Comportamento Organizacional

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADMINISTRAÇÃO
ANGELA MARIA CORREA LOBOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
VILA VELHA
2014
ANGELA MARIA CORREA LOBOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
. Trabalho apresentado ao Curso Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Comportamento organizacional; Homem, cultura e sociedade; Comunicação e linguagem; Fundamentos e teoria organizacional.
Professores:Monica Maria Silva, Wilson Sanches, Sebastião de Oliveira, Keren Maganotti, Márcia Bastos.
VILA VELHA
2014
1 INTRODUÇÃO
O homem para se comunicar bem, precisa tecer bem a palavra, exprimir suas ideias e sentimentos; aperfeiçoar as qualidades tipicamente tangíveis; ter alteridade; eliminar os conceitos antigos; adequar crenças e verdades profundas; e conduzir-se na direção favorável para encontrar o entendimento e o coração das pessoas.
Com esforço coletivo, agregar pessoas, falar e ser compreendido, expor ideias e ser aceito. Esses são desafios a serem superados nesse milênio.
O conceito da comunicação é essencial para cada indivíduo, no seu cotidiano, principalmente no seu ambiente de trabalho, para sua identidade e também em grupos sociais em que se relacionam. É uma peça fundamental para a existência de uma empresa e na formação de grupos de trabalho levando a mesma para o sucesso ou para o fracasso.
A comunicação é um ofício, e quando aperfeiçoada continuadamente pode alcançar a sua primazia. Para que isso ocorra o seu desempenho deverá ser constante, pelas formas corretas de se expressar ou mesmo pela ciência dos diferentes instrumentos utilizados.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O PROCESSO DA COMUNICAÇÃO
A comunicação é bem peculiar no dia a dia de cada ser humano. É através dela que exprimimos nossas insatisfações, conhecimentos, desejos, necessidades e criamos um laço de relacionamento com as pessoas que nos rodeiam isso é um aspecto essencial a nossa subsistência.
Se observarmos em uma organização, a comunicação entre os seus colaboradores só se estabelece com base na própria existência dos seus princípios, isso ocorre de maneira interna. Quando bem aplicada, sua repercussão refletirá precisamente aonde se quer chegar, ao mercado, que é o seu objetivo principal.
Se tratando de comunicação, os responsáveis devem se comunicar com extrema capacidade para que não ocorra nenhum desentendimento e colocar a empresa em situações que denigre a imagem o que dificultará as negociações com fatores externos. Para que isso ocorra é necessário que os colaboradores designados a tais funções devam estar inteirados de toda e qualquer atividade do departamento interno, seja na contabilidade, nas auditorias, nos conselhos e assembleias de maneira que absorva todas as informações que se façam necessárias para qualquer diligência.
Mas quem são os grandes responsáveis por esta transmissão de ideias? Na verdade, todos os funcionários de uma organização, estão legados direta ou indiretamente e são responsáveis por propagar, mas cada gestor em seu importante papel de chefia pode ser nomeado como grandes divulgadores dos processos de comunicação.
A comunicação interna não deve estar voltada somente como a circulação de informação para dar a conhecer o que deve ser feito, como deve ser feito e quem faz o quê. Deve ser compreendida e vista como o processo de criação de um conjunto de elementos de interações entre vários emissores e receptores que se interligam, se influenciam e dividam significados simbólicos. Com base neste processo de comunicação é possível criar e construir o projeto de uma empresa e divulgar sua missão e a cultura para os demais níveis. Tendo em vista que o líder tem esta responsabilidade, cabe a ele saber usá-la com sabedoria, pois para que a organização possa estar cobrando resultados dos seus colaboradores deve ensiná-los a desenvolvê-los em um conjunto de requisitos comunicacionais, relacionais e organizacionais. As pessoas devem ter em mente qual a importância de seu trabalho, para que ele serve, quais são seus benefícios, o porquê deve ser bem feito ou aperfeiçoado, enfim, deve saber qual é a cultura de sua empresa, sua visão, sua missão e seus valores.
Uma empresa atua se entrelaçando. Quando ela determina a usar um plano de comunicação ela tende a aprimorar as suas atividades diminuindo os isolamentos internos e externos levando elevando possíveis negociações, aderindo métodos de ação, expandindo as relações em conjunto e convertendo a si mesma.
2.2 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
O campo externo está constantemente em transformações o que obrigatoriamente faz com que as organizações sigam um modelo interno de mudanças. Com uma demanda ainda maior por parte dos seus colaboradores. O que faz com que surjam novas teorias, técnicas, ferramentas e métodos inovadores para uma eficácia ainda maior no que tange os resultados para o sucesso das organizações. Apresentando uma nova cultura, implantando um sistema de gestão para o processo de decisão e para formação de pessoas nas mudanças das empresas.
Num clima organizacional as habilidades interpessoais dependem de um convívio bom, e na maioria das vezes parte pela forma de agir ou de atingir seu objetivo e de uma boa proximidade com seus superiores, subordinados, colegas ou clientes interno e externo.
Para que uma organização alcance uma posição privilegiada é necessário que todos que a compõem, estão sujeitos uns aos outros, adotando uma postura competente para administrá-los. Não só centralizando em si próprio, depreciando os relacionamentos com outros colaboradores da organização.
Com os processos de mudanças, a aptidão de arquitetar e manter relacionamento com outras pessoas parece incrivelmente fantástico.
Quando compartilhada experiências positivas, todos são enriquecidos e a empresa também, quando metas são alcançadas e os relacionamentos valorizados, tudo se torna eficaz.
Capacidade interpessoal é uma particularidade que pode ser aplicada e estendida. A transformação inicia-se dentro de cada indivíduo.
2.3 A IMPORTÂNCIA DA TRANSPARÊNCIA E DA COERÊNCIA ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA DAS EMPRESAS PARA A SOCIEDADE
Na década de 90, o crescimento da cultura concretiza-se por meio da adoção de atitudes criando uma gestão objetivando permanecer em vantagem com seus competentes mercados. Grandes partes buscam evidências e não conseguem ter uma visão e se perde pelo caminho. Muitos afirmam que as empresas tentam resgatar de modo tardio um dano histórico por frutificar e causar muitos danos num só ciclo. Uma maneira de reparar esse mal foi por meio de ações sociais, que seria uma forma de amenizar tais consequências.
A responsabilidade social para o empresário Miguel Krigsner, diretor geral de “O BOTICÁRIO”, em sua percepção é ter uma visão clara empreendedora mais voltada ao âmbito social em que a empresa está implantada, preocupando-se no sentido de atender às suas necessidades, gerando lucros, mas colocando o não como um desfecho em si mesmo, mas sim como uma forma para se alcançar um desenvolvimento sustentável e com mais qualidade de vida, enfatizando na vida atual e das próximas gerações.
Uma empresa socialmente ajustada deve atentar para ambos os interesses e distintas partes envolvidas na transação, incorporando nas etapas de seus projetos, procurando acatar os conflitos de todos, desenvolvendo assim um avanço e condição de vida melhor. Lembrando que, além dos deveres morais que as organizações têm para com a sociedade, esses devem ser de caráter de defesa, preocupados com sua posteridade havendo sempre uma coerência entre suas ações e discurso.
Os investimentos das empresas que aplicam parte dos seus lucros de alguma forma em ações sociais geram uma confiança e uma percepção para a sociedade de que ela não só está ligada em seus próprios interesses, mas também preocupada com o bem estar e satisfação dacomunidade em que está inserida, fidelizando os seus consumidores. O que praticamente obriga com que as empresas mobilizem ações nesse sentido, promovendo o bem comum, respeitando a diversidade e estimulando o enfraquecimento das desigualdades sociais.
Vale ressaltar que empresas que valorizam e se preocupam com ações sociais devem estar todos envolvidos conscientes, os consumidores estão inteirados desta ação e com certeza valorizarão a diferença entre às que aderem a esse sistema e às que não tem essa mesma preocupação. As organizações são agentes de desenvolvimento e para serem competitivas as gestões devem fundamentar-se em um contexto ético e responsável.
Com o desenvolver do projeto, fica clara a diferença entre responsabilidade social e a pura ação social. O conceito da responsabilidade social é mais abrangente e complexo do que a pura ação social. A efetiva responsabilidade social perpassa pelos valores da organização: sem a crença verdadeira da importância de sua atuação, os ganhos não se sustentam e podem até ser revertidos em consequências negativas para a empresa.
A responsabilidade social depende de um posicionamento positivo de valores culturais por parte das empresas, fica claro que somente a atuação social, com os objetivos publicitários e de marketing, não garantem a boa imagem da organização junto aos seus públicos.
3 CONCLUSÃO
Pode se afirmar que se torna mais difícil ser responsável não havendo comunicação, reconhecendo a inviabilidade de relacionamento e de percepção dos objetivos dos públicos beneficiados. Há que se considerar, porém, que quanto mais estratégica e planejada a comunicação, mais chance de ser eficiente tem qualquer projeto. Entretanto, é preciso estar ligado ao fato de que a comunicação não sustenta a imagem positiva da empresa, que deve se aplicar em seus valores e princípios.
A questão da responsabilidade social não pode e nem deve ser encarada como um modismo, mas sim como uma prática constante e permanente, prática essa que deve ser passada para as próximas gerações como um legado de uma época em que descobrimos a importância da participação de todos. Essa união de forças é que possibilita a construção de uma sociedade justa, com igualdade de oportunidades, uma meta a ser atingida.
REFERÊNCIAS
AKINORI, Carlos Eduardo, A Importância do Relacionamento Interpessoal. Disponível em: http://www.financeiro24horas.com.br/informativo.aspx?CodMateria=762 Acesso em: 13 de Maio de 2014.
ALBUQUERQUE, José de Lima. Download Ética e Responsabilidade Social: Uma Prática Ou Apenas Um Conceito Ou A Soma De Dois? Disponível em: http://www.administradores.com.br/producao-academica/etica-e-responsabilidade-social-uma-pratica-ou-apenas-conceito-ou-a-soma-dos-dois/3220/download/ Acesso em: 13 de Maio de 2014.
SAAD, Alberto; Nancy. Media Trainning. SP: Editora Gente, 2009. Artigos. Guia de relações com investidores. Publicação IBRI. Disponível em: http://www.bmaiscompet.com.br/download_arquivos.asp?id_arquivo=922C64F7-A711-4C53-86AD-B93C677E2747