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Bienal do Mercosul 1º Bienal de Foto MASP Bienal de Curitiba Arte Pará 2013 Bienal do Mercosul A promessa da 9ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013) é identificar, propor e direcionar mudanças nos sistemas de crenças e avaliações de experiências e inovações. Pretende articular questões ontológicas e tecnológicas por meio da prática artística, da produção de objetos e dos pontos de intersecção da experiência com a arte. Esta edição da bienal pode ser considerada um ambiente para defrontar-se com recursos naturais sob uma nova luz, e especular sobre as bases que marcaram distinções entre descoberta e invenção, assim como os valores de sustentabilidade e entropia . Curadoria Direção Artística e Curadoria Geral: Sofía Hernández Chong Cuy Curador Pedagógico da Nuvem e Assistente de direção artística: Luísa Kiefer Fazem parte 60 artistas, 15 brasileiros e 10 gaúchos Ano Branco É uma ficção científica que trata de um tempo futuro, no qual a mudança de gênero foi “despatologizada”, fazendo do indivíduo o único responsável sobre o destino de seu próprio corpo. Ele tomou como ponto de partida estudos da filósofa queer Beatriz Preciado, conhecida pela defesa dos direitos de qualquer ser humano de transformar o seu, buscando atender à natureza de seus desejos, e não mais à biológica. Conversas com o Programa de Transtorno de Identidade de Gênero da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o Centro de Engenharia Mecatrônica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), levaram o artista a conceber o filme de ficção científica Ano branco. Luiz Roque, Ano Branco, 2013. 9ª Bienal do Mercosul A Bienal Internacional de Curitiba Bienal de Curitiba abrirá especial espaço para a arte urbana, ator cada vez mais presente no cenário internacional e que se oferece a um contato direto e imediato com os usuários da cidade. Procurará deixar na cidade um resíduo artístico mais denso e duradouro que o habitual, inclusive por meio da instauração de laboratórios de reflexão e prática – LARPs — que buscarão apropriar-se das linhas de força contidas nas obras escolhidas e transformá-las em vetores de desdobramento da criação em Curitiba. Dá atenção também às performances artísticas, que oferecem um contato direto e imediato com as pessoas da cidade. Literatura, web arte e música recebem também grande espaço no evento. Ainda no intuito de prolongar e potencializar os efeitos da Bienal, será realizado um projeto de ação educativa, com atividades de formação de professores e estudantes, palestras e mesas redondas abertas ao público, distribuição gratuita de material educativo e programa de visitação com agendamento de visitas mediadas de grupos escolares, atendimentos a grupos e visitas guiadas aos espaços expositivos. Curadora adjunta Adriana Almada, a curadora associada Tereza de Arruda e os curadores convidados Maria Amélia Bulhões, Fernando Ribeiro, Ricardo Corona e Tom Lisboa. A coordenação curatorial é de Stephanie Dahn Batista. Esta ficará responsável por uma equipe de jovens curadores – formado por Angelo Luz, Debora Santiago, Kamilla Nunes e Renan Araujo. Fazem parte da Bienal 150 artistas nacionais e internacionais. Meditação na Unilivre 7 de setembro, a partir do meio-dia, o artista Angelo Luz apresentará o trabalho "Meditation Performance", na Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente. A obra é um dos trabalhos que integram a curadoria de performances da Bienal Internacional de Curitiba 2013 e tem uma abordagem de meditação coletiva com permanência de sete horas. O trabalho consiste em reunir um grande número de pessoas em um ambiente de concentração, silêncio e tranquilidade, para que todos os presentes possam juntos, imaginar um futuro melhor. "O objetivo principal da performance é conectar os pensamentos de todos, independentemente das crenças pessoais, em prol de uma existência mais equilibrada", explica o artista que estenderá o trabalho performático até os arredores da Unilivre. Angelo Luz, Meditação, 2013. 1a. Edição FotoBienalMASP A exposição será orientada por um enfoque atual da fotografia, entendida não só como aquela obtida por um aparato especificamente construído para esse fim mas - e isto é decisivo - no seu formato de campo ampliado que a qualifica como uma das formas mais ricas da arte atual. “Esse traço é, aliás, aquele que o MASP oferece por sua própria natureza, não a de um centro de exposições em si mesmo vazio, onde uma mostra de fotos pode ser colocada de modo neutro, mas a de um museu com coleção própria que acolhe diferentes modos da arte do passado e do presente oferecidos ao visitante como outros tantos pontos de comparação e apoio para uma experiência aumentada da arte nele mostrada”, escreve Teixeira Coelho. A linguagem da fotografia tradicional será confrontada, nesta Bienal, com os demais meios artísticos que com ela hoje dialogam, como a pintura, o vídeo, a instalação. Esse diálogo entre as diferentes linguagens marca o propósito renovador que anima esta nova fase da coleção Pirelli no MASP. Jovens fotógrafos ao lado de consagrados, autores brasileiros e do exterior numa troca intensa de pontos de vista e soluções estéticas, indispensável no atual momento da comunidade global da arte. Mostra com 35 artistas do Brasil e exterior, com diferentes proposições. Curador convidado: Ricardo Resende. Realização: MASP Palomo Berna Reale é uma artista de Belém (PA) que trabalha com instalações e performances. Estudou arte na Universidade Federal do Pará e trabalha como perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará. A artista provoca discussões sobre poder, força, violência entre outros. Berna Reale, Palomo, 2013. Arte Pará, 2013 O Projeto Arte Pará teve sua origem no início dos anos 1980, motivado por um desejo visionário do jornalista Romulo Maiorana de estimular a produção artística local, desejo esse que irá consolidar um dos projetos mais longevos no cenário nacional, constituindo-se em um dos mais significativos projetos de fomento, acesso e difusão artística no país. Começou estimulando a produção artística local, incentivando e viabilizando oportunidades a artistas que hoje detém significativa carreira nacional e internacional, por meio de premiações e do fluxo de críticos e curadores, assa a ser um dos mais importantes projetos educativos pela arte do norte do país, integrando saberes, instituições de ensino, fomentando a participação de estudantes na construção do conhecimento e viabilizando acesso a arte a diversas camadas sociais, realizando ações inclusivas. Nesse desenho, o local e o global se colocam em diálogo, revelando no Pará as transformações culturais que se viabilizam por meio da arte, entendendo esta como uma expressão que, por meio do Arte Pará, toma lugar no meio da vida dos indivíduos, na cidade, em seus lugares de valor simbólico, na própria vida. Curadoria é de Paulo Herkenhoff, com assistência de Armando Queiroz. Vânia Leal: Curadora da Ação Educativa SOBRE AQUILO QUE NÃO SE MOSTRA NA CENA DA VIDA COTIDIANA. (acrílica sobre tela) - 2008 - João Cirilo Icoaraci, Belém (PA), em 1978. Graduação em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas pela UFPA, no qual criou com seus colegas de turma o Grupo A9, coletivo que organizou seis exposições entre 2001 e 2003. Desde então, tem participado de coletivas e individuais abordando, por meio de apropriações, desenhos, fotografias e instalações, aspectos gráficos e lineares contidos no cotidiano da cidade ao mesmo tempo em que desenvolve interesse por temas como moda, meios de comunicação de massa e a exposição de individualidades nas redes sociais. Além de artista visual. Ministrou cursos, oficinas e disciplinas livres e em escolas de nível fundamental, médio e superior. Desde 2008 desenvolve atividades como Técnico em Gestão Cultural na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, ondeatualmente é Gerente da Galeria Theodoro Braga, desde 2011.
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