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REVISÃO DE 2ª AVALIAÇÃO CIENCIA POLITICA

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REVISÃO DE 2ª AVALIAÇÃO - CIENCIA POLÍTICA.
O período medieval foi marcado pela visão de poder cunhado pela igreja o primitivismo/obscurantismo que fora criticada pelos ideais iluministas, vários filósofos contribuíram com seus ideais na formação da política objetivando o uso e o controle do poder emanado pela luz da razão, do positivo, do concreto e não pelo plano divino e imaterial, insensitivo.
Explique o significado do pensamento de Maquiavel?
Maquiavel foi considerado o fundador do pensamento político, ele era antiético e realista fui um autor que tratava o que o príncipe deveria realizar para se chegar no poder, tratava essas questões do governo como elas são e não como deveriam ser, nessa ideia de política de Maquiavel o governante deveria falar coisas boas mesmo que fossem mentira porque as pessoas acreditam mais na aparência do que na essência, e que o príncipe não deveria se levar pela ética, moral e a religiosidade na hora se chegar ao poder ou permanecer nele e os problemas que surgissem em seu governo poderia ou deveria praticar atos que não seriam éticos ou corretos para resolver esses problemas e que isso não tornava o príncipe bom ou mau, e quando fosse realizar coisas boas deveriam ser realizadas aos poucos para o povo ter a ilusão que isso ocorre constantemente porque o príncipe deve ser amado, e também deve ser temido para manter-se no poder, mas não poderia deixar que esse temor vira-se ódio dos súditos pelo Príncipe, defendia ponto de que o príncipe deveria buscar ser amado ou temido, se não tivesse como escolher, que escolhesse em ser temido porque quem teme trai, quando resolvessem problemas deveria tentar solucionar o mais breve possível todos de uma vez, para demonstrar que tinha o poder de solução e assim contentar os seus súditos, com isso “os fins justificariam os meios” que o levaram a se manter no poder.
Explique a visão de Estado para Hobbes e Rousseau?
Hobbes –acreditava que o ser humano sendo um ser racional (pensante) se uniria com outros humanos e criar um estado na forma de contrato que transferia a responsabilidade de preservação da vida ao estado absolutista, ou seja, nas mãos de um comandante, com isso queria dizer que os homens só vivem em paz na sociedade através desse estado absolutista porque a natureza humana não muda pois não tem moralidade e age por instinto e por impulso para preservar a sua vida, ele também defendia que o ser humano era disposto a perder a sua liberdade em troca de preservação de sua vida. 
Rousseau – acreditava que todos os homens são bons por natureza no seu estado primitivo e que o ser humano só se tornava mal pelo seu convívio em sociedade quando se gerava a escassez de terras ou produtos para sua sobrevivência, sendo assim a sociedade e que corrompia o ser humano para fazer as suas necessidades, e isso originaria guerra no instinto do ser humano em defender a sua propriedade, Rousseau também defendia que o ser humano presava mais pela sua liberdade do que pela sua própria vida, ai surgiu o contrato social onde ele defendiam uma sociedade que todos deveriam participar na criação das leis para formar um estado democrático, onde se preservaria a soberania da sociedade e a soberania política da vontade coletiva no interesse de preservar a liberdade no seu estado natural de ser humano, mas, ao mesmo tempo, garantir a segurança e o bem-estar só assim o ser humano conseguiria atingir a tão sonhada liberdade.
A CONSTITUIÇÃO DE UMA SOCIEDADE DE UMA ESTRUTURA ORGANIZADA DE ESTADO. 
Povo: O significado de uma palavra depende de seu uso. Entre nós, quem mais usa positivamente a palavra 'povo'?
O primeiro sentido filosófico social  deita suas raízes no pensamento clássico da antiguidade. Já Cícero e depois Santo Agostinho e Tomás de Aquino, afirmavam que “povo não é qualquer reunião de homens de qualquer modo, mas é a reunião de uma multidão ao redor do consenso do direito e dos interesses comuns”. Cabe ao Estado harmonizar os vários interesses.
Um segundo sentido de “povo” nos vem da antropologia cultural: é a população que pertence à mesma cultura, habitando determinado território.
Sociologicamente “povo” aparece também como uma categoria histórica que se situa entre massa e elites. Numa sociedade que foi colonizada e de classes, aponta clara a figura da elite: os que detêm o ter, o poder e o saber. A elite possui seu ethos, seus hábitos e sua linguagem.  Em face dela, surgem os nativos, os que não gozam de plena cidadania nem podem elaborar um projeto próprio. Assumem introjetado, o  projeto das elites. Essas são hábeis em manipular “o povo”: é o populismo. O “povo” é cooptado como ator secundário de um projeto formulado pelas elites e para as elites.
Mas sempre há rachaduras no processo de hegemonia ou dominação de classe: lentamente da massa, surgem lideranças carismáticas que organizam movimento sociais com visão própria do pais e de seu futuro. “Povo”, portanto, nasce e é resultado da articulação dos movimentos e das comunidades ativas. Esse é o fato novo no Brasil e na América Latina dos últimos decênios que culminou hoje com as novas democracias de cunho popular e republicano. Bem dizia um líder do novo partido “Podemos” na Espanha:”não foi o povo que produziu o levante, foi o levante que produziu o povo”.
Agora podemos falar com certo rigor conceptual: aqui há um “povo” emergente enquanto tem consciência e projeto próprio para o país. “Povo” possui  também uma dimensão axiológica: todos são chamados a ser povo: deixar de haver dominado e dominadores, elites e massas, mas cidadãos-atores de uma sociedade na quais todos podem participar.
REPÚBLICA
Do latim rés publĭca (“coisa pública”), a república é uma forma de organização do Estado. Na república, a autoridade máxima cumpre funções durante um tempo determinado e é eleita pelos cidadãos, seja de maneira direta, seja através do Parlamento (cujos integrantes também são eleitos pelo povo).
Por extensão, conhece-se como república todo o Estado que seja organizado desta forma e todos os regimes não monárquicos. 
O principal canal de participação dos cidadãos na república é o voto. As eleições devem ser livres e o voto, secreto. Desta forma, os cidadãos podem exercer a sua participação sem pressões nem condicionamentos.
Convém destacar que muitos dos Estados que, ao longo da história, se autodenominaram de repúblicas, não permitiram a participação dos respectivos cidadãos em eleições como também não respeitaram os direitos humanos
SEPARAÇÃO DE PODERES
O conceito da separação dos poderes, também referido como princípio de trias política, é um modelo de governar cuja criação é datada da antiga Grécia. A essência desta teoria e firma no princípio de que os três poderes que formam o Estado (Poder legislativo ,executivo e judiciário) devem atuar de forma separada, independente e harmônica, mantendo, no entanto, as características do poder de ser uno, indivisível e indelegável.[1]
O objetivo dessa separação é evitar que o poder concentre-se nas mãos de uma única pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo, em que todo o poder concentrava-se na mão do rei. A passagem do Estado Absolutista para o Estado Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes, denominada Tripartição dos Poderes Políticos.
O Conceito
Existe uma questão que sempre atormentou os teóricos institucionais do ocidente: como assegurar o controle do exercício do poder governamental de tal modo que não seja possível, a este, destruir os valores para cuja promoção ele foi criado? Aliada a essa visão, aqueles que historicamente advogavam em nome do constitucionalismo foram enfáticos em reconhecer o papel estratégico a ser desempenhado por uma estrutura governamental na sociedade; contudo, atentaram também para o fator essencial de se limitar e controlar o exercício desse poder.[2] Dentre todas as teorias políticas que visaram a amenizar essa dicotomia – relevância da função/limitação de poder – a doutrina da "separação dos poderes" foi a mais significante,vindo a influenciar diretamente os arranjos institucionais do mundo Ocidental. Adquirindo, inclusive, o status de um arranjo que virou verdadeira substância no curso do processo de construção e de aprimoramento do Estado de Direito, a ponto de servir de "pedra de toque" para se afirmar a legitimidade dos regimes políticos.[3]
Formalismo e funcionalismo
Uma doutrina 'pura' da separação dos poderes pode ser formulada da seguinte maneira: é essencial para o estabelecimento e manutenção da liberdade política que o governo seja dividido em três ramos ou departamentos, o legislativo, o executivo e o judiciário. Para cada um destes ramos há uma função governamental identificável correspondente, legislativa, executiva ou judicial. Ademais, as pessoas que compõem estas três agências do governo devem se manter separadas e distintas, sendo nenhum indivíduo autorizado a ser, ou estar, ao mesmo tempo membro de mais de um ramo (...) 
Uma análise desta definição permite-nos inferir sua similitude com a visão Clássica do conceito, proposta pelo Barão de Montesquieu[6] , para quem: "(...) tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas, e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos".
Esta visão específica da "separação dos poderes" pode ser conceituada como uma definição "formalista" do conceito; denominando, por conseguinte, seus adeptos de formalistas.
Analisando-se a questão sob a perspectiva histórica[8] , percebe-se que foi a experiência do absolutismo e a desconfiança nos magistrados do rei que deram causa a dogmatização e ao endurecimento do princípio da “separação de poderes”.
Contudo, vivemos hoje uma consolidação do Estado de Direito (rule of Law), no qual se tem demonstrado eficaz..
Sendo assim, e passada a conjuntura histórica na qual a concepção clássica de "separação de poderes" foi criada e solidificada, demonstra-se imprescindível para o pesquisador do Direito ultrapassar essa barreira teórica; repensando o paradigma institucional criado pelo conceito em perspectiva temporalmente adequada, vez que sua sobrevivência enquanto princípio dependerá das exigências da sociedade aberta dos formuladores, intérpretes e realizadores da Constituição.
Imprimindo mais substrato a esse tema, tomando uma visão mais flexível da assertiva de que "cada ramo do governo deve ficar adstrito ao exercício do 'poder' que lhe foi explicitamente conferido pela Constituição". Sendo esta, por excelência, a maneira de dar molde ao conceito da maneira mais coerente com a natureza do moderno governo constitucional.
Legislativo
É o poder do Estado ao qual, segundo o princípio da separação dos poderes, é atribuída a função legislativa. Por poder do Estado compreende-se um órgão ou um grupo de órgãos pertencentes ao próprio Estado porém independentes dos outros poderes.
Nos Estados modernos, o poder legislativo é formado por:
um parlamento em nível nacional; parlamentos dos estados federados, nas federações; eventuais órgãos análogos ao parlamento, de regiões e outras entidades territoriais às quais se reconhece autonomia legislativa.
O poder executivo (representado, por exemplo, pelo Presidente da República) fica encarregado de sancionar ou vetar o projeto de lei.
No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, pessoas que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repúblicas e monarquias é constituído por um congresso, parlamento, assembleias ou câmaras.
O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas a toda sociedade, objetivando a satisfação dos grupos de pressão; a administração pública; em causa própria e distender a sociedade;.
Em regimes ditatoriais, o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou por câmara legislativa nomeada por ele.
Entre as funções elementares do poder legislativo está a de fiscalizar o poder executivo, votar leis orçamentais, e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da República ou os próprios membros da assembleia. No Brasil os legisladores são escolhidos por meio da eleição (votação).
Executivo
O Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo as leis previstas na Constituição Federal. No Brasil, país que adota o regime presidencialista, o líder do Poder Executivo é o Presidente da República, que tem o papel de chefe de Estado e de governo. O Presidente é eleito democraticamente para mandato com duração de quatro anos e possibilidade de uma reeleição consecutiva para igual período.
Ao tomar posse, o chefe do Executivo tem o dever de sustentar a integridade e a independência do Brasil, apresentar um plano de governo com programas prioritários, projeto de lei de diretrizes orçamentais e as propostas de orçamento. Cabe ao Poder Executivo executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, mas o Presidente da República também pode iniciar esse processo. Em caso de relevância e urgência, adota medidas provisórias e propõe emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias e leis delegadas.
O Presidente da República também tem o direito de rejeitar ou sancionar matérias e ainda, decretar intervenção federal nos Estados, o estado de defesa e o estado de sítio; manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Compete, ao cargo, a concessão de indulto e a comutação de penas, ou seja, substituir uma pena mais grave, imposta ao réu, por outra mais branda.
Para concorrer ao cargo, o candidato ou candidata deve cumprir alguns requisitos:
ser brasileiro nato. ter a idade mínima de 35 anos, completos antes do pleito ter o pleno exercício de seus direitos políticos ser eleitor e ter domicílio eleitoral no Brasil ser filiado a uma agremiação ou partido político não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.
Em caso de viagem ou impossibilidade de exercer o cargo, o primeiro na linha sucessória a ocupar o cargo de presidente é o seu vice. Em seguida vêm o presidente da Câmara dos Deputados, o presidente do Senado Federal e o presidente do Supremo Tribunal Federal, sendo a sucessão exclusividade do vice-presidente da república.
Judiciário
A estrutura do Poder Judiciário é baseada na hierarquia dos órgãos que o compõem, formando assim as instâncias. A primeira instância corresponde ao órgão que irá primeiramente analisar e julgar a ação apresentada ao Poder Judiciário. As demais instâncias apreciam as decisões proferidas pela instância inferior a ela, e sempre o fazem em órgãos colegiados, ou seja, por um grupo de juízes que participam do julgamento.
Devido ao princípio do duplo grau de jurisdição, as decisões proferidas em primeira instância poderão ser submetidas à apreciação da instância superior, dando oportunidade às partes conflitantes de obterem o reexame da matéria.
Às instâncias superiores, cabe, também, em decorrência de sua competência originária, apreciar determinadas ações que, em razão da matéria, lhes são apresentadas diretamente, sem que tenham sido submetidas, anteriormente, à apreciação do juízo inferior. A competência originária dos tribunais está disposta na Constituição Federal.
A organização do Poder Judiciário está fundamentada na divisão da competência entre os vários órgãos que o integram nos âmbitos estadual e federal.
À Justiça Estadual, cabe o julgamento das ações não compreendidas na competência da Justiça Federal comum ou especializada.
A Justiça Federal comum é aquela composta pelos tribunais e juízes federais. É responsável pelo julgamento de ações em que a União, as autarquias ou as empresas públicas federais forem interessadas. Já a Justiça Federal especializada é aquelacomposta pelas Justiças do Trabalho, Eleitoral e Militar.
No que se refere à competência da Justiça Federal especializada, tem-se que, à Justiça do Trabalho, compete conciliar e julgar os conflitos individuais e coletivos entre trabalhadores e empregadores. É formado por Varas do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho (composto por juízes nomeados pelo Presidente da República) e pelo Tribunal Superior do Trabalho (composto por vinte e sete ministros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal).
À Justiça Eleitoral, compete, principalmente, a organização, a fiscalização e a apuração das eleições que ocorrem no país, bem como a diplomação dos eleitos. É formada pelas Juntas Eleitorais, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, compostos por sete juízes e pelo Tribunal Superior Eleitoral, também composto por sete ministros.
E, à Justiça Militar, compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. É composta pelos juízes-auditores e seus substitutos, pelos Conselhos de Justiça, especiais ou permanentes, integrados pelos juízes-auditores e pelo Superior Tribunal Militar, que possui quinze ministros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal.
Pluralismo político
Em política, é o reconhecimento de que vários partidos possuem igual direito ao exercício do poder político segundo procedimentos eleitorais claramente definidos.[1] Desta forma, o pluralismo político é uma das mais importantes características da democracia moderna, na qual pequenos partidos políticos também são ouvidos e têm direito a voto.
A história dos partidos políticos no Brasil é marcada por alguns períodos de negação (nos regimes ditatoriais, a existência de partidos políticos era vista como ameaça aos governantes), seguidos de um sistema bipartidário (no qual o Estado brasileiro só reconhecia a existência e o funcionamento de dois partidos políticos determinados). Por fim, na atualidade, a Constituição da República Federativa do Brasil, que é a lei máxima do Estado brasileiro, adota o pluripartidarismo, permitindo o surgimento de várias agremiações políticas desde que atendidos certos requisitos previstos em lei.
Em linhas gerais, pode-se afirmar que os partidos representam diferentes ideologias e convicções políticas existentes na sociedade, reunindo, como seus filiados, cidadãos adeptos à sua corrente de pensamento. Por isso, antes de se filiar a um partido político, deveria o eleitor tomar conhecimento do estatuto partidário, que é a norma interna que rege sua organização e funcionamento, com o objetivo de verificar sua afinidade com aquele projeto político. Esse mesmo cuidado deve ter o eleitor que assina ficha de apoia mento à formação de um novo partido político, pois o apoia mento, condição indispensável para que o partido possa ser registrado perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), implica, como o próprio nome sugere, a adesão do eleitor àquele programa político.
O partido pode ter atuação em nível nacional, estadual e municipal desde que tenha órgãos de direção válidos (diretório ou comissão provisória), também, nos diversos estados e municípios do país, podendo, em consequência da sua regular constituição em todas as esferas federativas, lançar candidatos às eleições gerais e municipais, tanto para presidente, vice-presidente e senadores quanto para governador, vice-governador, deputado estadual, deputado federal, prefeito, vice-prefeito e vereadores municipais.
A principal importância dos partidos políticos devidamente registrados no TSE reside justamente no lançamento de candidatos às eleições, uma vez que é proibido, no Brasil, o registro de candidaturas avulsas2. Essa premissa foi fundamental para que o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Poder Judiciário brasileiro, confirmasse entendimento dado pelo TSE, órgão superior da Justiça Eleitoral no Brasil, de que os mandatos políticos pertencem aos partidos e não aos candidatos eleitos sob sua legenda e que a infidelidade partidária pode ter como consequência a perda do cargo do representante que trocar de partido no curso do mandato.
Tamanha é a importância dos partidos no debate político e nas discussões sobre os rumos do país, que a Constituição de 1988 dotou-lhes de autonomia administrativa e financeira, conferindo-lhes recursos do Fundo Partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão nos termos da lei, exigindo-se, em contrapartida, a obrigação de prestar contas das receitas arrecadadas e despesas realizadas ordinariamente durante o ano e durante as campanhas eleitorais.
Na nossa experiência histórica, as noções de partidos políticos e de democracia (governo do povo e para o povo) estão intimamente ligadas, pois a divulgação, pelos partidos, de diversas doutrinas filosóficas e políticas existentes no mundo tem fomentado o debate e a busca de soluções para as diversas mazelas que afligem nossa sociedade, favorecendo a formação de opinião sobre as principais questões que envolvem o país e o amadurecimento do eleitor para o exercício da cidadania.
Ora, na construção de um Estado democrático e de uma sociedade democrática, osPartidos Políticos, enquanto elementos do "sistema nervoso central da democracia",desempenham um papel da maior importância. O que é que se entende por partidos políticos? Qual é o seu papel nas sociedades democráticas? A ciência política normalmente define os partidos políticos como associações de cidadãos, de carácter duradouro, que procuram, por meio de eleições, conquistar o poder, afim de materializarem as suas ideais e programas visando a solução os problemas encontrados pela comunidade.
Os fins dos partidos políticos são basicamente dois:
1 - A representação política global da comunidade 2 - Participação no funcionamento do sistema de governo constitucionalmente aprovado.
Para a prossecução dos seus fins os partidos políticos desempenham um leque de actividades que acabam por consubstanciar as suas funções e de que destacarei apenas algumasdas mais importantes:
a)A função pedagógica e de educação política;
b) A função de articulação e de agregação de interesses sociais;
c)A função de mobilização e socialização dos cidadãos;
d)A função de recrutamento da elite política e dos membros do Governo.
A função de articulação e agregação de interesses sociais, tem sido cumprida com os partidos a procurem captar e articular as aspirações de estratos sociais específicos, como associações empresariais, organizações sindicais, bem como através criação de organizações paralelas como por exemplo organizações da juventude partidária, das mulheres. Tem havido igualmente tentativa de criação de fundações políticas próximas aos partidos, com o objectivo seja de pesquisar e divulgar os valores da democracia e ajudar a enraizar a cultura democrática no estado e na sociedade, seja de mobilização de recursos financeiros.
A função de mobilização e socialização dos cidadãos é exercida sobretudo no período das campanhas eleitorais em que os partidos apresentam ao eleitorado os seus programas e equipes e tentem convencer as pessoas da bondade dos seus programas e equipes. Fora dos períodos eleitorais essa função tem sido cumprida basicamente através da utilização dos tempos de antena, embora de forma irregular. Efectivamente os partidos políticos, em função da sua expressão eleitoral dispõe de um tempo de antena, seja rádio oficial seja na televisão, mas raramente fazem uso desse direito fora das campanhas eleitorais.
	Explique como funciona o sistema eleitoral proporcional de Listas Abertas e Listas Fechadas? Sistema Eleitoral
Listas Abertas - e o nosso sistema eleitoral onde o eleitor escolhe um candidato ou partido em que vai votar, os partidos ou coligações partidárias determina a quantidade de cadeiras, é através do coeficiente eleitoral que se dá através da divisão dos votos validos pelo número de cadeiras disponíveis preenchidas por candidatos pela sua votação Listas Fechadas – os partidos ou coligações apresentam os candidatos numa listaordenada na forma em que queiram que sejam ocupadas essas cadeiras, nesse sistema o eleitor vota somente na legenda do partido, a forma que será distribuída as cadeiras também se dá pela distribuições conforme o coeficiente eleitoral, mas nesse sistema se utilizara o número suficientes de votos por cadeira atingidos vai para o primeiro candidato da lista e depois pro segundo e assim sucessivamente até totalizar o número de votos que a legenda ou coligação conseguiu obter nas eleições. Vantagens desse sistema e que os candidatos prevalecem mais tempo no partido criando uma identidade ideológica junto com o partido, mas tem a desvantagem de partidos pequenos dificilmente consiga colocar um representante do seu partido para ocupar uma cadeira, mas outra desvantagem que com esse sistema ficaria difícil do eleitor cobrar as promessas do seu candidato já que ele vota na legenda e não no candidato.
Majoritário - e o candidato com a maioria dos votos será eleito desde que se atinja a maioria absoluta ou seja 50% + 1 voto dos eleitores nas regiões com mais de 200.000 habitantes e quando não atingir esse percentual exigido tem eleições de segundo turno com os 2 candidatos mais bem votados no primeiro turno, mas a também a maioria absoluta que nada mais é que em regiões onde não houver o mínimo de 200.000 habitantes se elege o candidato que obtiver maior votação independente do percentual de votos atingidos. Voto Distrital – e o sistema eleitoral que se dá através do número de eleitores dividindo pelo número de cadeiras a serem preenchidas se achara o coeficiente eleitoral mínimo de eleitores por distrito. Uma vantagem seria que cada distrito elegeria um representante porque os seus eleitores só poderiam votar nos candidatos do seu distrito, sem do assim trazendo competições partidárias mais acirradas pois os candidatos iram apenas competir no seu distrito, contra candidatos de outros partidos e não havendo disputa interna dentro do seu partido. Desvantagem que haveria menos opções de candidatos ao voto, porque por serem somente os candidatos do seu distrito candidatos, o eleitor apenas vota nesses e que os partidos tradicionais ganharam vantagens sobre os partidos novos que venham a surgir.
Explique o significado do pensamento de Maquiavel?
Maquiavel foi considerado o fundador do pensamento político, ele era antiético e realista fui um autor que tratava o que o príncipe deveria realizar para se chegar no poder, tratava essas questões do governo como elas são e não como deveriam ser, nessa ideia de política de Maquiavel o governante deveria falar coisas boas mesmo que fossem mentira porque as pessoas acreditam mais na aparência do que na essência, e que o príncipe não deveria se levar pela ética, moral e a religiosidade na hora se chegar ao poder ou permanecer nele e os problemas que surgissem em seu governo poderia ou deveria praticar atos que não seriam éticos ou corretos para resolver esses problemas e que isso não tornava o príncipe bom ou mau, e quando fosse realizar coisas boas deveriam ser realizadas aos poucos para o povo ter a ilusão que isso ocorre constantemente porque o príncipe deve ser amado, e também deve ser temido para manter-se no poder, mas não poderia deixar que esse temor vira-se ódio dos súditos pelo Príncipe, defendia ponto de que o príncipe deveria buscar ser amado ou temido, se não tivesse como escolher, que escolhesse em ser temido porque quem teme trai, quando resolvessem problemas deveria tentar solucionar o mais breve possível todos de uma vez, para demonstrar que tinha o poder de solução e assim contentar os seus súditos, com isso “os fins justificariam os meios” que o levaram a se manter no poder.
Explique a visão de Estado para Hobbes e Rousseau?
Hobbes –acreditava que o ser humano sendo um ser racional (pensante) se uniria com outros humanos e criar um estado na forma de contrato que transferia a responsabilidade de preservação da vida ao estado absolutista, ou seja, nas mãos de um comandante, com isso queria dizer que os homens só vivem em paz na sociedade através desse estado absolutista porque a natureza humana não muda pois não tem moralidade e age por instinto e por impulso para preservar a sua vida, ele também defendia que o ser humano era disposto a perder a sua liberdade em troca de preservação de sua vida. 
Rousseau – acreditava que todos os homens são bons por natureza no seu estado primitivo e que o ser humano só se tornava mal pelo seu convívio em sociedade quando se gerava a escassez de terras ou produtos para sua sobrevivência, sendo assim a sociedade e que corrompia o ser humano para fazer as suas necessidades, e isso originaria guerra no instinto do ser humano em defender a sua propriedade, Rousseau também defendia que o ser humano presava mais pela sua liberdade do que pela sua própria vida, ai surgiu o contrato social onde ele defendiam uma sociedade que todos deveriam participar na criação das leis para formar um estado democrático, onde se preservaria a soberania da sociedade e a soberania política da vontade coletiva no interesse de preservar a liberdade no seu estado natural de ser humano, mas, ao mesmo tempo, garantir a segurança e o bem-estar só assim o ser humano conseguiria atingir a tão sonhada liberdade.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
Tradicionalmente, tem sido apontados três elementos como constitutivos do Estado: Governo, Povo e território. Território: Locus sobre o qual será fiado o elemento humano e terá lugar o exercício do poder e aplicação do ordenamento jurídico-positivo estatal. Composição: solo, sobsolo, espaço aéreo, plataforma submarina e mar
territorial. Fronteiras: Terrestre, Rios e Marítimas. Espécies: Político (soberania plena) e Comercial (objetivos mercantis).
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
Povo: A noção de povo é constituída através do vínculo do indivíduo ao Estado através da nacionalidade ou cidadania. Conceitos de povo: Conceito político: povo é então o quadro sufragante, que se politizou, ou
seja, o corpo eleitoral. Conceito Jurídico: fazem parte do povo tanto os que se acham no território como fora deste, no estrangeiro, mas presos a um determinado sistema de poder ou ordenamento normativo, pelo vínculo de cidadania.
 Conceito sociológico: conceito naturalista ou étnico; Equivalência do conceito de povo com o de nação; dimensão histórica que liga o passado ao futuro.
Formas de Estado: forma federada e forma unitária (Estado regional).
Forma federada: A federação, como estratégia de descentralização do poder político, implica uma repartição rígida de competências entre órgãos do poder central, denominado união, e as expressões das organizações regionais, mais
frequentemente conhecidas por Estados – Membros ( em alguns casos existe o terceiro nível de competências – o município).
Estado Unitário: O poder central é exercido sobre todo o território sem as Limitações impostas por outra fonte do poder; Existe uma unidade do sistema Jurídico.
ESTADO UNITÁRIO - PODER CENTRAL ( França)
ESTADO REGIONAL – MENOS CENTRALIZADO (Espanha/Itália)
ESTADO FEDERAL – VÁRIOS CENTROS AUTÔNOMOS DE PODER ( EUA/Brasil)
 Formas de governo: República e Monarquia.
 MONARQUIA: É A FORMA DE GOVERNO EM QUE APENAS UMA PESSOA
EXERCE O PODER POLÍTICO DO ESTADO. TIPOS DE MONARQUIA: Monarquia absoluta; Monarquia constitucional;
Monarquia parlamentarista.
 CARACTERÍSTICAS DA MONARQUIA: Vitaliciedade; Hereditariedade,Irresponsabilidade.
 REPÚBLICA: “DO LATIM RES PUBLICA (AQUILO QUE PERTENCE AO POVO), REPÚBLICA SIGNIFICA, SEGUNDO SAMPAIO DÓRIA, O GOVERNO DO POVO”. 
 CARACTERÍSITICAS DA REPÚBLICA: Temporariedade; Eletividade,Responsabilidade.
 Sistemas de governo: parlamentarismo e presidencialismo.
Sistema presidencialista: “É o sistema de governo no qual o Poder Executivo se concentra nas mãos de uma única pessoa, que representará externamente a nação e o governo”. (Eliana Franco Teixeira). 
 Características:
a) O Presidente da República é Chefe de Estado e Chefe de Governo.
b) O Presidente da República é escolhido pelo povo.
c)O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado.
d) O Presidente da República tem poder de veto.
 Sistema Parlamentarista: “É o sistema de governo no qual existem dois chefes de um mesmo Estado, sendo que apenas um representa o Poder Executivo, e apresenta uma interdependência entre os Poderes Executivo e
Legislativo”. Características: Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo. Chefia de Governo com responsabilidade política.Possibilidade de dissolução do Parlamento. A tripartição dos Poderes é menos visível, sendo interdependentes o Poder Executivo e o Poder Legislativo.
 PARTIDOS político é uma associação de pessoas, todas com iguais direitos e deveres, que comungam do mesmo ideário político, e que têm a pretensão de alcançar o poder político, ou influenciá-lo tanto quanto possível, para
que o Estado possa ser conduzido em consonância com esse ideário.
 Personalidade jurídica dos partidos: A personalidade jurídica do partido político nasce como a de qualquer outra
pessoa jurídica: com a inscrição do seu ato constitutivo respectivo registro (CódigoCivil, art. 45).
O ato constitutivo do partido político é o seu estatuto, que deve ser levado a registro necessariamente no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas daCapital Federal.
1.2. Pluralismo Político: É de se notar, ainda, que a Constituição Federal de 1988 elencou o “pluralismopolítico” entre os fundamentos da República (CF/88, art. 1º, inc. V).
REPRESENTATIVA: PARTIDOS
Sistema eleitoral brasileiro:
Pelas regras atuais, as eleições para presidente, governador, prefeito e senador seguem o sistema majoritário. No caso de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, o sistema utilizado hoje é o proporcional com lista aberta.
 Sistema Majoritário: é eleito o candidato que receber a maioria absoluta dos votos válidos (mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos). Se nenhum candidato atingir o número na primeira votação, realiza-se um segundo turno entre os dois mais votados. Sistema proporcional com lista aberta: É possível votar tanto no candidato como na legenda. Na apuração, deve-se contabilizar o total de votos obtidos por cada partido, somando os votos de legenda e os votos dos candidatos dessa legenda. As vagas são distribuídas de forma proporcional aos votos totais obtidos por cada partido. A partir daí, os partidos preenchem suas vagas conquistadas com seus candidatos com maior votação. É por isso que um candidato com muitos votos, ajuda a eleger candidatos de sua legenda ou coligação que tenha obtido menos votos.
 O ESTADO DE DIREITO é um Estado ou uma forma de organização político-estatalcuja atividade é determinada e limitada pelo direito” Definição geral: podemos definir Estado de Direito a partir da estrutura estatal em que o
poder público é definido/limitado/controlado por uma Constituição.
Império da lei: quer dizer que a lei deve ser imposta a todos, a começar do Estado – oEstado tem personalidade jurídica e por isso é objeto do Direito que ele próprio produz; Separação dos poderes: significa que o Poder Executivo não pode anular o Poder Legislativo, além do que deve ser acompanhado e julgado pelo Poder Judiciário –trata-se de assegurar a interdependência dos poderes por meio da aplicação do sistema de freios e contrapesos;
Prevalência dos direitos individuais fundamentais: refere-se notadamente aos direitos individuais, até os anos 20 do século XX, porque somente nesse período é que entraram em cena os direitos sociais e coletivos.
ESTADO LIBERAL DE DIREITO
Origem: O Estado Liberal de Direito, que teve algumas de suas bases teóricas lançadas por Locke e Monstequieu caracterizou-se pela difusão da idéia de direitos fundamentais, da separação de poderes, bem como, do império das leis, próprias dos movimentos constitucionalistas que impulsionaram o mundo ocidental a partir da Magna Charta Libertatum de 1215.
Definição: Nesse paradigma há uma divisão bem evidente entre o que é público, ligado às coisas do Estado (direitos à comunidade estatal: cidadania, segurança jurídica, representação política etc.) e o privado, mormente, a vida, a liberdade, a individualidade familiar, a propriedade, o mercado (trabalho e emprego capital) etc. Essa separação dicotômica (público/privado) era garantida por intermédio do Estado, que lançando mão do império das leis, garantia a certeza das relações sociais por meio do exercício estrito da legalidade. 
Separação entre Estado e Sociedade Civil mediada pelo direito, estevisto como ideal de justiça; A garantia das liberdades individuais; A democracia surge vinculada ao ideário da soberania da nação produzido pela revolução francesa; Origem consensual do Estado; Representação; Controle da produção legislativa através da noção deconstitucionalidade; O Estado tem um papel reduzido, apresentando-se como Estado Mínimo, assegurando, assim, a liberdade de atuação dos indivíduos.
ESTADO SOCIAL DE DIREITO
Origem: A ordem liberal é posta em xeque com o surgimento de ideias socialistas, comunistas e anarquistas, que a um só tempo, "animam os movimentos coletivos de massa cada vez mais significativos e neles reforça com a luta pelos direitos coletivos e sociais". Nesse momento da história do liberalismo, seu movimento e sistemas sofreram "diversas transformações à medida que conectaram com outros movimentos ou reformaram seu quadro institucional para se ajustar a novas exigências sociais“.
Conceito: O Estado social implica a materialização dos direitos anteriormente formais. Não se trata de acrescer uma gama de direitos de 2ªgeração (direitos coletivos e sociais) aos de 1ª geração (direitos individuais) [28], que já existiam no paradigma do Estado liberal, pois o novo traz em seu bojo a necessidade de se realizar uma releitura historizada dos primeiros direitos chamados fundamentais, que os adapte à novel demanda social.

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