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OSMOSE EM PIMENTÃO - RELATÓRIO

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Prévia do material em texto

IBRAIN ALVES PIRES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSMOSE EM PIMENTÃO 
 
Relatório apresentado à disciplina 
Fisiologia Vegetal I do Curso de 
Graduação em Agronomia da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná. 
 
Prof.ª Dr.ª Cyntia Wachowicz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2013 
 
INTRODUÇÃO 
 
 As membranas das células vegetais são seletivamente permeáveis; ou seja, 
elas permitem o movimento de água e de outras substâncias pequenas, sem carga, 
através delas mais prontamente que o movimento de solutos maiores e de 
substâncias com carga (Stein, 1986). 
 
 A osmose é um caso particular de difusão (movimento do solvente e do soluto 
é individual) em que duas soluções estão separadas por uma membrana com 
permeabilidade seletiva. As membranas biológicas geralmente deixam passar com 
muita facilidade as moléculas de água, enquanto que as moléculas ou íons de 
solutos sofrem restrições de intensidade variável, dependendo da seletividade da 
membrana, além de outros fatores; Na osmose, o movimento da água ocorre em 
resposta a uma diferença de potencial da água. (Wachowicz, 2013). 
 
O potencial hídrico, por sua vez, é a capacidade das moléculas de água 
realizarem trabalho, expresso em pressão, é representado pela letra Wexprime a 
energia livre a ela associada ou sua energia potencial, que é proporcional a 
capacidade de movimento de suas moléculas. A água obedece a lei da 
termodinâmica de se mover dos locais de maior energia livre para os locais de 
menor energia livre, ou seja, o que permite a movimentação espontânea da água é a 
diferença de potencial hídrico (. Os principais fatores que influenciam o potencial 
hídrico nas plantas são concentração, pressão e gravidade (W = S + p + g).
 
 O movimento da água é inversamente proporcional em relação do potencial 
hídrico com a concentração, afinal a água movimenta-se do meio menos 
concentrado (hipotônico) para o de maior concentração (hipertônico), a fim de 
equilibrar as soluções (meio isotônico,  = 0). 
 
 A plasmólise é a retração do volume das células por perda de água. Este 
fenômeno se dá quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o 
meio exterior é mais concentrado que o citoplasma e a célula perde água por 
osmose. O fenômeno contrário, a turgescência, pode ocorrer quando a célula se 
2 
 
encontra num meio hipotônico e absorve água por osmose, podendo levar à lise 
(rebentamento) da célula. 
 
 A presente prática realizada teve por objetivo identificar fenômenos de 
plasmólise e turgescência celular em tiras de pimentão expostas em soluções de 
diferentes concentrações devido a presença de sacarose. 
 
3 
 
2) MATERIAL E MÉTODOS 
 
- 4 Placas de Petri 
- Água destilada 
- Sacarose em três concentrações (0,25M; 0,5M e 1M) 
- Pimentão 
- Fita Crepe 
- Becker 
 
A prática foi realizada no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná, Campus Curitiba, localizada na Rua Imaculada 
conceição 1155 - Prado Velho, de latitude 25°27'0.69"S e longitude49°15'2.05"O à 
892 metros de altitude (Fonte: Google Earth). 
 
As soluções foram preparadas com a finalidade de se obter diferentes 
concentrações, para isso utilizou-se água e sacarose. Para se chegar aos resultados 
desejados em mols de sacarose, calcula-se o peso molecular da sacarose 
(C6H22O11 = 342,3 g/l de água), portanto para o preparo de 100 ml de soluções de 
1mol, 0,5 mol e 0,25 mol de sacarose, são utilizados respectivamente 34,23g, 
17,11g e 8,5g de sacarose pura. Cada grupo de aula prática preparou uma solução 
de sacarose. Após a realização dos cálculos para a obtenção da sacarose as 
soluções foram misturadas e reservadas dentro de um Becker, para posterior 
utilização. 
 
Foram cortadas 12 tiras de pimentão verde com dimensões de 
aproximadamente 5 cm de comprimento por 0,5cm de largura, sendo estas 
depositadas lateralmente no número de três em cada placa de petri, sendo cada 
placa destinada a uma solução diferente, sendo assim enumeradas: 
 
I) Somente Água; 
II) Solução de 0,25 MOL de sacarose; 
III) Solução de 0,5 MOL de sacarose; 
IV) Solução de 1 MOL de sacarose. 4 
 
4 
 
 
Em todas as placas as soluções foram adicionadas até que cobrissem 
totalmente as fatias de pimentão. 
 
Por último as placas foram tampadas para evitar evaporação e foram 
conduzidas a uma câmara de germinação com incidência de luz direta durante um 
período de 24 horas. 
5 
 
3) RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na placa I pode-se observar que ocorreu a curvatura das tiras de pimentão 
para o lado da casca (Figura 1). Isso se deve ao fato das tiras de pimentão 
possuírem maior concentração em relação a água, o que fez com que ocorresse a 
turgescência das células do pimentão, expandindo-se em direção à casca. 
 
 
 
 
 Na placa II as tiras de pimentão permaneceram inalteradas pelo fato de 
encontrarem-se em uma solução isotônica (Figura 2) 
 
 
 
 
Na placa III ocorreu uma leve contração das tiras de pimentão para o seu lado 
carnoso (Figura III). Neste caso, a concentração presente na solução é maior do que 
Figura 1: Tiras de pimentão verde imersas em água. 
Figura 2: Solução de 0,25 MOL de sacarose 
6 
 
a do pimentão, ocasionando a plasmólise da célula, que nada mais é do que o seu 
murchamento, fato que pode ser melhor observado nas tiras presentes na placa IV 
(Figura 4), onde a concentração da solução é maior ainda, tendo maior capacidade 
de absorção da água contida no pimentão 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Solução de 0,5 MOL de sacarose 
Figura 4: Solução de 1 MOL de sacarose 
7 
 
CONCLUSÃO 
Conclui-se que as variações morfológicas nas fatias de pimentão ocorreram 
conforme a concentração de sacarose era aumentada, ou seja, nas maiores 
concentrações de sacarose o nível de osmose diminuiu, sendo que na placa em que 
havia somente água destilada, a célula recebeu mais água quando comparada às 
outras placas. 
 
Quando uma célula é colocada em meio hipertônico, mais concentrado em 
soluto em relação ao seu citoplasma, esta perde água e como consequência há uma 
diminuição do volume celular, no caso de uma célula vegetal o volume celular não é 
alterado, devido a presença da parede celulósica, e o vacúolo é que sofrera 
alteração de volume perdendo água, este estado é denominado de plasmólise, 
porém quando colocada em meio hipotônico, menos concentrado em soluto, a célula 
aumenta de volume, no caso da célula vegetal, o vacúolo é que tem seu volume 
aumentado, este processo é denominado de plasmólise. 
 
Conclui-se também que quando a pressão exterior é menos do que a interior 
(ex: recipiente com água), a água passa para dentro das tiras de pimentão, 
aumentando o seu volume, ao contrário dos solutos que passam para a água. Este 
facto acontece porque os solutos deslocam-se das zonas hipertónicas (mais 
pressão) para as zonas hipotónicas (menos pressão), a água tem um 
comportamento oposto ao dos solutos. Quando a pressão interior é menor do que a 
exterior (ex: recipiente com a solução de sacarose 0,5 e 1mol/L), a água passa de 
dentro das tiras de pimentão, para o exterior, ou seja, para as soluções de sacarose 
a 0,5 e 1 mol/L, diminuindo o volume e deformando as tiras de pimentão. 
Por fim conclui-se que quando existe um equilíbrio das pressões hidrostáticas, como 
foi o caso do recipiente com a solução de sacarose 0,25mol/L, não existe a 
passagem da água do exterior para o interior ou o contrário, o mesmo aplica-se para 
os solutos, assim as tirasde pimentão mantém as suas características essenciais, 
mantendo o seu volume e aspecto iguais. 
 
Deste facto pode-se concluir que a solução de sacarose 0,25 mol/L, tem a 
mesma pressão que a das tiras de pimentão. 
 
8 
 
REFERÊNCIAS: 
 
TAIZ, Lincoln. ZEIGER, Eduardo. Fisiologia vegetal. 4ª.ed. Porto Alegre: 
ARTMED, 719 p. 2007. 
 
WACHOWICZ, C. M. Água No Sistema Solo-Planta-Atmosfera (Resumo). 
PUCPR, Curitiba, 2013. 
 
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes 
Curriculares para o Ensino Médio – Biologia. Curitiba, Paraná: SEED, 2008. 
URL: http://www.ecit.emory.edu/ECIT/chem_ram/synth/Hodgin.htm

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