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Resumo de Uma nota acerca das relações entre a teoria da relatividade e a filosofia idealista

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Resumo de Uma nota acerca das relações entre a teoria da relatividade e a filosofia idealista.
Aluno Álison Bissoli
A teoria da relatividade debruça no tempo, seja ele o que for. Ela escancara a possibilidade do tempo ter uma relatividade do que chamamos de simultâneo. Se um grupo indica que um conjunto de eventos é disposto em certa ordem cronológica, e há quem possa em perfeito juízo afirmar o contrário, o sentido exercido das afirmações se anulam. Ao meditar nesta afirmação podemos considera-la como comprovação do ponto de vista de pensadores que consideram sucessões como resultado de nossa individual percepção, o argumento é que mudanças dependem do correr do tempo, enquanto um lapso temporal objetivo indicaria a compressão da coexistência de todos os agoras, e mesmo quem defenda a existência somente de um agora único presente faz-se parte dos idealistas como os filósofos que veem nela a contradição. Considerando a percepção das mudanças como pessoal não há quem tomar-se como indicador do fluxo temporal objetivo.
O cerne é baseado em que a equivalência dos que se movem com velocidades diferentes, porém uniformes, é uma abstração de mundos vazios, posto que havendo matéria, há curvatura do espaço-tempo por ela causada e assim elimina a equivalência de observadores diferentes, privilegiando os que seguem o movimento médio da matéria ao se considerar uma área em que o aumento da abrangência desta área não implica em alteração significante das grandezas cerradas, fixando os cerrados neste espaço ao mesmo tempo universal e considerando este movimento médio o real e indicando as discrepâncias de observadores como consequências do movimento médio sobre a medida e a processos físicos. Podendo ser considerado possível também um tempo médio único.
Gödel indica que há incompatibilidade entre a existência de um tempo absoluto e o tempo local dos observadores individuais e que não há como harmonizá-los para definir um tempo absoluto, universos possuem propriedades de simetria em que cada possível conceito de simultaneidade e sucessão há os que não se tomam por propriedades comuns e sim por objetos particulares. Isto indica a não objetividade das mudanças, ao menos para estes mundos. No correr do artigo, faz indicações escalares quanto às viagens no tempo, suas barreiras tanto de exequibilidade pela tecnologia atual quanto de absurdo considerando o modelo que temos de estrutura espaço-temporal, e considera também o deslocamento ao passado como um fator pessoal do que o observador considera passado e que a simples execução da viagem que seria dada pela consideração do fluxo destruiria a existência de fluxo já que o próprio observador, tomado como matéria de sua contemporaneidade, se deslocaria ridicularizando o fluxo.

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