princípios básicos da escola de
Florence● As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais associados
com escolas médicas e organizadas para este propósito
● As enfermeiras deveriam ser cuidadosamente selecionadas e
deveriam residir em casas de enfermeiras que deveriam moldar e
formar a disciplina e o caráter
● A matrona da escola deveria ter a autoridade final sobre o
currículo, o dia-a-dia, e outros aspectos da escola
Princípios básicos da escola de
Florence
• O currículo deveria incluir material teórico e
experiências práticas
• Os professores seriam pagos pela sua instrução
• Seriam mantidos registros sobre os estudantes que
seriam obrigados a assistir as aulas, submeter-se a
provas orais, escrever artigos e manter diários.
Florence baseava sua filosofia
em quatro ideias-chave:
● O dinheiro público deveria manter o treinamento de
enfermeiras e este, deveria ser considerado tão
importante quanto qualquer outra forma de ensino
● Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e
escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira
e administrativamente
Florence baseava sua filosofia em
quatro ideias-chave:
● O ensino de enfermagem deveria ser feito por
enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa
não envolvida com a enfermagem
● Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o
período de treinamento, residência com ambiente
confortável e agradável, próximo ao local
Teoria ambientalista de Florence
Nigthingale● Conceito básico mais característico nos trabalhos de
Florence é o ambiente
● Enfatizou o ambiente físico preponderantemente em
relação ao meio psicológico e social
● Em 1850: Florence testemunhou a sujeira, a peste e a
morte, no ambiente das enormes barracas que serviam
de hospital e no próprio hospital militar da época
Teoria ambientalista de Florence
Nigthingale
 AMBIENTE FÍSICO
• A higiene constitui uma noção inclusa, relacionada com
todos os aspectos do ambiente físico em que se
encontra o paciente.
Teoria ambientalista de Florence
Nigthingale
 AMBIENTE PSICOLÓGICO:
• Um ambiente negativo poderia causar estresse físico,
daí afetando o emocional do paciente
• Recomenda-se que ofereça ao paciente uma variedade
de atividades para manter sua mente estimulada,
enfatizando a necessidade de comunicação.
Teoria ambientalista de Florence
Nigthingale
 AMBIENTE SOCIAL:
• É visto como essencial na prevenção de doenças e
refere-se especialmente à coleta de dados, na qual a
enfermeira deve empregar todo seu poder de
OBSERVAÇÃO
• Significa que a doença assume características
diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar
atenta às mesmas.
O sistema Nightingale tinha como
pressupostos:
● Ensino metódico;
● Seleção de candidatos sob aspectos:
 Intelectuais;
Morais;
Aptidões.
Dorothea OremA Teoria de Enfermagem de Orem é formada por
três constructos teóricos que são relacionados entre
si: a Teoria do Autocuidado , a Teoria do Déficit
de Autocuidado e a Teoria dos Sistemas de
Enfermagem
A Teoria do Déficit de Autocuidado segundo
FOSTER & JANSSENS, é o substancial da Teoria de
OREM, pois é nela que se mostra quando a
enfermagem é necessária.
• O déficit de autocuidado ocorre quando as habilidades
de autocuidado do indivíduo são insuficientes para
satisfazer as suas demandas terapêuticas de auto
cuidado.
• Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/
mediador de autocuidado.
Dorothea Orem
Teoria do autocuidado de
Dorothea Orem● O autocuidado, é a prática de atividades iniciadas e executadas
pelos indivíduos em seu próprio benefício para a manutenção da
vida e do bem-estar.
● A atividade de autocuidado, constitui uma habilidade para engajar-
se em autocuidado.
● A exigência terapêutica de autocuidado, constitui a totalidade de
ações de autocuidado, através do uso de métodos válidos e
conjuntos relacionados de operações e ações (FOSTER&
JANSSENS, 1993).
● São três os requisitos de autocuidado ou exigências,
apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de
desvio de saúde.
● Os universais estão associados a processos de vida e à
manutenção da integridade da estrutura e funcionamento
humanos. Eles são comuns a todos os seres humanos durante
todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades
do cotidiano.
● Os requisitos de desenvolvimento são as expressões
especializadas de requisitos universais que foram particularizados
por processos de desenvolvimento, associados a algum evento;
por exemplo, a adaptação a um novo trabalho ou adaptação a
mudanças físicas.
• O de desvio de saúde é exigido em condições de doença,
ferimento ou moléstia, ou pode ser consequência de medidas
médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição.
• A capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si mesmo, é
chamada de intervenção de autocuidado,
• A capacidade de cuidar dos outros é chamada de intervenção de
cuidados dependentes.
• No modelo de Orem, a meta é ajudar as pessoas a satisfazerem
suas próprias exigências terapêuticas de autocuidado, portanto, a
teoria do autocuidado de Orem
 POLIT & HUNGLER (1995)
Sister Callista Roy
➢ Teoria de Adaptação
➢ Busca reconhecera resposta do
individuo frente às adversidades.
➢ O enfermeiro atua como mediador entre
a objetividade técnica e a subjetividade
humana, a fim de elaborar estratégias
para as ações do cuidar.
Imogene King
Teoria publicada em 1981
( teoria do alcance de objetivo/meta)
 Considera três sistemas
 interatuantes:
➢ O sistema pessoal
➢ O sistema interpessoal
➢ O sistema social
Wanda Horta
(1926 a 1981)
Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural
de Belém do Pará.
➢ Graduada pela Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo, em 1948.
➢ Licenciada em história natural pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e letras da Universidade do Paraná,
Curitiba em1953.
➢ Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962.
Wanda Horta
● Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana
Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a
tese intitulada "A observação sistematizada na
identificação dos problemas de enfermagem em seus
aspectos físicos", apresentada à cadeira de
Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de
outubro de 1968.
Wanda Horta
➢ 1960 - Wanda Horta introduz a expressão diagnósticos de enfermagem no
Brasil
➢ Wanda de Aguiar Horta embasada na teoria da Motivação Humana de
Abraham Maslow desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas
Básicas.
➢ Horta introduz uma nova visão da enfermagem brasileira através de um
conceito de sistematização.
Pirâmide de Maslow
Martha Rogers• Teoria dos Seres Humanos Unitários
• É baseada na sua concepção de homem.
 O seu modelo teórico foi baseado em um
conjunto de pressupostos que descrevem os
processos vitais do homem, que se caracteriza por:
Seja unitário
Ser aberto
Ser unidirecional
Seus padrões e organização
Sentimentos
Pensar
Martha Rogers
• O objetivo do modelo: procurar e promover uma interação harmoniosa
entre o homem e o seu ambiente.
• Os enfermeiros deveriam seguir este modelo de reforçar a
sensibilização e da integridade dos seres humanos, e direcionar ou
redirecionar o padrão de interação entre homem e seu ambiente para o
máximo de saúde potencial.
• Considera o homem como um todo unificado que tem a sua própria
integridade e que manifesta características que são mais do que a
soma das suas partes e várias delas para ser integrado em um meio
ambiente.
Processo de Enfermagem
➢ É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde
do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados,
formular um plano de cuidados,implementá-lo e avaliá-lo
quanto à sua efetividade.” (NANDA, 2001)
➢ É um método usado por enfermeiros para coletar dados,
planejar,implementar e avaliar o cuidado.
ordem definida:
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I .Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de enfermagem)
II. Diagnóstico de Enfermagem
III. Planejamento de Enfermagem
IV. Implementação
V. Avaliação de Enfermagem
Etapas do processo de
enfermagem
Primeira
etapa
Segunda
Etapa
Terceira
Etapa
Quarta
Etapa
Quinta
Etapa
Investigaçã
o
Diagnóstico
de
enfermagem
Planejament
o
Implementação
 da assistência
avaliação
Histórico de Enfermagem
Diagnostico de Enfermagem
Planejamento de Enfermagem
Implementação
Avaliação de Enfermagem
                                                        COFEN
Onde deve ser realizado?
• Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo
deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados,
em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. 
• § 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a
instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições
prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas,
associações comunitárias, fábricas, entre outros.
• § 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços
ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias,
entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao
usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de
Enfermagem.
Histórico de Enfermagem
➢ Na investigação você realiza a coleta de dados e examina
informações sobre a situação de saúde; Buscando
evidências de funcionamento anormal ou fatores de risco
que possam estar contribuindo para os problemas de
saúde.
Rosalinda Alfaro­Lefevre
Coleta de dados – Cofen
➢ I - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de
Enfermagem: Processo deliberado, sistemático e
contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas
variadas, que tem por finalidade a obtenção de
informações sobre a pessoa, família ou coletividade
humana e sobre suas respostas em um dado momento do
processo saúde e doença.
Coleta de dados:
Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
➢ Dados diretos: coletados a partir de informações do
próprio cliente/paciente
➢ Dados indiretos:obtidos a partir de outras fontes como por
exemplo familiares e / ou acompanhantes.
➢ Os dados ainda podem ser de natureza subjetiva e
subjetiva.
Validação dos dados
➢ Nesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira
realiza um paralelo entre os dados coletados e os
parâmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na
identificação dos problemas, esquecimento de dados ou
presunções inadequadas.
Agrupamento dos dados
➢ A enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza
julgamento baseado em evidências.
➢ O agrupamento de dados deve se orientado sob uma visão
holística, considerando:
o Os aspectos sociais
o Os aspectos culturais
o Os aspectos psicológicos
Identificação dos padrões➢ Nesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é
relevante para identificação dos padrões.
➢ Exemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira
(o) deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores
estão relacionados com a dor torácica queixada.
2ª Etapa do processo:
Diagnósticos de enfermagem
➢ “Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos
clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou
da comunidade a problemas de saúde reais ou
potenciais e proporcionam as bases para as seleções
de intervenções de enfermagem para alcançar
resultados pelos quais a enfermeira é responsável”
Diagnósticos de Enfermagem
–COFEN 358-2009
II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de
interpretação e agrupamento dos dados coletados na
primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão
sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que
representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do
processo saúde e doença; e que constituem a base para a
seleção das ações ou intervenções com as quais se
objetiva alcançar os resultados esperados.
Diagnósticos de Enfermagem
“ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao
enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos
problemas do cliente e os auxilia na escolha das
prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tal
prescrição”
 Doenges Moorhouse
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
➢ Titulo : Nome do diagnóstico
Ex: integridade tissular prejudicada
➢ Fatores relacionados : é a origem do problemas, de ordem
fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, espiritual.
 Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a
imobilização física e circulação alterada.
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
➢ Características definidoras: são as provas de que existe
um problemas . São sinais e sintomas e, ainda as
manifestações indicativas de um distúrbio.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a
imobilização física e circulação alterada evidenciada por
ferida com área de solapamento,8 cm, na região
trocantérica.
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica,
psicológica, genética, química que tornam uma família,
comunidade ou individuo suscetíveis a um evento
insalubre.
Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de uma
sonda vesical de demora.
Definição: é a descrição do problema de forma a não
deixam dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não
ocorrência de ambigüidades
Exemplo de Diagnóstico de
Enfermagem (NANDA)
Titulo: eliminação urinária prejudicada definição: distúrbios na
eliminação da urina
CARACTERISTICAS
DEFINIDORAS FATORES RELACIONADOS
Incontinência
Urgência
Nictúria
Hesitação
Freqüência
Retenção
Disúria
Infecção no trata urinário
Obstrução anatômica
Múltiplas causas
Dano sensomotor
Eixos considerados para elaboração dos
diagnósticos de enfermagem(NANDA)➢ O conceito diagnóstico
➢ Tempo( agudo, crônico, curta ou longa duração)
➢ Unidade de cuidado ( indivíduo, família, comunidade, grupo).
➢ Idade do indivíduo
➢ Potencialidade ( real, risco para)
➢ Descritor ( limite, especificação do significado do conceito
diagnóstico)
➢ Topologia ( regiões do corpo)
Domínios diagnósticos( NANDA)
➢ Atividade/repouso
➢ Autopercepção
➢ Conforto
➢ Crescimento/Desenvolvimento
➢ Eliminação
➢ Enfrentamento/ Tolerância ao
estresse
➢ Nutrição
➢ Percepção/cognição
➢ Princípios de vida
➢ Promoção de saúde
➢ Relacionamento de papéis
➢ Segurança/proteção
➢ Sexualidade
3ª Etapa: Planejamento
COFEN 358-2009
➢ III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos
resultados que se espera alcançar; e das ações ou
intervenções de enfermagem que serão realizadas face às
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em
um dado momento do processo saúde e doença,
identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam objetivos a serem
alcançados.Para realizar o planejamento observe os itens abaixo:
I. Ser claro e conciso
II. Ser centrado no paciente
III. Estar relacionado ao titulo do diagnóstico
IV. Ser alcançável
V. Conter limite de tempo
VI. Ser mensurável
Planejamento
Vantagens:
➢ Promove a comunicação entre os cuidadores
➢ Direciona o cuidado e a documentação
➢ Cria um registro que pode ser usado mais tarde em
avaliações , em pesquisas e situações legais.
➢ Fornece a documentação das necessidades de
atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do
seguro.
4 ªEtapa: Implementação
Resolução COFEN 358-2009
➢ IV - Implementação - realização das ações ou
intervenções determinadas na etapa de Planejamento de
Enfermagem.
A prescrição de enfermagem:
➢ Devem a de apresentar data de redação
➢ Devem conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo
➢ Deve determinar quem vai realizar a ação
➢ Deve conter frases descritivas
➢ Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela
prescrição .
Alfaro-Le Fevre, 2005
Itens necessários para uma
prescrição de enfermagem
➢ O que fazer?
➢ Como fazer?
➢ Quando fazer?
➢ Onde fazer?
➢ Com que freqüência fazer?
➢ Por quanto tempo fazer?
➢ Quanto fazer?
Resolução 358 COFEN - Art.4º .
➢ É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na
execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem
como o diagnóstico de enfermagem,a prescrição das
ações e as intervenções de enfermagem.
➢ “A delegação da prescrição de cuidados a outros
profissionais compromete a definição do papel do
enfermeiro.”(TANNURE, 2010)
Tipos de prescrição:
● Prescrição Dependente : é aquela concluída segundo
solicitação médica, mas que requer julgamento ou tomada
de decisão da enfermagem
● Prescrição independente: é aquela que pode resolver os
problemas do cliente sem consulta ou colaboração médica.
● Prescrição interdependente: é aquela realizada com a
colaboração dos demais membros da equipe
Exemplos:
● Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h
● Certo: aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe ( nesta ordem)
quando perceber roncos durante ausculta pulmonar.
Hiperoxigenar o cliente aumentando FiO2 para 100 % antes da
aspiração.Anotar aspecto e quantidade estimada em cada
aspiração.Atentar para queda de saturação ( se baixar de 92,5% ,
interromper a aspiração e retornar o cliente para ventilação
mecânica)
● Errado: Monitorar saturação de O2
● Certo: Monitorar a saturação de O2 com oxímetro de
pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar
valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão.
● Errado: anotar diurese de 1/1h
● Certo: anotar diurese e aspecto da urina de 1/1 h e
comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h
ao enfermeiro de plantão
● Obs: nesse caso o enfermeiro deverá realizar o cálculo
de diurese mínima para cada cliente e lançar na
prescrição o valor apropriado = ½ ml/kg/h)
● Errado: trocar curativo de acesso central
● Certo: tocar curativo do acesso central na subclávia
direita a cada 24 horas ou , sempre que estiver sujo,
úmido, ou solto. Limpar área com clorexidina degermante
e remover a solução com SF a o,9 % ( 10 ml). Realizar
curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo
realizado a data de punção e a data do curativo. Assina.
Caso detecte sinais flogísticos ( dor, calor, rubor, edema
e disfunção) solicite avaliação do enfermeiro.
Observações importantes
Metas e meios
● Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do
paciente e instituição
● Não prescrever cuidados para situações não
diagnosticadas previamente
Nic● Nursing Intervention Classification
● Padronização da Classificação das Intervenções de
Enfermagem
● Definição de intervenção de enfermagem :
“Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento
clínico e conhecimento que a enfermeira execute para
melhorar os resultados do paciente.”
Foco de informação da NIC
Acompanhamento da equipe de
enfermagem:
O que fazem
( tanto as ações individuais quanto
colaborativas)
Para que o cliente alcance o resultado
esperado
Benefícios da padronização dos cuidados de
enfermagem:
● Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a
ligação entre diagnóstico , tratamentos e resultados
● O desenvolvimento de sistemas de informação de
enfermagem e de assistência à saúde.
● O ensino da tomada de decisões a estudantes de
enfermagem
● A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos
enfermeiros
● Planejamento dos recursos necessários nos locais da
prática de enfermagem
● A linguagem para comunicar a função peculiar da
enfermagem
● A articulação com os sistemas de classificação de outros
provedores de cuidados de saúde
TITLER, 1991● Delinear o corpo de conhecimento único para enfermagem
● Determinar o conjunto de serviços de enfermagem
● Desenvolver um sistema de informação
● Refinar o sistema de classificação do paciente
● Ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os resultados
esperados
● Alocar recursos para os planos de enfermagem
● Articular outros profissionais na função especifica da enfermagem
Domínios da NIC
● Domínio 1: fisiológico básico
Cuidados que dão suporte ao funcionamento físico do
organismo
● Domínio 2: fisiológico complexo
 Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica
● Domínio 3:comportamental
Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e
facilitam mudanças no estilo de vida
● Domínio 4: Segurança
 Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos
● Domínio 5 : Família
 Cuidados que dão suporte à unidade familiar
● Domínio 6: Sistema de Saúde
Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento
à saúde
● Domínio 7: Comunidade
 Cuidados que dão suporte à saúde da comunidade
Intervenção: precauções contra
aspiração (NIC, 2004).
● Definição: prevenção ou minimização de fatoresde risco
no cliente com risco de broncoaspiração
● Atividade ( listadas NOC, 2004)
● Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, reflexo de
náusea e a capacidade de deglutir.
● Monitorar função pulmonar
● Manter dispositivo para via aérea
● Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível
● Manter inflado o cuff ( balonete) traqueal
● Manter aspirador disponível
● Alimentar com pequenas porções
● Verificar posicionamento da sonda gástrica e da
gastrostomia antes de alimentar
● Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na
gastrostomia antes de alimentar
5ª Etapa : Avaliação de Enfermagem
Resolução COFEN 358 – 2009
➢ V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e
contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do processo
saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de
enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da
necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo
de Enfermagem.
Avaliação: estrutura, processo e
resultado
● A avaliação de estrutura está relacionada com a
adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os
modelos organizacionais
● A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades
do enfermeiro que são observadas e julgadas
● A evolução baseada em mudanças comportamentais é
denominada de avaliação de resultados
Ferramentas
● Anotações nos prontuários
● Anotações em formulários próprios
● Observação direta da resposta do cliente a terapia proposta
● Relato do cliente
● Revisão do plano de cuidados
Art. 5ºDa Resolução 358-2009 CofenRegulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar
de enfermagem no processo de Enfermagem:
➢ Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em
conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de
1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a
regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem,
naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro
Art.6º Regulamenta os registros do Processo de
Enfermagem
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada
formalmente, envolvendo:
➢ a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e
doença;
➢ b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do processo
saúde e doença;
➢ c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos
diagnósticos de enfermagem identificados;
➢ d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou
intervenções de enfermagem realizadas.
Representação esquemática do
processo de enfermagem
Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação
Coletar pela
anamnese e
exame físico,
todos os dados
subjetivos e
objetivos sobre
o estado de
saúde do cliente.
Analisar os
dados obtidos e
identi�car os
possíveis
diagnósticos e
listá-los por
prioridade.
Desenvolver um
plano de ação
estabelecendo
os resultados
esperados
Prescrever
cuidados de
enfermagem
que poderão
levar ao alcance
dos resultados
esperados.
 Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar
à reavaliação , que resulta em reiniciar o processo.
CIPE
● 1980- OMS recomenda que haja uma classificação que
represente a enfermagem em todo o mundo
● Surge então uma preocupação em desenvolver uma
classificação que represente a enfermagem em todo o
mundo
CIPE
● A descrição das prática de enfermagem facilitam a
comparação das opráticas realizadas, seja em cenários
clínicos, em populações, em áreas geográficas ou em
períodos diferentes
CIE,2005
CIPE
● 1989- Seul .Foi votada e aprovada uma proposta de
desenvolvimento de um Sistema de Classificação
Internacional da Prática de Enfermagem – CIPE e em 1990
foi formada a equipe de desenvolvimento da CIPE.
Garcia e Nóbrega, 2004
CIE,2005
CIPE
● A CIPE pode ser vista como um mapa que está sendo
construído e que deve representar o território da
enfermagem como área de conhecimento e também da
prática profissional.
CRUZ, 2000
CIPE
● O foco central da CIPE é a prática da enfermagem,
descrita como um processo dinâmico, sujeito a
mudanças cujos principais componentes são os
fenômenos , as ações e os resultados de
enfermagem
● Garcia e Nóbrega,2004
Objetivos da CIPE
● Estabelecer uma linguagem comum para descrever a
prática da Enfermagem, facilitando a comunicação entre
enfermeiros e dos enfermeiros com outros profissionais de
saúde .
● Representar conceitos usados na prática , em diferentes
línguas e áreas da especialidade.
● Descrever mundialmente a prestação do cuidado de
enfermagem (em indivíduos , família, comunidade)
Objetivos da CIPE
• Possibilitar comparação de dados de enfermagem entre
diferentes populações de clientes, locais de atendimento,
áreas geográficas e tempo
• Estimular pesquisa de enfermagem através de ligações
entre os dados disponíveis e os sistemas de informação
em saúde
• Fornecer dados sobre a prática de enfermagem para incluir
no ensino de enfermagem e suas política de saúde
Objetivos da CIPE
● Projetar tendências sobre as necessidades dos clientes,
fornecimento de tratamento de enfermagem, recursos
utilizados e resultados obtidos nos cuidados de
enfermagem
Referencias Bibliográficas
● TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A.M. . Sistematização da
Assistência de Enfermagem Guia Prático segunda edição. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. v. 1. 298 p.
● MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper &
Row Publishers, 1970.
● Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
● Resolução 359.Cofen
● http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.
nurses.info/nigra�x/theorists/grand/callistaroy.
jpg&imgrefurl=http://www.nurses.info/
nursing_theory_person_roy_callista.htm

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