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Desenho Técnico I – Parte I Professor: Edison Nogueira Controle Ambiental - Junho/13 Objetivo da Disciplina: Realizar e reconhecer traços técnicos gráficos de um desenho que tenha significado arquitetônico, estrutural, hidráulico, mecânico entre outros, considerando as instruções das normas técnicas oficiais vigentes para desenho técnico. Junho/13 1 – Definição de Desenho Técnico: O Desenho Técnico é a arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio da forma, dimensão e posição, sendo muito importante para o Engenheiro e o Projetista, visto que ele fornece todas as informações precisas e necessárias para a construção de uma peça. Assim, o Desenho Técnico surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho, assim como para as diferentes necessidades requeridas pela Engenharia Civil e Arquitetura. Junho/13 2 - A Importância do Desenho Técnico A finalidade principal do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das formas do mundo material e, portanto, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas. Assim, constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para comunicar a forma dos objetos; daí sua importância na tecnologia, face à notória dificuldade da linguagem escrita ao tentar a descrição da forma, apesar da riqueza de outras informações que essa linguagem possa veicular. Junho/13 3 - Normas As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras - NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organization for Standardization). Junho/13 Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR 5984 – NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO e da NBR 6402 – EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS. Existem ainda as normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos a seguir e que podem ter aplicação nas atividades de um profissional da área de controle ambiental. Junho/13 4 – Material Utilizado no Desenho Técnico Entre os equipamentos utilizados no Desenho Técnico Instrumental tem-se: esquadros, a régua T, o transferidor, o compasso, a curva francesa, escalímetro, o lápis, lapiseiras e grafites, as pranchetas, a borracha, gabaritos e os normógrafos. O papel é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem formato básico, padronizado pela ABNT. Esse formato é o A0 do qual derivam outro formatos. Junho/13 Tamanhos de papel A0 – 1189 x 841 mm MD – 10 mm ME 25 mm Junho/13 Tamanhos de papel A0 – 1189 x 841 mm MD – 10 mm ME 25 mm A1 – 841 x 594 mm MD-10 mm ME-25mm A2 – 594 x 420 mm MD – 7 mm ME 25 mm A 3 – 4 2 0 x 2 9 7 m m M D - 7 m m M E - 2 5 m m A4 – 297 x 210 mm MD – 7mm ME – 25 mm Junho/13 Margem Junho/13 Os esquadros utilizados em desenho técnico são de dois tipos, o esquadro com ângulos de 45º e com ângulos de 30º e 60º. O transferidor é usado para traçarmos os ângulos. O escalímetro é um instrumento de desenho técnico utilizado para desenhar objetos em escala ou facilitar a leitura das medidas de desenhos representados em escala. Podem ser planos ou triangulares. O escalímetro convencional utilizado na engenharia e na arquitetura é aquele que possui as seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:125, ou seja, é o escalímetro Nº 1. Junho/13 Os lápis de grafite tem espessura dura, média e macia. As mais duras permitem traços finos, cinzentos e pálidos; as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel. H – lápis mais duro e claro HB – lápis de média dureza e clareza B – lápis mais macio e escuro Junho/13 5 - Terminologia Norma ABNT NBR 10647, Abril 1989 5.1 - Quanto ao aspecto geométrico: Desenho Projetivo – Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: - Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes. - Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. Junho/13 Desenho Não Projetivo – Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como: -Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas. -Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções. -Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações. -Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas. Junho/13 5.2 Quanto ao grau de elaboração: - Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras. - Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto. - Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. - Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão. Junho/13 5.3 Quanto ao grau de pormenorização: - Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente. - Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar um todo. - Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo. 5.4 Quanto ao material empregado: Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado. 5.5 Quanto à técnica de execução: Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. Junho/13 5.6 Quanto ao modo de obtenção: - Original: desenho matriz que serve para reprodução. - Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma escala do original), ampliação (reprodução maior que o original) ou redução (reprodução menor que o original). Junho/13 6 - Caligrafia Técnica Um desenho além de mostrar a forma geométrica de algo, sempre vai ser acompanhado de informações escritas através de letras e algarismos. Com o objetivo de criar uniformidade e legibilidade para evitar prejuízos na clareza do esboço ou desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, a norma NBR 8402 fixou as características da escrita em desenho técnico. A norma citada acima entra em detalhes desde o formato dos caracteres até a espessura das linhas. Junho/13 Junho/13 Junho/13 Exercícios de Caligrafia Técnica Junho/13 1º - Dividir a folha: Junho/13 3º - Traçar cinco linhas, separadas 2 mm ecada conjunto de 5 linhas espaçados 5 mm . 5 m m Detalhe Junho/13 Detalhe 2 m m Junho/13 Uso escalímetro 1 mm 5 mm 10 mm 2 mm Escala 1/100 Escalímetro Junho/13 Sustentabilidade Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Junho/13 Sustentabilidade Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Junho/13 Gases de Efeito Estufa (GEE) Gases integrantes da atmosfera, de origem natural ou antrópicos (produzidos pelo homem), que absorvem e reemitem radiação infravermelha para a superfície da Terra e para a atmosfera, causando o efeito estufa. O vapor d’água (H2O), o dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), o óxido nitroso (N2O), o metano (CH4) e o ozônio (O3) são os principais GEE na atmosfera. Junho/13 Empregos Verdes Os empregos verdes têm de ser empregos dignos, ou seja, bons empregos que garantam salários adequados, condições de trabalho seguras, segurança no emprego, perspectivas de carreira razoáveis e direitos dos trabalhadores. Junho/13 Trabalho Digno Trabalho digno que contribui diretamente para reduzir o impacto ambiental das empresas, dos setores econômicos ou da economia no seu todo através da redução do consumo de energia e de recursos, reduzindo as emissões, o desperdício e a poluição e preservando ou recuperando os ecossistemas. Trabalho digno que contribui diretamente para reduzir o impacto ambiental das empresas, dos setores econômicos ou da economia no seu todo através da redução do consumo de energia e de recursos, reduzindo as emissões, o desperdício e a poluição e preservando ou recuperando os ecossistemas.
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