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AULA 2 - GRÉCIA PARTE I- Introdução Século VIII a.c —— > cidades - estado independentes—— > Polis _ a vida dos gregos se passa essencialmente nas polis, na vida urbana. A vida agrícola era importante, mas a essência do grego era a vida na polis. _ havia aproximadamente 100 polis, cada uma com leis, sistema de governo, moeda, deuses e calendário próprios. _ normalmente a área urbana se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada Acrópole ——> akrós=alta / polis=cidade ——> centro comercial e manufatura (tecidos, roupas, sandálias, ferramentas, armas, artigos de cerâmica e vidro) _ Algumas das principais cidades gregas: Atenas/ Siracusa/ Esparta/ Tebas/ Corinto/ Micenas/ Olímpia/ Tróia _ Elementos comuns: Língua (com diferentes dialetos e sotaques) Religião (crença nos mesmos deuses: Apolo/ Dionísio/ Eros/ Plutão/ Vulcano/ Hélio/ Hermafrodito/ Morfeu/ Pan/ Poseidon Helenos (se reconheciam como povos helênicos) Bárbaros (como chamavam os estrangeiros) _ DEMOCRACIA <———-> CIDADANIA Esparta ——> criação para a vida militar. Conselho de velhos = controlavam a sociedade e definiam as leis. O que significa ter um estilo de vida espartano? Atenas ———> criação para a Democracia = decisão política pela maioria dos cidadãos. _ Legado Grego ——- > filosofia, teatro, arquitetura, artes plásticas, política, língua, jogos olímpicos ( era uma homenagem a Zeus. Participavam todas as cidades helênicas. Corrida, luta-livre, arremesso de discos, salto, lançamento de dardos. Os vencedores recebiam uma coroa de flores e um imenso prestígio) Homero escreveu as Ilíadas e a Odisséias Atenas foi a terra de Platão/Aristóteles e Sócrates. O que é o mito da caverna de Platão? _ No século IV a.c ——- > Alexandre o Grande ———> rei macedônio que unificou as cidades-estado e expandiu a cultura grega do Egito à India o que fez surgir a CULTURA HELENÍSTICA = a cultura grega influenciada e sofria influência. _ No século I a.c ———> os ROMANOS conquistaram a Grécia antiga ——-> Roma acabou incorporando a maior parte dos valores Gregos o que fez surgir a cultura greco-romana. Os povos gregos da antiguidade não conseguiram mais obter sua autonomia política desaparecendo ao longo dos séculos. PARTE II - Os gregos e a política Os atenienses se sentiam superiores pelo sistema de governo (democracia) —— > os seus vizinhos orientais (pérsia e egípcios) experimentavam o despotismo e a tirania. Os gregos e depois os romanos estudavam leis, filosfia e oratória para realizar a VOCAÇÃO POLÍTICA decidida de berço. A POLÍTICA ENTRE OS GREGOS ANTIGOS ERA UMA NOVA MANEIRA DE PENSAR, SENTIR E SE RELACIONAR COM OS OUTROS. Foram os gregos e os romanos que lançaram os fundamentos da nossa concepção de política. A DEMOCRACIA ATENIENSE ATENAS ——- > 300 mil habitantes 40 mil cidadãos 100 mil escravos restante: mulheres e estrangeiros CIDADÃO = absoluta liberdade ——-> todos participavam diretamente das decisões políticas por meio dos mecanismos de democracia que criaram: ECLÉSIA ——-> era o povo reunido = todos os cidadãos atenienses tinham não apenas o direito, mas o dever de assistir às sessões ( tribunas, oradores, 1 presidente e 50 cidadãos nomeados diariamente como secretários). BOULÉ ——-> era um conselho ——-> composta por 500 cidadãos escolhidos por suas tribos de origem por sorteio. PRITÂNIA——- > era um conselho menor dentro do Boulé com 50 homens= 5 de cada uma das 10 tribos existentes ——> eles permaneciam em sessões durante dez meses. _Os cidadãos podiam ter diferenças naturais, mas politicamente como cidadãos eram iguais. _A identidade do cidadão era inseparável da cidade e eles obedeciam espontaneamente à lei da polis e tinham orgulho disso. _ Para o grego o homem é racional e deve necessariamente usar a racionalidade sem o que se rebaixa. Para ele a lei a política = mais alta forma de expressão da racionalidade. Os escravos e as mulheres segundo eles possuíam menos racionalidade, por isso não estavam aptos a participar da vida política. PLATÃO E ARISTÓTELES estruturaram duas idéias políticas que herdamos: 1- Um regime só é político se instituído por leis publicamente reconhecidas e às quais todos se submetem (governantes e súditos, governantes e cidadãos = é político o regime no qual os governantes estão submetidos às leis. Se a lei coincide somente com a vontade pessoal e arbitrária do governante, então se está diante de uma tirania, despotismo = não há política. Se não há lei de qualquer espécie, estamos diante da anarquia. 2- Se há lei e o regime é justo (leis feitas segundo a justiça) ——-> diz-se que ele é legítimo Se não houver lei ou o regime for injusto (contrário às leis) ——- > diz-se que ele é ilegítimo. Platão e Aristóteles entendem que os regimes políticos se transformam por causa de mudanças econômicas (aumento ou diminuição de ricos e pobres) e por resultados de guerra (conquistas de novos territórios e população ou submissão a vencedores que conquistam a cidade), por presença ou ausência de lei. Todos esses fatores negativos levam os três tipos de regimes políticos a se degenerarem: REGIME POLÍTICO DEGENERAÇÃO Formas puras de Formas impuras de governo governos Monarquia ——-> Tirania (governo de um só) Aristocracia (governo de um grupo) ——-> Plutocracia ou Timocracia Democracia (governo de todos) ———> Demagogia ——> anarquia ——> tirania Para os gregos a ——- > política tem como ——-> finalidade a ——-> vida justa e feliz e por isso é ——-> inseparável da ética. Então: vida justa e feliz ——-> realizada através da política = ética ética ——-> não existia fora da comunidade política = a ética tinha uma dimensão pública e não privada. Somente na cidade boa e justa os homens poderiam ser bons e justos e somente homens bons e justos são capazes de instituir uma cidade boa e justa = a qualidade das leis e do poder dependiam das qualidades morais dos cidadãos e vice e versa. ARISTÓTELES tem a sua teoria para distinguir o que é então o justo, a justiça: Para definir o que é justiça há necessidade de distinguir entre dois tipos de bens: 1- os partilháveis = quando uma quantidade pode ser dividida e distribuída (a riqueza é um bem partilháveis) 2- os participáveis = quando é uma quantidade indivisível que não pode nem ser dividida nem distribuída, podendo apenas ser participada = o poder político. Existem dois tipos de justiça na cidade: 1- a distributiva = bens econômicos = dar a cada um o que lhe é devido e sua função é dar desigualmente aos desiguais para torná- los iguais = numa cidade onde a diferença entre ricos e pobres é muito grande vigora a injustiça 2- a participativa = poder político = respeitar o modo pelo qual a comunidade definiu a participação no poder = depende daquilo que a cidade mais valoriza: se honra (hierarquia social baseada no sangue, na terra, nas tradições) teremos a monarquia, onde é justo que só um participe do poder, se a virtude do caráter (coragem, lealdade, fidelidade ao grupo e aos antepassados) em que se acha justo que o poder caiba aos melhores teremos a aristocracia, em que é justo somente alguns participarem do poder, teremos a aristocracia, se valorizam a igualdade (são iguais os que são livres) consideram a diferença entre ricos e pobres econômica e não política, julgando que todos possuem o direito de participar do poder, aqui o justo é que todos governem, teremos a democracia.
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