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AULA 16 - TME

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Trauma Músculo-esquelético
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
 Prioridades do ABCDE
 Lesões do sistema músculo-esquelético (85%)
 Lesões de extremidades 
 perigo de vida
 comprometimento
do membro
ANATOMIA E FISIOLOGIA
1. 206 ossos: 
• longos (fêmur, úmero, ulna, 
rádio, tíbia, fíbula);
• curtos (metacarpais, metatarsais, 
falanges); 
• chatos (esterno, costela, escápula); 
• Suturais (crânio); e
• sesamóides (entre os tendões – patela).
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA E FISIOLOGIA
2. 700 músculos:
• Voluntários e involuntários
3. Tendões
4. Ligamentos
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
• Hemorragia
• Isquemia
• Síndrome Compartimental
• Fratura exposta- lesão de partes moles
• Esmagamento
• Luxação de grandes articulações
• Múltiplas fraturas ( embolia gordurosa)
O QUE PROCURAR NO TRAUMA 
MÚSCULO ESQUELÉTICO?
AVALIAÇÃO
Tipos principais de trauma músculo-esquelético:
1. Trauma isolado sem risco de vida;
2. Trauma sem risco de vida associado a trauma 
multissistêmico com risco de vida;
3. Lesões com risco de vida (fratura de fêmur, 
bacia) 
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
• Todos os problemas encontrados durante o 
exame primário devem ser tratados antes de 
passar para o exame secundário.
• O socorrista não é responsável por distinguir os 
diversos tipos de lesões músculo-esqueléticas, 
mas por identificar e tratar as lesões com risco 
de vida.
• O socorrista deve avaliar os mecanismos do 
trauma, afim de, suspeitar as lesões que o 
paciente possa ter sofrido. 
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Quando o paciente não corre risco de vida, o 
socorrista deve fazer o seguinte:
1. Remova toda a roupa;
2. Pergunte ao paciente sobre o mecanismo do trauma;
3. Avalie o paciente a procura de lesões;
4. Palpe os pulsos, sinta a temperatura e pesquise se 
existe crepitação;
5. Teste sensibilidade;
6. Verificar pulso, movimento e sensibilidade antes e 
depois de imobilizar uma extremidade;
7. Imobilizar todas as fraturas ou luxações suspeitadas. 
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Trauma Músculo-esquelético
Exame primário
Exame secundário
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Trauma Músculo-esquelético
Exame secundário
 História
 Mecanismo do Trauma
 Ambiente
 Exame físico
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Exame físico
 Inspeção
 Palpação
 Avaliação da circulação
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Exame físico - Inspeção
 Palidez cutânea
 Aumento de volume
 Deformações
 Ferimentos e abrasões
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Exame físico - Palpação
 Pontos dolorosos 
 Sensibilidade
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Exame físico – Avaliação da circulação
 Palpação pulsos periféricos 
 Enchimento capilar
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Lesões de extremidade – perigo de vida
Fraturas pélvicas graves
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Trauma Músculo-esquelético
Lesões de extremidade – perigo de vida
Fraturas pélvicas graves
Lesões de extremidade – perigo de vida
Fraturas pélvicas graves
Trauma Músculo-esquelético
Lesões de extremidade – perigo de vida
Fraturas pélvicas graves
Lesões de extremidade – comprometimento membro
Fraturas expostas e lesões 
articulares
Lesões vasculares
Síndrome compartimental
Lesão neurológica secundária à fratura luxação
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
HEMORRAGIA:
• Hemorragia arterial externa
• Hemorragia interna
Perda sanguínea interna 
aproximada, 
associada às fraturas.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Tratamento:
• Aplicação de pressão direta.
• Aplicação de torniquete (caso a 
hemorragia não seja controlada por 
pressão direta), da seguinte forma:
1. Faixa de 10 cm de largura ou manguito 
do esfignomanômetro;
2. Aplicação proximal ao ferimento 
hemorrágico;
3. Anotar a hora em que o torniquete foi 
aplicado em um pedaço de esparadrapo;
4. Deve ser apertado o suficiente para 
bloquear o fluxo arterial;
5. Pode ser usado com segurança por até 
120 a 150 minutos;
6. O paciente deve ser transportado para 
um hospital com instalações cirúrgicas.
• Reavaliação constante do exame 
primário.
• Administração de oxigênio.
• Reanimação volêmica;
• Transporte para instituição mais 
indicada.
Trauma Músculo-esquelético
Outras lesões
ENTORSE:
é uma lesão articular que ocorre quando os 
ligamentos são estirados e sofrem ruptura total ou 
parcial. Torção além da amplitude de movimento.
Sinais e sintomas:
-Dor
-Inchaço
-Deformidade
-Descoloração da pele
-Incapacidade de usar a parte afetada normalmente.
FRATURAS:
• No osso fraturado, a imobilização 
leva tanto à redução da possibilidade
de mais lesão quanto à diminuição 
da dor.
• Classificação: Fechada (a pele não foi lesada), 
Exposta(a integridade da pele foi interrompida).
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Tratamento de fratura exposta e fechada:
• Controlar a hemorragia e tratar o choque;
• Pressão direta e curativos compressivos;
• Imobilização; Imobilizar a fratura na posição em 
que é encontrada (exceção: membro sem pulso 
ou posição que impeça o transporte do paciente);
• Considerar uso de tração em fratura de fêmur;
• Para imobilizar deve-se: Acolchoar as talas 
rígidas,remover jóias e relógios, avaliar a função 
neurovascular distalmente ao local da lesão.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Tratamento de fratura de bacia:
• Imobilização da pelve com 
bandagens ou com o KED 
invertido;
• Evitar movimentar 
a pelve.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
LUXAÇÕES:
• É a separação dos dois ossos de 
uma articulação, causada pela 
ruptura significativa dos ligamentos 
Tratamento:
• Imobilizar com tala na posição encontrada.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
AMPUTAÇÃO:
• O tecido é totalmente separado de 
um membro, ficando sem nutrição e 
sem oxigenação.
• Amputação: perda de parte ou da totalidade de 
um membro;
• Avulsão: laceração e desprendimento de partes 
moles;
• O exame primário deve ser realizado antes de 
procurar a extremidade amputada.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Os princípios de atendimento em relação à parte 
amputada são os seguintes:
1. Limpar cuidadosamente a parte amputada com 
solução de ringer lactato; 
2. Envolvê-la em gaze estéril umidecida com 
solução de ringer lactato e colocar num saco 
plástico ou caixa.
3. Depois de identificar a bolsa ou caixa, colocá-la 
em outro recipiente cheio de gelo moído;
4. Não congelar a parte amputada;
5. Transportar a parte amputada juntamente com o 
paciente para o hospital apropriado mais 
próximo.
SÍNDROME DE COMPARTIMENTO
• Elevação da pressão intersticial num compartimento 
fechado resultando em comprometimento 
neurovascular. 
• P> 30mmHg: necrose tecidual 
• Algia severa
• Algia na mobilização passiva 
• Palidez, parestesia, paralisia
TRATAMENTO
• Fasciotomia dos compartimentos (em 4-6 horas)
• Incisão cutânea longa e abertura 
dos compartimentos musculares
• Fechamento da pele após 
3 a 7 dias 
• Sucesso do tratamento é medido 
pela manutenção do músculo, nervo. 
SÍNDROME DO ESMAGAMENTO 
• Liberação de produtos tóxicos (mioglobina) 
• Lesão muscular extensa (rabdomiólise)
• Direta
• Pós síndrome compartimental
Obs: 
-se não tratada, poderá levar 
a insuficiência renal; 
-sonda vesical de demora como conduta de
Enfermagem. 
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
QUADRO CLÍNICO 
• Urina de cor escura (colúria)
• Hipovolemia
• Acidose metabólica 
• Hiper/ hipocalemia 
• Hiper/ hipocalcemia
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
SÍNDROME DO ESMAGAMENTO 
TRATAMENTO
• Reposição volêmica 
• Diurese osmótica com manitol a 20% 
• Alcalinizaçãoda urina
• Evitar a precipitação da mioglobina 
• Bicarbonato de sódio
FRATURAS EXPOSTAS
• Debridamento no bloco (C.C apenas)
• Profilaxia de tétano e ATB 
• Estabilização 
• Fechamento tardio (5- 7 dias) 
Obs: Osteomielite leva a sepse e morte!!!
O tratamento geral do paciente com suspeita de lesão de
membros inclui as seguintes etapas:
1. Completar o exame primário e tratar toda e qualquer 
lesão com risco de vida que for encontrada.
2. Estancar todo e qualquer sangramento e tratar o 
choque do paciente.
3. Avaliar a função neurovascular distal.
4. Segurar a área da lesão.
5. Imobilizar o membro lesado, incluindo a articulação 
acima e a articulação abaixo do local da lesão.
6. Reavaliar o membro depois da imobilização, 
verificando se houve alteração na função 
neurovascular distal.
7. Tratar a dor, quando apropriado.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Regras para imobilização:
1- Não imobilize a vítima caso provoque mais dor;
2- Tanto antes quanto depois da imobilização, avalie o pulso e a 
sensibilidade abaixo da lesão.
3- Imobilize as articulações imediatamente acima e abaixo das 
lesões
4- Imobilize a área lesionada na posição em que foi encontrada
5- Remova ou corte as roupas e as jóias ao redor da lesão.
6- cubra todos os ferimentos, incluindo as fraturas abertas
7- Nunca reposicione intencionalmente extremidades ósseas 
protusas
8- Forre a tala para prevenir pressão e desconforto à vítima
9- Aplique a tala antes de remover a vítima
10 – Se a vítima apresentar sinais de choque, não peca tempo 
com talas coloque-a em posição anatômica e remova para um 
centro hospitalar.
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
REFERÊNCIA CONSULTADA

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