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ANÁLISE SOBRE POSSÍVEIS CAUSAS DA EROSÃO NA PRAIA DA ARMAÇÃO, SC

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1 
 
ANÁLISE SOBRE POSSÍVEIS CAUSAS DA EROSÃO NA PRAIA DA 
ARMAÇÃO, SC 
 
Isabelle Fonseca 
isabellelfonseca@gmail.com 
 
Jéssica Sousa 
jessicasousa_95@yahoo.com.br 
 
Suéllen Babeto 
suellenbabeto@gmail.com 
 
Obras Hidráulicas e Portos I – Professora Gisele Ortolani 
 
Resumo 
Palavras-chave: Morfodinâmica, Praia da Armação, Erosão, Ocupação Costeira, 
Sedimentos. 
 
 
 
Introdução 
 A erosão é o processo de desagregação e transporte das partículas do 
solo pela água (erosão hídrica) ou pelo vento (erosão eólica). A morfodinâmica praial 
é um método de estudo o qual integra observações morfológicas e dinâmicas numa 
descrição mais completa e coerente da praia e zona de arrebentação. É possível 
entender os processos e a dinâmica de funcionamento de uma região costeira. 
Dentre os ecossistemas costeiros, as praias oceânicas estão entre os 
ambientes mais dinâmicos e sensíveis do planeta. Segundo Nordstrom (2010), os 
litorais do mundo estão sendo transformados em artefatos por meio de ações 
danosas, como a eliminação de dunas para facilitar a construção de edifícios e de 
infraestrutura urbana. 
O litoral catarinense que vêm apresentando processos visíveis de erosão 
costeira e que necessitam de medidas de recuperação urgentes (Klein et al., 1999). 
2 
 
A ocupação desordenada da zona costeira ocorreu na maioria das vezes sobre o 
sistema de dunas frontais com a implantação de avenidas beira-mar e construção de 
calçadões sobre o prisma ativo da praia. Foi verificado ainda que os locais onde 
foram construídos muros de contenção com o objetivo de evitar a retração da linha 
de costa, são os mais afetados durante os eventos de tempestades, sendo 
observados muitas vezes o colapso total destas obras. 
Muehe (2005) afirma que a identificação das causas da erosão costeira tem 
sido frequentemente um exercício de adivinhação devido à falta de informações 
sobre a tendência de variação do nível do mar, do clima de ondas e da evolução da 
linha de costa. Assim sendo tem sido difícil distinguir entre episódios de erosão ou 
as tendências de longo prazo. 
Soma-se a isso, em muitos casos, a falta de consenso sobre a tendência 
evolutiva de um dado segmento costeiro devido a diferenças metodológicas na 
investigação ou no período de tempo analisado temos como realidade desastres 
como agua invadindo moradia da população próxima a costa. 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 Maré de tempestade 
A maré de tempestade ou maré ciclônica, pode ser conceituada pela forma 
como, uma elevação da água junto à costa. Esse fenômeno ocorre devido a vários 
fatores climáticos, por exemplo, baixa pressão, quase sempre um ciclone tropical. 
Geralmente é causado pelos fortes ventos que impulsionam a superfície do oceano. 
3 
 
Pode-se afirmar que a maré de tempestade é uma sobre-elevação do nível do 
mar devida a pressão atmosférica baixa e à ação do vento sobre a superfície 
marinha. 
A costa brasileira sofre frequentemente com diversos perigos costeiros, sendo 
o principal deles fenômenos climáticos extremos. Esses perigos desencadeiam 
quatro principais processos costeiros responsáveis por danos em todo litoral 
brasileiro: ventos, ondas, inundações e erosão (GARES et al., 1994, apud 
RUDORFF, 2005 apud PEREIRA, 2010). Na ilha de Santa Catarina podemos 
encontrar esses quatro processos destrutivos. 
Os ciclones no Hemisfério Sul são centros de baixa pressão em relação às 
áreas circundantes, com movimento horizontal de ar, no sentido horário – no 
Hemisfério Norte ocorre no sentido anti-horário - podendo deslocar-se com grande 
velocidade (RIBEIRO, 2003 apud PEREIRA, 2010). 
Segundo Pereira (2010), quando um ciclone tropical, que é um distúrbio 
atmosférico que se propaga ao longo de frentes polares, sendo relativamente 
comum no Oceano Atlântico Sul, ocorre próximo à costa catarinense pode gerar 
ventos fortes, marés de tempestade (ressacas), elevados índices de precipitação e 
inundações costeiras. 
O maior causador de ressacas no litoral sul do Brasil, está relacionado aos 
ciclones extratropicais. Em geral, somente na costa Sul do Brasil no período entre 
abril e setembro, verificam-se, em média, cerca de dois casos de ciclones que 
resultam em alterações significativas nas condições do mar. Esse período pode ser 
chamado de “temporada de ressacas” devido à maior intensificação dos distúrbios 
atmosféricos. (CHAVES, 2005 apud PEREIRA, 2010) 
 Fatos Importantes 
 As marés de tempestade são causadas pela baixa pressão no 
olho de um furacão. 
 A baixa pressão aumenta o nível de água do oceano e forma 
uma cúpula. 
4 
 
 Essa quantidade maior de água viaja com a tempestade, criando 
ondas de mais de seis metros que eventualmente atingem o litoral e causam 
uma enorme inundação. 
 
Enrocamento 
A barragem de enrocamento é aquela que são utilizados blocos de rocha de 
tamanho variável e uma membrana impermeável na face de montante. O custo para 
a produção de grandes quantidades de rocha, para a construção desse tipo de 
barragem, somente é econômico em áreas onde o custo do concreto fosse elevado 
ou onde ocorresse escassez de materiais terrosos e houvesse, ainda, excesso de 
rocha dura e resistente. Deve-se lembrar que a rocha de fundação adequada para 
uma barragem de enrocamento pode não ser aceitável para uma de concreto. 
(MARANGON, 2004). 
Atualmente existe um tipo de enrocamento utilizado para contenção de cheias 
em praias, pode-se exemplifica-la como: 
 
 Enrocamento de Pedra Jogada 
Pode-se dizer que o enrocamento de pedra jogada, nada mais é que, 
estruturas constituídas de pedras de mão arrumada, matacões ou por pedras 
jogadas, sem emprego de aglomerante, que podem ser utilizados na construção de 
contenções, diques e dissipadores de energia, recuperação de erosões e proteção 
de taludes e de obras. (Schramm, s.d.) 
O enrocamento de pedras jogadas podem ser utilizados para: 
 Proteção de aterros contra os efeitos erosivos ou 
solapamentos, causadas pelas águas provenientes do curso 
d’água próximos, em épocas de enchentes. (CEHOP) (Figura 1). 
 
5 
 
 
Figura 1- Estrutura de pedra jogada 
 
Transporte Sedimentar 
Para ter uma melhor compreensão do transporte sedimentar, precisa-se 
conhecer sobre sedimentos e suas características. 
Os sedimentos são pedaços de solo ou de rochas deteriorados em pequenas 
partes, ou até em pó ou poeira. Quando esses sedimentos se aglutinam, dão origem 
às rochas sedimentares. A formação de sedimentos pode ser ocasionada pela água 
ou pelos ventos. 
Denomina-se sedimentos, toda partícula derivada das rochas ou de materiais 
biológicos capaz de ser transportada por um fluido. (CARVALHO et. al., 2000 apud 
BARTELLI, 2012). 
As praias são ambientes costeiros formados por sedimentos, geralmente 
arenosos, que são acumulados e frequentemente transportados pela ação das 
ondas, correntes e marés (SIMÓ, 2003 apud PEREIRA, 2010). 
De acordo com Souza (1997) apud Pereira (2010), os processos 
sedimentares que ocorrem em uma praia são fruto de fatores 
oceanográficos/hidrológicos, meteorológicos/climáticos, geológicos e antrópicos. 
As características granulométricas e a magnitude do depósito sedimentar 
praial estão relacionadas à natureza e abundância da área fonte e à capacidade das 
6 
 
ondas e correntes costeiras resultantes em deslocar, transversal e longitudinalmente 
à linha de costa, o material sedimentar disponível. (ABREU, 2011) 
Ainda para Abreu (2011), considerando uma determinada fonte de 
sedimentos, com base nos pressupostos de que partículas mais leves (ou mais 
finas) apresentam maior probabilidadede serem transportadas e de que partículas 
mais densas (ou mais grossas) têm maior probabilidade de serem depositadas 
durante o processo de transporte, postula-se que algumas tendências refletem a 
direção preferencial do transporte sedimentar. 
Em relação a uma área fonte hipotética, independentemente das condições 
iniciais de erosão (maior ou menor competência do agente em erodir partículas mais 
grossas), um depósito pode se tornar mais fino, melhor selecionado e 
assimetricamente mais negativo quando sofre deposição total. Em caso de 
deposição seletiva do material durante o transporte, os depósitos sucessivos podem 
manter o tamanho médio do grão ou se tornar mais finos ou mais grossos no sentido 
do transporte, mas sempre devem apresentar melhor grau de selecionamento e 
assimetria mais positiva. Outro caso, que reflete a granulométrica remanescente de 
um depósito após ter sido erodido, é caracterizado pelo incremento na granulometria 
média, melhor seleção dos sedimentos e assimetria mais positiva. 
Erosão Costeira 
Pode-se definir erosão como um desgaste da superfície terrestre causada 
pela ação mecânica e química da água corrente, das intempéries ou outros agentes 
geológicos. 
No Brasil, os estudos sobre erosão costeira são relativamente recentes, 
ganhando grande expressão a partir da década de 1990 (Souza et al., 2005 apud 
Souza, 2009). 
As causas da erosão costeira no Brasil são atribuídas a uma gama de fatores 
naturais e a diversas intervenções antrópicas na ZC, como mostra a Tabela 1. 
7 
 
Tabela 1- Causas naturais e antrópicas da erosão costeira no Brasil (Souza et al., 2005; Souza, 2009) 
 
A identificação das causas da erosão costeira tem sido frequentemente um 
exercício de adivinhação devido à falta de informações sobre a tendência de 
variação do nível do mar, do clima de ondas e da evolução da linha de costa. Assim 
sendo tem sido difícil distinguir entre episódios de erosão ou progradação de 
tendências de longo prazo. Soma-se a isso. Em muitos casos, a falta de consenso 
sobre a tendência evolutiva de um dado segmento costeiro devido a diferenças 
metodológicas na investigação ou no período de tempo analisado. 
No Brasil, a maior parte do litoral encontra-se em erosão, tendo um panorama 
geral da distribuição de áreas de erosão na costa brasileira sido apresentado por 
(Muehe, 2006). Particularmente no Estado de Santa Catarina, onde cerca de 
sessenta e oito por cento da população encontra-se na zona costeira, a erosão vem 
causando sérios danos materiais. Estudos apontam que ela é, em grande parte, 
consequência da ocupação indevida da orla, sendo que a maior parte dos danos 
ocorre durante eventos de tempestades extratropicais, especialmente quando 
associadas a marés de sizígia (Komar, 1976, Komar et al. 1999; Simó & Horn Filho; 
Rudorffet al., 2005 apud RUDORFF, 2010). 
 
8 
 
Molhe 
O molhe pode ser definido como um paredão nos portos marítimos, a modo 
de cais, destinado a proteger das vagas do mar as embarcações, podendo dispor de 
berços para atracação; quebra-mar. 
Os molhes são obras de proteção costeira perpendiculares a linha de costa, 
geralmente construídos em material rochoso. O histórico de impacto dos molhes no 
litoral brasileiro é bastante conhecido pela literatura. A partir da década de 1970 
evidencia-se intensa construção de molhes ao longo da costa brasileira, que por não 
possuírem estudos prévios ou completos de dinâmica costeira local e regional, 
acarretaram em sérios problemas costeiros. Os efeitos atribuídos à presença de 
molhes são diversos. (PEREIRA, 2010) 
De acordo com a obra Ecossistema Brasileiros: Manejo e Conservação, 
organizada por Claudino Sales (2003), estudos relacionados às ciências biológicas 
indicam que tais construções podem promover perturbações no ambiente natural. 
[...], porém, os molhes também podem trazer benefícios a comunidades de seres 
vivos. (PEREIRA, 2010) 
Perfil Praial 
O perfil praial é um perfil de equilíbrio móvel. O material que compõe, sob 
ação de uma hidrodinâmica própria, é frequentemente deslocado. A partir das 
condições momentâneas, um perfil praial estabelece rapidamente seu equilíbrio, 
como nas tempestades, quando se modifica instantaneamente e se reestrutura na 
sucessão de dias com o tempo bom. (KOHLER, 2000) 
A praia é capaz de manter-se em equilíbrio dinâmico com seu meio ambiente 
devido à mobilidade inerente de seus grãos (PETRICK, 1984 apud KOHLER, 2000) 
De acordo com Derruau (1966) apud Koler (2000) “o perfil da praia se 
estabelece muito rapidamente em equilíbrio com as condições momentâneas, as 
tempestades o modificam subitamente e a sucessão de dias o modifica lenta, mas 
constantemente. ” 
Os perfis praias podem ser classificados em: 
9 
 
1. No estado dissipativo a zona de surfe é larga, apresenta 
baixo gradiente topográfico e elevado estoque de areia na porção 
subaquosa da praia. Condições dissipativas são favorecidas pela 
ocorrência de ondas altas e de elevada esbeltez (tempestade) ou 
pela presença de areias de granulometria fina. Geralmente, em tais 
condições, a zona de surfe é "saturada", ou seja, as ondas 
arrebentam longe da face da praia, decaindo progressivamente em 
altura à medida que dissipam sua energia através da arrebentação. 
2. O estado refletivo, ao contrário, é caracterizado por 
elevados gradientes de praia e fundo marinho adjacente, o que 
reduz sensivelmente a largura da zona de surfe. Tende a 
prevalecerem praias fortemente compartimentadas, em zonas 
protegidas entre promontórios, na presença de areias grossas ou 
após longos períodos de acresção. 
3. O intermediário apresenta propriedades de ambos 
extremos, dissipativo e refletivo. São geralmente caracterizados por 
uma progressiva redução da largura da calha longitudinal 
(longshore trough), em decorrência da migração do banco 
submarino da zona de arrebentação em direção à praia o que por 
sua vez, é uma resposta às variações nas características 
hidrodinâmicas. 
A praia da Armação é limitada pelo promontório rochoso do morro das Pedras 
ao norte, e pelo tômbolo formado entre a praia e aIlha das Campanhas, ao sul, 
denotando uma enseada ou embaiamento em espiral. Estende-se por cerca de 3500 
m, orientada no sentido N-S, e apresentando perfil refletivo ao norte passando a 
intermediário, nas porções centrais, e a dissipativo no Sul (Castilhos, 1995). 
Consiste numa praia exposta às ondulações dos quadrantes (leste e sul), e 
apresenta um grau de ocupação crescente de norte a sul. (MAZZER & 
DILLENBURG, 2009). 
ÁREA DE ESTUDO 
A Ilha de Santa Catarina está localizada no Litoral Central do Estado de 
Santa Catarina. Com uma área de 401 km², a Ilha apresenta na sua face oeste 
10 
 
paisagens bem mais ligadas ao espaço urbano de Florianópolis. Na sua face leste, 
exposta ao mar aberto, às ondas oceânicas, aos ventos prevalentes e aos 
dominantes, as planícies são margeadas por praias extensas e cordões, ornadas 
com dunas vivas ou recobertas por vegetação (CRUZ, 1998). Apresenta uma forma 
alongada no sentido norte/sul com 54 km de extensão; e com largura máxima de 18 
km no sentido leste (IPUF, 2008). A Ilha é totalmente banhada pelo Oceano Atlântico 
e individualizada do continente pelas baías Norte e Sul através de um estreito de 
aproximadamente 500 metros de largura. 
Na porção sudeste da Ilha está inserida a área de estudo deste trabalho 
(Figura 10). A Praia da Armação é classificada por Abreu de Castilhos (1995) 
como sendo do tipo logarítmico-espiral, com orientação oblíqua em relação às 
ondulações dominantes de NE e S-SE e associada à presença em sua 
extremidade Sul da Ponta das Campanhas. 
 
Figura2 Localização da área de estudo 
 
11 
 
 Fisiografia e Geomorfologia 
A Praia de Armação do pântano do Sul é localizada em um município de 
Florianópolis-SC, fica situada a 25 quilômetros de centro de Florianópolis (Figura 3). 
Além disso a praia de armação se localiza na Ilha de Santa Catarina que 
possui uma área de 424,40km², compreendendo uma extensão de 54km no sentido 
norte-sul e 18km no sentido Leste-Oeste (IPUF, 2004) e corresponde à parte insular 
do município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina. 
 
Figura 3- Localização da praia de Armação 
 
Na perspectiva geomorfológica, a planície costeira da Ilha de Santa Catarina 
é denominada Planície Litorânea (Rosa & Herrman, 1986), possuindo uma largura 
variável, sendo constituída por feições como barreiras arenosas, lagunas, lagoas 
costeiras, dunas ativas e inativas, planícies de cristas praiais e áreas alagadiças 
associadas a manguezais, apicuns, marismas e canais de maré. (desconhecido) 
 Clima 
O clima do litoral do Estado de Santa Catarina caracteriza-se, por sua 
exposição às influências do clima temperado meridional, subtropical e tropical, 
caracterizando uma zona de transição climática. Dados climáticos referentes à Ilha 
12 
 
de Santa Catarina indicam temperatura média anual de 21,5° e precipitação média 
anual de 1492 mm. 
Tais características climáticas ocorrem pela influência de quatro principais 
sistemas atmosféricos: Baixa Pressão Móvel Polar, Anticiclone do Atlântico Sul, 
Anticiclone do Pacífico Sul e, Centro de Baixa Pressão do “Chaco” (Bigarella et al., 
1994 apud Autor desconhecido) 
Esses sistemas associam se aos principais eventos meteorológicos, os quais 
têm influência direta nos processos morfodinâmicos da linha de costa na forma de 
geração de ondas marítimas e de marés meteorológicas. Estas são controladas 
basicamente por três mecanismos: sistemas frontais, ciclones extra-tropicais e 
atuação semi-permanente do sistema de alta pressão, ou Anticiclone do Oceano 
Atlântico Sul. Os dois primeiros mecanismos apresentam amplos gradientes de 
pressão atmosférica, gerando consequentemente ventos de forte intensidade do 
quadrante sul, enquanto o anticiclone ocorre em caráter semipermanente, 
representando 80 % das ocorrências de vento na zona costeira catarinense ao longo 
do ano (Porto F°, 1993 apud MAZZER & DILLENBURG, 2009). 
No estado de Santa Catarina é mais comum a formação de ventos intensos 
que favorecem o fenômeno das marés meteorológicas associadas a ondas de 
tempestade no inverno. Esses ventos são formados a partir do forte gradiente de 
pressão entre o Anticiclone Polar e o ciclone extratropical. Os ciclones extratropicais 
mais severos na região geralmente apresentam ventos com intensidade que variam 
entre 89 a 117 km/h (MARCELINO e MARCELINO, 2006 apud MULER, 2012). 
Ocupação do solo 
A Praia da Armação apresenta trechos de construções intercaladas com 
áreas vegetadas e trechos de ocupação/construções em 54% de seu backshore 
(retropraia), sendo os 46% restantes dunas vegetadas (norte). Vale ressaltar que no 
reverso dessa feição de dunas está presente a Rodovia SC-406, a uma distância 
aproximada de 100 metros da linha de costa. Nesta praia, nota-se a urbanização 
avançando no sentido sul-norte. O maior trecho com ocupação/construções 
(suscetibilidade muito alta) é encontrado na extremidade sul, seguido pelo trecho de 
13 
 
vegetação com construções dispersas (setor central; 120 suscetibilidade moderada), 
chegando-se ao norte com dunas vegetadas (suscetibilidade muito baixa). 
 
Figura 4 Tipo de backshore e classes de suscetibilidade. 
 
O acelerado processo de urbanização verificado no litoral centro-norte de 
Santa Catarina acarretou um incremento populacional considerável, especialmente 
nos últimos 30 anos. Uma tendência de “unificação” das zonas urbanas dos 
municípios por meio do processo de conurbação foi verificado, sobretudo, a partir da 
construção da BR-101 na década de 70 sem, no entanto, levar em consideração 
planejamentos locais e regionais efetivos. A ocupação destas áreas ocorreu, 
inicialmente, através da construção de ranchos de pesca, que foram gradativamente 
substituídos pela infraestrutura turística impulsionada pelo crescente processo 
imobiliário a partir da década de sessenta. (Klein, et al.) 
 
ESTUDO DE CASO 
 A zona costeira do Estado de Santa Catarina está sujeita a fenômenos que 
incluem eventos periódicos extremos, como ciclones extratropicais e passagem de 
sistemas frontais e processos contínuos tais como ventos, ondas e marés. Devido à 
intensidade e abrangência destes fenômenos eles podem constituir um perigo ao 
14 
 
sistema social costeiro. Os processos costeiros perigosos consistem de quatro 
componentes primários: vento, ondas, inundações e erosão (Komar, 1983). 
Na Ilha de Santa Catarina as mudanças na linha de costa, especialmente 
aquelas associadas às intervenções de natureza antrópica, vêm sendo significativas 
e encontram-se a uma taxa de erosão interdecadal média de 0,52 m/ano em praias 
dominadas por ondas no sul da Ilha (Mazzer & Dillenburg - no prelo). Simó & Horn Fº 
(2004) apontaram as praias do Pântano do Sul, Armação, Ingleses, Canasvieiras, 
como áreas de risco de erosão relacionados à ressacas na Ilha de Santa Catarina. 
Tais apontamentos indicam que o processo erosivo das praias e linha de costa, é 
um fenômeno consolidado no litoral catarinense. 
 
Figura 5- Variações temporais na posição da linha de costa na Praia da Armação de 1938 a 2002 
 
O caso da Praia da Armação do Pântano do Sul é um dos mais críticos 
correspondente a uma rápida e intensa erosão sobre a linha de dunas e de 
zoneamento urbano na Praia da Armação do Pântano do Sul, sudeste da Ilha de 
Santa Catarina, município de Florianópolis, cujo processo intensificou-se durante os 
meses de abril e maio de 2010, como apresentado na Figura 5. 
15 
 
A erosão extrema na Praia da Armação pode causar um desastre natural sem 
precedentes na Lagoa do Peri que poderá ter suas águas salgadas se além da 
construção do muro (enrocamento), que foi executado em 2010, não for executada 
uma recuperação efetiva da faixa de areia. A conclusão faz parte de um parecer 
técnico elaborado pelo geógrafo Alexandre Felix, mestrando em Geologia Marinha e 
Geomorfologia Costeira da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, e pelo 
geógrafo José Maurício de Camargo. 
 
Figura 6- Avanço do mar entre abril e maio de 2010, Praia da Armação – SC 
 
A natureza busca um equilíbrio estável para o perfil de praia. Quando ocorrem 
mudanças nas quantidades de sólidos transportados, o perfil reage conforme as 
alterações impostas. Se a carga sólida é grande, haverá a tendência de formação de 
depósitos, ocorrendo o assoreamento da costa. Pelo contrário, se a carga sólida é 
pequena, o mar responde com a erosão da praia (CARVALHO, 2008). 
Em condições normais, a forma da praia se estabiliza com os fenômenos 
cíclicos de erosão e reposição de forma natural. Por outro lado, em condições de 
tempestades com elevação do nível do mar e da altura das ondas, podem ocorrer 
efeitos devastadores de erosão costeira (Sunamura, 1988). Neste caso, as ondas 
podem ultrapassar a zona subaérea e atingir a região de dunas. Como estas zonas 
16 
 
são altamente vulneráveis ao ataque das ondas, um inesperado e intenso processo 
erosivo é deflagrado, acarretando grandes quantidades de materiais depositados no 
fundo da zona de surfe e da antepraia. Dependendo da nova configuração da praia 
pós-tempestade, a ação normal das ondas pode tanto restaurar a forma original 
quanto tornar a nova configuração da praia permanente, e foi issoque aconteceu na 
Praia da Armação. 
 
Figura 7 - Antes e depois da praia de Armação 
 
As obras de Engenharia Costeira alteram o equilíbrio estabelecido em um 
litoral, alterando o regime natural de transporte de sedimentos. Assim, torna-se 
imprescindível ao engenheiro civil que se ocupa de trabalhos marítimos conhecer o 
modo e a intensidade com que se processa o caminhamento das areias. 
Infelizmente nem todas as construções marinhas existentes no país foram 
acompanhadas durante seu projeto e execução, pois foram concebidas antes da 
criação de legislações para controle. Este é o caso do molhe existente na Praia da 
Armação, em Florianópolis-SC. 
17 
 
 
Figura 8 - Molhe construído entre a praia da Armação (à esquerda) e a foz do rio Quincas (à direita). 
 
Na Armação, de acordo com o presidente da Associação de Pescadores, 
Fernando Sabino, a obra foi feita em 1772, pela Companhia Baleeira da Armação. 
Não se sabe bem ao certo com que finalidade ele foi construído, mas o pescador 
acredita que o molhe foi feito para auxiliar de alguma forma os moradores da época, 
que viviam da caça às baleias (Diário Catarinense, 2010). 
Castilhos (1995) diz que o fechamento do canal existente entre a Ilha das 
Campanhas e a linha de costa, na divisa entre as praias da Armação e do 
Matadeiro, pode ser considerado como um fator contribuinte para o estado de 
desequilíbrio que vem causando a erosão extrema na praia da Armação. 
18 
 
 
Figura 9 - Localização do molhe na Praia da Armação, Florianópolis, Santa Catarina 
Fonte: Google Maps 
 
 O molhe existente na Praia da Armação possui aproximadamente 116 metros 
de comprimento e a separa da Praia do Matadeiro. Entre as praias há ainda o canal 
do Rio Quincas Antônio e sangradouro da Lagoa do Peri, maior manancial de água 
doce e responsável pelo abastecimento de 113 mil habitantes. 
19 
 
 
Figura 10 - Canal do Rio Quincas Antônio e sangradouro da Lagoa do Peri 
Fonte: Google Maps 
 
Além do molhe, foi construído um enrocamento na praia da Armação com 
recursos emergenciais do governo federal, que destinou 12 milhões de reais em 
2010 para a obra (CREA-SC). Devido às características emergenciais da 
construção, não foi feito nenhum estudo de impacto para a colocação das pedras na 
linha da costa. 
Em 2011, a prefeitura chegou a fazer um projeto básico para a recuperação 
da praia da Armação, que compreendia dragagem do canal de acesso do rio 
Quincas Antônio, engordamento de uma faixa de 50 m de praia ao longo de 1600 m, 
proteção do engordamento com geotubos e além de outras medidas. Tal projeto foi 
orçado em mais de 16 milhões, mas não foi executado ainda. Em fevereiro de 2016, 
a Justiça Federal determinou que a prefeitura cumpra o TAC firmado em 2010 e, 
finalmente, contrate a empresa responsável pelos estudos. 
Além dos processos naturais a intensificação dos processos erosivos está 
ainda intimamente relacionada com as ocupações indiscriminadas que se instalam 
junto á praia. Definem-se assim as evidências erosivas como associadas a 
processos naturais e ação antrópica. Tabela 2 apresenta tais processos. 
20 
 
Tabela 2 - Fatores relacionados à erosão costeira (Projeto Básico de revitalização da Praia da Armação, 
2011) 
 
 
Tais fatores além de diminuírem a faixa de área da praia e os consequentes 
recuos da linha da costa, comprometem as ocupações próximas à praia, pois 
favoreçam o avanço do mar em episódios de tempestades (Klein at el. 2006). A 
Figura 11 mostra onde ocorrem os processos. 
 
Figura 11 - Evidências erosivas ao longo do litoral da ilha de Santa Catarina 
Fonte: SIMÓ,2003 
 
21 
 
Segundo levantamento das áreas com risco de destruição e danos nas 
edificações, a Praia da Armação esta entre as praias com alto grau de riscos, 
apresenta na Figura 12. Os graus de risco baseiam-se em dois critérios: 
características geológicas e oceanográficas da ilha de Santa Catarina e registros 
encontrados de destruição de edificações ao longo de um período de estudo 
(SIMÓ,2003). 
 
Figura 12 - Superfície contínua de suscetibilidade na Praia da Armação 
Fonte: Rudorff & Bonetti, 2010 
 
A Figura 13 mostra em maior detalhe o setor central. No ponto A a 
suscetibilidade esteve muito alta. Nota-se uma praia seca muito estreita, a duna 
frontal com indícios de escarpamento ativo e a presença de uma casa praticamente 
sobre a duna frontal, cujo morador construiu um muro de madeira para conter o 
avanço do mar (ver foto). Já no entorno do ponto a ausência de casas sobre as 
dunas proporcionou a diminuição da suscetibilidade para alta. Entretanto, mais ao 
sul a suscetibilidade aumenta novamente para muito alta. Nas Figura 13 B, C e D, 
observa-se indícios de erosão severa, a duna frontal foi totalmente removida e a os 
muros das casas estão praticamente na praia. Ao sul do ponto D a suscetibilidade 
diminui rapidamente para moderada. As dunas frontais, apesar de baixas e 
22 
 
escarpadas, estão preservadas e com vegetação bem estabelecida (Rudorff & 
Bonetti, 2010). 
 
Figura 13 - Superfície contínua de suscetibilidade - Praia da Armação. Localização das fotos no mapa (A, B, C e 
D, respectivamente) 
Fonte: Rudorff & Bonetti, 2010 
 
A ocupação da costa pode gerar impactos imperceptíveis ou consequências 
catastróficas. O ambiente praial responde rapidamente às perturbações introduzidas, 
sendo estas de ordem natural ou antropológica. Pode-se afirmar com base na 
literatura que as mudanças no balanço sedimentológico refletem em erosão e 
consequentemente recuo da linha da costa. O balanço controla ainda a interação 
entre antepraia, praia e dunas frontais. 
Estes três elementos funcionam de forma solidária: quando há muita 
ondulação os sedimentos da praia são carreados para a antepraia, onde são 
mobilizados pelo vento e formam as dunas frontais. Porém na presença de ações de 
ondas em situações tempestuosas o processo é inverso: os processos erosivos 
sobre a praia são atenuados a partir da transferência de material da duna frontal em 
direção à praia, em resposta ao ataque do pós-praia pelas ondas nestas ocasiões. 
23 
 
 
Figura 14 - Terminologia adotada neste trabalho para os subsistemas praiais. 
 
Logo, quando há ocupação da área das dunas frontais, como aconteceu na 
praia da Armação, os processos não mais se equilibram. As dunas foram 
substituídas por um alinhamento de muros e o enrocamento que destruíram a 
defesa natural da praia contra a ação das ondas. 
 
ANÁLISE 
A modificação das características morfológicas e sedimentológicas originais 
dos sedimentos praiais e dos depósitos da planície costeira à retaguarda tem sido 
fundamental para que se realize pronunciada erosão na duna frontal e pós – praia. 
O molhe ali construído serve de armadilha de sedimentos, bloqueando todo o 
aporte direto de material proveniente da desembocadura do Rio Quincas Antônio e 
sangradouro da Lagoa do Peri para a Praia da Armação, mas não é o responsável 
pela erosão. Segundo Castilhos (1995) a presença da construção não alterou 
significativamente o quadro geral da praia. Seu posicionamento, no entanto, impediu 
a passagem de sedimentos oriundos da Praia do Matadeiro e da desembocadura do 
Rio Quincas. 
A ocupação desregulada da costa mostra-se muito mais impactante diante da 
situação de erosão da Praia da Armação. Ao construir barreiras artificiais na região 
do pós-praia interrompeu-se a troca de sedimentos entre ela e a praia, o que tornou 
o estirâncio mais plano, reduzindo a capacidade de amortecimento das ondas 
durante o espraiamento o que acarreta em ondas mais fortes arrebentando na área. 
Quando ondas mais fortes se aproximamda região com predomínio de areia fina, a 
retirada de sedimentos da parte emersa durante o refluxo das águas aumenta, após 
os dados apresentados, sabe-se que a retirada é maior do que a deposição, logo a 
erosão acontecerá devido à quebra no balanço sedimentar. 
24 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Este trabalho visou a revisão e compilação de estudos sobre o que ocorreu na 
Praia da Armação em 2010 e suas causas no intuito de melhor entender os 
processos atuantes. 
Concluiu-se que a linha costeira da praia da armação é altamente vulnerável 
às ações erosivas nela existentes. O setor Sul apresentou recuo elevado nos últimos 
anos, tornando preocupante a situação de moradores da região além da 
possibilidade de salinização do principal manancial de abastecimento da ilha, a 
Lagoa do Peri. 
A fragilidade natural da praia somada a uma ocupação inadequada da costa 
perturba ainda mais os processos praiais, podendo tornar o perfil ainda mais 
vulnerável a futuros episódios erosivo causado por situações climáticas comuns da 
região. 
Com o que foi exposto percebe-se a importância do entendimento dos 
processos litorâneos para avaliar o planejamento das áreas passíveis de ocupação 
para que não haja alteração na dinâmica natural do ambiente. 
 
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