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DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO

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UNIBRASIL FACULDADES INTEGRADAS
 
 Kelly Cristhina G. De Gracia, 4DIAD
CURITIBA
2016
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
O nome “grau” refere-se a uma nova etapa do processo, consiste basicamente na possibilidade da decisão de reavaliação por outro orgão jurisdicional, normalmente de hierarquia superior a aquela que proferiu a então decisão.
Podendo afirmar que vem a ser a revisão, por via de recurso, das causas julgadas pelo juiz de primeiro grau ou primeira instância, com intuito de dar certeza ao direito pleteado.
Não é regra que seja julgado por um orgão de hierarquia superior. Mas sim uma reavaliação da sentença por outro orgão que não aquele que prolatou a sentença.
Segundo doutrinadores, o duplo grau de jurisdição parte da idéia de que uma lide é melhor decidida quando passa por juízes diferentes. Visando oferecer maiores garantias a lide do que o primeiro, permitindo evitar erros e suprir lacunas que eventualmente tenham ocorrido.
O objeto do segundo procedimento deverá ser o mesmo, pois do contrário não seria um novo exame, ou duplo grau de jurisdição.
O que não implica que toda decisão deverá ser decidida duas vezes.
Doutrinariamente discute-se um conceito mais adequado para o instituto em questão, variando as concepções em relação a obrigatoriedade do reexame ser realizado por um orgão distinto do primeiro e também da necessidade de que esse segundo orgão seja hierarquicamente superior ao primeiro.
Para Djanira Maria Radamés de Sá, o duplo grau de jurisdição consiste na possibilidade de reexame, de reapreciação da sentença definitiva proferida em determinada causa, por outro órgão de jurisdição que não o prolator da decisão, normalmente de hierarquia superior”. 
Assim, para a referida doutrinadora, a revisão deve, necessariamente, ser feita por órgão diferente daquele que prolatou a decisão contestada, apesar de não ser imperioso que este segundo órgão pertença à hierarquia superior em relação ao primeiro, posicionamento evidenciado pela utilização do termo “normalmente.
Surgiu do ordenamento jurídico primitivo e permaneceu pois existe a possibilidade de falibilidade do juiz, pelo fato de ser humano o juiz não está imune a eventuais falhas, também no tocante ao inconformismo da parte sucumbida e por fim pretendem os legisladores afastarema possibilidade de autoritarismo acometer os juízes.
CRÍTICA
Em se tratando de desvantagens oriundas da aplicação desse pincipio, pode se dizer que o prolongamento excessivo da duração do processo ocasionado pela interposição eexacerbada e desnecessária de recursos, tornando o Judiciário moroso e ofendendo alguns princípios básicos do Direito, como, por exemplo, o da economia e da lealdade processual. 
Também pela duplicidade de julgamento está relacionado com a possibilidade da segunda decisão também estar suscetível a erros, assim como a primeira, podendo, até, reformar uma decisão inicialmente acertada.
Reerência: A Natureza Principiológica do Duplo Grau de Jurisdição – Adriano Sant’Ana Pedra
Autores: Elio Fazzalar / Cintra, Grinover e Dinamarco / Joaquim Gomes Canotilho / Oreste Nestor de Souza Laspro //

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