Buscar

ATPS Microbiologia 3 e 4 etapa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Etapa 3
-Fixação Biológica de Nitrogênio: Simbiótica e não simbiótica, fatores químicos, físicos e biológicos que interferem na interação de micorrízicas. 
Passo 1
 Processo de fixação biológica do nitrogênio traz muitos benefícios para a agricultura em geral e para seus consumidores. Com o nitrogênio disponível torna-se desnecessário a aplicação de adubo nitrogenado, por exemplo, o que torna a lavoura mais econômica para seu produtor. Com esse processo no qual a bactéria fornece o nitrogênio para a planta, temos a sustentabilidade, outra característica importante para a não-agressão do meio ambiente. Entre uma safra e outra pode-se utilizar leguminosas (consideradas adubos verdes), já que posteriormente são incorporadas ao solo, adubando-o naturalmente. E por fim, podemos citar o que talvez seria o quesito mais interessante: uma vez plantando em solos pobres em nitrogênio, plantas que tenham essa simbiose com as bactérias, facilitará a cultura e o crescimento de exemplares que dificilmente estariam viáveis neste tipo de ambiente (solo).
Simbiose- Na relação simbiótica, os organismos agem ativamente (elemento que distingue "simbiose" de "comensalismo") em conjunto para proveito mútuo, o que pode acarretar especializações funcionais de cada espécie envolvida. A simbiose também é chamada de protocooperação.  Nódulos radiculares: aparecem nas raízes de muitas plantas da família Leguminosae ou Fabaceae, como conseqüência da infestação por bactérias fixadoras de N2 atmosférico. Essas bactérias penetram na raiz por meio dos pêlos radiculares, passam até as células corticais, multiplicam-se e estimulam tais células a se dividirem, formando assim o nódulo. As bactérias são responsáveis pelo processo de fixação do nitrogênio, isto é, transformam o N2 (gás) disponível no solo para NH4+ (nitrato), que é a forma em que o nitrogênio é utilizável pelas plantas. Trata-se, enfim, de uma associação simbiótica de grande importância adaptativa para as plantas que a apresentam, pois lhe permite obter nitrogênio (via atividade bacteriana) em solos pobres neste nutriente essencial e a planta disponibiliza nutrientes necessários para as bactérias. 
Não simbiose-  As bactérias não simbióticas dos gêneros Azotobacter e Clostridium são capazes de fixar o nitrogênio.  Azotobacter é aeróbico, ao passo que Clostridium é anaeróbico; ambas são bactérias saprófitas comuns encontradas no solo. Calcula-se que elas fornecem provavelmente cerca de 7quilogramas de nitrogênio por hectare de solo por ano.  Outro grupo importante inclui muitas bactérias fotossintéticas.  As algas azuis de vida livre desempenham também um papel importante na fixação do nitrogênio.  São cruciais para o cultivo do arroz, que constitui a principal dieta de mais da metade da população mundial.  As algas azuis podem desempenhar também um importante papel ecológico na fixação do nitrogênio nos oceanos. 
 
 A distinção entre fixação do nitrogênio por organismos de vida livre e simbióticos pode não ser tão rigorosa.  Alguns micróbios ocorrem regularmente no solo, ao redor das raízes de certas plantas que eliminam carboidratos, consumindo estes compostos e, ao mesmo tempo, fornecendo indiretamente nitrogênio para as plantas.  As associações simbióticas entre bactérias normalmente de vida livre, como Azotobacter, e as células de plantas superiores em culturas de tecido induziram seu crescimento num meio artificial carente de nitrogênio.
 
Passo 2
 
Micorrizas sua importância e carcteristicas fatores físicos químicos e biológicos
O solo é um recurso natural vital para o funcionamento do ecossistema terrestre e representa um balanço entre os fatores físicos, químicos e biológicos. Nas atividades relacionadas à agricultura e ao meio ambiente, o solo tem função de prover um meio para o crescimento vegetal e habitat para animais e microrganismos. Assim, os organismos do solo são indicadores de sua qualidade, pois através deles obtêm-se um equilíbrio entre os condicionantes químicos, físicos e biológicos do solo, exemplo são os fungos micorrízicos arbusculares, que são de grande relevância para as plantas aumentando a capacidade de adaptação e resistência a campo. 
As micorrizas são uma associação mutualista não patogênicas entre certos fungos do solo e as raízes da planta. Existem três tipos, ectomicorrizas, endomicorrizas, ectendomicorrizas. Micorrizas arbutóides, monotropóide, micorrizas ericóides e micorrizas das orquídeas. As micorrizas arbusculares são tão importantes por que suas estruturas mais complexas, possibilitam o aumento de 20x a superfície de contato planta-fungo. Apresentam um corpo com muitas ramificações e hifas finas essas realizam um intercambio de nutrientes entre a raiz da planta e o solo.os fatores que afetam a ocorrência e formação de micorrizas arbusculares são solos que estejam inundados e nos alterados pela agricultura intensiva ou mineração. Os efeitos nutricionais das micorrizas para as plantas são o aumento na absorção de nutrientes; utilização de algumas formas não disponíveis no solo; armazenamento temporário de nutrientes; favorecimento de microrganismos benéficos como fixadores de nitrogênio e solubilizadores de fosfato; amenização dos efeitos adversos do pH e excesso de metais na absorção de nutrientes. Dos efeitos não nutricionais das micorrizas arbusculares, o mais importante é a recuperação de solos por ser formadores de agregados e o controle biológico para alguns patógenos provenientes do solo. As micorrizas têm grande importância nos ecossistemas terrestres e a sua preservação, manejo e emprego tem grande potencial,o que pode ser melhorado com sua utilização e o aumento no crescimento das plantas; incremento na relação parte aérea/raiz da planta micorrizada; absorção de nutrientes, fósforo, zinco e cobre; planta mais nutridas e vigorosas, interação positiva com fixadores simbióticos de nitrogênio. Melhoria na agregação do solo e maior acúmulo de substâncias bioativas.
Etapa 4
Biodegradação e Biotransformação microbiana de compostos orgânicos e inorgânicos do solo e suas implicações na fertilidade: ciclo do carbono. Biodegradação e Biotransformação agora no ciclo de nitrogênio, fósforo, enxofre incubação do solo para determinação da atividade microbiana.
Passo 1
A Biodegradação diz respeito ao processo de decomposição de materiais (sobretudo de origem orgânica) por ação de seres vivos.
A biodegradação é um processo natural, ocorrente sobretudo ao nível dos solos e com grande importância nos ciclos biogeoquímicos, sobretudo do carbono e azoto. Caracteriza-se pela ação de seres vivos, sobretudo os pertencentes à microfauna do solo (anelídeos, fungos, bactérias, insetos, protistas, etc.), denominados decompositores, que atuam decompondo a matéria orgânica complexa, resultante de cadáveres ou de fragmentos de seres vivos (por exemplo: folhas de árvores), em elementos minerais suscetíveis de serem reutilizados pelos produtores (plantas) ou reintroduzidos nos ciclos biogeoquímicos (por exemplo, libertando para a atmosfera o carbono contido nos tecidos orgânicos, sob a forma de CO2). 
Este processo é extremamente importante, já que permite a existência do ciclo de materiais e de energia: os seres vivos absorvem determinadas moléculas simples do meio (sobretudo os produtores), como o CO2, envolvendo essas moléculas em reações de complexificação, conduzindo à produção de compostos orgânicos elaborados. Ora, quando estes compostos voltam a estar disponíveis para o meio (através das fezes, cadáveres ou fragmentos de seres vivos) eles têm de ser simplificados, decompostos nas moléculas simples que os constituem para poderem voltar ao início de um ciclo de utilização e reutilização constante.
No entanto, a biodegradação tem limites: a capacidade de incorporação de resíduos biodegradáveis pelos ecossistemas é limitada, dado que os seres vivos decompositores apenas conseguem processar uma determinada quantidade de matéria por dia, assim como não são capazes de degradar muitos dosprodutos que a indústria moderna produz, sobretudo plásticos, os quais, por isso mesmo, se acumulam inutilmente. A poluição dos solos, sobretudo a sua acidez e aumento das concentrações de metais pesados e poluentes tóxicos, põem em causa o equilíbrio da microfauna, reduzindo assim a capacidade de biodegradação dos ecossistemas, por eliminação de muitos dos seus agentes. A introdução de novas estirpes bacterianas geneticamente adulteradas, para degradarem determinadas substâncias produzidas pela atividade antropológica, pode ter conseqüências imprevisíveis nos ecossistemas, dado que não se conhece o seu comportamento e evolução, bem como conseqüências a longo prazo daí resultantes nos ecossistemas naturais.
Explicação sobre os ciclos
Ciclo de carbono
O Ciclo do carbono tem início quando as plantas e outros organismos autótrofos absorvem o gás carbônico da atmosfera para utiliza-lo na fotossíntese e o carbono é devolvido ao meio na mesma velocidade em que é sintetizado pelos produtores, pois a devolução de carbono ocorre continuamente por meio da respiração durante a vida dos seres.
Ciclo de enxofre
O ciclo do enxofre é o conjunto de processos pelos quais o enxofre se desloca de e para os minerais (incluindo os cursos de água) e os sistemas vivos. Tais ciclos biogeoquímicos são importantes na geologia porque afetam muitos minerais. Os ciclos biogeoquímicos também são importantes para a vida, porque o enxofre é um elemento essencial para a vida, sendo um componente de muitas proteínas e de cofatores.
Ciclo de fósforo
O fósforo é um elemento químico de símbolo P, pertencente ao grupo 15 (ou 5A), não metal, extremamente reativo e, por isso, não é encontrado em seu estado ativo. O fósforo está entre os principais elementos químicos que constituem os seres vivos, seus átomos fazem parte, por exemplo, da composição de ossos e dentes e de importantes moléculas, tais como as de ATP, DNA, RNA e enzimas.
Ciclo de nitrogênio
O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-lo, pois este se encontra na forma gasosa (N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos. 
Bibliografia
Sites:
WWW.microbiologiadosolo.com
WWW.biodegradaçãomundial.com
 Livros:
MOREIRA F.S.M; SIQUEIRA Microbiologia do solo

Outros materiais