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aula primata, roedores

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RESUMO PARA A PROVA 
CLÍNICA E CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES
Biologia e Medicina de Calitriquídeos
- São os pequenos primatas, são os animais chamados vulgarmente de saguis e micos.
- São animais que pertencem à ORDEM PRIMATES e surgiram entre o período do Cretáceo e Terciário, tendo maior evidência no período Eoceno.
Família Callithrichidae
GÊNERO
Nº ESPÉCIES
LOCALIZAÇÃO
Callimico 
 1 espécie 
Amazônia
Calithrix 
9 espécies 
Sul/Sudeste do Brasil
Leontopithecus 
 4 espécies 
Amazônia
Saguinus 
12 espécies 
Amazônia
	
Distribuição de Primatas no Mundo
 A maior concentração de primatas é no Hemisfério Sul
- A Era Glacial atingiu + o Hemisfério Norte, dificultando a dispersão de espécies desses primatas.
- Animais de 2 mundos Velho Mundo (Ásia, África) *Possuem abertura nasal para baixo (Catarrynes)
 Novo Mundo (Américas) *Possuem abertura nasal para a lateral (Plathyrrini)
CARACTERÍSTICAS GERAIS FAMÍLIA CALLITRHRICHIDADE
- Vida arbórea
- locomovem-se verticalmente pelos troncos
- Cauda com FUNÇÃO DE EQUILÍBRIO (> que cabeça+corpo) não tem função preênsil
- Mãos dotadas de garras (exceto hálux)
-Polegares não oponíveis
- Fórmula dentária (32 dentes, ausência do 3º molar)
	Incisivos – 2/2	Pré-molares – 3/3	Molares 2/2 x2 = 32 Dentes.
 - Hábito alimentar Onívoros
- Não apresentam dimorfismo sexual (pela aparência não é possível identificar os sexos, somente olhando diretamente para a genitália)
- Estrutura social: monogâmica, podendo ocorrer casos de poliandria (1 fêmea com vários machos)
- Reprodução 1 a 3 filhotes/gestação
 - Visão binocular
- Plathyrrini (possuem a abertura nasal voltada para os lados)
- Causa da Extinção de Calitriquídeos Caça, Comércio negro
				 Expansão Imobiliária, 
				 Desmatamento
PARÂMETROS BIOLÓGICOS DOS CALITRIQUÍDEOS
PARÂMETRO
REFERÊNCIA
Frequência Cardíaca (FC)
165 – 240 bpm
Frequência Respiratória (FR)
 25 - 50 mpm
Temperatura Retal (TºC)
 37,2 – 40,2 ºC
 Tempo de Vida 
 12 a 17 anos
Maturidade Sexual
M - 
16 a 17 meses de idade
F – 
12 meses de idade
Primeira Parição 
20 a 24 meses de idade
	RECOMENDAÇÕES PARA MANUNTENÇÃO DE CALITIRQÍDEOS EM CATIVEIRO
-Alojamento Adequado (tamanho, ventilação, densidade populacional adequada)
-Fornecimento diário de comida e água (dieta que possa suprir a carência nutricional dos animais)
-Agrupamento social adequado (são animais que vivem em sociedade – evitar deixar o animal isolado – Em caso de isolamento por motivo de saúde, deve-se introduzi-lo com atenção ao ambiente, pois, há hierarquia social entre o grupo)
-Ambiente enriquecido (deixar o cativeiro com atividades disponíveis para os animais – cordas, cipós, galhos, troncos; ou seja; deixar o ambiente o + próximo do habitat natural dos animais).
DESVIOS COMPORTAMENTAIS
•
Destruição da gaiola
•
Auto-mutilação
•
Masturbação 
•
Emese
•
Coprofagia
•
Ingestão do próprio vômito
ADAPTAÇÃO AO CATIVEIRO
O Animal pode apresentar: Anorexia , Perda de Peso, Depressão, Diarréia constante,Colite e Úlcera Gástrica 
ATIVIDADE 
•
PLATAFORMAS 
•
PRATELEIRAS DE MADEIRA 
•
TRONCOS 
•
GALHOS 
•
CORDAS
 
MANEJO EFICIENTE
 A observação diária nos permite avaliar: apetite (ofertar alimento vivo), comportamento, os sinais clínicos são pouco evidentes.
ESPAÇO PARA GRUPO FAMILIAR
(Segundo normativa do IBAMA)
•Callithrix - 5 m
2 
•Saguinus - 8 m
2 
•Callimico - 10 m
2 
•Leontopithecus - 8 m
2 
•Altura mínima de 2,5 m 
ESPAÇOS
Recinto de Exposição, 
Recinto
 de reprodução 
 Gaiolas de quarentena
MANEJO DE CALITRIQUÍDEOS
Período da manhã e fim da tarde deve-se realizar o exame clínico de forma rápida e sempre registrar o PESO Do ANIMAL.
PARAMENTAÇÃO E FERRAMENTAS DE USO PARA MANEJO
Luvas (confecção ideal - raspa de couro)
Pucás, Coadores (instrumento indispensável – tamanho varia com a espécie a ser manejada)
Caixas de Transporte, Contenção (tamanho de acordo com a especie e melhor opção é com porta em 
guilhotina – 
seguir 
Parâmetros do 
I.A.T.A.
).
	
Principais agentes químicos utilizados na contenção – anestésicos
 
AGENTE
DOSE
Ketamina (K) + Diazepam (D)
15mg/kg(K) + 1mg/kg(D)
Ketamina (K) + Acepromazina(A)
 
4mg/kg(K) + 0,04mg/kg(A)
Ketamina (K) + Xilazina (X)
 
10mg/kg(K) + 0,5mg/kg(X)
Tiletamina (T) + Zolazepam (Z) 
1 - 20mg/kg 
 dose varia com a espécie
EXAME CLÍNICO
 Aferir Tº Retal
Auscultação – FR, FC
Exame da Cavidade Oral (para tentar identificar a procedência do animal. No tráfico de animais, os dentes são quebrados)
Mucosas 
Palpação de Nódulos Linfáticos
Palpação da Cav. Abdominal
Palpação de Ossos e Articulações (para detectar osteostrofia queda de cálcio)
EXAMES COMPLEMENTARES
Raio X
Ultrassonografia
Colheita de Amostras (Perfis sanguíneos e urina e fezes)
Diagnóstico e Tratamento 
Isolamento Sim ou não? - Critério do M.V.
 OBS: - Para doenças infecto-contagiosas (sim)
 - Fraturas, feridas – grau moderado (não) grau alto (sim – evitar acidentes, até recuperação).
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS
- Parenteral
- Oral nem sempre recomendada, pois os calitriquídeos tem o paladar muito aguçado -Somente enganando-os.
-Tópica
- Deve-se realizar o tratamento de suporte(fluidoterapia) e aquecimento
- Animais seriamente doentes respondem mal ao tratamento.
ALIMENTAÇÃO E DIETA
A alimentação deve suprir as necessidades do organismo do animal, para manutenção e ganho de peso, reprodução, longevidade, resistência à doenças.
					IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL	
Calorias
Frutas e vegetais
Baixo nível calórico, alto teor de água (consequência exaustão calórica)
Gorduras
Níveis de 3 a 5% adequados para manutenção da saúde – longo período de ingestão dificulta absorção de minerais
Proteínas
Insetos vivos				
15% para primatas do velho mundo e
25% para primatas do novo mundo
Deficiência proteica perda de peso e queda da resistência
Vitamina A
Reconhecer a deficiência de Vit. A é clinicamente difícil
Sintomtologia associada com desnutrição geralizada.
Trat: 5.000 UI Vit.A / dia 
Vitaminas do complexo B 
Carência provoca: 
Anemia macrocítica (formato aumentado das hemácias)
Causa depressão 
Apresentação da Pelagem com mau aspecto 
Trat.: ovos e suplementos vitamínicos
Vitamina C 
Carência provoca: 
Diarréia 
Hemorragia das gengivas 
Perda de dentes 
Baixa mineralização dos ossos nos jovens 
Trat.: 25 mg/animal ao dia 
Vitamina D
Carência provoca: 
Claudicação 
Deformidades ósseas 
Aumento das articulações 
Anorexia 
Crescimento retardado 
TRATAMENTO 
Valores dietéticos de 1,25 UI de Vit..D3 previne , interrompe e reverte o quadro.
A principal fonte de Vitamina D3 é o sol. A vitamina D3 é sintetizada na pele
Para receber a radiação ultra-violeta, o animal deve receber o raio diretamente, sem barreira física.
MINERAIS 
DESEQUILÍBRIO CA/P 
•Desmineralização esquelética 
•Lâmina epifisária de largura normal 
•Fraturas espontâneas 
•Casos crônicos - hiperparatireoidismo nutricional secundário 
FERRO
•Anemia hipocrômica microcítica 
•Animais jovens são mais suscetíveis 
•Depressão 
•Mucosas pálidas 
•Anorexia 
•Diagnóstico: ex. hematológico 
TRATAMENTO: dieta deve ser suplementada com 5-20 mg de Fe,vit. B12, ác. fólico,cobre, vit. E e vit. C. 
•Excesso hemosiderose 
Quarentena 
•TEMPO MÍNIMO 3-6 MESES 
•LOCAL DA QUARENTENA 
•EXAME FÍSICO 
•EXAMES COMPLEMENTARES 
•MARCAÇÃO 
Histórico do animal 
•Espécie e sub espécie 
•Idade e sexo 
•Identificação 
•Tipo de criação 
•Experiência social 
•Dieta 
•Registro médico 
•Registro de peso 
•Exame clínico 
•Pesquisa de endoparasitos 
•Pesquisa de bactérias nas fezes 
•Teste de TB 
EXAMES NECROSCÓPICOS
- Devem ser feitos o mais rápido possível após a morte do animal
- Diferenciar nati mortos dos que nascemvivos (coleta-se um fragmento de pulmão e põe em um copo d’água - se afundar é porque o tecido está colabado ainda, ou seja, o animal não teve contato com o oxigênio; portanto é NATIMORTO). Se o fragmento flutuar é porque o tecido entrou em contato com o oxigênio; indicando que o animal nasceu vivo, mas veio à óbito depois.)
- Realizar Exames histopatológicos 
- Armazenar tecidos em formol 
- Armazenar tecidos a – 200ºC
Medidas preventivas 
•Lavar e desinfetar cochos diariamente 
•Armazenagem correta dos alimentos 
•Uso de pedilúvios - na entrada e na saída das instalações.
•Controle de pragas 
•Desinfecção de caixas e redes 
•Vacinação ? 
 
BIOLOGIA E MDICINA DE LAGOMORFOS E ROEDORES
Ordem Lagomorpha
 
São as Lebres e os coelhos, são animais de porte pequeno.
Cauda curta e grossa;
Dentes incisivos em bisel que crescem continuamente; sem caninos,
Alimentam-se de folhas, ramos e cascas.
A maioria das espécies é procedente do oeste da Europa e noroeste da África. 
No Brasil existe uma única espécie: Syvilagus brasiliensis (Tapeti).
Ordem Rodentia
A maioria deles são de pequeno porte, exceto as capivaras
Possuem 5 artelhos e garras
Dentes incisivos em bisel crescendo continuamente
São diversas famílas como as dos castores, esquilos, ratos e camundongos do novo mundo, do velho mundo são as ratazanas e camundongos caseiros, ouriços, cobaias e capivaras.
DIFERENÇAS ENTRE LAGOMORFAS E ROEDORES
Lagomorfas possuem 2 pares de incisivos superiores; são dentes que tem o crescimento contínuo; até 12 cm por ano.
COELHOS
- Origem Oeste da Europa e Noroeste da Ásia
- São mais de 40 raças diferentes no Brasil
- São animais que vivem em famílias,
- São herbívoros;
- Filhotes nascem sem pelo e permanecem no ninho (láparos)
- São bons animais de estimação;
- Possuem um forte comportamento territorial;
- Quando podem cavam túneis e galerias;
- Machos adultos devem ser mantidos separados, pois há disputa territorial
DADOS BIOLÓGICOS – COLEHOS
PESO
M
: 2 A5 Kg
 
F: 
 2 a 6 Kg
 
TEMPERATURA RETAL
38,5 – 40ºC
PESO AO NASCER
50-180 g
CICLO DE VIDA
5 – 6 anos
GESTAÇÃO
29 – 35 dias
Nº DE FILHOTES
4-10
Fêmeas gestantes e com crias devem estar separadas dos machos.
- Evitar ao máximo mexer nas gaiolas quando as fêmeas estão prenhes ou com crias.
ALIMENTAÇÃO COELHOS
Fibras 12 a 22%
Proteínas 14 a 17%
- A quantidade ideal da porção deve ser de 90 a 120g – ideal para manter um adulto de porte médio.
- Para Fêmeas em lactação – deve-se aumentar 30g na porção diária.
- Além da ração, é importante realizar a suplementação com vegetais
Sexagem e dados reprodutivos
- Macho quando o animal entra na maturidade sexual, os testículos descem para a bolsa escrotal;
- Para castrar deve-se suturar o canal inguinal para prevenir hérnia escrotal;
- A Ovulação na Fêmea é induzida, ocorre cerca de 9 a 13 horas depois da cópula;
- A fêmea arranca os pelos do abdômen para confeccionar o ninho e facilitar a amamentação.
- Canibalismo é raro nesta espécie.
- Fêmea cuida da prole 1x/dia;
Contenção Física
 
- Nunca pegar o coelho pelas orelhas, e sim pela pele do pescoço e segurar os MPs para evitar coices. Pode-se usar toalha para a contenção do animal.
- Não dar banho de água, e sim pó.
COBAIO OU PORQUINHO DA ÍNDIA
- Origem: América do Sul
- Foram levados para a Europa, onde sofreram seleção.
- Podem apresentar até 3 cores de pelagem
- São animais gregários, ou seja, vivem em família;
- São animais herbívoros;
- possuem hábitos crepusculares – noturnos
- Nascem com dentes, olhos abertos e pelagem
- São animais dóceis, raramente mordem ou arranham
- Espalham a comida e a cama
- Não saltam ou sobem – as gaiolas não precisam de fechamento
DADOS BIOLÓGICOS – COBAIO
PESO 
M: 
90 a 120g
F:
 70 a 90g
Tº RETAL
39,5ºC
CICLO DE VIDA
4 a 5 anos
GESTAÇÃO 
59 a 72 dias
PRENHEZ CURTA 
 Nº > DE FILHOTES < TEMPO GESTACIONAL
CONTENÇÃO
- Segurar a região toráxica com uma das mãos e com a outra os membros posteriores
ALIMENTAÇÃO
 
-Ração peletizada e balanceada
PROTEÍNA 20%
FIBRAS 16%
CONSUMO DIÁRIO 6g
*Cobaios não sintetizam Vitamina C a partir da glicose.
 - Na gestação deve-se realizar a SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA C 30mg
- Em condições normais a SUPLEMENTAÇÃO DE VIT. C 5mg
- Fêmeas tem o peso dobrado na gestação 
- Aborto e nati morto são frequentes na espécie, mas a causa é desconhecida.
HAMSTER
Origem e descrição: 
-Hamster dourado - Oriente Médio
-Hamster chinês - China
-Hamster europeu - Europa 
- Mordem com muita frequência, principalmente quando manuseados de forma incorreta;
- Tem o hábito de roer;
- Fêmeas são mais agressivas entre si do que entre machos; a agressividade é reduzida quando são colocados em sociedade antes da maturação sexual;
- Cavam galerias e estocam grãos;
- Animais de hábito noturno, mas podem apresentar alguma atividade noturna;
- Quando a temperatura ambiente está baixa (entre 5 a 15ºC) pseudo-hibernação
 - Apresentam bolsas faciais
- Estômago separado por 2 regiões (porção Glandular e Aguandular)
- O aspecto da urina é turvo devido a grande quantidade de cristais
- Adrenal do macho é > que a da fêmea
- Fêmeas quando excitadas podem esconder seus filhotes na boca
 - Quando as fêmeas estão com prole é importante separar os machos e mexer o mínimo possível na gaiola.
DADOS BIOLÓGICOS
 – HAMSTER
PESO
M:
85 a 130G
F:
 95 a 150g
Tº RETAL
37 a 38ºC
PESO AO NASCER
2g
CICLO DE VIDA
28 a 24 meses
Nº DE FILHOTES
5 a 9
ALIMENTAÇÃO
- São animais onívoros
- Ração Peletizada para roedores
- Porção diária 5 a 12g
PROTEÍNA 16% - deficiência de proteína causa alopecia
LIPÍDEOS 4 a 5 % - 7% de lipídeos aumenta a mortalidade
SEXAGEM
Machos a distância entre a uretra e o ânus é maior
Fêmeas a distância entra uretra e o ânus é menor
- As fêmeas criam seus ninhos estando ou não gestantes. 
- Há presença de secreção sero-sanguinolenta que indica a vinda do parto
Contenção mão em forma de concha e deve ser efetuada através da pele maleável.
GERBIL OU MERIONE (esquilo da magnólia)
 Origem Regiões desérticas da Magnólia e Noroeste da China;
- São monogâmicos;
- Escavam galerias para o armazenamento de comida;
- São animais de comportamento amigável e bastante curiosos;
- Produzem pouco odor;
- Podem morder quando incomodados ou manuseados de forma incorreta;
- Podem apresentar até 3 cores de pelagem;
SEXAGEM 
Machos a distância entre a uretra e o ânus é maior
Fêmeas a distância entra uretra e o ânus é menor
- Atividade sexual se inicia precocemente 10º ou 12º semana de vida
- Casal permanece com os filhotes
- Testículos grandes, alta atividade sexual;
- Fêmeas prenhes constroem ninhos; 
- Partos geralmente noturnos;
- Filhotes nascem sem pelo;
- Filhotes órfãos ou rejeitados pelas mães ocorre a adoção de outras fêmeas.
DADOS BIOLÓGICOS 
–
 GERBIL
PESO
M:
 65 a 110g
 
F:
 55 a 85g
PESO AO NASCER
 
2,5 
a 3g
Tº RETAL 
37 a 38ºC
CICLO DE VIDA
 até 48 meses
ALIMENTAÇÃO
- Ração peletizada é a melhor dieta, mas preferem muito mais as sementes de girassol;
- Mistura de grãos com 22% de PROTEÍNA.
 - Porção ideal ara Gerbil adulto – 8g/ diária
CONTENÇÃO feita pela base da cauda e pela região dorsal do animal.
CHINCHILA
Origem: América do Sul, Chile
- Atualmente está quase extinta na natureza, sofreu melhoramento genético para uso da peleteria (pele);
- Animal com hábito noturno e de temperamento dócil;
- São monogâmicos na vida selvagem; porém adaptam-se à vida poligâmica em cativeiro;
- São altamente sensíveis a ESTRESSE calor, agitação excessiva
DADOS BIOLÓGICOS 
–
 CHINCHILA
PESO 
M:
 600g 
F:
 400g
Tº RETAL
37,5 a 38ºC
PESO AO NASCER
30 a 50g
CICLO DE VIDA
10 -12 anos
GESTAÇÃO
111 dias
Nº DE FILHOTES
2 (raramente 3)
ALIMENTAÇÃORação peletizada 
Proteína - 20%
Hidrato de carbono - 47%
Fibra - 25%
Sais minerais - 5%
Gordura - 3% 
Alfafa
Polivitamínicos
Consumo de ração - 30g/dia
Alfafa - 15g/dia
SEXAGEM 
Machos a distância entre a uretra e o ânus é maior
Fêmeas a distância entra uretra e o ânus é menor – apresentam papila uretral
LAGOMORFOS E ROEDORES
Instalações
Gaiolas
Espaço adequado para a espécie
Bom estado de conservação
Livres de superfícies cortantes
Fáceis de serem lavadas 
Conforto físico
Gaiola seca e limpa
Livre de ruído excessivo
Faixa de temperatura de 18 -29o c
Umidade relativa de 40 -70% 
Recomendação para a manutenção do estado sanitário:
Troca de cama 1 vez por semana
Desinfecção com hipoclorito de Na 5% em 1 litro de água 
PRINCIPAIS DOENÇAS
DOENÇAS NUTRICIONAIS
PRINCIPAIS SINTOMAS 
Emaciação
 ganho de peso
Susceptibilidade a doenças
Queda de pêlo 
Mortalidade pré natal
Anemia
Deformidades ósseas
Infertilidade
Disturbios do S.N.C.
Animais de estimação estão mais sujeitos as deficiências que os de laboratório.
CARÊNCIA DE CÁLCIO (Ca) 
-A carência de Ca na fase juvenil leva à problemas ósseos.
-Para exame físico, deve-se observar os dentes incisivos, há presença de SULCOS NO ESMALTE DNETÁRIO.
 - Correção é feita com suplementação de Ca.
- Acarreta distúrbios ósseos, levando à problemas dentários quando se tornam adultos
 -Em Raio X, a mandíbula fica desmineralizada, causando erro de mordida, dificulta a mastigação, afeta a alimentação e consequentemente, o peso do animal.
- Leva à Baixa Densidade Óssea Perda do suporte ósseo alveolar e crescimento anormal e desvio do posicionamento natural dos dentes.
ABCESSOS
- É visualizado na inspeção da cavidade oral.
- Causados por agentes bacterianos como: Pasteurella, Streptococcus, Enterobactérias, Staphylococcus, Pseudomonas.
 ABSCESSOS MANDIBULARES 
 -Comuns em coelhos causados por má oclusão dentária, laceração de gengiva, impactação de comida e dentes fraturados.
Sintomatologia Edema mandidular, presença de exsudato purulento
Diagnóstico RX
Tratamento Extração dentária, Excisão cirúrgica dos abcessos , Limpeza diária e 
Antibioticoterapia por 3 semanas.
ABSCESSOS NO TEGUMENTO 
- Causado por Ferimentos por mordidas abrindo portas para uma infecção oportunista --Pasteurella, Streptococcus, Staphylococcus, Pseudomonas, Enterobacteriaceas .
Sintomatologia Depende da localização do abscesso 
Tratamento Excisão cirúrgica, Limpeza diária, Antibioticoterapia por várias semanas 
PODODERMATITE ULCERATIVA
 Staphylococcus aureus 
CAUSA: Erro de manejo 
SINTOMATOLOGIA: Úlceras no coxins, Disseminação óssea
TRATAMENTO: Limpeza,Antibioticoterapia , Bandagem
ENTERITES 
-Comum nos lagomorfos e roedores
FATORES PREDISPONENTES: Problemas dentários, Alterações na dieta, Estresse
Uso de antibióticos, Alterações do meio ambiente 
ENTEROTOXEMIA ASSOCIADA À ANTIBIOTICOTERAPIA 
Penicilina altera equilíbrio natural favorecendo crescimento excessivo de Escherichia coli e Clostridium spp resultando em proliferação de toxinas e diarréia. 
COLIBACILOSE (E. coli)
Sinais clínicos
Diarréia profusa
Anorexia
Perda de peso 
Principais lesões no ceco e int. grosso
Invaginação e prolapso retal são freqüentes 
Tratamento
Antibióticoterapia/fluidoterapia 
SALMONELOSE 
É rara em lagomorfos e roedores
Agentes causais:
S. typhimurium 
S. enteriditis 
Transmissão associada com comida ou água contaminada
DIAGNÓSTICO: 
Cultura
TRATAMENTO: 
antibiótico/fluidoterapia 
PNEUMONIA 
Agente causal Pasteurella multocida 
Coelhos são portadores assintomáticos
Estresse pode levar ao aparecimento da doença
Coelhos infectados permanecem infectados por toda vida
SINAIS CLÍNICOS: Descarga nasal serosa, Espirros freqüentes , Anorexia, Depressão,Dispnéia 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: Infecção secundária do duto lacrimal, Otite média e interna,provocando torcicolo e nistagmo 
DIAGNÓSTICO 
P.multocida requer meio de cultivo contendo sangue
Swabs devem ser cultivados em pouco tempo
Animais tratados com antibióticos tem regressão da sintomatologia dentro de 1 - 2 semanas 
OUTROS AGENTES CAUSADORES DE PNEUMONIA:
Bordetella bronchiseptica 
Staphylococcus aureus 
Pseudomonas aeruginosa 
Chlamydia spp 
Mycoplasma spp 
INFECÇÃO DO TRATO UROGENITAL
Comum em coelhos e roedores
Sinais clínicos são mínimos
Depressão
Anorexia 
Perda de peso
Hematúria 
Estrangúria 
Períneo sujo de urina
AGENTES CAUSAIS:
E. colli;Klebsiella spp; Pseudomonas spp 
Hipercalciúria é comum em animais com cistite bacteriana 
DIAGNÓSTICO: RX, Urinálise 
TRATAMENTO: Antibioticoterapia 
ESPIROQUETOSE VENÉREA
AGENTE CAUSAL:
Treponema cuniculi -transmissão ocorre através do contato venéreo 
SINAIS CLÍNICOS: 
Lesões na pele ao redor do períneo, lábios, nariz e queixo 
DIAGNÓSTICO: 
Raspado cutâneo observado em campo escuro
TRATAMENTO: 
Tetraciclinas/cloranfenicol
MASTITE
AGENTES CAUSAIS S.aureus; Streptococcus spp; Pasteurella multocida 
SINAIS CLÍNICOS Edema e calor, Depressão, Febre, Anorexia,Debilidade
TRATAMENTO Antibioticoterapia , Excisão cirúrgica
ORQUITE/EPIDIDIMITE
AGENTES CAUSAISS.aureus; Streptococcus spp; Pasteurella multocida 
SINAIS CLÍNICOSFebre, Perda de peso, Depressão 
TRATAMENTOAntibioticoterapia , Castração
CONJUNTIVITE/EPÍFORA
AGENTE CAUSALPasteurella multocida 
SINAIS CLÍNICOSEdema de pálpebras 
TRATAMENTOLavagem dos dutos lacrimais, Aplicação de colírios antibióticos
Antibióticos sistêmicos
DOENÇA HEMORRÁGICA VIRAL
AGENTE CAUSAL:
Calicivírus - artrópodos 
INCUBAÇÃO - 2 DIAS 
SINAIS CLÍNICOS: 
Febre
 Letargia
Taquicardia
Cianose
Hemorragias
MORTALIDADE 100%
TRATAMENTO: 
Vacinas ?
MIXOMATOSE
AGENTE CAUSALPox vírus - contato direto/artrópodos 
SINAIS CLÍNICOSFebre, Edema cabeça / olhos, Edema região ano genital
Olhos avermelhados, Descarga ocular, Pseudo tumores
TRATAMENTOVacinas ? 
DERMATOMICOSES
AGENTES CAUSAISM. canis; T.mentagrophytes 
SINAIS CLÍNICOSMaioria das lesões na cabeça, orelhas e patas,Alopecia completa ou parcial 
DIAGNÓSTICO Isolamento do fungo 
TRATAMENTO Antibióticos tópicos 
COCCIDIOSE 
HEPÁTICA - E. stiedae 
INTESTINAL - E. flavescens; E. intestinalis; E. magna; E. neoleporis 
SINAIS CLÍNICOS: Perda de peso, Diarréia , Desidratação 
DIAGNÓSTICO Oocistos nas fezes /oocistos na bile 
TRATAMENTO Sulfas 
ENCEPHALITOZOONOSE
AGENTE CAUSAL:
Encephalitozoon cuniculi - microsporídeo intracelular
Esporos eliminados na urina, Transmissão via oral
ENCEPHALITOZOONOSE
SINAIS CLÍNICOS Lesão S.N.C.(torcicolo), Ataxia , Nistagmo , Paresia , Convulsões
Perda do reflexo pupilar
DIAGNÓSTICO Sinais clínicos e sorologia positiva, Histopatologia do s.n.c. e rim
TRATAMENTO Não existe
GIARDÍASE
- comum em chinchilas
Giardia spp 
SINAIS CLÍNICOS Perda de peso, Diarréia com sangue e muco 
DIAGNÓSTICO Exame coproparasitológico 
TRATAMENTO Metronidazol-1,8g/kg ração 
Passalurus ambigus - ceco e colom 
Provoca retardo do crescimento e diarréia nos jovens
Trichostrongylidae e Graphidium strigasum - estômago
Provocam perda de peso, anorexia e enterite 
DIAGNÓSTICO: 
Exame coproparasitológico
SARNA DE OUVIDO
AGENTE CAUSAL Psoroptes cunicili 
SINAIS CLÍNICOSPrurido, Agitação da cabeça, Pode provocar otite média 
DIAGNÓSTICOOtoscopia 
TRATAMENTO Ivermectina 
SARNA 
AGENTE CAUSALCheyletiella parasitovorax 
SINAIS CLÍNICOS Dermatose branco escamosa com rarefação pilosa na região cervical dorsal
DIAGNÓSTICO Raspado cutâneo 
TRATAMENTO Ivermectina 
PULGAS 
Podem infestar coelhos e roedores que vivem com outros animais de companhia
TRATAMENTO: 
Imidacloprid a cada 2 ou 4 semanas
MIÍASE 
Comum nos meses de verão
Acomete principalmente a região perineal 
Tratamento 
Retirada das larvas e limpeza
Ivermectina 
Antibioticoterapia 
CASOS DIVERSOS
Hamster - crescimento dos dentes 
Hamster -dermatite de contato 
Chinchila - tricofagiaHamster - adenocarcinoma 
Gerbil – sarcoma
Gerbil - melanoma 
Hamster - lipoma 
Questões a serem consideradas antes de instituir antibioticoterapia empírica em pequenos mamíferos
Que sistema está envolvido?
Infecção aguda ou crônica?
Qual o patógeno mais facilmente encontrado na lesão?
Qual o melhor antibiótico para combater esse patógeno?
Qual a quantidade de antibiótico necessário no local da infecção?
Qual a dose e a via de aplicação desse antibiótico?
O antibiótico é seguro para ser usado em coelhos e roedores?

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