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* * Carcinoma de células escamosas Carcinoma espinocelular do lábio inferior * * DEFINIÇÃO O que é o carcinoma espinocelular? Quais regiões podem ser acometidas por essa neoplasia? * * DEFINIÇÃO Metástase de carcinoma espinocelular * * DEFINIÇÃO 5% SÃO NEOPLASIAS BUCAIS 90% SÃO CEC * * DEFINIÇÃO Sinônimos : Carcinoma de Células Escamosas CEC Carcinoma Espinocelular Carcinoma Epidermóide * * CARCINOMA ESPINOCELULAR DE LÁBIO INFERIOR * * APRESENTAÇÃO CLÍNICA Vermelhão dos lábios e pequena parte nas comissuras Maioria com crescimento exofítico, também podendo ser ulcerado, infiltrativo, úlcero-infiltrativo e verrucoso (couveforme) * * RELAÇÃO ANATÔMICA Descrição anatômica da cavidade bucal * * RELAÇÃO ANATÔMICA Músculos da Expressão Facial * * RELAÇÃO ANATÔMICA Planos dos lábios: Cutâneos Muscular Glandular Mucoso * * IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO Artéria facial Veia Facial Nervo trigêmeo * * RELAÇÃO ANATÔMICA Glândulas salivares : Parótida, Submandibular e Sublingual * * TIPOS DE LESÃO NO LÁBIO Ulcerada Nodulares Vegetantes * * O QUE É CÂNCER PRIMÁRIO ? Célula normal Célula Mutada Divisões desordenadas Tumor primário * * PROPAGAÇÃO DO CÂNCER Metástases * * SISTEMA LINFÁTICO Funções Linfonodos Linfa * * REDES LINFONOIDAIS: CABEÇA E PESCOÇO Regiões de metástases cervicais : Nível I Regiões submentonianas e submandibulares Nível II Região jugulo-carotídea alta Nível III Região jugulo-carotídea media Nível IV Região Jugulo-carotídea baixa Nível V Região Supra-clavicular * * grupos de linfonodos Os principais são: Submandibulares Submentonianos Occipitais Mastóideos Parotídeos Cervicais superficiais Cervicais profundos * * DRENAGEM LINFÁTICA DO LÁBIO INFERIOR * * RELAÇÕES citogenéticas e histopatológicas Anormalidades no DNA deficiências nas proteínas p53 e Bcl-2 Queratinócitos atípicos proliferação irregular: Células escamosas junções intercelulares Hiperplasia e hipercromasia no núcleo Queratinização Pérolas córneas tumores diferenciados * * RELAÇÕES citogenéticas e histopatológicas * * RELAÇÕES citogenéticas e histopatológicas * * Estadiamento SISTEMA TNM T A extensão do tumor primário N A ausência ou presença e a extensão da metástase em linfonodos regionais M A ausência ou presença de metástase à distância * * TNM CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA T – Tumor primário TX: O tumor primário não pode ser avaliado T0: Não há evidência de tumor primário Tis Carcinoma in situ T1: 2cm ou menos em sua maior dimensão T2: Mais de 2cm e até 4cm em sua maior dimensão T3: Mais de 4cm T4a: Lábio T4b: Cavidade oral * * TNM CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA N – Linfonodos regionais NX: Os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0: Ausência de linfonodos regionais N1, N2 e N3: Comprometimento crescente dos linfonodos regionais * * TNM CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA M- Metástase à distância MX: A presença de metástase à distância não pode ser avaliada M0: Ausência de metástase M1: Metástases à longa distância * * Casos de metástase regional de Carcinoma Epidermóide de boca em linfonodos submandibulares e cervicais * * tratamento Fatores que interferem: Estado clínico do paciente Localização do tumor Sua relação com estruturas vizinhas Recursos teraupêticos disponíveis * * tRATAMENTO Métodos aplicáveis Cirurgia Radioterapia Esvaziamento cervical do lado afetado Quimioterapia * * Epidemiologia Câncer: Doença genética das células somáticas resultante da interação de inúmeros genes com fatores ambientais. E quais são os fatores ambientais que têm relação com o CEC de lábio inferior? * * Epidemiologia Perfil-epidemiológico : Homem > 50 anos Branco Tabagista Etilista Atividade ocupacional com alta exposição solar * Vêm crescendo a incidência nas mulheres * * epidemiologia Tabagismo Principal fator de risco Alcatrão, hidrocarbonetos poliaromáticos, nitrosaminas, benzeno, metais pesados e etc Etilismo Acredita-se que o próprio etanol seja o agressor Altera permeabilidade da mucosa bucal Ação potencionalizada quando associada ao tabagismo * * epidemologia Exposição solar Principalmente indivíduos de pele clara Condições bucodentais Fator adicional de risco Bactérias periodontopatogênicas podem atuar sobre o DNA celular, mas ainda é objeto de estudo Traumas mecânicos Irritação mecânica crônica continua pode ser cofator no desenvolvimento do câncer Dieta Deficiência nutricional é uma fonte de radicais livres Ausência de Fe em mulheres de meia-idade associado à Síndrome de P. Vinson Exposição ocupacional Exposição a certos agentes químicos * * Epidemiologia Agentes biológicos Como, por exemplo, fungos e vírus Papiloma Vírus Humano HPV HIV * * DIAGNÓSTICO Observar e descrever os desvios da normalidade Pode ser feito através de exames de controle periódico Procedimento realizado Coleta da história clínica, exames clínicos acurados e exames clínicos complementares * * Diagnóstico precoce O diagnóstico precoce é fundamental para um melhor prognóstico Deve-se aumentar o número de casos de diagnóstico de lesões POTENCIALMENTE malignas * * PREVENÇÃO Problema de saúde pública É necessário uma corrente de educação continuada e programas de prevenção e diagnóstico precoce * * * * PALPAÇÃO * * * * ARTIGO * * Caso clínico Sexo: Feminino Idade: 84 anos Etilista e tabagista há mais de 40 anos Apresenta ferida em lábio inferior desenvolvendo-se há mais de um ano. * * Caso clínico Lesão ulcerada em lábio inferior com perda de tecido no vermelhão * * Caso clínico Atipias celulares e ceratinização concêntrica (HE 400X) * * CONCLUSÃO O CEC de lábio inferior é o principal tipo de câncer bucal e é um problema de saúde pública no Brasil. Este trabalho teve como objetivo esclarecer, principalmente, as relações anatômicas envolvidas na evolução do carcinoma espinocelular de lábio inferior e, além disso, o envolvimento citogenético e histopatólogico. Nosso trabalho também procurou alertar a respeito dos fatores de risco para o câncer de boca em geral, como também a importância do diagnódtico precoce, da aplicação do tratamento correto e de como é simples e fundamental as medidas preventivas para, assim, obtermos índices progressivamente menores de casos que são levados ao óbito. Por fim, o cirurgião-dentista deve agir como um profissional multiplicador das informações de prevenção do câncer de boca e estar cada vez mais atuante no diagnóstico precoce. Dessa forma, possibilitará o tratamento, a melhora na qualidade de vida e o aumento da sobrevida dos pacientes. * * VÍDEO * * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sites e artigos http://www.cancerdepele.net.br/carcinoma-espinocelular http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992004000600010 http://www1.inca.gov.br/rbc/n_53/v01/pdf/revisao4.pdf http://www.scielo.br/pdf/rboto/v70n1/a06v70n1 http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2006/03_jul_set/V24_N3_2006_p237-242.pdf http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v01/pdf/revisao4.pdf http://www.scielo.br/pdf/%0D/rboto/v71n2/a11v71n2.pdf http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2006/03_jul_set/V24_N3_2006_p237-242.pdf * * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livros MADEIRA, M. C. Anatomia do dente. 4.ed. São Paulo: Sarvier, 2006. FIGUN, M. E.; GARINO, R. R. Anatomia Odontológica Funcional e Aplicada. 2.ed. Artmed, Porto Alegre, 2003. TEIXEIRA, L.M.S.; REHER, P.; REHER, V. G. S. Anatomi a Odontologia BRAD, Neville; ALLEN, M. C.; DAMM, D. D. Patologia Oral e Maxilofacial. 6.ed. DOROSHOW, H. J.; KHAYAT, D.; NAKAO, A.; O`SULLIVAN, B. UICC Manuel de Oncologia Clínica. 8ed. São Paulo, 2006. MOORE, L. K.; DALLEY, F. A. Anatomia Orientada para Clínica. 5.ed. MARQUES, Q. T. C.; BARRETO, L. C.; MORAIS, L. L. V.; JÚNIOR, L. F. N. Oncologia Uma Abordagem Multidisciplicar. 1.ed. 2015. * * OBRIGADA! * *
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