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Resumo de Neurociências 2º Bimestre

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RESUMÃO DE NEURO
2º BIMESTRE
PSICOLOGIA
Audição
Estímulo: Vibrações mecânicas do ar / órgão receptor: ouvido/ receptores: células ciliadas da cóclea (mecanoreceptores)
Audição: Antigamente eram chamadas de “ouvido” hoje em dia “orelha externa”, “interna” “média”
 Anatomia e fisiologia 
Orelha: Órgãos vestíbulos cocleares – 1 parte vestibular destinada ao equilíbrio
 1 parte coclear destinada a audição 
Orelha externa
Orelha externa: Orelha ( pavilhão) que capta as ondas sonoras , Meato acústico externo ( onde se forma o cerume) parte cartilaginosa e parte óssea. Termina no tímpano ( membrana timpânica) onde a onda sonora produz uma vibração.
Orelha média 
 
Orelha média - Formada em uma cavidade no osso temporal. Fazem parte deles os ossículos: Martelo, bigorna, estribo que recebem estímulos da membrana timpânica e levam até a cóclea. O último dele trabalha como um pistão que exerce uma pressão mecânica no ouvido interno. 
A pressão entre a parte interna e externa da membrana precisam ser iguais para vibrarem. A orelha externa tem uma comunicação direta com o exterior. A orelha média tem a “tuba auditiva” que é um canal que vai até a faringe e que fica fechado, mas se abre quando precisamos reequilibrar a pressão interna e externa. Por isso mascar chicletes ou bocejar acaba abrindo esse canal e deixando a pressão se igualar. 
 
Dois músculos controlam a intensidade sonora que chega à membrana timpânica: tensor do tímpano e músculo estapédio. Protegem a cavidade timpânica de sons muitos altos. Esses músculos se inserem nos ossículos e estão enervados nos pares de nervos cranianos. O tensor é enervado na divisão mandibular do trigêmeo 5 º par craniano e o estapédio será enervado pelo nervo facial 7º par craniano. 
Orelha interna - Está alojada na cápsula ótica, uma parte do sistema ósseo temporal mais rígido que têm cavidades: o labirinto ósseo - dividido em labirinto coclear, labirinto vestibular e 3 canais semi circulares. 
Dentro da estrutura óssea há um labirinto feito de membranas: membranáceo. Porém o membranáceo não ocupa todo o espaço do labirinto ósseo. A parte que não é ocupada por essa estrutura membranácea é preenchida por um líquido chamada pelelinfa (composição parecida com o líquido extra celular). Dentro do labirinto membranáceo há também um líquido chamado endolinfa (composição parecida com o líquido intracelular).
Aberturas – janela do vestíbulo (oval) e janela da cóclea( redonda). O estribo vai encaixar na janela oval e quando temos uma onda sonora que vibrou os ossículos o estríbulo irá vibrar na janela oval e a pelelinfa irá receber essa vibração que será transmitida ao labirinto coclear. A vibração vai sendo transmitida por todo o ducto coclear através da rampa do vestíbulo até ele voltar pela rampa do tímpano e terminar na janela da cóclea que também têm uma membrana timpânica secundária. 
No labirinto membranoso existe receptores, celular ciliadas. A pelelinfa vibra e faz com que o líquido da membrana, endolinfa) também vibre e faça com que as células ciliadas se movimentem e transmitam esses estímulos através da parte coclear para o sistema nervoso central levando as informações auditivas. 
 Física do Som 
Propaga-se em um único plano com Amplitude (intensidade), Frequência (número de oscilações na unidade de tempo) Duração.
Altura – quando as ondas sonoras são mais alongadas e menor frequência temos o grave e quando as ondas são menores e mais frequentes temos o agudo ; Intensidade : Som com maiores amplitudes são chamados de fortes e com menores amplitudes chamados de fracos. 
Intensidade e frequência são importantes para que possamos captar um som. O menor som que podemos captar (limiar) é o de 1 decibel ou 20 hertz, anterior a isso na escala temos o nfrassom. E a partir dos 120 decibéis ou 20.000 hertz nossos ouvidos não captam mais os estímulos chamados o ultrassom. Timbre é uma propriedade do som que nos permite definir uma fonte sonora de outro. O timbre é a identidade do som. 
 
DIENCÉFALO
O tálamo é um centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de diversas vias neuronais em que podem influenciar-se mutuamente antes de serem redistribuídas. Suas ligações mais abundantes são, de longe, com o córtex.
A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e também de alguns vindos de centros superiores. Lá fazem sinapse os axônios dos neurônios situados nesses locais, e daí partem novos axónios que vão efetuar ligações com outros centros superiores, principalmente o córtex. Quase todos os sinais ascendentes que vão para o córtex fazem sinapse nos núcleos do tálamo onde são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do olfacto.
O Hipotálamo formando uma importante área na região central do diencéfalo, tendo como função regular determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas.O hipotálamo também controla 
a temperatura corporal, a fome, sede, e os ciclos circadianos.
Subtálamo: O núcleo subtalâmico relaciona-se com funções motoras, pertencendo ao sistema extrapiramidal. Recebe aferências do loboglobo pálido externo e manda eferências ao globo pálido interno, com o qual está separado pela cápsula interna (substância branca). Lesões no subtalamo levam a movimentos involuntários. 
O epitálamo é um segmento posterior do diencéfalo (um segmento central do cérebro que também contém 
o hipotálamo e o tálamo). É formado pelo trígono das habénulas, pela comissura habenular, a estria medular e glândula pineal. Funciona como conexão do sistema límbico a outras áreas do cérebro. Algumas de suas funções são a secreção de melatonina pela glândula pineal (envolvida no ritmo circadiano), a regulação de vias motoras e a regulação emocional. Está ligado ao sistema límbico e aos núcleos da base.
LIQUOR BARREIRAS E MENINGES
O líquido cefalorraquidiano (LCR), Fluido cerebrospinal, ou Líquor, é um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais especificamente, entre as membranasaracnoide e pia-máter das meninges) e no espaço subaracnóideo na medula espinhal. É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. O Líquor atua no suprimento de nutrientes e remoção de resíduos metabólicos do tecido nervoso. É produzido a uma taxa aproximada de 20 mL por hora pelos plexos coroidais.
Produzido pelo plexo coroide e pelo epitélio dos ventrículos e espaço subaracnoide, o líquido flui dos ventrícuos através dos forames laterais e medial, preenchendo as superfícies cerebrais e espinhais dentro deste espaço. Sua reabsorção se dá nos vilos aracnoides, predominantemente ao longo do seio sagital superior.
O Liquor tem como função primordial a proteção mecânica do SNC. De acordo com o princípio de Pascal, qualquer pressão ou choque que se exerça em qualquer ponto desse colchão líquido será distribuída igualmente por todos os pontos. Além disso, por envolver completamente o SNC, o Liquor é capaz de suavizar os efeitos de seu peso, prevenindo traumas devido ao contato com a superfície óssea (ver princípio de Arquimedes).[2] 
Meninges (singular meninge do Grego μῆνιγξ, "membrana"[1] ) são o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinhal, tronco encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-máter, a Aracnoide, e a Pia-máter. A função primária das menínges e do Líquido cefalorraquidiano é proteger o Sistema nervoso central.
A dura-máter[2] [Grego. Dura: Resistente + mater: Mãe] (também conhecida como meninge fibrosa)é uma membrana grossa e dura, próxima ao crânio, A dura-máter contém grandes vasos sanguíneos que se dividem em capilares menores na pia-máter. Ela é composta de tecido fibroso denso. 
O elemento central das menínges é a aracnoide, chamada assim devido à sua aparência similar a de uma teia de aranha. Ela provê um efeito de amortecimento para o sistema nervoso central. A aracnoide existe como uma fina e transparente membrana. É composta de tecido fibroso e, como a pia-máter, é encoberta por células achatadas, impermeáveis a fluídos. Ela está logo abaixo da dura-máter, atuando, além da defesa, na formação dos espaços intra-meníngicos.
A pia-máter [Grego. Pia: macia + máter: mãe] é uma membrana bem delicada. É a mais delgada das menínges. É o envelope meníngeo que firmemente adere à superfície docérebro e a medula espinhal (feixes nervosos). Ela segue aos menores contornos do cérebro (Giro e Sulco). A pia-máter é uma bastante fina membrana composta de tecido fibroso coberta em sua superfície externa por uma folha de células achatadas impermeável a fluídos. A pia-máter é atravessada por vasos sanguíneos que vão do cérebro à medula espinal e, seus capilares são responsáveis pela nutrição do cérebro.. 
Espaços entre as meninges : Entre o osso do crânio e a dura mater : Extradural ou epidural; Entre a dura mater e a aracnoide Subdural e entre a aracnoide e o encéfalo :Subaracnóideo
Barreiras Encefálicas 
Hemato-encefálica – entre o sangue e o sistema nervoso central
 Hemato-liquórica – entre o sangue e o líquor
Líquor-encefálica- entre o líquor e o sistema nervoso central 
Características Gerais das Barreiras:Permeabilidade seletiva e bloqueio a substâncias tóxicas ; Locais de fragilidade da barreira; A líquor-encefálica é a mais fraca
Há mais de 100 anos, foi descoberto que se uma tinta azul fosse injetada na corrente sanguínea de um animal, todos os tecidos do corpo, exceto o SNC (sistema nervoso central), se tornavam azuis. Para explicar este fenômeno, pesquisadores imaginaram que existia uma barreira que foi chamada de Hemato-Encefálica, que evita a entrada de algumas substâncias no cérebro. 
Função: Proteger o cérebro de "substâncias estranhas" que possam estar presentes no sangue e danificar o cérebro.
Proteger o cérebro contra bactérias, fungos, parasitas animais, vírus e reações auto-imunes.
Manter um ambiente químico protegido e constante para o bom funcionamento do cérebro.
Por muito tempo acreditou-se que entre o líquor e o encéfalo não havia uma barreira, porém agora se sabe que essa barreira existe mas ela funciona de um modo mais fraco. 
Em algumas regiões do encéfalo não há barreiras ou ela fica mais tênue. Isso porque nessas regiões são produzidos hormônios que precisam entrar na circulação sanguínea. Com a barreira funcionando isso seria impossível. Caso da glândula pineal, no epitálamo, que têm função endócrina (quando excreta alguma substância em outros órgãos) e produz a melatonina que é responsável pelo sono. 
Paladar 
O paladar ou gustação é um dos cinco sentidos. É a capacidade de reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua. Na língua, existem as papilas gustativas que reconhecem substâncias do gosto e enviam a informação ao cérebro. Mas o teto da boca (opalato) também é sensível aos gostos. Existem cinco sabores bem aceitos: o amargo, o ácido, o salgado, o doce e o umami[1] 
A língua também possui terminações nervosas livres que, quando em contato com substâncias como a capsaicina, percebem os compostos químicos. Ao conjunto das sensações de gosto e aroma dá-se o nome de sabor. É por isso que, quando estamos resfriados, a comida nos parece sem sabor, embora o seu paladar continue presente. As substâncias do gosto se ligam (aminoácidos e adoçantes) ou penetram (íon hidrogênio e íon sódio) na célula sensorial desencadeando um processo que resulta na liberação de neurotransmissores. Os padrões de sinais gerados e transmitidos até o cérebro a partir da liberação desses neurotransmissores permitem a identificação do tipo de gosto.
Os receptores envolvidos neste sentido são células que se agrupam nas chamadas papilas gustativas. Assim papilas gustativas se espalham em concentrações diferentes por toda a língua, e estão presentes, ainda que em menor número, até no céu da boca, garganta,esôfago e nariz; suas concentrações variam consideravelmente de indivíduo para indivíduo[4] . Isso significa que, ao contrário da lenda popular, a língua percebe sabores diferentes de forma razoavelmente igual por toda a sua extensão
Nervos 
Resumos de Neuro – Sistema Olfatório 1º nervo craniano 
Possuímos 12 pares de nervos cranianos. Deles 9 se ligam ao tronco encefálico e apenas 3 não. É o caso do nervo olfatório, primeiro par de nervos cranianos, que se liga ao núcleo do telencéfalo e não ao tronco encefálico. Esse sistema é o mais primitivo que possuímos. É um sentido QUIMICO que no ser humano não é usado como sistema de orientação. As fibras do nervo olfatório são consideradas AFERENTES VISCERAIS ESPECIAIS. 
O Olfato se dá no teto da cavidade nasal, no chamado EPITÉLIO OLFATIVO, ou OLFATORIO. Há na cavidade nasal ossos chamados etmóides que funcionam como peneira com várias camadas. O Epitélio Olfatório está abaixo do osso Cribiforme, ou lâmina crivosa, do osso etmoide. E se liga através de pequenos orifícios por onde passam nervos olfatórios que chegam ao Bulbo olfatório. 
No Epitélio Olfatório encontramos três tipos de célula:
Receptores olfatórios, que são células bipolares. São neurônios que se renovam a cada 6 8 semanas a partir das células basais
Glândulas de Bowman que são encarregadas de secretar o muco dessa região 
Células Basais que são precursoras dos receptores. Elas se transformarão em neurônios. 
Como funciona: Um pouco do que respiramos se dissolve no epitélio olfativo e se houver uma molécula aromática (odorante) os receptores olfatórios serão ativados. Isso acontece porque no muco há cílios emitidos pelos dendritos dos receptores olfatórios que reagem a essas moléculas e fazem a transdução do estímulo químico em estímulo biológico e o leva até os receptores olfatórios.
 Os receptores informações por seus axônios não mielinizados que passam através de pequenas cavidades no osso etmoide (cribiforme) e chegam ao bulbo olfatório onde encontrarão os neurônios mitrais. Esses axônios são os chamados nervos olfatórios que ligam o Epitélio olfativo ao Bulbo. 
Bulbo em Verde. Abaixo dele uma parte azul irregular é o Epitélio Olfativo
O bulbo Olfatório fica acima do osso etmoide e embaixo do lobo frontal, nelas encontramos as células mitrais e tufosas que emitem seus axônios para o interior do crânio chegando até chegar numa região onde ele se bifurca e forma a estria olfatória lateral e a estria olfatória medial. Esse caminho entre o bulbo até a região onde há uma divisão é chamada de trato olfatório. 
A estria medial da estria de uma narina cruza com a estria medial vinda da outra narina fazendo assim o caminho inverso. Já as estrias laterais se ligam a uma região do lobo temporal que é muito primitiva, o rinencéfalo. Essa região dispara reações primitivas como salivação, lamber os beiços ou reagir a um determinado odor. 
Mas para conseguirmos definir os cheiros e saber de que se trata especificamente (cheiro de café, de rosas) é preciso uma participação do córtex cerebral. A porta de entrada e filtro das sensações é o Tálamo. Ele filtra o que é necessário entrar no córtex e lá há um trabalho mais refinado a ser feito. Porém não há qualquer ligação entre o rinencéfalo e o tálamo. Os cientistas ficaram muito intrigados de como os odores são reconhecidos e distinguidos sendo que precisariam passar para o córtex e especificamente pelo Tálamo. 
Descobriu-se que ao redor do Bulbo, logo ali acima do osso etmoide há uma área que é responsável por essa distinção, chamada de córtex orbitofrontal, também próxima aos olhos e que leva as informações ao Tálamo para serem traduzidosao córtex. Então é possível que uma pessoa sofra determinado acidente e não consiga distinguir a um cheiro mas reaja a ele mesmo assim, ou ela pode distinguir um cheiro e não apresentar nenhuma reação, já que a reação e a distinção se dão de maneira diferente. 
Em verde Bulbo e trato Olfatório. No canto esquerdo há a região temporal chamada de Rinencéfalo onde se liga a Estria lateral. As estrias mediais se ligam enquanto a uma espécie de “Aurea” ao redor do bulbo é a responsável por distinguirmos cheiros. Chamada de Córtex orbitofrontal. 
VISÃO - NERVO ÓPTICO
O nervo óptico é o segundo dos doze pares cranianos presentes em nosso cérebro.
De função sensitiva, este nervo capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina que são estimulados pela luz projetada em objetos. As informações visuais são captadas e enviadas ao lóbulo occipital do cérebro, gerando resultados de cor, forma, tamanho, distância e noções de espaço.
Este nervo está formado por um conglomerado de fibras nervosas que nascem nas células ganglionares da retina. Todas estas fibras agrupadas convergem o disco óptico, atravessam a coróide e a esclera e constituem na sua emergência do globo ocular, um cordão voluminoso arredondado chamado Nervo Óptico.
Coroide (ou corioide) é uma estrutura do olho que está situada entre a camada esclerótica e a retina e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina. Abastece de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares. Coroide
A esclera (do grego skleros[1] ), também conhecida como esclerótica ou branco do olho, é a membrana externa, branca
 
Cones e Bastonetes são as células do olho dos animais que têm a capacidade de reconhecer as cores, Já os bastonetes, outro tipo de célula dos olhos, têm a capacidade de reconhecer a luminosidade e visão noturna. 
Vascularização do Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para o seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. O consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado, o que requer um fluxo sanguíneo muito intenso. Quedas na concentração de glicose e oxigênio no sangue circulante ou, por outro lado, a suspensão do fluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas por um período muito curto.
A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo a perda da consciência. Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células nervosas não se regeneram.
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. Calcula-se que em um minuto circula pelo encéfalo uma quantidade de sangue aproximadamente igual ao seu próprio peso.
Polígono de Willis - O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: Vértebro-basilar (artérias vertebrais) e Carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.
Tronco Encefálico
Mesencéfalo : É a menor parte do tronco encefálico. Interpõe-se entre a ponte e o diencéfalo. É atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral, que une o III ao IV ventrículo. Na face posterior do mesencéfalo distingue-se uma lâmina quadrigêmea, oscolículos. Os colículos superiores recebem informações visuais e os colículos inferioresfazem parte da via auditiva. O mesencéfalo é responsável por algumas funções como a visão, audição, movimento dos olhos e movimento do corpo.
Ponte - Situa-se entre o bulbo e o mesencéfalo. É uma grande massa ovóide. É cortada por longos feixes de fibras orientadas transversalmente, a fibra transversal da ponte. A ponte participa de algumas atividades do bulbo. Interfere no controle da respiração, é um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo e atua ainda, como passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula.
Bulbo - É também conhecido por bulbo raquídeo ou medula oblonga. Tem a forma de um cone e é a parte mais caudal do tronco encefálico. Sua parte inferior está ligada à medula espinhal e a parte superior à ponte. Seu limite superior se encontra no nível do sulco bulbo-pontino (margem inferior da ponte) e seu limite inferior se encontra no nível do forame magno. O Bulbo recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas, chamadas de vida vegetativa, como: batimentos cardíacos, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
SOMESTESICO 
O sistema somatossensorial foi o primeiro a ser estudado eletrofisiologicamente. Receptores distribuídos em todo o corpo fornecem informações somáticas (soma=corpo), distribuídos em três grandes funções: propriocepção ( em relação a posição do corpo), exterocepção (entre o corpo e o exterior) e interocepção ( órgãos internos) 
Somestesia são as sensibilidades corporais. Elas são agrupadas em dois sistemas: 
SITEMA EPÍCRÍTICO
Propriocepção : Perceber a posição do corpo parado ou em movimento. Ela pode ser consciente ou inconsciente. 
Palestesia : sentir vibrações 
Tato: pode ser de dois tipos: 
TATO Epicrítico, ou trato fino, que têm algumas propriedades tais como esterognosia que é a capacidade de reconhecer objetos pelo tato, grafoestesia que é a capacidade de reconhecer símbolos pelo tato, e a discriminação de dois pontos. Se duas agulhas nos tocarem conseguimos distinguir que estamos sendo tocados em dois pontos mesmo que esses sejam próximos. 
SISTEMA PROTOPÁTICO
TATO Protoprático, ou grosseiro, ou ainda leve. Ele identifica a pressão. As vias do trato Protopático se comunicam com vários seguimentos da coluna. 
Dor: Nocicepção identifica sinais nocivos 
Termocepção: Capacidade de identificar a temperatura. 
Cada umas dessas modalidades têm receptores próprios, que captam os estímulos que são levados ao sistema nervoso periférico e dele para o sistema nervoso central onde vai ser interpretado. São vias ascendentes que vão da periferia para o sistema nervoso central por meio da medula ou do tronco encefálico. (VIAS AFERENTES)
Receptores periféricos
O receptor que se encontra no terminal da fibra somatossensorial determina o tipo de estímulo detectado pelo neurônio. Receptores do tato e da propriocepção são formados por uma cápsula não neural que pode ser deformada ou comprimida. Fibras que detectam estímulos nocivos, térmicos ou químicos possuem terminais que não são encapsulados – chamados de terminações nervosas livres. Quando um receptor é ativado por um estímulo ocorre despolarização e se houver força suficiente, potenciais de ação são transmitidos ao longo da ramificação periférica e central, que termina na medula ou tronco. 
Há 8 tipos de mecanorreceptores cutâneos sensíveis a diferentes tipos de deformação na pele. Cinco tipos de proprioceptores sinalizam informações musculares (força, comprimento muscular, ângulo articular; 4 termoreceptores infomam a temperatura dos objetos que tocam a pele, 4 nociceptores captam estímulos nocivos, e no mínimo há 1 receptor para prurido.
TATO (percepção sobre as características dos objetos que tocam a pele de leve) 
TERMORRECEPÇÃO (percepção da temperatura dos objetos e do ar)
DOR (percepção de estímulos intensos que real ou potencialmente causam lesão tecidual)
PROPRIOCEPCÃO (percepção da posição estática e dinâmica do corpo e das suas partes)
Sistema Motor
O sistema nervoso possui motoneurônios que controlam os músculos para a realização de movimentos. Uma unidade motora é constituída por um motoneurônio e as fibras musculares inervadas por ele. Assim, grupamentos musculares que possuem grandes unidades motoras (um motoneurônio inervando muitas células) proporcionamgestos motores com menor precisão, como o quadríceps. Já músculos que possuem pequenas unidades motoras (um motoneurônio inervando poucas células) proporcionam movimentos com maior precisão.
Níveis de controle motor
O controle motor pode ser divido em três níveis: voluntário, automático e involuntário. 
Movimento voluntário 
Esse tipo de movimento, no qual a produção e a execução do movimento são planejadas de forma consciente e controlada, é dividido em três níveis: planejamento, tático e execução. A ativação da zona pré-motora, que planeja o gesto, desencadeia um potencial de ação para o córtex sensório-motor que envia o comando para o tálamo, daí para os núcleos da base, onde há divergência do sinal para o cerebelo e para o tronco cerebral, seguindo para a medula, de onde parte para o músculo, via motoneurônio, iniciando a contração muscular. Posteriormente, estímulos sensoriais chegam ao cerebelo, informando sobre a execução do movimento. 
No cerebelo, há encontro de informações sobre a ação motora idealizada e a realizada. É feita uma comparação entre elas e o resultado é enviado para o córtex sensório-motor, que corrige o movimento, a fim de torná-lo mais preciso. Para executar um gesto são realizadas milhares de correções, e a precisão das correções aumenta com a experiência na execução do gesto. 
elementos de operação:
Efetuadores - realizam os movimentos; Músculos estriados esqueléticos; Células musculares contendo proteínas contráteis, que formam o citoesqueleto;Estas deslizam umas sobre as outras encurtando ou alongando a fibra muscular;Há diferentes tipos de células musculares compondo cada músculo e determinando suas propriedades.
Ordenadores diretos - comandam os efetuadores: Entram em contato direto com os efetuadores;São os motoneurônios da medula e do tronco encefálico;Cada motoneurônio pode inervar diferentes células musculares, mas cada célula só é inervada por um único motoneurônio. Conjunto formado por um motoneurônio e suas células musculares é a chamada unidade motora ou unidade de comando motor;O motoneurônio é informado sobre o estado de suas células musculares pelos receptores musculares, fusos e órgãos de Golgi nos tendões, através de fibras nervosas aferentes;Comprimento e grau de tensão dos músculos correspondentes;Os movimentos mais simples são os reflexos, operados por circuitos de neurônios contidos na medula ou no tronco encefálico.
Controladores - zelam pela execução correta dos comandos motores: Complexidade, velocidade, precisão dos movimentos exige um sofisticado sistema de controle;Oportunidade do movimento, se executado de acordo com a necessidade ou a intenção, se termina na hora certa;Participam da preparação do movimento, não da ordenação, do controle “on-line” da harmonia de combinação de múltiplos movimentos;Cerebelo e núcleos da base respondem por essas ações, independentemente, mas conectados pelo tálamo e a extensas áreas corticais e não possuindo acesso direto aos motoneurônios.
Planejadores - responsáveis pelas seqüências de comandos que produzem os movimentos voluntários complexos.: 4 grandes áreas motoras: Comando dos movimentos voluntários;Área motora primária: M1 - giro pré-central do lobo frontal; Planejamento;Área motora suplementar: MS, mais anterior a M1;Área pré-motora, PM, lateralmente a M1;Movimentos com conotação emocional;Área motora cingulada MC, na face medial do córtex, acima do corpo caloso

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