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ATPS Psicologia 3º semestre

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Faculdade Anhanguera-FACNET
SERVIÇO SOCIAL
Vanessa de Moraes Alves RA = 6953482748
Selma de Melo Pereira RA = 9978020348
Marcília Francelina Santos Rocha RA = 6951457594
Maria Raimunda de Santana RA = 6757374031
Adriano da Silva Alencar RA = 9978023934
DESIGUALDADE SOCIAL-REFLEXO DA HUMILHAÇÃO
PROFª: Helenrose A. da S Pedroso Coelho 
TAGUATINGA – DF
2014�
DESIGUALDADE SOCIAL.
ALTA SOCIEDADE
CLASSE BAIXA
 
�
REFLEXO DA HUMILHAÇÃO
No dia a dia do ser humano a desigualdade social nos mostra situações gritantes e muitas vezes desumanas. A cada momento vai crescendo a desigualdade social segue alinhado o reflexo causado por ela.
Para compreender melhor a questão social, é muito importante lembrarmos a origem e a forma que tudo começou da maneira que foi originada a questão social na vida do individuo. Damos como exemplo a época e forma que se iniciou a formação da sociedade brasileira lembrem que surgiu na época da colonização. A sociedade indígena que vivia conforme suas crenças e rituais. Com a chegada dos colonizadores ocorreu várias mudanças, entre elas as mudanças sociais, mudanças religiosas e como consequência a humilhação social. A separação de classes que sofreu alterações históricas e sociais e que com o passar do tempo foi ocorrendo. A está temática se dá ao fato da desigualdade social que o individuo está exposto. Sendo Assim, pode-se caracterizar que a desigualdade de classes, é um fenômeno político e psicológico.
As classes baixas sofreram várias humilhações tornando-se crônicas, onde seus antepassados sofreram por serem pobres, é um efeito de desigualdade política e uma modalidade de angústia. Tudo ao redor se modifica e causa mudança também em seus gestos, em sua imaginação no seu corpo e voz.
A maioria dos problemas emocionais caracteriza-se pela humilhação social, onde veem gerando muitas vezes algo imperceptível aos olhos de quem causa, mesmo que involuntariamente, mas para quem está dentro do contexto, pode ocasionar situações irreversíveis. Ou seja, a pessoa que se sente inferiorizada pela questão social, acaba em grande parte de sua vida, sentindo-se como um fracassado e não consegue compreender que está problemática está implantada na sociedade desde os primórdios de sua formação.
Podemos entender que a sociedade está dividida e subdivida socialmente e categoricamente injusta. Sendo que determinadas classes sociais são mais privilegiadas em diversos campos do que outros, enquanto uma grande parte tem maiores dificuldades de se infiltrar sem privilégios em determinados setores que são considerados elevados pela sociedade.
Ou seja, a conhecida e famigerada classe A, está envolta em oportunidades e privilégios que outras classes subalternas não podem alcançar. Então se pode afirmar que a sociedade brasileira continua divida em classe dominante e classe dominada dentro dos campos da economia, da educação e da cultura.
Nos dias atuais, o reflexo da desigualdade social está envolvido nas grandes empresas, em indústrias, escolas e comércio, onde são estabelecidas normas e padrões que dita, quem deve frequentar, ou não tem condições de permanecer no meio ao qual pretende ser inserido socialmente.
Temos como base uma questão comum e muito confrontada para compararmos crianças oriundas da classe dominante e em contra partida, crianças da classe dominada. È óbvio que crianças nascidas dentro do contexto social mais elevado, têm maiores chances e oportunidades de seguir carreiras de sucesso e de ocupar cargos elevados dentro da sociedade dominadora. O que crianças da classe dominada, muito embora consigam ter alguma chance de atingir determinados objetivos que para ela seria “impossível”, consequentemente as dificuldades de atingi-las é bem superior á da classe social que domina. Todavia um trabalho digno, o laser, uma boa educação e a saúde deveriam ser para todos, se não houvesse está divisão injusta socialmente. Vindo com isso, ocorrer o reflexo desta situação que podemos considerar como a humilhação social.
A sociedade encontra-se a mercê da humilhação social e esta classifica rico ou pobre, todos os homens, mulheres e crianças com seus deveres, uma vez que o respeito e as condições seriam distribuídos que precisam conviver na comunidade, embora seja injusta, mas que poderia ser ao menos fraterna. Acredita-se que se todos tivessem os mesmos direitos e oportunidades, os indivíduos de uma sociedade teriam prazer em cumprir forma igualitária.
 
PESSOAS INVISÍVEIS SOCIALMENTE.
A questão da invisibilidade social também não é novidade para os dias atuais, mas sim reflexo da implantação da desigualdade na formação da sociedade brasileira, motivo este que se implica desde a estruturação econômica e social, à qual a sociedade estava fundamentada no contexto histórico da humanidade.
Na época da escravidão a desigualdade social era visível, pois a relação do negro com o seu dono, era algo distante e inatingível, ou seja, o negro nunca poderia ocupar o mesmo espaço social que o branco, era tratado com um objeto ou uma criação animalesca, onde não se dava direitos, somente deveres que lhes eram impostos. Tornando desta maneira desumana e degradante a vida do ser humano, porque se julgava melhor por sua cor da pele e a forma de seus cabelos que serviriam como base, de qualificação pessoal, sugando toda a força existente no corpo de cada escravo, fazendo fortunas nas lavouras de café.
A classe que possuía grande poder aquisitivo enriquecia-se cada vez mais, e o pobre continuava mais pobre. Mas com a abolição reforçou ainda, mas a desigualdade social, pois os escravos não tinham nenhuma qualificação profissional, acabando desta forma, tornando-se homens e mulheres invisíveis diante de uma sociedade preconceituosa que fazia questão de lembrá-los a cada momento da postura que eles deveriam ter, mesmo livres de seus jogos, continuariam escravos de valores e de sentimentos preconceituosos.
Desta maneira a sociedade passou por longos tempos, a sociedade brasileira formada de preconceitos e valores insólitos que nos dias atuais, ainda estão presentes na vida de pessoas que são expostas a uma situação de invisibilidade social. São inúmeras perguntas que cercam a nossa cabeça e nossa vida destaca-se dentre elas:
Qual a diferença de uma família para outra?
Quem é mais importante na sociedade?
Porque eu sou pobre e ele é rico?
São muitas questões com uma só resposta.
Desigualdade social expressada na humilhação social.
A desigualdade é tão humilhante, que trás sofrimento psicológico, deixando a sensação de uma situação humilhante e sem perspectivas de melhoria na sua vida. O desequilíbrio no meio da sociedade separa o bonito do feio, o pobre do rico e algumas dessas características dos indivíduos já vieram de berço, o que em muitas vezes os forçam a tentarem mudar para se enquadrarem nos padrões que o sistema julga ser melhor.
Desta forma julgamos ser parte integrante da vida social das pessoas esta invisibilidade a qual são submetidas, algumas profissões que são de suma importância para o bom andamento da sociedade, simplesmente não é reconhecido por ser algo insignificante. É o que constatamos em entrevistas colhidas de áreas que podemos assim dizer, subalternas e sem nenhuma influência social para muitos.
“Sempre trabalhei como empregada doméstica ou diarista. Algumas pessoas da minha família como primos e irmãos, falavam que eu não conseguiria ter bens financeiros como casa ou carro. Mas com muito esforço eu consegui. Eu sentia que algumas pessoas achavam a profissão indigna, mas nunca vi assim, foi essa profissão que me trouxe sucesso na vida” Antonia, 43 anos – profissão empregada doméstica- Campo Grande –Ms.
“Sou auxiliar de limpeza em um hospital, trabalho todos os dias tendo apenas um domingo de folga, mas gosto do que faço. Nesta profissão já vi de tudo e já senti na pele a dor da rejeição. Muitas pessoas passampor mim enquanto trabalho e limpo suas sujeiras, mas sequer olham para mim ou me cumprimentam, além de cegas são mal educadas... Até mesmo pessoas que são minhas vizinhas de rua, quando chegam ao hospital e me veem limpando o chão, fazem de conta de que nem me conhecem, é triste, às vezes sinto que estou ali sem estar...” Conceição, 56 anos - auxiliar de limpeza- Brazlândia- DF.
“Sou músico há alguns anos, tocando em barzinhos noturnos percebi que as pessoas gostam do som que eu faço, mas ao cumprimentar todos que foram me prestigiar surge a velha pergunta: Mas você trabalha com o que mesmo”? Sou músico essa é minha profissão.
“Eu vejo na sociedade que a minha profissão não é respeitada, como deveria e o mais engraçado é que ninguém pergunta para um médico ou advogado, qual a profissão deles.”
Willian Rennan, 29 anos Músico Gama – DF.
“Meu pai é carregador de verduras no supermercado da minha cidade, e meus colegas sabem disso, quando tem apresentação na escola e eu digo que meu pai trabalha repondo verduras, todo mundo ri, parece que eu falei algo engraçado, fico bravo às vezes, mas eu sei que meu pai é muito especial e com o serviço dele sustenta a nossa família, às vezes tenho vergonha de dizer, para que eles não fiquem rindo de mim e do meu pai.” Pedro- 9 anos- estudante Ceilândia- DF.
Foi colocado para refletir a letra de uma música que nos mostra a realidade que muitos convivem com ela:
Cidadão
Zé Ramalho�
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
"Pai, vou me matricular"
Mas me diz um cidadão
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"�
 Estes relatos foram colhidos para representar a realidade desta invisibilidade, e que em passam despercebidos maneira que nos comportamos diante das pessoas que efetivam trabalhos importantes na sociedade, simplesmente julgamos que a profissão que ela exerce não ocupa um patamar elevado e reconhecido socialmente, causando danos, sentimentos de vergonha, depressão e fuga. 	
Deve-se repensar nesta questão social e capitalista que vivenciamos de uma maneira diferenciada e que muitas delas abordamos ou fazemos parte. Os sentimentos enraizados no interior do outro pode causar danos irreversíveis em suas vidas e sequelas violentas no quadro psicossocial.
Desde então ocorre em nosso aprendizado, à compreensão de que fatos existentes na sociedade e levantados dentro da mídia, como formas de reportagens e matérias jornalísticas, faz com que vejamos que para tudo existe uma resposta causal, ou seja, determinados acontecimentos banais ou irrelevantes, depende da maneira em que foram gerados e por assim dizer, responde as inúmeras formas que se apresentam. 
Podendo ser reflexo desta invisibilidade social que constantemente presenciamos e até mesmo fazemos parte em certas circunstâncias, exercendo a nossa incapacidade de reflexão e de atuação.
Observar a vida dos outros e a importância que da profissão exercida é algo que nos remete a idealizar uma postura diferenciada e esclarecida, visto que ao percebermos a historia de vida das pessoas que se sentem invisíveis, conseguimos entender que somos frutos de uma sociedade que ainda trás consigo resquícios do preconceito e da forte carga capitalista que somos infiltrados.
 
BIBLIOGRAFIA.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQRJWKpWlM2Q3OWRiYmQtMDY5My00ZWNmLWIwMzItYzg4OGEwZWI4ZmFl&hl=en
Acessado dia 20 de abril de 2014.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQRJWKpWlOWZiYTdkODctYjFiNC00ZDVhLTg5MTYtZDc2ZTZhNzY1MGZm&hl=pt_BR
Acessado dia 20 de abril de 2014.
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=2&ved=0CC0QFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.teses.usp.br%2Fteses%2Fdisponiveis%2F47%2F47134%2Ftde09012009154159%2Fpublico%2Fcostafernando_do.pdf&ei=ncVkUITtK4b89QSr2oHAAQ&usg=AFQjCNGhDgyYXlmIgy1AsGt_XOtWWQtGFg
Acessado dia 07 de março de 2014.
“Psicologia Social Contemporânea”. Editora Vozes
Editora Petrópolis. RJ: VOZES 2012.
Acessado dia 23 de abril de 2014
http://letras.mus.br/ze-ramalho/75861/�

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