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Casos Proc. Trabalho Estácio do 1 ao 9 resolvidos

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Caso semana 1 
Numa ação trabalhista Leonardo Maia postulou sua reintegração ao emprego, com 
fundamento na estabilidade assegurada ao acidentado (art. 118, da Lei nº 8.213/91). Na 
sentença, o juiz não deferiu a reintegração postulada, apesar de não ter transcorrido o 
prazo da estabilidade, mas condenou a empregadora ao pagamento dos salários e 
demais parcelas do período da estabilidade, em virtude do grau de incompatibilidade 
resultante do dissídio, na forma do art. 496, da CLT. A empresa, inconformada, pretende 
recorrer da decisão sustentando a nulidade da sentença por julgamento extra petita, 
pois o obreiro em sua petição inicial não formulou pedido de indenização decorrente da 
estabilidade. Diante do caso apresentado, informe se a empresa está correta em sua 
argumentação, bem como aponte e explique qual o princípio do processo do trabalho 
envolvido na situação narrada. 
 
R: Não assiste razão à empresa em impetrar recurso, uma vez que inexiste o 
julgamento extra petita, nos moldes da sumula 396 TS, II: “ Não há nulidade por 
julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de 
reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. (ex-OJ nº 106 da SBDI-1 - 
inserida em 20.11.1997)”. 
O juiz poderá então converter o pedido de reintegração em indenização. 
(OAB/FGV 2012.3 IX EXAME NACIONAL UNIFICADO) Um dos princípios norteadores 
do Processo do Trabalho é o da celeridade, dada a natureza salarial do crédito 
trabalhista. Entretanto, por força de Lei, algumas causas especiais possuem preferência 
na tramitação. Das situações listadas a seguir, assinale aquela que terá preferência em 
todas as fases processuais 
 
B) a que será executada perante o juízo da falência. 
(FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
- Considere: 
I. De acordo com o artigo 2º do Código de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz prestará 
a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e 
formas legais. 
II. De acordo com o artigo 765 da Consolidação das Leis do Trabalho: os Juízos e 
Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo 
andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao 
esclarecimento delas. 
 Nas hipóteses apresentadas estão presentes, respectivamente, os princípios: 
E) Dispositivo e Inquisitivo. 
 
 
 
Caso Semana 2 
O sindicato da categoria profissional dos bancários celebrou com a categoria econômica 
correspondente - sindicato dos bancos - convenção coletiva de trabalho fixando o 
reajuste salarial para os bancários no patamar de 8%, dentre outros benefícios. Já o 
sindicato da categoria profissional dos professores teve frustrada a tentativa de 
negociação coletiva junto ao sindicato dos estabelecimentos de ensino, o que resultou 
na propositura do Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho daquela 
localidade. Diante dos casos apresentados, indique e explique qual foi o método de 
solução dos conflitos coletivos utilizado pelo sindicato dos bancários e pelo sindicato 
dos professores. 
R: O sindicato dos bancários utilizou a autocomposição, que consiste na forma 
de solução dos conflitos trabalhistas realizada pelos próprios interessados, 
através da negociação coletiva, celebrando um documento de pacificação que 
consiste no diploma coletivo - acordo coletivo e convenção coletiva. 
 Já o sindicato dos professores utilizou a heterocomposição que é a forma de 
solução determinada por um terceiro. Ex: arbitragem, jurisdição ou tutela. 
 
 
Caso semana 3 
(OAB/FGV 2010.3) O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face 
do Sindicato dos bancários de determinado Município, nos termos do artigo 932 do CPC, 
postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a 
não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a 
molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com 
a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que 
impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, 
de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de 
multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o 
sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do 
direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o 
fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados 
ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, 
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente 
ao caso. 
A) Qual será a Justiça competente para julgar essa ação de interdito proibitório? 
R: De acordo com o artigo 114, inciso II, da Constituição da República, com redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, compete à Justiça do Trabalho 
processar e julgar as ações que envolvam exercício do direito de greve. A 
competência para julgamento é da Justiça do Trabalho, com fundamento no artigo 
114, inciso II, da CRFB/88 c/c Súmula Vinculante nº 23 do STF. 
B) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização 
de carros de som? 
R: Conforme a norma prevista no artigo 6º, I, da Lei 7.783/89, são assegurados aos 
grevistas, entre outros direitos, o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir 
ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve . A realização de piquetes com 
utilização de carros de som é permitida pela ordem jurídica, como meio pacífico tendente 
a persuadir ou aliciar os trabalhadores para aderirem ao movimento. É vedada, 
contudo, a prática de atos de violência moral e/ou material que possam vir a 
constranger direitos e garantias fundamentais de outrem, nos moldes do artigo 6º, 
§1º, da Lei 7.783/89. 
C) Procede a pretensão veiculada na ação no sentido de que o réu se abstenha de 
impedir o acesso dos empregados às agências bancárias? 
R: Procede a pretensão, fundamentando no sentido de que as manifestações e atos 
de persuasão utilizados pelos grevistas não podem impedir o acesso ao trabalho 
nem causar ameaça ou dano à propriedade ou à pessoa, nos termos do artigo 6º, 
§3º, da Lei 7.783/89. 
 
Caso Semana 4 
As partes foram intimadas da sentença prolatada pelo juiz do trabalho em determinada 
ação trabalhista no dia 04/10/2013 (sexta-feira). Em 11/10/2013 o advogado da empresa 
opôs recurso de embargos de declaração via fac-símile. O recurso original foi 
protocolizado no dia 18/10/2013 (sexta-feira). Sabendo-se que o recurso de embargos 
de declaração tem prazo de 5 (cinco) dias e o prazo para juntada dos originais do 
recurso interposto via fac-símile também é de 5 (cinco) dias, informe, justificadamente, 
se foram observados os prazos processais para a apreciação do recurso. 
R: Prazo final para juntada dos originais seria no dia 18/10/2013 conforme art. 84 CPC, 
pois o prazo final para os embargos de súmula 1 do TST que autoriza o início da 
contagem no dia útil subsequente quando a intimação cair numa sexta-feira. 
Contudo como o recurso foi enviado por fax na sexta-feira dia 11/10/2013 o 
recorrente teria mais 5 dias para juntar os originais na forma da Lei 9800/99. Toda 
via com base na súmula 387 do STT o prazo por fax será contado do dia 
subsequente mesmo que caia no sábado ou domingo, e assim o prazo final seria 
no dia 16/10/2013 uma quarta-feira. Desta forma o advogado recorreu 
intempestivamente 
 
Caso Semana 5 
Marcelo Antônio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando 
a condenação daex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz 
do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas 
processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário 
requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no 
recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem 
prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de 
miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda 
de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do 
Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de 
justiça para o processamento do seu recurso.´ 
R: Sim, pois o advogado tem fé pública de acordo com as OJ 269 e 304 do SDI 1 
do TST a gratuidade pode ser requerida até a fase recursal bastando a simples 
declaração da parte ou do seu advogado na petição sem a necessidade da juntada 
da declaração de hipossuficiência. 
 Caso semana 6 
 
 
(OAB/FGV 2013.1) DEMÉTRIO ajuizou reclamação trabalhista pleiteando o 
pagamento de multas previstas no instrumento normativo de sua categoria, cujo 
destinatário é o empregado lesado, em virtude do descumprimento, pelo empregador, 
da quitação do adicional de 50% sobre as horas extras e do acréscimo de 1/3 nas 
férias. Em contestação, a reclamada sustentou que tais multas eram indevidas porque 
se tratava de meras repetições de dispositivo legal, sendo que a CLT não prevê multa 
para o empregador nessas hipóteses. Adiciona e comprova que, no tocante à multa 
pelo descumprimento do terço de férias, isso já é objeto de ação anterior ajuizada pelo 
mesmo reclamante e que tramita em outra Vara, atualmente em fase de recurso. 
Informe que fenômeno jurídico processual ocorreu em relação ao pedido de multa pela 
ausência de pagamento do terço das férias. 
 
R: Ocorre Litispendência. Art.301 CPC. 
 
Caso semana 7 
José Augusto ajuizou ação trabalhista em face da empresa Megalinks S/A postulando 
o pagamento de horas e reflexos nas verbas trabalhistas. Na audiência de conciliação, 
instrução e julgamento o empregador se fez substituir pelo preposto Sr. João Alves, 
que era conhecedor dos fatos, mas não possuía vínculo trabalhista ou societário. O 
advogado do Reclamante requereu a aplicação da revelia e confissão ficta, o que foi 
acolhido pelo juiz pelo fato de o preposto não ser empregado do Reclamado. 
Considerando a situação hipotética acima apresentada, responda à luz da legislação 
aplicável na espécie e da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, as 
seguintes indagações: 
a) O juiz agiu corretamente? Justifique. 
R: Sim, agiu corretamente. Art. 843CLT 
b) Caso a ação tivesse sido ajuizada em face da empresa Netclub Ltda-EPP., 
empresa de pequeno porte, a solução seria a mesma? 
R: Não. Em se tratando de empresa de pequeno porte, assim como empregador 
doméstico e microempresas, que poderão ser representadas por qualquer 
pessoa. Sum. 377 TST 
 
Caso semana 8 
Reginaldo ingressou com ação contra seu ex-empregador, e, por não comparecer, o 
feito foi arquivado. Trinta dias após, ajuizou nova ação com os mesmos pedidos, mas 
dela desistiu porque não mais nutria confiança em seu advogado, o que foi 
homologado pelo magistrado. Contratou um novo profissional e, 60 dias depois, 
demandou novamente, mas, por não ter cumprido exigência determinada pelo juiz 
para emendar a petição inicial, o feito foi extinto sem resolução do mérito. Com base 
no relatado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Para propor uma nova ação, Reginaldo deverá aguardar algum período? Em caso 
afirmativo, qual seria? 
R: Trata-se de perempção, entendida como extinção sem resolução de mérito, pela 
segunda vez consecutiva, o que acarretará prazo de 6 meses a ser aguardado pelo 
autor a fim de que possa oferecer ação nova para o mesmo mérito. 
b) Quais são as hipóteses que ensejam a perempção no Processo do Trabalho? 
Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se 
apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para 
fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do 
direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. 
 
Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) 
vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844. 
A perempção deverá ser arguida na contestação em sede de preliminar, conforme 
preceitua o artigo 301, IV, do CPC, conjuntamente com a postulação da extinção do 
processo sem resolução de mérito, assim como indica o artigo 267, V, do CPC. 
 
Assim, nos termos dos artigos 731 e 732, da CLT é cabível o instituto da perempção na 
Justiça do Trabalho, sendo a aplicação subsidiaria do CPC aplicável somente quando 
não houver incompatibilidade com os princípios que regem a Justiça do Trabalho. 
 
Caso semana 9 
Tício ajuizou ação trabalhista em face da empresa Hora Certa Ltda., na qual pretendia 
receber horas extras e reflexos. Na própria petição inicial já havia impugnado os 
controles de ponto aduzindo que não havia variação de horário. Na audiência, a ré 
trouxe os documentos, juntando-os com a contestação e declarou que pretendia 
produzir prova testemunhal acerca do pedido do autor. O juiz, após examinar a 
documentação, indeferiu a prova testemunhal da ré. Na sentença, o juiz julgou 
procedente o pedido do autor. Considerando as regras de distribuição do ônus da 
prova, o juiz agiu corretamente? Fundamente. 
R: O juiz não agiu de forma correta com base no item III da Súmula 338 do TST, 
pois no momento que a ré apresentou controle de frequência com jornadas 
uniforme o TST determina que eles são inválidos invertendo ainda o ônus da 
prova para o empregador que no caso concreto pretendia produzi-la através das 
suas testemunhas, que sem justo motivo não foram ouvidas pelo juiz, violando 
assim o princípio constitucional da ampla defesa.

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