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A CRISE DO JUDICIÁRIO E OS MEIOS ALTERNATIVOS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS
Adriano Cintra Correia
Geovane Barbosa
Lucas Jacobsen Sodré Pimentel
Rodrigo Fonseca da Conceição
Rosana Aguiar do Sacramento
Professor Bernardo Dantas Barcelos
Rede de Ensino Doctum - DOCTUM
Bacharelado em Direito (DIR3NA) - Teoria Geral do Processo
17/03/2016
RESUMO
Hodiernamente não é mais possível conceber o Poder Judiciário como uma entidade singular, dentre todas as instituições existentes disponíveis, única capaz de solucionar conflitos sociais. Uma incontestável crise vem se difundindo, em um dos três poderes do Estado, suscitando uma intensa crise, sendo amplamente criticado, posto que não vem desempenhando com excelência sua função apaziguadora. Diante disto, os processualistas estão sendo obrigados a buscarem novos meios de resolução de conflitos que sejam mais céleres, mais econômicos e menos burocráticos. Esta procura resultou no surgimento dos meios não-jurisdicionais de resolução de conflitos, denominados meios alternativos de pacificação social; dentre os quais se destacam a mediação, a conciliação e a arbitragem. Tais meios não visam enfraquecer o Poder Judiciário; objetivam, apenas, criar maneiras distintas de solução de litígios. Embora os membros sociedade não tenha a cultura de utilizar estes meios para solucionar suas controvérsias, com o passar do tempo, estes têm sido mais empregados ultimamente, principalmente, na dissolução de conflitos extrajudiciais.
Palavras-chave: Meios Alternativos. Solução de Conflitos. Pacificação Social. Mediação. Conciliação. Arbitragem.
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1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa que possui como tema “A Crise do Judiciário e os Meios Alternativos para Solução de Conflitos” versa sobre questões a ele propriamente intituladas. À vista disso, inicia-se dispondo sobre o dever do Estado em tutelar os muitos interesses dos cidadãos, deliberando acerca dos mais variados conflitos existentes no meio social. Todavia, não dispõe de uma estrutura capaz de administrar e, ao mesmo tempo, dirimir todas as demandas existentes, desencadeando, dessa maneira, uma incontendível crise que se propaga no Poder Judiciário fazendo com que notoriamente surjam alternativas que possam atender aos anseios da sociedade.
Para que possamos entender o conjunto de conceitos que concorreram para a formação da gênese dos meios alternativos, é necessário compreendermos que, de fato, há tempos a preocupação com o acesso a justiça acompanha os seres humanos em sua busca incessante ao atendimento de seus próprios anseios em satisfazer às suas reais necessidades. Deveras, inúmeros autores argumentam sobre a possibilidade de utilização de formas alternativas para propiciar ao cidadão acesso a justiça, de modo a auxiliar o Poder Judiciário a solucionar todas as demandas as quais estão à espera da tutela jurisdicional.
Após a análise crítica da incidência de conflitos na sociedade e as formas existentes de pacificação, embora verifica-se que as vias jurisdicionais não são as mais indicadas como vias de acesso a dissolução de determinada fração desses conflitos, fora observado que, em muitos dos casos, a melhor opção a pacificação dos litígios são os meios alternativos, mesmo que exista o óbice da falta de conhecimento intrínseco por parte dos membros da coletividade que os impede o efetivo alcance aos Meios Alternativos.
Ao fazer um levantamento das proposições, pode-se asseverar que embora na atual crise, assim como, os meios clássicos de decisão nos tribunais via aceitabilidade de princípios fundamentais que fazem parte do nosso ordenamento jurídico já não satisfazem as lides, dessa forma, podemos dizer que há uma grande necessidade de aludirmos sobre pontos que podem ser relevantes para o desígnio de resolver conflitos por meios alternativos, mesmo que seja voltada para o direito, como por exemplo, a conciliação, a mediação e o arbitramento.
2. OS MEIOS ALTERNATIVOS
Os meios alternativos de resolução de conflitos, além de ampliarem o acesso à justiça, levando à população a possibilidade de resolução de conflitos de modo rápido, desburocratizado, seguro e com baixo custo, podem revelar-se como o método mais indicado para a dissolução de determinados litígios. Outrossim, deve-se difundir e incentivar sua utilização. Verifica-se, porém, ser recomendável o desenvolvimento de políticas públicas que ofereçam informação à população sobre esses temas e também possibilite a resolução de conflitos por meios autocompositivos, ressalvadas as competências jurisdicionais.
Partindo-se desta premissa, com o intuito de entregar uma tutela adequada a cada direito com efetividade e celeridade, nesse mesmo diapasão, Norma Jeane Fontenelle Marques, mestranda em direito pela FADISP, assevera que:
os meios alternativos de solução de conflitos se apresentam como possíveis vias de realização, de complemento da prestação jurisdicional e de pacificação social, não para substituir o judiciário, mas para atuar de modo a liberá-lo para cumprir adequadamente o seu papel, nas contendas que forem submetidas à sua apreciação.�
Ainda assim, o aumento da demanda no sistema de justiça nacional tem se mostrado consideravelmente expressivo, realidade que não significa, necessariamente, possuam os indivíduos índice satisfatório de facilidade no acesso à justiça, estejam a levar suas pretensões ao sistema de justiça adequadamente ou mesmo que confiem e estejam satisfeitos com a eficiência do sistema de resolução de conflitos.
Necessário se faz frisar que o acesso à justiça não deve ser compreendido como sinônimo de acesso ao Poder Judiciário. O conceito de justiça é amplo e deve ser considerado nas suas mais variadas formas e sentidos. O ponto central do acesso à justiça não é apenas possibilitar que todos tenham seu direito tutelado pelo Estado, mas que a justiça possa ser realizada no contexto em que se inserem as partes, com a garantia da imparcialidade de decisão e da igualdade efetiva das partes.
A função jurisdicional é efetiva somente quando solicitada, para Liebman: “a jurisdição é o poder que toca ao Estado, entre suas atividades soberanas, de formular e fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito vigente, disciplina determinada situação judicial”.�
Ao passo que, da mesma maneira, a função jurisdicional só atua diante de casos concretos, em que são instaurados uma lide, isto é há uma pretensão resistida, e o Estado atua, mediante provocação, solucionando tais casos, alcançando desta forma a paz social.
3. CONCILIAÇÃO
Um meio pela qual se decide os conflitos, tornando-se, mas curto a sua conclusão, sem que a parte busque o judiciário.
Os primeiros passam de um profissional da área jurídica, sobretudo os Advogados, Juízes e Promotores, antes de aceitar trabalhar nesta causa ate o fim do processo. Salientar as etapas previa que as partes podem fazer um esforço para conseguir encontrar uma conclusão para os interesses das partes. Ficara as partes envolvidas como agente e produtores da justiça do acordo, da conciliação. Nada diferente, aliás, do Código de Processo Civil, que determina a tentativa de conciliação prévia em causas que envolvam patrimônio privado, como batidas de automóvel, brigas de vizinhos, compra e venda, e tantos outros, e em algumas causas de direito de família. Esta etapa em geral não é suficientemente ressaltada pelo juiz. Eles atuam com a cultura jurídica, atua com a justiça imposta e não produzida pelas partes.
A conciliação para as partes envolvidas fica mais ágil, e com o custo reduzido. Mas se uma da parte opina cem por uma sentença eles iriam se deparar com a morosidade do sistema, e com as custa elevadas de um processo.
Esses tipos de medidas e fator que faz restabelecimento da paz e da ordem em um país, e faz complementar e incorporadora ao judiciário. Na conciliação o resultado vai esta mais próxima da vontade das partes envolvidas no caso. As partes não precisa sentir que saiu prejudicada, o acordo traz condiçõespara os dois lados. Se as partes ajudam a construir o acordo, estimula a obedecer ao acordo.
Não é à toa que sua importância já estava expressa no código comercial de 1850 e na constituição de 1824. A razão e simples. É mais vantajoso tanto para as partes quanto para o Estado. É economia de tempo e dinheiro.
O movimento também e um compromisso com o desenvolvimento, buscando melhorias do judiciário especiais. Também para formação de profissionais habilitados e capacitados nas normas técnicas jurídicas de conciliação, para esta exerce do à função. A movimentação pela conciliação não diminuiu a procura dos profissionais jurídicos, Advogados, Juízes, Promotores e Defensores Públicos. Ao contrário: a conciliação sempre pode ser aprimorada com a participação de profissionais jurídicos, e eventual ilegalidade ou violação de direitos no procedimento conciliatório pode ser examinada pelo Judiciário.
Segundo, o movimento representa também um compromisso de ampliar e o melhorar o Juizado Especiais. Esta criação de Helio Beltrão e Piquet Carneiro, então com o nome de “juizados de pequenas causas”, tornou-se a grande justiça do povo brasileiro. Ampliar os juizados especiais é ampliar o acesso à justiça, e ampliar o acesso à justiça é diminuir a violência e aumentar a paz social. Pois, infelizmente, há uma relação perversa. Quanto menos as pessoas acreditam na justiça, e quanto menos tem acesso a ela, mais prevalece à lei do mais forte, mais a violência aumenta. Há uma correlação entre a eficiência da justiça e a paz social.
Um juiz do Juizado Especial Cível de Niterói entrevistado em nossa pesquisa traduz de forma quase impaciente a sua impressão sobre este viés consumerístico apontado pelo conjunto de dados relativos às ações impetradas:
É sempre a lei de defesa do consumidor. É a mais recorrente. Mas o problema é que as pessoas vêm pedindo sempre o dano moral e elas sempre entram com o patamar máximo do dano moral. Está meio banalizado isso. As pessoas querem mais dinheiro, estão vindo no judiciário por isso. Qualquer coisa: pisa no pé, quebra o pé, querem mil reais.Telefone também.Telefone, eles pedem coisas absurdas. Claro que há falhas no serviço, mas eles não aceitam, por exemplo, uma indenização de dois salários, sempre querem dez, quarenta salários.�
Todo o sistema leva vantagem com a conciliação reduz a quantidade de sentenças é potencializa o desempenho dos Juízes, podendo assim tratar os outros casos com mais vigor na hora de sua decisão. Daí o apoio uma concordância geral do CNJ que tem como uma das suas principais funções a ampliação e a democratização de um caminho mais rápido à justiça.
4. MEDIAÇÃO
A palavra mediação se origina do latim mediatio que significa ato ou efeito mediar, intervenção. Está forma de resolução de conflitos era utilizada por povos ancestrais na busca da harmonia e preservação da união essencial para a defesa de sua tribo contra ataques de outros povos.
Assim, a mediação ocorre quando um terceiro imparcial se envolve na negociação entre indivíduos com a premissa de realizar um acordo entre as partes ou facilitar um acordo bem sucedido, de modo que ambas as partes possam sair beneficiadas, para que seja solucionado o conflito ocorrido e todo o desgaste nele ocorrido. A mediação só é utilizada quando a negociação permanece sem desfecho, às vezes por motivos de envolvimento emocional etc. Em suma o mediador é o responsável por auxiliar as partes a chegarem a um consenso e nisto o mediador ajuda as partes a se aproximarem e compreenderem as circunstâncias do problema e assim diminuir as pressões irracionais e assim as partes chegarem numa solução deste problema existente. A mediação é considerada uma espécie do gênero autocomposição além de ser um meio alternativo de solução de conflitos ou equivalente jurisdicional.
Para alguns estudiosos é parecido com a conciliação que também busca o consenso entre as partes. Contudo se diferem pela atitude do terceiro facilitador do diálogo, já que na mediação o terceiro imparcial não deve sugerir termos para o acordo e pode, na conciliação e efetuar este método de forma mais ativa e influenciadora do acordo final.
O processo da mediação se caracteriza-se pela ausência de formalidade, pela rapidez e sigilo além de evitar desgastes excessivos que em um procedimento judicial acaba trazendo as partes.
Por certo, pode ser utilizada em variados campos jurídicos tais como:
Família, é utilizada nas negociações relativas à revisão de pensão, separação divórcio, guarda dos filhos e adoção; Empresarial, organizações empresárias e instituições na prevenção e/ou na solução de conflitos; Cível, nas questões patrimoniais assim como dito no art. 841 do Codigo Civil de 2002, tais quais indenização por acidente de automóvel, locação ou retomada de imóveis, revisão de alugueis, perda e danos; Comercial, títulos de credito, frete, seguro e entrega de mercadorias, comércio interno e internacional, Mercosul; Trabalhista, conflitos individuais e coletivos; Penal, nos casos em que há a possibilidade de disposição da ação, já que a vontade do individuo é imprescindível para a existência da ação e dos crimes de menor potencial ofensivo previstos na Lei 9.099/95.
Nas palavras de Michéle Guilleaume Hofnung assegura que:
a mediação se define principalmente como um processo de comunicação ética baseada na responsabilidade e autonomia dos participantes, na qual um terceiro - imparcial, independente, neutro, sem poder decisório ou consultivo, com a única autoridade que lhe foi reconhecida pelos mediados; propicia mediante entrevistas confidenciais o estabelecimento ou restabelecimento de relação social, a prevenção ou a solução da situação em causa.�
No Brasil, a utilização deste mecanismo de resolução de conflitos vem sendo adotada especialmente por universidades, tribunais e associações não governamentais, incentivando o instituto da sociedade e permitindo o reconhecimento de sua eficácia no tratamento de conflitos, principalmente os relacionados á área de família, onde as experiências com a utilização da mediação se mostraram excelentes para o comprimento de seu objetivo que é o acordo entre as partes. Principalmente a área trabalhista vem havendo um desenvolvimento institucional e a abordagem legislativa da mediação tornando-se cada vez mais intenso a utilização da mediação. 
Com relação as desvantagens as criticas á adoção de tal mecanismo se reúnem acabando com a privatização da justiça e com isto é retirado do estado uma de suas principais funções que é a administração do sistema de justiça etc. Contudo essas criticas não se sustentam, tendo em vista que tal mecanismo não busca qualquer enfraquecimento do judiciário. 
A mediação é uma ótima alternativa viável pois apresenta-se mais próxima dos cidadãos e responde ao anseio de uma “justiça mais justa”.
5. ARBITRAGEM
A arbitragem é uma forma alternativa de solução de controvérsias fora do âmbito do Poder Judiciário, com maior celeridade, eficácia, segurança jurídica proporcionada pela especialidade do julgamento, dentre outros fatores de forma sigilosa e definitiva, não cabendo recursos contra a sentença arbitral. Com o uso do juízo arbitral, resolve-se a controvérsia atacando diretamente o centro do conflito, através da escolha de um ou mais árbitros especializados no assunto.
 À vista disso, arbitragem tornou-se um dos meios alternativos para a solução de conflitos,
reconhecida através da lei 9.307/96, onde ficou assegurada a constitucionalidade da atividade. A lei garante todo o respaldo para suas sentenças possuindo os mesmos efeitos que a proferida pelo poder judiciário e não estando sujeito a homologação deste último.�
Desde então, vem proporcionando eficiência em questões temporais e burocráticas para aqueles que optam pelos seus meios para solucionar seus conflitos, tendo em vista que já tenha sido acordado por meio de contrato entre as partes envolvidas, apelando para a jurisdição apenas em casos onde a decisão do arbitronão seja cumprida.
Sua execução independe do aval da Justiça, exceto nos casos de sentença arbitral estrangeira, a qual depende apenas de um controle formal exercido pelo Superior Tribunal de Justiça que não analisa, entretanto, as questões de mérito do conflito, apenas verifica se a decisão atende aos requisitos de validade exigidos pela Lei de Arbitragem. Predominantemente é usada em casos que envolvam direitos patrimoniais disponíveis, ou seja, aqueles que possuem valor econômico e são passíveis de transação. Não estão no âmbito do direito disponível as questões relativas a direito de família, (filiação, pátrio poder, casamento, alimentos), aquelas relativas ao direito de sucessão, as que têm por objeto as coisas fora do comércio, as obrigações naturais, as relativas ao direito penal, entre tantas outras que estão fora dos limites em que pode atuar a autonomia da vontade dos contratantes.
6. CONCLUSÃO
O trabalho realizado demonstra de forma clara como o Poder Judiciário está mergulhado em uma crise relevante, devidos aos inúmeros processos a ele demandado. A sociedade por sua vez passa a desacreditar neste sistema.
Um fato importante foi a Constituição Federal de 1988, que colaborou bastante para este agravamento, em virtude da erupção de litigiosidade. A crise na prestação jurisdicional pelo Judiciário e anseio ao acesso à justiça ostenta a necessidade de buscar meios para solucionar os conflitos de forma eficaz, célere e efetiva.
A tutela diferenciada abrange os meios alternativos para solução de conflitos, com a conciliação onde tem a prerrogativa de sugerir uma solução, a mediação que por sua vez não interfere em nada, ambas as partes entram num diálogo e chegam a um acordo sozinho e por último a arbitragem onde as partes envolvidas permitem um terceiro, o arbitro que entenda da matéria discutida e decide a controvérsia.
Por fim o Poder Judiciário evidentemente precisa de reformas, entre tanto, os meios alternativos dos conflitos ajudam a desobstruir a justiça.
�
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 25. ed. São Paulo: Malheiros. 2008.
MDEIROS, João Paulo Fontoura. Teoria geral do processo. O processo como serviço público. 3. ed. São Paulo: Jurua. 2009.
SILVA, Thiago Mota Fontenele e. Nietzsche e a genealogia do castigo. Revista Jus Navigandi. Teresina, ano 12, n. 1340, 3 mar. 2007. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/9540>. Acesso em: 12 mar. 2016.
� MARQUES, Norma Jeane Fontenelle. Disponível em: <http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link= revista_artigos_leitura&artigo_id=13545>. Acesso em: 13 mar. 2016
� LIEBMAN, Eurico Túlio. Manual de direito processual civil. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense. 1985, v. 1, p. 3.
� Revista Direito GV, São Paulo 6(2) P. 371-398 JUL- DEZ 2001. Disponível em: <www.scielo.br/rdgv/ v6n2/a02v6n2>. Acesso em: 16 mar. 2016.
� HOFNUNG, Michèle Guilleaume. La médiation. 4. ed. Paris: Presses Universitaires de France – PUF, Que sais-je, 2007. p. 71.
� Câmara de mediação e arbitragem. Disponível em:< http://www.arbitragembrusque.com.br/archives/ 188>. Acesso em: 17 mar. 2016.

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