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Restauração Indireta de Dentes Tratados Endodonticamente

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Reconstrução Indireta de Dentes Tratados Endodonticamente 
Alunas: Jasminy Verneck
 Juliana Saraiva
 Thamíris Gama
 Dentes tratados endodonticamente necessitam de recursos específicos para reter a posterior restauração, principalmente dentes com pouco remanescente coronário.
• Núcleos • 
Objetivo: Permitir que as características anatômicas sejam recuperadas,conferindo condições biomecânicas para manter a prótese em função.
• Classificação dos núcleos:
• Núcleos de preenchimento;
• Núcleos fundidos;
• Núcleos pré-fabricados;
• Indicações para núcleos de preenchimento:
• Dentes sem necessidade de tratamento endodôntico;
• Dentes com metade da estrutura coronária.
• Núcleo metálico fundido
Usado em casos de grandes destruições coronárias, nos quais o remanescente coronário não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento.
• Vantagens do núcleo metálico fundido
 • Melhor adaptação;
• Boa rigidez;
• Radiopacidade;
• Menor película de agente de cimentação;
• Paralelismo com prótese parcial fixa;
• Preparo com espessura homogênea.
• Desvantagens do núcleo metálico fundido
 • Custo laboratorial;
• Demanda duas sessões clínicas;
 • Pode causar efeito cunha;
• Cor desfavorável.
• Núcleos pré fabricados
Indicados quando o elemento a ser restaurado apresenta tratamento endodôntico e mantém parte considerável da coroa clínica.
• Remoção do material obturador endodôntico
Dois métodos:
 • Instrumento endodôntico aquecido;
•Instrumentos rotatórios;
•Desobstrução do canal 
• Raio x inicial;
• Remoção de 5mm de guta percha;
• Raio x para comparar o quanto foi realmente removido;
• Remoção da guta remanescente, respeitando os limites apicais;
• Raio x final.
• 5mm no ápice, garantindo um bom selamento apical.
• Técnica
• Condensador aquecido com cursor de borracha no comprimento apropriado;
• Instrumentos rotatórios devem ser sempre mais estreitos que o canal e devem acompanhar o centro da guta percha;
• Remover apenas uma parte da obturação com instrumento rotatório, o restante pode ser removido com o material aquecido.
• Preparo do canal
• Endodontista x Protesista 
• Preservação da estrutura dental
• Alargamento do canal
• Escolha do sistema de pinos
Devemos analisar 4 fatores que propiciam retenção adequada ao núcleo: 
• Comprimento; 
• Inclinação das paredes;
• Diâmetro; 
• Característica superficial do pino;
• Comprimento
• Comprimento inadequado;
• Comprimento ideal (normais x com perda óssea); 
• Distribuição das forças oclusais; 
• Análise radiográfica; 
• Distância pino-ápice;
• Inclinação das paredes
• Paredes muito inclinadas
• Compensação
• Diâmetro do pino
• Importância;
• Como determinar;
• Diâmetro sugerido;
• Função dos pinos
• Retenção 
• Técnica utilizada
• Força de rotação
• Um pequeno sulco na raiz mais volumosa pode servir como elemento antirrotacional; 
 
• Pinos auxiliares na parede radicular;
• Pinos rosqueaveis com posterior condensação de amalgama;
• Preparo do remanescente coronário
1º) Remove-se o cimento temporário da câmara pulpar até a embocadura do conduto;
2º) As paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo com espessura mínima de 1mm.
Quando não existe estrutura coronária suficiente para formar a base de sustentação, as forças que incidem sobre o núcleo são direcionadas no sentido obliquo, tornando a raiz mais susceptivel a fratura.
• Confecção do núcleo
• Técnica direta: o conduto é moldado e a parte coronária esculpida diretamente na boca.
• Técnica indireta: é feita a moldagem dos condutos e porção coronária remanescente com elastômero obtendo o modelo e o núcleo esculpido no laboratório.
• Técnica direta
1º) Prepara-se um bastão de resina acrílica que se adapta ao diâmetro e comprimento do conduto preparado e que se estenda 1 centímetro além da coroa remanescente.
2º) Lubrifica-se o conduto e a porção coronária usando uma broca de largo ou similar envolvida com algodão. 
3º) Molda-se o conduto levando-se a resina com uma sonda, pincel ou seringa centrix, no seu interior e envolvendo o bastão que é introduzido no mesmo.
4º) Durante a polimerização da resina, o bastão deve ser removido e novamente introduzido várias vezes para evitar que o núcleo fique retido no conduto.
5º) Verifica-se a fidelidade do pino moldado.
6º) Corta-se o bastão no nível oclusal ou incisal.
7º) Continua o preparo da porção coronária usando brocas e discos de lixas para receber a coroa.
8º) A liga metálica utilizada na fundição deve apresentar resistência para não deformar sob a ação das forças mastigatórias.
9º) Adaptação do núcleo no interior do conduto.
10º) Antes da cimentação o conduto deve ser limpo com álcool absoluto ou líquidos para este fim e seco completamente e por fim levar com pincel uma pequena quantidade de cimento em volta do núcleo para reduzir a pressão hidrostática.
• Técnica indireta
1º) Adapta-se no conduto um fio ortodôntico com um comprimento um pouco maior que o do conduto.
2º) o material de moldagem deve ser levado aos condutos utilizando uma broca lentulo.
3º) os fios ortodônticos são envolvidos também com o material e colocados em seus respectivos condutos.
4º) Moldagem da parte coronária, envolvendo totalmente os fios ortodônticos que já estão posicionados.
5º) Confecção do modelo de trabalho.
6º) Os modelos devem ser montados em articulador.
• Considerações para dentes anteriores e posteriores
• Diferenças morfofuncionais
• Cobertura total x Restauração com resina composta, em dentes anteriores 
• Diferenças de cargas
• Cobertura de cúspides em dentes posteriores 
• Canais recomendados
• Tipos de pinos
•Feitos sob medida (fundidos); 
• Pré-fabricados;
• Classificação dos pinos pré fabricados 
• De acordo com seu material:
 ♦ Metálicos
 ♦ Cerâmicos 
 ♦ Reforçados por fibras (carbono, vidro e quartzo)
• Classificação dos pinos pré fabricados
• De acordo com seu formato:
 ♦ Cônicos
 ♦ Paralelos 
 ♦ Haste fendida
 ♦ Paralelo com extremidade cônica
• Agente cimentante e cimentação
•Pouco efeito na retenção do pino; 
•Limitações e complicações;
• Técnica;
• Sequência clínica
Rx inicial e determinação do comprimento de trabalho (odontometria)
Escolha do diâmetro do pino
Remoção do material obturador seja com pontas rhein/ calcadores aquecidos ou com brocas largo devidamente calibradas
Preparo do conduto
Preparo final, inclusive da porção coronária
Prova do pino
Radiografia do preparo e da adaptação do pino
Cortar pino na altura correta, com broca 2200, ou disco de carburundum
Limpeza do canal com EDTA
Jateamento com óxido de alúminio, caso seja de fibra de carbono (como este material tem baixa adesão, o jateamento cria microrretenções)
Limpeza do pino com ácido fosfórico 37%
Aplicação do silano. Etapa dispensável para pinos metálicos.
Condicionamento da estrutura coronária e radicular com ácido fosfórico a 37%
Lavar por 30 segundos e secar com cones de papel absorvente
Aplicação do sistema adesivo, removendo excessos
Polimerizar
Aplicação do sistema adesivo no pino e polimerizar
Aplicação do cimento resinoso no interior do canal, com auxílio de brocas lentullo (a cimentação para pinos é importante pelo aumento da retenção, pela melhor distribuição de forças ao longo do dente e pelo selamento que o cimento realiza).
Inserção do pino, removendo excessos
Polimerizar (o ideal é a utilização cimentos dual, permitindo que a porção apical, onde a luz quase não penetra, também sofra uma polimerização adequada).
Preparação do núcleo de preenchimento
Procedimento restaurador

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