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trabalho ll AV2 REVISAO de direito do trabalho 2 completo

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bvérias (CLT e convenção OIT )- Natureza Jurídica: concedidas: natureza salarial; Não concedida: Natureza indenizatória.
Período aquisitivo (130 e 130 A CLT ): Período de tempo que o empregado terá direito de férias.
A data das férias tem que ser avisada 30 dias antes: 135CLT.
Período concessivo (134 e 136 CLT): 12meses subseqüente após o direito adquirido pelo empregado. IPC: as férias tem que ser cumprida dentro do período concessivo.
Férias proporcionais: SUM 171 e 261 TST. (Art. 146 § único CLT)- Hipóteses em que o empregado é dispensado antes de completar o período aquisitivo. Férias coletivas (139 CLT ).
Situações especiais: fatores que prejudicam a aquisição do direito de férias ( 131, 132 e 133 da CLT )
Abono (143 CLT ).
Remuneração: A) terço constitucional (art. 7º XVII, CF/ 88 )- Trata –se do adicional de 1/3 na remuneração das férias. Sum 328 TST.
Pagamento da remuneração das férias + 1/3 + abono pecuniário (se for o caso) + ½ do 13º salário, se requerido. Esses pagamentos devem ser feitos até 2 dias antes do início das férias (art. 145, CLT).
Divergência de doutrina p/ férias proporcionais aos eu pedem demissão antes de completar 12 meses . Conflito entre CLT e sumula 261TST.
Férias concedidas após o período (137 CLT ). Remuneração (142 e 145 CLT ). Prescrição (149 CLT )
Aviso prévio (ART 7º XXI CF): Natureza jurídica: comunicação, tempo e pagamento. Depende da forma de concessão: Trabalhado= salário; Indenizado- indenização.
Cabimento Art. 479, 480 e 481, sendo este ultimo cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.  Regra: Não cabe o aviso prévio justamente por se saber qnd termina o contrato de trabalho.
Prazo mínimo: aviso prévio proporcional (lei 12.506/11 )- Mínimo de 30 dias a cada 12 meses trabalhado. Depois cada ano conta 3 dias de aviso caso não cumpra,podendo ter o Maximo de 90 dias.
Aviso prévio e estabilidade (sum 348 TST).
Prazos do aviso: 487 CLT. Tipos de aviso: trabalhado e indenizado (487 § 1º, OJ 14 SDI/TST). *indenizado: OJ 82 SDI/TST.
Cumprimentos 488 § único CLT (sum 230 TST)
Renuncia ao aviso prévio: Sum 276 TST.
Reconsideração: 489 CLT
Pagamento rescisório: 477§6º CLT
Terminação do contrato de trabalho: Diversas modalidade de extinção do vinculo de emprego.
Contratos a termo: Prazo pré fixados para a extinção do contrato, embora possa-se romper o vinculo  antes do seu termo final.Todas as verbas rescisórias não devidas, visto que é um contrato de trabalho.
O pagamento será proporcional: Art 479 CLT. Em se tratando do empregado pedir demissão, devera indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato resultarem. Art. 480 CLT.
Art 481 CLT: Clausula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Enseja aviso prévio- será regido por princípios que reguem a rescisão de contratos por prazo determinado.
Contratos por tempo indeterminado: Tanto a rescisão normal quanto a anormal rompem os contratos.
Resilição: É a extinção do contrato de trabalho tendo em vista um ato volitivo de vontade (tento do empregado como do empregador). EX: Dispensa s/justa causa.
Rescisão: É a extinção do contrato de trabalho tendo em vista a ocorrência de uma nulidade. EX: contratação de funcionário pela adm. Publica direta e indireta s/concurso publico.
Resolução: Extinção do vinculo tendo em vista um ato faltoso. Ex: dispensa por justa causa.
Dispensa pro infração empresarial: (despedida indireta)- Trata-se da hipótese em que o ato faltoso é cometido pelo empregador. Cabe ao empregado tão somente mover ação no judiciário p/que este reconheça e acolha o direito do empregado.
Extinção dos contrato
1) Dispensa s/ justa causa. 2) Dispensa por justa causa. 3) Dispensa por infração empresarial.  4) Ruptura por culpa recíproca-Quando os dois cometem atos faltosos. sum 14 TST. 5) Extinção da empresa ou do estabelecimento: O empregado recebe tudo que for de direito como se fosse dispensada s/ justa causa. Art 502 CLT. 6) Falência : Serão devidas todas as verbas dos trabalhadores. Sum. 338 TST. 7) Morte do empregado: Quem recebe são os dependentes , filho e mulher. 9) Aposentadoria( Art 453 §2º CLT).
Art 486 CLT: Quando alguma lei vem ao empregador tem que dispensar o empregado, o governo que paga a indenização. O nome é factum principis.
Justa causa obreira (quando o empregado falha com o empregador)
Motivo de justa causa: Certeza da autoria; Conhecimento da materialidade do fato; É algo faltoso tudo que esta na lei. ARt: 482 CLT; Indisciplina e subordinação;Nexo causal entre a infração e a materialidade.
Imediaticidade da punição      X    Perdão tácito.
A punição tem que ser imediata. Não Bis in indem- não pode ter mais de duas punições por um ato praticado. Ausência de discriminação.
Hipótese de justa causa obreira- ART 482 CLT.    
Infrações empresariais – Art 483 CLT (rescisão indireta/ dispensa indireta)
Prescrição e decadência: Art. 7º XXIX CF/88
Não pode aplicar o 219 do CPC na CLT, pois ajudaria o empregador e prejudicaria o empregado.
Prazos de prescrição: (Art. 7 XXIX CF); Prazo de 5 anos limitado, Após a ruptura do contrato.
Prescrição: FGTS (SUM 362 TST )
Indenização por tempo de serviço: (477e 478 CLT)
Requisitos e cálculos: (477 e 478 caput e § 1º CLT )
FGTS: Lei 5107/66; Lei 5958/73 (vem com a opção de retração p/escolha do FGTS, tinha que ter permissão do empregador. Hipóteses de saques do FGTS (art. 20 e lei 8036/90). A partir de 1/01/67. O trabalhado tinha 365 p/optar por indenização por tempo o FGTS.
Prescrição art. 149 e 145 CLT> Exige a perda da exibilidade do direito, há a interrupção ou fica suspensa.
Decadência> Existe a perda do direito pelo decurso do prazo, não se interrompe ou fica suspenso. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz da causa e a prescrição pode também pelo direito do trabalho.
Extinção da empresa ou do estabelecimento- Todos os riscos daquele empreendimento é com o empregador, todos os ônus e bônus são do empregador. Ele não pode jamais passar o ônus ao empregado, extinguindo a empresa, o empregado vai receber tudo que tinha direito se fosse dispensado sem justa causa. A não ser que a empresa seja extinta por motivo de forca maior - aquilo que for imprevisto, caso fortuito também. ex: desastre da natureza, greve que começa do nada, sem aviso, um grande acidente de transito.  ex.: aquele acidente que houve lá no centro da cidade – art. 502 CLT
Factum Principis> É um ato estatal, ou federal, ou de algum membro de forte influencia dentro da empresa por exemplo. Art. 486
Falência> Havendo falência devera haver todas as verbas pagas ao empregado. Sumula 338 TST
Justa Causa Obreira> É aquela cometida pelo empregado.
Princípios que norteiam a justa causa da ação> Certeza da autoria do fato; certeza da materialidade do fato; art. 482 CLT; Nexo causal entre infração e penalidade; Sum. 32 TST;
Ato de Improbidade art. 482 CLT> Conduta obreira provoca dano ao patrimônio do empregador ou de terceiro.
Incontinência de Conduta> Atinge a moral (com conotação sexual).
Desídia no desempenho> É o empregado negligente requer atos reiterados.
Ato de indisciplina> É quando o empregado infringe normas da empresa. Ex: é proibido fumar.
Natureza Jurídica do FGTS> A natureza jurídica do FGTS é híbrida, no ponto de vista do empregado é de natureza trabalhista e do ponto de vista do empregador é tributo.
Características do FGTS> O recolhimento do FGTS tem que ser até o dia 7 do mês seguinte; O a gente centralizador desse FGTS é a CEF desde 1991; Essa conta é vinculada ao trabalhador, então o titular dessa conta é o empregado. Não é uma conta corrente, é uma conta vinculada ao FGTS, que só pode ser sacado nas estritas hipóteses legais; Serve para o estado como SFH- Sistema de Financiamento de Habitação; Esse dinheiro depositado no FGTS é corrigido monetariamente e capitaliza juros de 3% ao ano.
Obs: Art. 18 da Lei do FGTS diz que quando o camarada for dispensado sem justa causa, o empregado é obrigado a pagar a multa de 40% sobre todo o montante depositado no FGTS. As hipóteses de saque estão no art.20 da Lei 8.036/90.
Garantias de Emprego:
1) Diligente Sindical> art. 543 §3º CLT e art. 8 VII da CF (até um ano após o fim do seu mandato). Sum. 369 TST.
2) Membros da CIPA (Convenção Interna de Proteção Contra Acidentes)> art. 165, art. 10, II, a, ADCT.
3) Gestante> art. 10, II, b, ADCT. Se teve a sua concepção (estiver ocorrido) no tempo do contrato de trabalho.
4) Acidentado de trabalho> art. 118, Lei 8.213/91. Ele não pode ser dispensado, pois o contrato dele está suspenso, a parti do momento em que ele voltar ele tem 1 ano de garantia de emprego.
OBS> Estabilidade = Definitiva. Garantia de emprego = Estabilidade Provisória.
OBS2> Se a mulher engravidar durante o aviso prévio esta não terá garantia de emprego, é o que entende a doutrina majoritária.
OBS3> A mãe que adota uma criança de 1 ano, está não tem garantia de emprego, pois a CF fale sobre a GESTANTE, portanto a garantia se refere apenas a está.
Licença Maternidade = 120 dias. Garantia de emprego= 5 meses a parti do nascimento do bebe.
Diligente Sindical> Ele tem garantia de emprego até o momento da eleição, caso ele não for eleito. E o candidato eleito terá garantia de emprego até 1 ano após o seu mandato.
Direito Coletivo do Trabalho
P. da não interferência> Do poder público nas relações sindicais.
Autorização> Não precisa para criação dos sindicatos é necessário apenas o registro no Ministério do Trabalho.
Filiação> art. 8, V da CF. O empregado é quem escolhe se vai se filiar ou não ao sindicato.
Entidades Sindicais> É quem participada das negociações coletivas.
Criação e Registro> A personalidade sindical adquire quando é registrada no Ministério do Trabalho. A personalidade jurídica adquire quando registra seus atos constitutivos no cartório. A personalidade sindical se não tiver seus atos constitutivos registrados em cartório, não pode ser parte em processo por não ter personalidade jurídica.
Contribuições Sindicais
1) Contribuição Sindical obrigatória (art. 578 à 610 CLT e art. 80, IV da CF) é devida e imposta a todos os trabalhadores.
2)  Contribuição Confederativa (art. 8, IV da CF) e sum. 666 STF.
3) Contribuição assistencial (art. 513, “e”, CLT) Precedentes Normativos 119.
4) Mensalidade dos sócios.
Negociação Coletiva> art. 8, VI CF e 7º XXVI da CF.
Convenção e acordo coletivo do trabalho> vigência ou duração, art. 614, §1º e 3º da CLT.
Aderência aos contratos individuais> Súmula 277 TST.
Greve> (art. 9º da CF e Lei 7.783/89). Direito de todos, garantia constitucional. E tem que ser sempre temporária, tem que ter um prazo. Via de regra a greve suspende o contrato de trabalho, portanto o empregado não recebe salário, nem os benefícios. Mas geralmente o sindicato no direito defendido, pede-se o pagamento de salários dos dias de greve. Os dias de greve também não podem ser descontados das férias.
Servidor Público> art. 37, VI e VII da CF. Norma constitucional de eficácia limitada, deve-se complementar por lei.
Lei 7783/89> Quem declara a greve é o sindicato deve consultar aos trabalhadores 1º em assembléia. Quem decide o momento da greve e o que será pleiteado são os trabalhadores.
Obs: Se a greve não tiver prazo final, é o pedido de demissão. Obs 2: É obrigação do empregado tentar acordo antes da greve, tentar negociar coletivamente com o empregador, art. 3º da Lei 7783/89.
Segurança e Medicina do Trabalho> art. 7º, XXXII da CF. Obrigações art. 157 e 158 da CLT.
Insalubridade> (art. 189 CLT e Norma Regulamentada 15 MTE). Caracterização: Vai tendo um prejuízo a sua saúde. Quem tem essa prerrogativa de dizer que tal trabalho é insalubre para receber o adicional tem que estar regulamentada na N.R 15.
Adicional> art. 192 CLT. Deve ser calculado sob mínimo. O art. 193 prevê o adicional sob o salário mínimo, então a constituição em seu art. 7º, IV prevê a impossibilidade de vinculação de qualquer percentual do salário mínimo, a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) instigou o STF quanto a irregularidade da súmula 228 do TST, pois está afirmava que o adicional deveria ser calculado sob o salário mínimo, o STF editou então a súmula vinculante nº 4 proibindo a vinculação ao salário mínimo, então o TST por sua vez rendendo homenagem ao STF modificou a súmula 228 dizendo que a parti dali tal adicional deveria ser calculado sobre o salário base do trabalhador, enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou instrumento coletivo. Por conta disso, a CNI ajuizou reclamação no STF e o mesmo por sua vez deferiu liminar suspendendo aplicação da súmula 228 do TST para calcular o adicional de insalubridade sob o salário mínimo enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva.
7) Adriana Matias foi contratada em 20.03.2000 para exercer a função de secretária. Trabalhou em horário extraordinário, mas nunca recebeu as horas extras. Foi dispensada imotivadamente em 05.04.2008, com aviso prévio indenizado. Recebeu as verbas resilitórias, mas constatou que seu empregador não efetuou os recolhimentos do FGTS de todo o período trabalhado. Inconformada com a situação procurou escritório de advocacia para pleitear as verbas devidas. A ação foi ajuizada em 20.04.2010 com pedido de horas extras e seus reflexos, inclusive sobre o FGTS, e os depósitos do FGTS de todo o período trabalhado. Na defesa o empregador arguiu a prescrição total e a parcial. Diante do caso apresentado, responda justificadamente se há prescrição total e/ou parcial a ser declarada no presente caso. R: Não há de se falar em prescrição bienal, tendo em vista que a ação foi proposta dentro dos limites (20/04/2010 dia da propositura da ação, tempo máximo para propositura da ação 05/05/2010). Porém, com relação as horas extras só poderão retroagir 5 anos antes da data de propositura da ação, qual seja, 20/04/2003, enquanto que o FGTS poderá ser pedido em sua totalidade, pois a prescrição é trintenária, conforme súmula 362 TST. Portando houve apenas a prescrição (qüinqüenal) em relação as horas extras houve a prescrição.
7) Segundo grande parte da doutrina, prescrição consiste na perda da pretensão pelo não exercício desse direito no prazo determinado por lei. A esse respeito, assinale a opção correta. (b) Para ações que versam sobre anotação da carteira de trabalho, não há prazo prescricional nem decadencial, em virtude da sua natureza meramente declaratória. Art. 11§1º CLT.
8)  O empregado José Carlos trabalhou 15 (quinze) anos na empresa Solar Ltda. quando teve deferida sua aposentadoria por tempo de contribuição pela Previdência Social. Após a jubilação (aposentadoria) José Carlos continuou trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado sem justa causa. Ocorre que, quando foi efetuar o saque dos valores depositados no FGTS percebeu que o empregador só havia efetuado o pagamento da indenização compensatória de 40% do FGTS sobre o período posterior à aposentadoria. Diante do ocorrido, José Carlos procurou seu ex-empregador que afirmou não existir nenhuma irregularidade, pois como a aposentadoria extingue o contrato de trabalho por iniciativa do empregado, permitindo o levantamento dos valores depositados na conta vinculada do FGTS, a “multa” de 40% incide apenas sobre o período posterior à aposentadoria. Diante do caso apresentado, responda justificadamente se José Carlos tem direito a alguma diferença a título de indenização compensatória de 40% do FGTS, indicando se as informações prestadas pelo seu ex-empregador são verdadeiras. R: José Carlos tem  direito aos 40% desde o início de seu vínculo empregatício anterior, com a empresa, OJ 361. A multa de 40% do FGTS deve ser sobre todo o período trabalhado (15 anos).
8) Assinale a opção correta acerca do FGTS. (b) É devido o recolhimento do FGTS sobre os valores pagos a título de aviso prévio, quer tenha o empregado, durante esse período, trabalhado ou não. Súmula 305 TST.
9) Maria, empregada da Empresa Fogo Dourado LTDA, recebeu aviso-prévio indenizado em 12/06/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/06/2009, ela recebeu exames laboratoriaisque confirmavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou os exames no setor de pessoal da Empresa, solicitando que lhe fosse garantida a estabilidade. A Empresa negou o pedido por entender que a gravidez, nos trinta dias seguintes ao aviso-prévio indenizado não gera direito à estabilidade, uma vez que a rescisão se opera automaticamente na data de dispensa, sendo a previsão legal do período de trinta dias mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade provisória. R: A corrente majoritária afirma que com a estipulação de aviso prévio o contrato de trabalho se extingue, e transforma-se numa espécie de contrato a termo onde é conhecida a data fim, portanto não há estabilidade provisória. Deve-se apurar se a concepção ocorreu durante o contrato de trabalho ou durante o aviso prévio, súmula 244 TST.
9) Antônio, empregado de determinada pessoa jurídica, foi acometido de doença laboral, em 27 de agosto de 2005, o que provocou seu afastamento. Decorridos 15 dias de afastamento, ele foi encaminhado à perícia médica do INSS, que o declarou inapto para o serviço. A partir dessa data, Antônio passou a receber auxílio-doença acidentário, pago pelo INSS. Em 27 de março de 2006, o instituto cessou o pagamento do auxílio, em virtude de ter sido constatada a recuperação da capacidade laborativa de Antônio, em exame médico realizado pela previdência social. Em 4 de maio de 2006, Antônio ainda não havia retornado ao emprego, nem apresentado qualquer justificativa para esse fato. Com base na situação hipotética apresentada, assinale a opção correta. (c) Antônio não teria direito à estabilidade provisória se, em virtude da doença laboral, ficasse afastado de seus serviços por menos de 15 dias.
10) Considere que o presidente da CIPA no âmbito de determinada empresa tenha sido demitido sem justa causa. Nessa situação, caberia reclamação trabalhista contra o ato do empregador dada a função desempenhada pelo empregado? R: Não cabe ação pois ele não tem estabilidade, só se ele fosse eleito ele teria estabilidade. O presidente é eleito pelo empregador, o vice-presidente é que representa os empregados.
10) Com relação às estabilidades e às garantias provisórias de emprego, é correto afirmar que: (D) os membros do Conselho Curador do FGTS representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, têm direito à estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser dispensados por motivo de falta grave, regularmente comprovada por processo sindical. Art. 3º da Lei 8036/90.
11) Juliana Martins foi dispensada por justa causa, sob a alegação de prática de ato de indisciplina e insubordinação, por ter se recusado a despir-se diante de sua superiora hierárquica. Tal fato ocorreu porque a empresa divulgou uma circular interna determinando que todos os empregados, inclusive mulheres, seriam submetidos à revista íntima. A empresa alegou que os empregados estariam desviando mercadorias e por isso a adoção da revista íntima seria medida eficaz para a continuidade de suas atividades e preservação do seu patrimônio. Juliana nada recebeu na extinção do contrato de trabalho e pretende propor ação trabalhista para defender seus interesses. a) Na qualidade de advogado contratado por Juliana Martins indique a fundamentação jurídica que deverá ser adotada para a defesa dos interesses de sua cliente, discriminando as verbas rescisórias que devem ser postuladas. R: Juliana deverá receber todas os pagamentos referentes a extinção do contrato, pois a revista íntima deveria ser avisada no ato do contrato, não após como uma cláusula adicional. Ela vai pedir a conversão da justa causa em demissão imotivada art. 373-A, VI da CLT.  b) Se a hipótese narrada tivesse ocorrido com empregado do sexo masculino, a solução adotada seria a mesma? R: Sim, pois a CF não distingue homem e mulheres, portanto a interpretação que vem sendo adotada ao art. 373-A se estende aos homens.
11) Com respeito ao trabalho do menor, é correta a seguinte afirmação: (c) é lícito ao menor firmar individualmente recibo de pagamento de seu salário.
12) Em dezembro de 2003, Luiz foi contratado como motorista pela administração aeroportuária, para conduzir ônibus, com passageiros e tripulação, do terminal do aeroporto até os aviões. Foi demitido em dezembro de 2007. Argumenta que era exposto a agentes nocivos à sua saúde, na medida em que, aguardando o embarque dos passageiros, próximo ao abastecimento de aviões, sofria riscos bastante consideráveis à saúde. Considerando a situação hipotética apresentada e na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Luiz para ingressar com reclamação trabalhista, responda, de forma fundamentada, se ele possui direito a algum adicional, indicando a sua espécie e o percentual correspondente. R: Sendo comprovado que Luiz corre risco, por ficar exposto a tal condição, deve o mesmo receber adicional de periculosidade que corresponde a 30% do salário base do trabalhador, art. 193 CLT.
12) João moveu reclamação trabalhista contra a Empresa Delta Ltda., pleiteando pagamento de adicional de insalubridade. Alegou, na inicial, que tinha contato permanente com o elemento A, nocivo à saúde. Realizada a perícia, ficou constatado que João trabalhava em condições nocivas, porém em contato permanente com o elemento B e, não, como afirmado na inicial, com o elemento A. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta. (d) Tendo a perícia concluído que João trabalhava em condições insalubres, o fato de ele ter apontado agente insalubre diverso não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. Súmula 292 TST.
13) Fernando Lopes trabalhou no Banco ABC S/A e durante todo período contratual sofreu vários descontos salariais a título de contribuição sindical, assistencial e contribuição confederativa. Seu ex-empregador afirmou que sempre cumpriu a legislação e que os descontos têm previsão legal e normativa. As Convenções Coletivas de Trabalho dos bancários pactuadas ao longo do período contratual trazem a previsão de desconto salarial a título de contribuição assistencial e contribuição confederativa, mas não há qualquer referência à contribuição sindical, cujo desconto ocorre sempre no mês de março de cada ano. Fernando Lopes, que não é sindicalizado, não concorda com os descontos e pretende reaver os valores que foram subtraídos dos seus salários. Diante do caso apresentado, responda se Fernando Lopes poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição sindical, assistencial e confederativa? R: Fernando Lopes, não sendo sindicalizado não poderá ser cobrado, de acordo com o Precedente Normativo 119. Se fosse sindicalizado ele seria obrigado a pagar as contribuições sindicais de acordo com a súmula 666 do STF.
13) Assinale a opção incorreta a respeito da estrutura sindical brasileira. (a) É possível a criação de mais de um sindicato representativo de uma mesma categoria, em idêntica base territorial.
14) O banco Cidade contratou Nélson, diretamente, para trabalhar como vigilante. Após o término da relação de emprego, Nélson ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e, consectariamente, o recebimento de horas extras, conforme o art. 224 da CLT, bem como o pagamento de parcelas previstas em normas coletivas dos bancários. Com relação à situação hipotética apresentada, indaga-se: O obreiro deve ser enquadrado como bancário? São-lhe devidas as pleiteadas horas extras e as parcelas referentes às normas coletivas dos bancários? R: Ele não pode ser enquadrado como bancário de acordo com a súmula 257 do STF, não lhe são devidas as horas extras pleiteadas.
14) O Sindicato dos Empregados na Construção Civil de determinada cidade celebrou acordo coletivo no qual se ajustou, em uma de suas cláusulas, a remuneração das horas extras com adicional de 80%. Os empregados de uma empresa que não participou do ajuste pretendem receber igual vantagem.Em face de tal circunstância, assinale a assertiva correta. (b) O acordo coletivo produz efeitos somente no âmbito das empresas que participaram do ajuste.  661, §1º CLT.
15) O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 932 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? R: É lícito todos os atos de persuasão que não atinge o princípio da liberdade e da prosperidade. b) Procede a pretensão veiculada na ação no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso dos empregados às agências bancárias? R: Procede ação de acordo com o art. 6 §3º da Lei 7783/89.
15) Com relação ao Direito Coletivo do Trabalho, assinale a alternativa correta.  (B) Na greve em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação. Art. 13 da lei 7783/89.

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