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GABARITO COMENTADO
ÓRGÃOS DO ESTADO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Errado. O agréement, também chamado de placêt ou beneplácito, constitui a manifestação prévia do Estado acreditado acerca de sua concordância com a nomeação de um agente diplomático. Entretanto, nos termos do art. 4º da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, o Estado acreditante não está obrigado a dar ao Estado acreditado as razões de recusa do agréement.
Errado. De acordo com o disposto no art. 12 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, o Estado acreditante não poderá, sem o consentimento prévio e expresso do Estado acreditado, instalar escritórios que façam parte da Missão em localidades distintas daquela em que a Missão tem a sua sede.
Correto. Conforme disposto no art. 12, §3º, V da Constituição Federal, o cargo de membro da carreira diplomática é privativo de brasileiro nato. Ainda de acordo com a Constituição, nos termos do art. 52, IV, compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. Aprovado o nome no Senado, o Presidente da República edita então decreto nomeando o chefe de missão diplomática.
Errado. As matérias inseridas no âmbito de atuação da Justiça do Trabalho não estão sujeitas a imunidade de jurisdição, por conta da literalidade do artigo 114 da Constituição Federal. Além disso, a Convenção de Viena de 1963 sobre Relações Consulares, em seu artigo 43 excepciona da imunidade de jurisdição ações resultantes de contrato de funcionário ou empregado consular que não seja agente do Estado acreditante.
Errado. Até o séc. XIX, vigorava no direito internacional a concepção de que a embaixada era território do Estado acreditante (princípio da extraterritorialidade), derivando daí os privilégios da Missão diplomática. Entretanto, nos dias de hoje o fundamento dos privilégios conferidos à Missão é, para o direito internacional, a representação do Estado, ou seja, a embaixada é território do Estado acreditado, mas goza de privilégios necessários à atuação da Missão.
Correto. Conforme o disposto no art. 31 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, os agentes diplomáticos gozarão de imunidade de jurisdição penal do Estado acreditado. Eles gozarão também de imunidade de jurisdição civil e administrativa, salvo as seguintes exceções: a) ação sobre imóvel privado situado no território do Estado acreditado, salvo se o agente diplomático o possuir por conta do Estado acreditante para os fins da missão; b) ação sucessória na qual o agente diplomático figure, a título privado e não em nome do Estado, como executor testamentário, administrador, herdeiro ou legatário; c) ação referente a qualquer profissão liberal ou atividade comercial exercida pelo agente diplomático no Estado acreditado fora de suas funções oficiais.
Correto. A Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas define o agente diplomático, em seu artigo 1º, “e”, como o Chefe da Missão ou um membro do pessoal diplomático da Missão. Assim, o agente diplomático representará o Estado acreditante junto ao Estado acreditado para tratar de temas afetos aos chamados assuntos de Estado entre os dois países.
Errado. O artigo 22 da Convenção de Viena de 1963 sobre relações consulares afirma que os funcionários consulares deverão, em princípio, ter a nacionalidade do Estado que os envia, mas que podem ser escolhidos entre os nacionais do Estado no qual vão servir se contarem com o consentimento expresso deste Estado.
Errado. A Convenção de Viena de 1963 dispõe sobre relações consulares, enquanto a Convenção de Viena de 1961 dispõe sobre relações diplomáticas. Embora muitos países, entre eles o Brasil, tenham unificado estas carreiras, ao diplomata cabe a representação do Estado acreditado para tratar de assuntos de Estado, ou seja, afetos à soberania, enquanto o funcionário consular representa o Estado de origem em outro país para tratar de interesses de caráter privado, como concessão de vistos e requisitos de importação ou exportação de determinados bens.
Errado. A prerrogativa de renúncia da imunidade do agente diplomático pertence ao Estado acreditante, e não ao beneficiário direto da imunidade, conforme disposto no art. 32.1 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas. É importante lembrar que esta renúncia deve se dar de forma expressa pelo Estado acreditante, e que a renúncia efetuada para o processo de conhecimento não alcança o processo de execução, sendo necessário nova renúncia por parte do Estado acreditante.
Errado. Nos termos do art. 32.3 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, se um agente diplomático inicia uma ação judicial, não lhe será permitido invocar a imunidade de jurisdição no tocante a uma reconvenção diretamente relacionada com a causa principal.
Errado. Inexiste previsão de que o Estado acreditado deva doar os locais destinados à missão diplomática. O que existe, nos termos do art. 21 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, é um dever do Estado acreditado de facilitar a aquisição em seu território, de acordo com as suas leis, pelo Estado acrediante, dos locais necessários à Missão, ou ajudá-lo a consegui-los de outra maneira. Quando necessário, o Estado acreditado ajudará também as Missões a obterem alojamento adequado para seus membros.
Errado. De acordo com o art. 30 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, a residência particular do agente diplomático goza da mesma inviolabilidade e proteção que os locais da Missão.
Correto. Segundo o art. 45 “a” da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, em caso de ruptura das relações diplomáticas entre dois Estados, ou se uma missão é retirada definitiva ou temporariamente, o Estado acreditado está obrigado a respeitar e a proteger, mesmo em caso de conflito armado, os locais da missão, bem como os seus bens e arquivos.
Errado. A inviolabilidade dos arquivos e os documentos da missão diplomática é absoluta, em qualquer momento e onde quer que se encontrem, nos termos do art. 24 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas.
Errado. Enquanto ao diplomata cabe a representação do país de origem para o trato bilateral de assuntos de Estado, ao cônsul cabe a representação para tratar de assuntos de caráter privado, seja de compatriotas que se encontrem no país onde atua o cônsul ou de nacionais deste país que queiram estabelecer algum tipo de relação com o país de origem.
Errado. A imunidade de jurisdição penal e civil estende-se a todos os agentes diplomáticos, assim como aos membros de suas famílias que com eles vivam, desde que não sejam nacionais do Estado acreditado, nos termos do art. 37 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas.
Errado. De acordo com o art. 32.3 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, se um agente diplomático ou uma pessoa que goza de imunidade de jurisdição nos termos do artigo 37 (familiares que vivam com o agente) inicia uma ação judicial, não lhe será permitido invocar a imunidade de jurisdição no tocante a uma reconvenção diretamente ligada à ação principal.
Errado. A prerrogativa de renúncia à imunidade de jurisdição do agente diplomático pertence ao Estado acreditante, e não ao diplomata, conforme os ditames do art. 32.1 da Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, devendo ainda ser realizada de forma expressa.
Errado. No âmbito das relações internacionais, o presidente atua como chefe de Estado, representando os interesses afetos à soberania nacional.
Correto. O rompimento das relações diplomáticas significa a extinção do canal de diálogo entre os Estados envolvidos, e pode ser realizado por qualquer dos Estados.
Errado. Os embaixadores gozam, segundo a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1969, de imunidade de jurisdição, razão pela qual ele só será julgado no Brasil caso seu país renuncie à imunidade à qual ele faz jus.

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