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COMUNICAÇÃO

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COMUNICAÇÃO
Comunicação é um processo de troca de informações, usado para influenciar o comportamento dos outros. Trata-se de um processo interativo, que se relaciona com todas as áreas do desenvolvimento humano. A comunicação ocorre quando alguém transmite idéias ou sentimentos para outras pessoas, e sua eficiência pode ser avaliada pela semelhança entre o que foi emitido e o que foi entendido pelo receptor.
Sendo assim, mais do que uma simples transmissão de mensagem, a comunicação provoca uma reação ou entendimento na outra parte, os quais, devem merecer a atenção do emissor.
Não podemos, portanto, fornecer nenhuma receita, porque emissor, receptor e canal são dinâmicos, sujeitos a mudanças constantes. O comunicador deve avaliar o cenário, para aplicar a estratégia mais adequada.
Elementos da comunicação
Emissor: Aquele que diz algo a alguém, e a qualidade da mensagem que ele envia está ligada a diversos fatores, entre eles a timidez, o grau de empatia com o interlocutor, o momento emocional de ambos, entre outros.
Receptor: Aquele com quem o emissor se comunica. Sabemos que o receptor nunca recebe mensagens de forma passiva, por esta razão é que os agentes de um processo de comunicação devem interagir. É preciso saber “com quem” estamos falando, para identificar seus filtros de percepção, suas carências, temperamento.
Mensagem: A informação que o emissor transmite. Os maiores comunicadores que o mundo conheceu, não se prenderam a interpretação literal de uma mensagem, mas sim a todo o contexto em que ela se encontra. “Castelos de Areia”, por exemplo, pode estar em sentido figurado ou real, pode ainda representar uma observação carregada de cinismo. Na verdade, a mensagem sozinha representa muito pouco do que se pretende informar, pode até te conduzir para interpretações enganosas e a criação de falácias.
Canal: Meio oral, escrito, eletrônico que conduz a mensagem ao receptor. Cabe lembrar que, com tantos canais disponíveis, como internet, celular, passamos por uma crise de conteúdo. O excesso de informações também compromete a credibilidade das mesmas.
A linguagem serve para representar o pensamento (idéias e sentimentos), por meio de um sistema organizado de códigos que permitem a interação entre as pessoas. A linguagem pode ser verbal (escrita ou falada) ou não verbal (Gestos, expressões, fisionomias).
Os sinais não verbais são tão importantes, que há um estudo d Albert Mehrabian, doutor pela Universidade da Califórnia, que afirma o seguinte sobre o aproveitamento da comunicação:
Comunicação Face A Face: 55% linguagem corporal
38% tom de voz
7% palavras usadas
Comunicação Telefônica: 82% tom de voz
18% palavras usadas
Filtros
São mecanismos sensoriais que nos permitem ter diferentes sensações e percepções do mundo que nos cerca. Diariamente somos bombardeados com uma quantidade de informações que não conseguimos assimilar em sua totalidade, então, “captamos” somente aquilo que nos interessa. Quando a esposa fica grávida, o marido começa a ver um número exorbitante de grávidas em todo lugar. Não é que aumentou o número delas no planeta, simplesmente o marido fica “ligado” a esse tipo de ocorrência. O mesmo acontece com o carro que você acabou de comprar. Mesmo sem se dar conta, você abre as portas da sua percepção de acordo com seus interesses.
A percepção que temos do mundo exterior, não o retrata com precisão, porque o indivíduo não é um receptor passivo. Diante dos múltiplos estímulos, o ser humano seleciona e discrimina de acordo com seus valores biológicos e sociais, de forma que cada um os interpreta de diferentes modos, à sua maneira. 
Ruídos
São obstáculos que ocorrem no canal de comunicação e dificultam a interpretação da mensagem. O ruído pode ser um barulho no ambiente, uma mancha sobre textos escritos, e pode ter origem em qualquer um dos elementos da comunicação (Emissor, receptor ou canal).
É na mente do receptor que a mensagem adquire sentido. Todos nós temos a tendência para acreditar que as palavras vão transportar o sentido que desejamos para o receptor, o que nem sempre acontece. O entendimento da mensagem será influenciado pelo temperamento, pelo grau de envolvimento entre os interlocutores, etc. Quando está tudo bem entre um casal e a esposa avisa que vai tomar umas cervejas com as amigas, é exatamente isso que o marido entende, e não vê problema nenhum. No entanto, se o casal passa por uma crise, e a esposa informa que vai sair, o marido “entende” intenções diferentes, que ela está tendo um caso extraconjugal, e até piora a crise.
Fatores que podem distorcer o entendimento de uma mensagem
O conteúdo emotivo em um dos agentes. 
A linguagem com possibilidade de dupla interpretação
Presunção de entendimento (Pensar que o outro raciocina igualzinho a você)
Diferentes níveis intelectuais entre o emissor e o receptor
Mensagens muito longas, ou com trechos desnecessários.
Distração (Fatores externos que influenciam)
Funções da linguagem
Quando o emissor transmite uma mensagem, há sempre tem um objetivo, seja informar algo, mostrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo. Sendo assim, a linguagem assume uma função, conforme as que seguem abaixo:
Função Referencial Quando o objetivo do emissor é informar, ocorre a função referencial, também conhecida como denotativa. Linguagem das matérias jornalísticas e das obras de conteúdo científico.
Função Conativa Ocorre quando o emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação. É comum o uso do verbo no Imperativo, como "Faça como eu: Use a marca tal). Muito utilizada em discursos políticos e propagandas.
Função Emotiva Centralizada no emissor, que demonstra seus sentimentos ou emite suas opiniões. É a linguagem das cartas de amor.
Função Metalingüística Quando o emissor fala dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, 
Função Fática Ocorre, quando o emissor testa o canal de comunicação, a fim de observar se está sendo entendido pelo receptor, solicita feedbacks. “Entendeu?”
Função Poética É a linguagem das obras literárias, principalmente das poesias, em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que se tornem singulares
Em um mesmo contexto, duas funções poderão ocorrer simultaneamente

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