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DIREITO ADMINISTRATIVO 
• DIREITO ADMINISTRATIVO 
• 
• 1- NATUREZA JURÍDICA : 
• 
• -Superação da dicotomia direito público e privado. 
• Modernamente vem sendo dito que o direito é uno e indivisível, 
devendo ser estudado e definido como um grande sistema, em que 
tudo se harmoniza. A divisão em ramos do direito é meramente 
didática e em aceitando tal classificação, alocamos o Direito 
Administrativo dentro do Direito Público. 
• isso ocorre uma vez que o objeto principal do direito público é a 
regulação dos interesses estatais e sociais e sendo o direito 
administrativo a disciplina que rege a organização e o exercício 
das atividades do Estado voltadas para a satisfação do interesse 
público, 
 
NATUREZA JURÍDICA 
• A principal característica das relações jurídicas regidas pelo direito público 
é a existência de uma desigualdade jurídica entre os polos dessas 
relações. 
• De um lado o polo é ocupado pelo Estado, que juridicamente encarna os 
interesses públicos, representa a tutela dos interesses da coletividade. 
• Havendo conflito de interesses entre eles, prevalecem os direitos da 
coletividade, respeitados os direitos e garantias fundamentais previstas na 
Constituição da República. 
• Já no direito privado a preocupação principal é a regulação dos interesses 
pessoais. Assim é governado pela autonomia de vontade, onde as partes 
elegem as finalidades que querem alcançar e os meios para tal, contando 
que tais finalidades e meios não sejam proibidos pelo direito. Há um 
equilíbrio na relação. 
 
• 
 
CONCEITO 
• 2-CONCEITO: 
• São vários os conceitos apresentados pela doutrina para o dt. 
administrativo porque há autores que adotam critérios diferentes 
para demarcar a atuação desse ramo do direito. 
• Como um sistema jurídico de normas e princípios somente veio a 
lume com a instituição do estado de Direito e como disciplina 
surge a 1º vez em Paris em 1817. Várias eram as escolas que 
tentavam dar uma melhor definição a essa disciplina: 
• 
• a) Critério legalista– o direito administrativo representaria um 
conjunto de regras legais pertinentes à Administração Pública. 
Somente leis. Hoje sabemos que o direito é um fenômeno mais 
amplo do que apenas conjunto de regras legais. 
 
CONCEITO 
• b) Critério do Poder Executivo- Segundo tal direito 
seria o direito administrativo o ramo da ciência jurídica 
incumbido de reger a atividade do Poder Executivo. Por 
varais razões não pode ser aceito, uma vez que a 
função estatal de administração pública, objeto nuclear 
do direito administrativo é encontrada de modo típico 
ou precípuo, mas não exclusivo do poder executivo, 
impõem-se a lembrança de que os outros poderes 
também desempenham, embora de modo atípico a 
função de Administração Pública. 
• c) Critério de serviços Públicos – seria o direito 
administrativo um conjunto de normas jurídicas 
reguladoras dos serviços públicos. 
 
 
• Com a vinda então de um ESTADO SOCIAL, o direito 
administrativo, através da Escola Teleológica ou 
Finalística, passa a ser visto de uma disciplina tem a 
finalidade de embasar a atuação do Estado na defesa 
dos interesses coletivos, ou seja se ocupa na 
perspectiva de seus fins. 
• Posteriormente, a Escola Fenomenológica ou 
Negativista, o direito administrativo abrangeria apenas 
as atividades estatais ligadas aos fins do Estado que 
não fossem de legislação ou de jurisdição. 
• 
 
CONCEITO 
• Por fim, a Escola Contemporânea trará além das observações anteriores, a 
importância da observância de um Estado Democrático de Direito, ou seja, o 
Estado deve agir para atingir a vontade do povo. 
• 
• Quanto maior a participação na condução da atividade administrativa e a 
sujeição do Estado à lei, maior a incidência e a preocupação sobre o estudo do 
direito administrativo. Assim, a medida que o Brasil se democratizou o dt 
administrativo ganhou maior amplitude de aplicação. 
• 
• Para JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, o conceito de direito administrativo 
deve se focar em 2 tipos fundamentais de relações jurídicas. Uma de caráter 
interno e outra, externo. 
• A primeira trata da relação entre as pessoas administrativas e os órgãos que as 
compõe, já a segunda trataria da relação entre o Estado e a coletividade em geral. 
• Desta forma poderíamos conceituar o dt. administrativo como: 
• “um conjunto de regras e princípios, que visa sempre o interesse público, e que 
regem as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado e entre estes 
e as coletividades a quem deve servir.” 
 
OBJETO DO ESTUDO 
• 3-objeto 
• Compete-lhe o estudo da atividade ou função administrativa exercida diretamente 
ou indiretamente, de sua estrutura, de seus bens, pessoal e sua finalidade. 
• Objetiva em especial o estudo dos atos oriundos pelo Poder executivo. 
• A atividade administrativa do Estado foi criada para realizar seus fins, debaixo de 
uma ordem jurídica. 
• 
• Para identificar a função administrativa, os autores se valem de critérios: 
• 
• a) Subjetivo ou orgânico- que dá realce ao sujeito, ao agente da função 
• b) objetivo ou material- vai examinar o conteúdo da atividade, independente do 
Poder que venha. 
• 
• N a verdade, a função administrativa tem sido considerada de caráter residual, 
pois é aquela que não representa a formulação de uma regra legal, nem a 
composição de conflito em concreto. 
• 
 
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 
• Mas tecnicamente pode-se dizer que a função 
administrativa é aquela exercida pelo Estado e seus 
delegados de acordo com uma ordem constitucional, 
sob regime de direito público com vista a alcançar o 
fins colimados pela ordem jurídica. 
• 
• Na verdade o grande alvo da função administrativa é a 
gestão dos interesses coletivos de forma bem variada, 
uma vez que são inúmeras as tarefas desempenhadas 
por um Estado moderno. 
 
Administração Extroversa, 
• No âmbito da Administração Extroversa, 
temos as funções típicas que baseiam-se em 
exercício do poder de polícia, execução de 
serviços públicos, atuação na ordem 
econômica, na ordem social e fomento 
público, atendem ao interesse primário, ao 
interesse direto da coletividade. 
 
Administração Introversa 
• Já no âmbito da Administração Introversa , ou 
seja, as atividades co-legislativas, exercidas pelos 
atos normativos editados pelo executivo e as 
atividade de direção, que seriam atividade que 
correspondem ao mérito administrativo, ligadas 
as metas e políticas públicas de acordo com a 
conveniência e oportunidade da administração 
no atingimento dessa metas, ligadas ao Princípio 
da reserva do possível, adequação das 
necessidades e a existência dos recursos 
disponíveis. 
 
 
RELAÇÃO COM OS OUTROS RAMOS DO 
DIREITO 
 • 
• 4-RELAÇÃO COM OS OUTROS RAMOS DO DIREITO 
• 
• A relação de maior intimidade como dt. administrativo é como dt. 
constitucional que alinhava as bases e os parâmetros do dt. 
administrativo. 
• Na CFRB se encontram os princípios da Administração Pública- art. 37 
• Normas sobre servidores públicos – art.39/41 
• Competência do poder Executivo art. 84e 85 
• Instituto da desapropriação – art. 5XXIV, 182 § 4º II e art. 243 
• Concessões e Permissões de serviço público –art.175 
• Contratos administrativos e licitação –art.37 XXI e 22 XXVII 
• Responsabilidade Civil do Estado – art37§6º 
• 
 
3-RELAÇÃO COM OS OUTROS RAMOS DO 
DIREITO 
• Com o direito processual, o dt administrativo se relaciona pela circunstância de 
haver em ambos os ramos a figura do processo. 
• 
• Com o direito tributário, o dt administrativo se relaciona ante a composição da 
receita pública regulada por normas do dt. tributário e sua gestão deferida pela 
Administração. 
• 
• A partir do Dt. Penal odt. administrativo conhece o ilícito penal praticável pelos 
agentes públicos(art.300/331). 
• 
• Até mesmo com o dt trabalhista há relação, uma vez que o acesso a emprego 
público, por vezes, se dá com a aplicação de normas instituídas pela CLT. 
• 
• Também o direito civil e o empresarial emprestam normas ao direito 
administrativo sempre que aplicados seus institutos aos negócios jurídicos de 
interesse da Administração. 
 
FONTES 
• 5- FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
• LEI: 
• Basicamente a principal fonte é a Lei, norma escrita superior dentre todas as 
outras, além de outros atos normativos, abrangendo assim desde a CFRB até as 
instruções, circulares e atos decorrentes do poder normativo estatal. 
 
• Regra escrita, geral, abstrata e impessoal, que tem por conteúdo um direito 
objetivo no seu sentido material e, no sentido formal, todo ato emanada do poder 
legislativo. 
 
• A lei deve ser entendida como todo ato normativo imposto coativamente pelo 
Estado aos particulares, regrando as relações entre ambos e dos particulares entre 
si. Em acepção ampla lei é a fonte do direito administrativo abrangendo todos os 
atos normativos resultantes do poder legislativo e do poder normativo. 
 
 
FONTES 
• JURISPRUDÊNCIA 
• A jurisprudência, ou a reunião organizada de julgados proferidas num mesmo 
sentido, passando a constituir norma aplicável a hipóteses similares, inspiram o 
direito administrativo.Muito marcante sua influência, por exemplo, a 
responsabilidade civil do estado, intervenção do estado na propriedade privada, 
apuração de ilícitos funcionais. 
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
• Os princípios gerais do direito, ou os postulados que dirigem toda a legislação, 
atuam como pressuposto de todas as regras jurídicas. Os princípios gerais da 
administração estão tanto previstos expressa ou implicitamente na Constituição. 
• COSTUME 
• O costume desde que não contrário a lei e à moral, pode constituir fonte do dt. 
administrativo. O costume requisita a prática reiterada, sua uniformidade, 
continuidade e moralidade para ser fonte do direito. 
 
 
 
 
 
ESTADO 
• CONCEITO: 
• “Pessoa jurídica territorial soberana. Trata-se de uma nação politicamente 
organizada, dotada de personalidade jurídica própria, sendo pessoa 
jurídica de direito público que contém seus elementos.” 
• O Estado é formado por três elementos que são INDISSOCIÁVEIS E 
INDISPENSÁVEIS para a noção de “Estado Independente”. 
• São eles: 
• a) POVO: que representa o componente humano 
• b) TERRITÓRIO: sua base física 
• c) GOVERNO SOBERANO: elemento condutor do Estado, que detém e 
exerce poder absoluto de autodeterminação e auto -organização, ou seja, 
organiza-se segundo sua livre e soberana vontade. 
 
 
 
PODERES E FUNÇÕES DO ESTADO 
 
• Ideias defendidas primeiramente por Aristóteles e posteriormente por 
Montesquieu – TORIA DA SEPARAÇÃO DE PODERES – FUNÇÕES 
 
• A ideia era defender a necessidade de que o Estado fosse dividido em 
funções (mal denominados poderes, porquanto o poder é uno e 
indivisível), tendo em vista que na época do Absolutismo o Monarca, 
mantinha todos os poderes em suas mãos, Assim, sensível a situação 
política da época ( séc XVIII), buscava-se um maior equilíbrio entre os 
poderes de Estado, de forma a evitar a supremacia de qualquer deles 
sobre outro. 
 
PODERES 
• PODERES seriam “segmentos estruturais em que se divide o 
poder geral e abstrato decorrente de sua soberania”. Como 
estruturas internas, são destinadas à execução de certas 
funções. Assim, esses Poderes do Estado, segundo a clássica 
tripartição concebida pelo filósofo francês Montesquieu são: 
• LEGISLATIVO, EXECUTIVO E O JUDICIÁRIO. 
• em nossa Constituição Federal, os Poderes de Estado figuram 
de forma expressa: 
• “Art. 2º: são Poderes da União, independentes e harmônicos 
entre si, o legislativo, o Executivo e o Judiciário.” 
 
 
PODERES 
• A cada um dos Poderes foi atribuída uma determinada função. 
• Assim ao Poder legislativo foi cometida a função normativa ou legislativa, 
aquela que inova na ordem jurídica, criação de normas jurídicas primárias 
que compõem o ordenamento jurídico. 
• Ao Executivo, a função administrativa, que torna concreto os fins 
públicos colimados pelo Estado; 
• Ao Judiciário, a função jurisdicional. 
 
• ATENÇÃO!! O critério para a distribuição dessas funções não foi pela 
exclusividade, mas sim pela PREPONDERÂNCIA. 
• Assim, cada Poder, embora tenha funções normais, as chamadas funções 
típicas, desempenham também funções atípicas, ou seja, que 
materialmente deveriam pertencer a outro Poder. 
 
 
 
PODERES – FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS 
• 1-Legislativo - Além da função normativa, exercer Também de forma 
atípica a função jurisdicional quando o Senado processa e julga o 
Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I da CF). 
• Exerce também função administrativa quando organiza seus serviços 
internos (art. 51 IV e 52, XIII, CF). 
• 2-Judiciário – além de sua função típica (jurisdicional), pratica atos no 
exercício de função normativa, como por exemplo, a elaboração dos 
regimentos internos dos Tribunais ( art. 96, I, a, CF). Exerce também 
função administrativa quando organiza seus serviços internos( art. 96, I, 
a, b, c da CF) 
• 3-Executivo – além da função administrativa, desempenha também 
função atípica normativa, quando produz, por exemplo, normas gerais e 
abstratas através de seu poder regulamentar ( art. 84, IV da CF), ou 
quando edita medidas provisórias( art. 62, CF) ou leis delegadas ( art. 68 
da CF). 
 
 
 
NOÇÃO DE GOVERNO E 
ADMINISTRAÇÃO 
 • O Governo e a Administração, como criações abstratas da Constituição e 
das leis, atuam por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de 
seus órgãos ( centros de decisão) e seus agentes( elemento físico, volitivo, 
que manifesta a vontade do Estado no mundo jurídico). 
 
• A expressão “GOVERNO”: 
• em sentido formal, pode ser definida como um conjunto de Poderes e 
órgãos constitucionais, 
• enquanto que no aspecto material é um complexo de funções estatais 
básicas. 
• Já numa concepção operacional está ligada a condução política dos 
negócios públicos – comando, iniciativa de fixação de objetivos de 
diretrizes do Estado e, de manutenção da ordem jurídica vigente. 
 
Governo e Administração 
• Governo não se confunde com o conceito de Administração Pública em 
sentido estrito, que vem a ser, todo o aparelhamento do Estado para a 
realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. 
• Não pratica atos de governo, pratica atos de execução, conforme 
competência dos órgãos e de seus agentes, é o instrumental de que 
dispõe o Estado para colocar em prática as opções políticas do Governo 
 
• CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
• Por trata-se de um sistema complexo vamos trabalhar sua definição 
levando em consideração dois aspectos. 
• Vamos então analisar o primeiro aspecto. 
• 1-Aspecto Objetivo/Material/ Funcional- O conceito vai estar ligado ao 
objeto, matéria e função da Administração. 
 
 
Administração Pública 
• ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELA ADMINISTRAÇÃO: 
• a)Funções administrativas típicas- atendem ao interesse público primário, 
ou seja, o interesse direto da coletividade: 
 
• São exemplos dessas funções típicas: 
• EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA: 
• EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS: 
• ATUAÇÃO NA ORDEM ECONÔMICA: 
• ATUAÇÃO NA ORDEM SOCIAL: 
• FOMENTO PÚBLICO 
 
• Mas, Administração Pública também exerce as atividades co-
legislativas. 
• Os atos co-legislativos derivam do exercício do poder regulamentar, 
Está ligado ao poder que a Administraçãotem de editar atos de 
cunho geral abstrato e impessoal, como por exemplo a edição de 
decretos executivos – art.84 IV da CF – função atípica do Executivo. 
• 
• Por fim, existe a chamada função política ou de governo que não 
se aloca satisfatoriamente nas classificações acima. Seriam 
exemplos: iniciativa de lei do poder Executivo, a sanção e o veto, a 
declaração do estado de sítio e do estado de defesa, a decretação 
de calamidade pública e a declaração de guerra.... 
• 
 
• Expressão “ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA” sob o aspecto SUBJETIVO, 
ORGÂNICO E FORMAL: ( ligado aos sujeitos e forma de organização) 
 
• Um conjunto de órgãos, agentes e entidades administrativas aos quais a 
lei atribui o exercício da função administrativa do Estado. 
• ÓRGÃOS: Seriam Células integrantes das pessoas federativas, 
constituídos por agentes públicos, portanto, não possuem personalidade 
jurídica. 
• Agentes : pessoa física que desempenha função em nome do Estado de 
forma transitória ou permanente, mediante remuneração ou não, com ou 
sem vínculo com o Estado. 
• Entidades administrativas – compõe a Administração Indireta – pessoas 
jurídicas direito público ou privado. 
 
 
 DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
• PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
 
• Hoje possuem força normativa primária. Período chamado de Pós-positivismo - 
Neoconstitucionalismo - Após a Segunda Guerra Mundial só a observância da lei não era 
garantia dos direitos fundamentais básicos. 
• Antes os princípios não vinculavam de início essas atuações, uma vez que só tinham lugar na 
lacuna da lei (at.4 LICC) ideia de fonte secundária - normatividade secundária. 
• PRINCÍPIOS EXISTENTES NO REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. 
• Princípios Expressos – escritos de forma explícita na Constituição- ART 37 - LIMPE – Cinco 
princípios aos quais a Administração Direta e Indireta devem obediência. LEGALIDADE, 
IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE, EFICIÊNCIA. 
• Os demais são os chamados princípios implícitos na CF ou explícitos em normas 
infraconstitucionais – Ex: art. 2 da Lei 9784/99 e da Lei 5427/99. Igualmente válidos, com a 
mesma força coercitiva. 
 
 
 
• 1- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE – 
• esse princípio está na origem do Direito Administrativo.Atrelado ao momento da passagem 
do Estado Absolutista para o Estado de Direito. 
 
• Para a doutrina clássica há duas aplicações do Princípio da legalidade: 
 
• Legalidade para o dt público - administrativa – Estado – critério de subordinação a lei. 
 
• Legalidade para o dt privado- para o administrado - onde há predominância da autonomia 
de vontade. Relação de não contradição a lei. 
 
• Hely: Enquanto o administrador público só pode fazer o que a lei expressamente autoriza e 
nunca contrário a ela, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. (concepção 
liberal clássica). 
 
• 2- PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE/ MORALIDADE 
• O princípio da impessoalidade segundo a doutrina possui alguns sentidos que são: 
• a) isonomia - tratar as pessoas de forma isonômica, faz com que o tratamento seja 
impessoal, sem privilégios e também sem discriminações ou perseguições. 
• Máxima de Rui Barbosa - Tratar de maneira igual aqueles que se encontram em situação igual 
e de maneira desigual os desiguais na medida das suas desigualdades. 
• b) atuação do Poder Público diverso dos interesses privados, ou seja, o atuar do agente 
deve ser sempre pautado no interesse público, caso contrário haverá desvio de finalidade. 
• Na Constituição Federal – art. 37 caput, II, XXI e §1 
 
• 3- PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
• Moralidade é uma noção aberta, entendendo-se basicamente que o administrador deve 
atuar buscando o interesse público, mas deve ser probo, honesto no seu atuar, sempre 
conforme os princípios éticos, aceitáveis socialmente – relaciona-se com honestidade, boa-fé 
e lealdade. 
• Moralidade administrativa está ligada a correção de atitudes, regras de boa administração, 
ligada a ideia de bom administrador 
• Em 2008 - Súmula vinculante 13 do STF - vedação ao nepotismo - essa vedação decorre 
diretamente do princípio da moralidade e não com base em violação de uma lei, porque à 
época de sua edição não havia nenhuma regra proibindo a contratação de parentes. 
• Matéria levada ao STF – controle de constitucionalidade -ADC número 12 – 
constitucionalidade da Resolução número 07/05 – editada pelo CNJ 
 
• 4- PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
• Publicidade = transparência = democracia - art. 1 p. único da CF " o povo é o dono do poder" 
- ligado ao controle social do poder. 
 
• É uma regra, contrário a ideia de sigilo, pois esse é exceção, o que traz uma obrigação de uma 
argumentação/ motivação. 
• Importante para fins de eficácia do ato administrativo. 
• Marca o início da produção de seus efeitos externos, uma vez que ninguém é obrigado a 
cumprir algo que desconhece. 
• A doutrina afirma que o ato só é eficaz quando é publicado - consequência concreta. 
• Publicidade viabiliza o controle, fiscalização. 
 
• Ex: art. 61 parágrafo único da lei 8666/93 – eficácia dos contratos administrativos. 
• Arts. 37, art. 5 XXXIII, XXXIV b, LXXII (HD) 
• Exceção: art. 5 XXXIII e LX da CF 
 
 
 
• 5- PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
• Foi introduzido pela EC 19/98 - Década de 90 ideia de reforma ampla na Administração - 
Busca relativizar exigências excessivamente formais, burocráticas, o que justifica o 
atingimento dos fins colimados pelo Estado. 
• Pontos ligados ao princípio da eficiência : atividade exercida com presteza, perfeição, 
rendimento funcional, produtividade/economicidade. 
 
• Exemplos na CF/88 
• Art. 37 § 3 
• Art. 41 § 4 - avaliação especial de desempenho 
• art. 41 III da CF - perda do cargo por insuficiência de desempenho. 
 
• Outros princípios: 
• SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO e INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 
• Os mais tradicionais no Direito Administrativo. Celso Antônio afirma em seu manual que o 
direito administrativo se escora em duas pedras de toque - Supremacia do interesse público 
e indisponibilidade do interesse público. 
• Interesse público = interesse do todo, do conjunto social. 
• Esse princípio determina privilégios jurídicos e uma superioridade do interesse público sobre 
o particular. 
• Não escrito da CF, mas inúmeras regras constitucionais demonstram essa superioridade – 
Desapropriação, requisição administrativa, regime público de algumas pessoa jurídica, 
privilégios processuais, tributários, proteção de seus bens, precatório, atributos do ato 
administrativo, cláusulas exorbitantes. 
 
• Já o P. da Indisponibilidade do interesse público, serve para limitar a atuação do agente 
público revelando-se um contrapeso a superioridade dada ao Estado. 
 
 
• RAZOABILIDADE / PROPORCIONALIDADE 
• Nos EUA razoabilidade vem atrelado ao devido processo legal processual bem com o 
substantivo, pois mais que respeitar as regras processuais também exige um atuar razoável, 
com equidade, congruência, com parcimônia - ideia ligada ao art. 5 LV da CF 
• Na Alemanha o princípio da proporcionalidade está ligado a necessidade de limitar o Poder 
de Polícia Estatal. Deve ser sem excesso. Ideia a partir do Estado Democrático de direito ( art 
1) e da consagração dos direitos fundamentais (art. 5) 
 
• No caso concreto usar o teste da razoabilidade - sub princípios 
• 1 –adequação 
 
• 2- necessidade 
 
• 3 -proporcionalidade em sentido estrito 
• 1- A medida estatal deve ser adequada ao fim que se busca, idônea para alcançar o fim 
pretendido pelo agente público. 
 
• 2- quando se tem duas ou mais medidas estatais que podem ser adotados para o alcance as 
finalidades pretendidas deverá o agente optar pela menos gravosa, menos restritivaaos 
direitos fundamentais, aquela estritamente necessária. 
 
• 3 -Aqui fala-se em custo benefício da conduta estatal. É aqui que o intérprete deve fazer a 
ponderação de bens, de interesses.. Se a medida estatal alcança o fim pretendido sem 
aniquilar o outro bem. 
 
• P . DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO 
• Citado pela doutrina e legislação – Princípio setorial porque vai ser aplicado, 
preponderantemente, no setor relativo aos Serviços Públicos. Expresso no art. 6§1 da Lei 
8987/95. 
 
• Contudo hoje ele tambémb vai para fora do Serviço Público, se expande e vai para as 
atividades privadas que possuem relevante interesse social - Lei das Greves - lei 7783/89 - 
arts. 9,10 e 11 - atividades essenciais. serviços essenciais- atividade bancária com limitação 
no gozo do direito de greve pelo Princípio da Continuidade. 
 
• Corte no fornecimento do serviço quando não houver pagamento pelo usuário - art. 6 §3, II 
da lei 8987/95 
 
• P. DA AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA / AUTO CONTROLE 
• Súmula 346 e 473 do STF 
• Quer dizer que o Poder Público pode rever seus próprios atos - revisão por motivos diversos. 
• Doutrina destaca dois: 
 
• a) constatação de uma ilegalidade originária: se submete ao P. da legalidade - Se o ato é 
ilegal deve o administrador anular tal ato,ANULAÇÃO - efeitos ex tunc. 
• Contudo há um limite temporal - 5 anos - art. 54 da lei 9784/99 - rever seus atos até no 
máximo 5 anos, pelo P. da segurança jurídica. Ocorre uma decadência - perde o direito de 
anular seu próprio ato. Também pela Teoria do Fato Consumado. 
 
• b) juízo de conveniência e oportunidade: O ato é válido, legal, eficaz, mas a Administração 
não o quer mais, porque não é mais conveniente e oportuno, ligado ao mérito 
administrativo. Vai rever por REVOGAÇÃO- efeito ex nunc 
 
 
 
• PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ, SEGURANÇA JURÍDICA E CONFIANÇA LEGÍTIMA 
• Segurança jurídica possui dois sentidos - Gilmar Mendes e Canotilho 
 
• a) Objetivo - relaciona-se a estabilidade das relações jurídicas( art. 5 XXXVI da CF) 
 
• b) subjetivo - foca na pessoa e não na relação jurídica - significa respeito as expectativas e, 
portanto, a boa-fé dos administrados. 
 
• A partir dessa dicotomia, o Princípio da Confiança Legítima encontra-se atrelado ao Princípio 
da Boa-fé e a esse sentido subjetivo da segurança jurídica. 
• Respeito a confiança - cumprimento das promessas estatais que gera expectativas em relação 
aos administrados. Ex: Direito Subjetivo à nomeção, quando aprovado e classificado dentro 
no número de vagas no concurso público. "redução da discricionariedade a zero" - retirou a 
liberdade do Poder Público. 
 
 
• PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO 
• Implica para a Administração o dever de justificar seus atos apontando-lhes os fundamentos 
de direito e de fato. 
• Dever de motivar? Divergência 
 
• 1)Não é obrigatório como regra , apesar de reconhecer que se trata de uma medida 
aconselhável, entretanto só se faz obrigatório quando a lei expressamente exigir. 
• Fundamento: art. 93 X da CF – só se aplica para atos de conteúdo decisório. Só para o PJ e 
não para todos os Poderes – art. 50 da Lei 9784/99. 
 
• 2) STJ – motivação alçada a categoria de princípio obrigatório ao exame de legalidade, 
finalidade e moralidade administrativa. 
• Fundamento: art. 1,II da CF – direito a cidadania, art.5 XXXV da CF – prejudica o exame caso 
não haja motivação, desdobramento do art.5XXXIII, art. 93X – Se o PJ tem o dever de 
motivação no exercício da sua função atípica, com mais razão o administrador. 
 
• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Constituída por duas óticas: 
 
• a) Formal, Subjetiva ou Orgânica: Quem compõe essa estrutura? Os agentes públicos, 
Órgãos públicos, Pessoas Jurídicas - são os executores das atividades administrativas. 
• 
• b) Material, Objetiva ou Funcional -conteúdo- Quais as atividades desempenhadas pela 
Administração Pública- função administrativa e função política ou de governo. 
 
• FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: atividades típicas do Estado 
• a)exercício do poder de polícia; 
• b)execução de serviços públicos; 
• c) atuação na ordem econômica; 
• d) atuação na ordem social; 
• e)fomento público 
• 
 
• FUNÇÃO POLÍTICA OU DE GOVERNO: atividades co-legislativas e de direção. 
 
• FUNÇÃO POLÍTICA: atividade exercida no âmbito da Administração Pública Introversa- 
atividades internas, a fim de atender seus próprios interesses e não o interesse público. 
 
• ATIVIDADES CO-LEGISLATIVAS – vinculadas à lei – exercício de atos normativos pelo 
Executivo- atos gerais e abstratos não voltados a um caso concreto; 
 
• ATIVIDADES DE DIREÇÃO: atividades de definição de metas, forma de exercício de poder- 
ligadas ao mérito administrativo e atos de Império 
 
 
• ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
• Como o Estado se organiza para executar suas atividades. A própria Constituição impõe uma 
série de atividades a serem desempenhadas. 
 
• Pode ocorrer de duas formas: 
 
• a) Desconcentração: Ocorre uma especialidade de funções ou uma repartição interna da 
atividade administrativa. O Estado não trasnfere a atividade administrativa. As atividades vão 
ser desempenhadas pelos órgãos públicos, que integram a estrutura dos entes federados – 
Adiministração Direta. 
 
• b) Descentralização: Transfere para outra pessoa física ou jurídica, integrante ou não da 
estrutura do Estado, a execução da atividade administrativa. 
• Quem recebe, tem personalidade, capacidade e autonomia próprias para executar as 
atividades sob sua responsabilidade. 
 
• Descentralização por Lei – 
• Também chamada de institucional cria a Administração Indireta – Autarquias,SEM, 
EP,Fundações Públicas . Relação com a administração Direta é de vinculação. Aqui não há 
hierarquia, nem subordinação. 
 
 
• A Descentralização também pode ocorrer por contrato, a chamada Descentralização 
negocial ou descentralização por colaboração (concessionárias e permissionárias - Lei 
8987/95 ) 
 
 
• ÓRGÃOS PÚBLICOS – Desconcentração – 1 setor 
 
• O Estado manifesta sua vontade através das pessoas físicas que pertencem a seu quadro. 
Também , possuem uma série de repartições internas, que são necessárias para sua 
organização, devido a inúmeras atividades que deve desempenhar. Tais repartições recebem 
o nome de ÓRGÃOS PÚBLICOS, que não possuem personalidade jurídica própria. Ex: 
Ministérios, MP, TJ 
• 
• Poderíamos conceituá-los como sendo “Centros de competências criados por lei, nomeados 
por lei, da qual recebem suas atribuições. 
• 
• Centro= Espaço dentro da estrutura da pessoa jurídica da Administração Direta, portanto, é 
um dos elementos de formação da pessoa jurídica. 
• Competência= A partir daquele centro são exercidas funções determinadas por lei. Os 
agentes é que vão dar vida ao órgão. 
 
 
 
 
• TEORIAS 
 
• TEORIA DO MANDATO: Os órgãos seriam mandatários, como se o Estado houvesse dado 
uma procuração e isso não seria possível. 
 
• TEORIA DA REPRESENTAÇÃO: não mais mandatários e sim representantes das entidades, não 
prospera pois equiparou o Estado a um incapaz 
 
• TEORIA DO ÓRGÃO, DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA: OTTO GIERKE -Segundo esta teoria, os 
órgãos são meros instrumentos da atuação estatal, e a relação que mantêm com a entidade é 
de imputação e não de representação. A atuação do órgão, por seus agentes, é imputada à 
pessoa jurídica. 
 
 
• CAPACIDADE PROCESSUAL DO ÓRGÃO 
• 
• Em tese, como o órgão não tem personalidade jurídica, não tem capacidade para ser parte, 
ou seja, capacidade processual. 
• 
• Mas há exceção: 
 
• a) Quando houver previsão legal : art. 82, III do CDC, também para os legitimados 
extraordinários– MP e DP – Ação Civil Pública – capacidade para defender interesses 
coletivos- grupos sociais. 
 
• b)quando não houver previsão legal: Tem que preencher dois requisitos: ser órgão de 
cúpula ( órgãos independentes, que representam um dos poderes da República) e atuar 
para defesa de suas prerrogativas. 
 
 
 
 
• ADMINISTRAÇÃO INDIRETA – descentralização legal – criando pessoas jurídicas: 
A/SEM/EP/FP. 
• Características/ princípios comuns : 
 
• a) RESERVA LEGAL: art. 37 XIX da CF – criadas por Lei ou autorização legal . Autarquias e 
Fundações Estatais de direito público – Lei, as demais por autorização legal e o registro dos 
atos constitutivos ficam a cargo do P. Executivo. 
• b) ESPECIALIDADE : as entidades só podem exercer as atividades para que foram criadas. A 
lei ou autorização diz porque foi criada e para que foi criada. 
• c)CONTROLE: político: pela escolha, pelo Chefe do Executivo, dos dirigentes dessas pessoas. 
Livre nomeção e exoneração.Administrativo: o ente federado pode rever os atos praticados 
pelas entidades – Supervisão Ministerial – DL 200/67. Só haverá controle se houver previsão 
legal.(recurso hierárquico impróprio). Financeiro: preventivamente, na eleboração do 
orçamento ou de forma repressiva, sob os gastos dessas pessoas. Também controle externo 
pelo TC. 
 
 
 
• AUTARQUIAS ; ART.41, IV DO CC e ART. 5º I do DL 200/67 
 
• Pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei ( art. 
37 XIX e 61 da CF),de capacidade exclusivamente administrativa, desempenha atividade típica 
do Estado. 
• Regime de pessoal: Regime único- Art. 39 da CF, volta a partir da decisão em 02.08.2007- 
ADI 2135/DF - efeito ex nunc. Hoje preferência pelos estatutários 
• Regime de bens públicos – imprescritibilidade – art.183 &3º e 191 parágrafo único da CR c/c 
art.102 do CC e Súmula 340 do STF, impenhorabilidade - art.100 da CF- procedimento 
diferenciado para pagamento aos credores: precatórios, exceção art. 100 §3 da CF e ato 
normativo n. 8 do TJ/RJ . Ratificado também pelos arts. 730 e 731 do CPPC . 
• alienabilidade condicionada - observância de determinados requisitos legais - art.17 I 
(imóveis – para AD/A/FP autorização legislativa e para todos avaliação prévia e licitação( 
dispensada na forma das alíneas) da lei 8666/93 e desafetação art.100 e 101 da CC. 
 
 
 
• Art. 150, & 2º da CF- imunidade tributária, não incidência de impostos sobre patrimônio, 
renda e serviço 
• Prazos processuais diferentes (quádruplo pra contestar (reconvenção e exceção) e em dobro 
para recorrer art.188 do CPC e Reexame necessário das decisões desfavoráveis - art.475 I e 
II e && 2º e 3º do 
• CPC 
• Seus créditos admitem execução fiscal- Lei 6830/80 (art.578 do CPC) 
 
• Responsabilidade objetiva pelo 37&6º da CF - Primeiro a autarquia , somente depois, caso 
não tenha condições de suportar o dano, é que o Estado será provocado - Responsabilidade 
subsidiária e não solidária 
 
 
 
• CLASSIFICAÇÕES DAS AUTARQUIAS QUANTO AO REGIME JURÍDICO 
• 
• AUTARQUIAS ORDINÁRIAS – aquelas submetidas ao regime geral de autarquias, sem 
qualquer tipo de peculiaridade ou traço distintivo 
• 
• AUTARQUIAS ESPECIAIS – Aquelas que devem observar o regime geral, porém são 
dotadas de certas peculiaridades, instituídas por lei. 
• 
• AGÊNCIAS REGULADORAS- são responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização 
de serviços públicos transferidos ao setor privado bem como as atividades econômicas. 
• Fontes normativas principais: art. 21 XI, art. 174, art. 177, §2, III da CF 
• Exemplos: Federal: ANEEL, ANATEL, ANP... 
• Estadual: AGETRANSP, AGENERSA 
 
• AUTONOMIA NORMATIVA: essas autarquias recebem da lei delegação para editar normas 
técnicas voltadas aos prestadores de serviço público. 
• AUTONOMIA ADMINISTRATIVA: 
• a)Estabilidade de seus dirigentes – não livre nomeação e exoneração. Escolha pelo Chefe do 
Executivo e aprovação pela respectiva casa legislativa. Ato complexo . Possui mandato fixo 
pela Lei. Só perdem o mandato em duas situações: sentença transitado em julgado ou por 
PAD , com ampla defesa e contraditório. Não há coincidência dos mandatos do dirigente com 
o da autoridade que o indicou. 
• b) inexistência de Recurso Hierárquico Impróprio – uma vez que nas leis que criam as 
agências reguladoras não há previsão dessa possibilidade de controle. Assim, a decisão da 
agência será definitiva no âmbito administrativo, restando apenas a possibilidade de um 
controle judicial . 
• Atenção ao Parecer da AGU – AC 051 – normativo vinculante- previu a possibilidade do RHI 
sem previsão legal e também avocatória . Fundamento : art. 84, II da CF- Direção Superior 
sobre toda a Administração Pública. 
AUTONOMIA FINANCEIRA 
 
 A lei orçamentária vai destinar recursos próprios para as agências.Há também a cobrança de 
taxas, contribuições pagas pelas pessoas jurídicas que estão submetidas ao controle. 
 
• REGIME DE PESSOAL – ESTATUTÁRIO- ADI 2310-1 do DF- a natureza da atividade 
desempenhada demanda regime de cargo público, sendo incompatível como de emprego. 
Hoje a lei 10871/04 dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das 
autarquias especiais- define o regime estatutário. 
• Possuem poder de polícia fiscalizatório 
• AGÊNCIAS EXECUTIVAS - definidas pelos arts 51 e 52 da lei 9469/98 
• Ocorre uma qualificação ou título às autarquias ou fundações governamentais - art.51 da Lei 
9649/98 – por ato do Presidente da República – por decreto qualificação conferida a essa pj 
de direito público que celebre contrato de gestão . A Autarquia ou Fundação autárquica se 
compromete proceder uma restruturação da gestão para tornarem-se mais eficientes, 
otimizando recursos e reduzindo custos, tudo em troca de uma maior autonomia gerencial, 
orçamentária e financeira. 
 
• Deve tb atender aos requisitos: ter um plano estratégico de reestruturação e de 
desenvolvimento institucional emandamento 
• 
• Art.37 & 8 da Cr - ampliação da autonomia gerencial orçamentária e financeira ampliada, 
Também uma agência autárquica mais apropriada para a execução efetiva de certas 
atividades públicas descentralizadas, destinadas a regulamentação econômica ou social, a 
base de sua atuação é operacionalidade – 
 DIREITO ADMINISTRATIVO 
• ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS – espécie de autarquia 
• Lei 11.107/05- normas gerais de instituição de consórcios públicos – deverão constituir uma 
pessoa jurídica que poderá ser de direito público - Associações públicas ou pessoa jurídica de 
direito privado (art. 1º, & 1º). 
 
• Natureza jurídica de direito público- Associações Públicas (art.6º, I) 
 
• Art.41, IV do CC – antes “autarquias”, hoje, “as autarquias, inclusive as associações públicas” 
(consórcios públicos na categoria de autarquias, com as mesma prerrogativas) 
 
• Sempre para a implementação do sistema de gestão associada, com base no art.241 da CF 
 
 
• EMPRESAS PÚBLICAS e SEM- art. 5 II e III do DL 200/67. 
• Pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta criadas por 
autorização legal, para prestarem serviços públicos ou desempenharem atividade 
econômica. 
• Composição de capital: 
• SEM – capital misto - cujas ações com direito a voto devem pertencer em sua maioria ao 
ente público ou entidade da sua AI. ( 50% + 1) O remanescente pode ser do particular. As 
ações são distribuídas entre o Governo e particulares. Já as EP, capital só das pessoas 
administrativas. 
• Forma societária: SEM –Constituídas somente sob a forma de Sociedades anônimas -art. 235 
e seguintes da lei 6404/76. Já para as EP, admite-se qualquer das formas societárias. 
• Foro processual : EP Federal– art. 109 I da CF, as Estaduais e Municipais – Justiça Estadual- 
Varas de Fazenda Pública. Já as SEM, todas na justiça Estadual – Súmula 556 do STF - Varas 
Cíveis - Resolução do TJ/OE – n. 29 de 03/10/11 – alteração dos arts 86, 94 e 97 do CODJERJ 
 
• REGIME DE PESSOAL - regime celetista –art. 173 da CF. 
 
• Se submetem a regra do concurso público – art. 37 II da CF. 
 
• Não possuem estabilidade. Admite-se dispensa imotivada - Súmula 390 do TST c/c art. 41 
da CF. A CLT já possui normas de proteção ao trabalhador no caso de demissão imotivada. 
(salvo casos dos empregados dos correios) 
 
• Submetem-se as regras de não acumulação de cargos – art. 37, XVI da CF, bem como ao 
teto remuneratório – art. 37 XI da CF. 
 
• Respondem por improbidade administrativa 
• REGIME DE BENS - EP e SEM 
 
• A natureza jurídica de seus bens é de bens particulares. Contudo, quando seus bens estão 
afetados por uma específica finalidade pública, incide sobre ele o princípio da continuidade 
do serviço público e, portanto, necessita de uma proteção. Assim aplica-se a esse bens 
afetados o mesmo regime jurídico aplicável aos bens públicos. 
• PENHORA : fazer distinção: se exercerem atividade econômica – art. 173§1, II da CF, para 
atuar neste ramo, só excepcionalmente e deverá atebder aos requisitos do art. 173 ( 
interesse público e imperativo da segurança nacional) poderá ser penhorado – para não 
viloar o P. Da Isonomia, em relação as demais pessoas privadas que fazem parte da iniciativa 
privada. 
• Já aquelas que prestam serviço público, como não vão concorrer com a iniciativa privada, por 
que o Estado é o titular do serviço público, não poderão ser penhorado. 
 
 
 
 
• CONTROLE SOBRE AS ESTATAIS: Informativos 408 e 411 do STF – Controle externo pelo 
Tribunal de Contas, sem se importar com a função. Análise ampla de quando a estatal foi 
criada. 
 
• PROCESSO FALIMENTAR 
• O art. 242 da lei 6404/76, que foi revogado e não admitia a falência. 
• Para a maioria dos autores as que prestam serviços publicos não estariam sujeitas ao 
processo falimentar, já as exploradoras de atividade econômica a falência terá curso normal. 
• Todavia essa orientação ficou abalada pela lei 11101/05 estabelece em seu art. 2, I que a lei 
não se aplica às SEM e EP, sem fazer distinção quanto as atividades. 
 
• Existem críticas porque a não sujeição seria incompatível com o art. 173 §1, que equipara a 
EP e SEM, que desempenham atividades econômicas, às empresa privadas 
 
 
 
• IMUNIDADE TRIBUTÁRIA 
 
• Em regram não possuem s prerrogativas das pessoas de direito público, mas as que prestam 
serviço público possuem imunidade – infs: 443 e 475 do STF 
 
• Atenção no caso da EBCT- regime especial pelo art. 12 do Decreto Lei 509//69. STF afirmou 
que deverá a empresa ter privilégios conferidos à Fazenda Pública- impenhorabilidade de 
seus bens, execução por precatórios. Privilégios tributários. Prerrogativas processual. ADPF 
46- admitiu a exclusividade na prestação do serviço, o que lhe incumbe situação de 
privilégio. 
 
 
• FUNDAÇÕES: art. 5 IV do DL 200/67 
 
• Pessoas jurídicas sem fins lucrativos, composta por um patrimônio destinado, destacado pelo 
seu fundador, para uma finalidade pautada em serviços sociais. 
• Poderá ser uma Fundação Privada ou Pública, dependendo do seu instituidor. 
• Quando este for o Poder Público, será uma Fundação Pública e irá compor a Administração 
Indireta, podendo ter personalidade de direito público ou privado. Caso tenha personalidade 
de direito público será uma autarquia Fundacional ou fundação autárquica. 
 
• Quando instituída por particular – Fundação privada regida pelo CC – art. 62 
• PESSOAS QUE COOPERAM, COLABORAM COM O PODER PÚBLICO – 3 Setor 
 
• Serviços Sociais Autônomos, Organizações Sociais e Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público. 
 
• Pessoas jurídicas de direito privado, criadas por particulares, sem fins lucrativos que exercem, 
sem delegação, atividades que não são exclusivas do Estado.Titularidade compartilhada 
• Atuam na área social ( saúde, educação) 
 
• SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS -Sempre ligadas ao fomento de assistência médica, social e 
de ensino- Ex; SESI, SESC, SENAC SEBRAE. Podem receber recursos públicos ou contribuições 
parafiscais, contribuições compulsórias (art. 240 da CF). 
 
 
 
• ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - Lei 9637/98 
• Art. 1º - pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, destinadas ao ensino, à 
pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente, 
cultura, saúde.- qualificadas como “OS”. 
• Devem possuirr como órgão de deliberação superior um conselho de administração com a 
participação de representantes do PP e da comunidade 
• Celebram contrato de gestão com o Poder Público- declaradas de interesse social e 
utilidade pública- recebem recursos públicos, cessão especial de servidores e permissão de 
uso de bens público. 
 
• OSCIP’S lei 9790/99- gestão por colaboração pessoas jurídicas de direito privado, sem fins 
lucrativos , que tenham como objeto social a execução de serviços sociais que não sejam 
próprio de Estado- Firmam termo de parceria com o Poder Público. 
 
• REGIME DE PESSOAL: Celetistas – não se submetem a regra do art. 37 II da CF, mas para não 
violar os princípio da moralidade e impessoalidade – Processo seletivo simplificado-critério 
objetivo 
 
• LICITAÇÃO: 
• Para o Poder Público celebrar contrato de gestaõ ou termo de parceria – necessidade de um 
processo simplificado de seleção – 
• Art. 23 do Dec. 3100/99 – OSCIPS – concurso de projetos- obrigatoriedade. 
• Em ambito Federal – Portaria inter ministerial – 507/11 e Dec. 6170/07 – tratam do chmado 
concurso de projetos – processo simplificado – obrigatório 
 
• Para essas entidades celebrarem contratos com terceiros , também devem utilizar um 
processo simplificado – arts. 17 da lei 9637/98 e art. 14 da lei 9790/99 
• RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
• Há um tendência pela Responsabilidade Objetiva do art. 37 §6 da CF, uma vez que possuem 
vínculo formal com o Estado. 
 
• O sistema “S”, vinculo legal e as demais vínculo negocial, bem como por desempenharem 
atividades socialmente relevantes, se enquadrando no termo amplo de serviço público 
AGENTES PÚBLICOS 
• AGENTES PÚBLICOS – CONCEITO EM SENTIDO AMPLO: TODA PESSOA 
FÍSICA QUE EXERÇA FUNÇÃO EM NOME DO ESTADO, DE MANEIRA 
TRANSITÓRIA OU DEFINITIVA, REMUNERADAMENTE OU NÃO, COM OU 
SEM VÍNCULO FORMAL . 
 
• AGENTE PÚBLICO PODE SER DE FATO OU DE DIREITO 
 
• DE FATO: AGENTES QUE NÃO POSSUEM VÍNCULO REGULAR COM O 
ESTADO 
• PODEM SER PUTATIVO OU NECESSÁRIO. 
• PUTATIVO - VIGORA A TEORIA DA APARÊNCIA, PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. 
• NECESSÁRIO: ATUA M EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADE, URGÊNCIA. 
 
 
AGENTE DE DIREITO: 
• AGENTE DE DIREITO: 
• É AQUELE QUE POSSUI UM VINCULO REGULAR E FORMAL 
COM O ESTADO 
 
• ESPÉCIES: 
• 1)AGENTES POLÍTICOS- 
• NÃO BASTARIA APENAS TER SUA FUNÇÃO DESCRITA NA CF. O 
MAIS IMPORTANTE É QUE EXERÇA FUNÇÃO POLÍTICA. 
 
• PODEM SER ELEITOS, MAS TAMBÉM PODEM SER NOMEADOS 
 
 
 
 
AGENTES POLÍTICOS 
• ESSES AGENTES RESPONDEM PELA LEI DE IMPROBIDADE OU 
NÃO? 
 
• STF E STJ – NÃO, POIS DEVERÁ SER APLICADA A LEI 1079/50 
OU DL 201/67 QUE TRATAM DOS CRIMES DE 
RESPONSABILIDADE( PRESIDENTE OU GOVERNADOR E 
PREFEITO) 
 
• - LEITURA CONJUGADA DOS ARTS. 52 I DA CF (SENADO) E 85 V 
DA CF( CRIME DE RESPONSABILIDADE). 
 
• VER INFORMATIVOS -295 STJ E 471 DO STF 
 
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O 
PODER PÚBLICO 
• Seriam os delegados, convocados, 
designados,contratados 
 
• Ex: agentes que atuamnos cartórios(art 236 
da CF), agentes das concessionárias, jurados, 
mesários 
SERVIDOR 
• 2)SERVIDOR PÚBLICO: SERVIDOR EM SENTIDO AMPLO, SÃO 
AS PESSOAS FÍSICAS QUE PRESTAM SERVIÇO AO ESTADO E ÀS 
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO, COM VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO, MEDIANTE REMUNERAÇÃO. 
 
• CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O VÍNCULO JURÍDICO E A 
NATUREZA DAS SUAS FUNÇÕES : 
 
• b.1) SP ESTATUTÁRIO - RELAÇÃO JURÍDICA DE TRABALHO 
DISCIPLINADA POR DIPLOMAS LEGAIS DENOMINADOS 
ESTATUTOS - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES EM LEI. 
NATUREZA LEGAL. 
 
REGIME ESTATUTÁRIO 
• CARACTERÍSTICAS DO REGIME ESTATUTÁRIO 
 
• *PLURALIDADE NORMATIVA, INDICAM QUE OS ESTATUTOS 
SÃO MULTÍPLOS, CADA PESSOA FEDERATIVA TEM O SEU. 
 
• *COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DAS AÇÕES - JUSTIÇA 
COMUM -SÚMULA 137 DO STJ. 
 
CELETISTA 
• SP TRABALHISTA/ CELETISTA- ASSIM QUALIFICADOS PORQUE AS 
REGRAS DA RELAÇÃO ENTRE O SERVIDOR E O ESTADO ESTÃO NA 
CLT – QUE TEM NATUREZA CONTRATUAL - TENDO EM VISTA O 
CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO FIRMADO, 
APÓS A APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO. 
 
• * UNICIDADE NORMATIVA, TODAS AS PESSOAS FEDERATIVAS QUE 
ADOTEM ESSE REGIME DEVEM SE GUIAR PELAS REGRAS DA CLT. 
 
• *COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DAS AÇÕES - JUST DO 
TRABALHO - ART. 114, I DA CF - INF 342 DO STJ ,TENDO EM VISTA A 
NATUREZA CONTRATUAL. 
 
TEMPORÁRIO 
• b.3) SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO – 
• ART. 37 IX DA CF – O CHAMADO SERVIDOR ESPECIAL – CONTRATO 
TEMPORÁRIO, PARA ATENDER UMA SITUAÇÃO EXCEPCIONAL DE 
INTERESSE PÚBLICO. 
 
• NÃO PARA FUNÇÕES PERMANENTES, SÓ TEMPORÁRIAS- INF. 337 STF 
 
• O ART. 37 IX DA CF, USA A EXPRESSÃO “ A LEI ESTABELECERÁ” TRATA-SE DE 
UMA NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA LIMITADA. 
 
• O STJ NÃO ENTENDE QUE O VÍNCULO SEJA TRABALHISTA, O DISCIPLINADO 
PELA CLT – INFORMATIVO 189 DO STJ- 
 
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
• CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMA: 
 
• ATÉ JUNHO DE 1998, VIGORAVA A OBRIGATORIEDADE DO REGIME 
JURÍDICO – ART. 39 DA CF 
 
• CONTUDO, A EC 19/98, ABOLIU TAL OBRIGATOTIEDADE, ASSIM OS ENTES 
FEDERADOS PODERIAM RECRUTAR OS SERVIDORES SOB MAIS DO QUE UM 
REGIME APENAS; 
 
• EX: O ENTE PODERIA TER UM SEVIDOR ESTATUTÁRIO E OUTRO 
TRABALHISTA - UNIÃO LEI 8112/90 E LEI 9962/00, PARA AQUELAS QUE 
OCUPASSEM UM LUGAR DENTRO DA SUA ADM. DIRETA, AUTÁRQUICA E 
FUNDACIONAL E PARA AS SUAS - SEM E EP- USARIAM A CLT. 
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
• STF DEFERIU MEDIDA CAUTELAR PARA SUSPENDER A EFICÁCIA DO ARTIGO 
39 CAPUT COM A REDAÃO DADA PELA EC 19/98, FAZENDO RETORNAR A 
REDAÇÃO ANTERIOR, OU SEJA, A OBRIGATORIEDADE DO REGIME 
JURÍDICO ÚNICO. 
 
• FUNDAMENTO: OCORREU UMA INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL, 
DECISÃO COM EFEITO EX NUNC - ADI – 2135, INFORMATIVO 474. 
 
• HOJE PREVALECE ESTATUTÁRIO PARA AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO 
PÚBLICO E AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO DEVEM SE 
SUBMETER AO REGIME CELETISTA PELO ART. 173 DA CF. 
 
QUADRO FUNCIONAL 
 
• CARGOS PUBLICOS: 
• REPRESENTA UM LUGAR DENTRO DA ORGANIZAÇÃO 
FUNCIONAL DA ADM. DIRETA, AUTÁRQUICA E AUTARQUIA 
FUNDACIONAL – CONCEITO – ART. 3 DA LEI 8112/90 
 
• CARGOS- CRIADOS POR LEI- ART. 48 X DA CF c/c ART. 61 § 1 
, II, a , c DA CF - EXTINÇÃO DOS CARGOS TAMBÉM POR LEI: 
SALVO 84 VI b DA CF 
 
CARGOS PÚBLICOS 
• CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS PÚBLICOS: 
• CARGO EFETIVO: EFETIVIDADE É UM ATRIBUTO DO CARGO. O 
INGRESSO NO CARGO EFETIVO SE DÁ COM O CONCURSO PÚBLICO. 
O SERVIDOR ESTATUTÁRIO. ART. 41 DA CF. 
• ESTABILIDADE, QUE É UMA GARANTIA CONSTITUCIONAL DE 
PERMANÊNCIA NO SERVIÇO. CONTUDO, NÃO É ADQUIRIDO 
AUTOMATICAMENTE COM A POSSE. 
• DEVE PREENCHER 2 REQUISITOS: 
• REQUISITO TEMPORAL: 3 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO – ART. 41 
DA CF 
• REQUISITO DE MÉRITO: APROVAÇÃO EM AVALIAÇÃO DE 
DESEMPENHO – ART. 41§ 4 DA CF 
 
 ESTABILIDADE 
• A ESTABILIDADE NÃO É UMA GARANTIA ABSOLUTA, UMA VEZ 
QUE O SERVIDOR PODE PERDER O CARGO NA VIA 
ADMINISTRATIVA (PAD) OU PROCESSO JUDICIAL NOS 
SEGUINTES CASOS: ART 41§1 DA CF 
 
• QUANDO HOUVER NECESSIDADE DE REDUÇÃO DE PESSOAL – 
ART. 169 § 4 DA CF 
 
CARGO VITALÍCIO 
 • CARGO VITALÍCIO 
• VITALICIEDADE É ASSEGURADA A ALGUNS AGENTES 
SELECIONADOS EM RAZÃO DO CARGO QUE OCUPAM. 
NECESSITAM DESSA INDEPENDÊNCIA DIANTE DA FUNÇÃO 
QUE EXERÇEM; 
• SEU VÍCULO COM A ADMINISTRAÇÃO SÓ SERÁ DESFEITO 
MEDIANTE PROCESSO JUDICIAL COM SENTENÇA TRANSITADO 
EM JULGADO. 
• EXISTE A CHAMADA VITALICIEDADE MEDIATA E A IMEDIATA 
• MP ( ART. 128 § 5, I , a DA CF) E JUIZ (ART. 95 I ) - SÓ 
ADQUIREM A VITALICIEDADE APÓS 2 ANOS – A CHAMADA 
VITALICIEDADE MEDIATA. 
 
CARGO VITALÍCIO 
• JÁ O S MINISTROS DO STJ, STF, MEMBROS DO TC (ART. 73§3 
DA CF), ... ADIQUIREM A VITALICIEDADE ASSIM QUE TOMAM 
POSSE – A CHAMADA VITALICIEDADE IMEDIATA. 
 
• SÓ A CF PODE DETERMINAR QUAIS OS CARGOS SÃO 
VITALÍCIOS. NÃO PODE A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, LEI 
ORDINÁRIA OU LEI DE QUALQUER ESFERA CRIAR CARGOS 
COM GARANTIA DE VITALICIEDADE. INFORMATIVO 409 DO 
STF. 
 
CARGO EM COMISSÃO 
• CARGO EM COMISSÃO 
• POSSUI ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DE DIREÇÃO, 
CHEFIA E ASSESSORAMENTO. 
• SÃO DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO – NÃO POSSUEM 
ESTABILIDADE. 
• PODEM SER PREENCHIDO POR QUALQUER PESSOA, DESDE 
QUE SE ATENDA A REGRA DO ART. 37, V DA CF – RESERVA 
PERCENTUAIS PARA SERVIDORES DE CARREIRA. 
• DIFERENTE DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA, TAMBÉM PREVISTA 
NO ART. 37 V DA CF, MAS QUE SÓ PODEM SER EXERCIDAS POR 
SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO – QUEM NÃO FAZ 
PARTE DA ADMINISTRAÇÃO NÃO PODE TER FUNÇÃO DE 
CONFIANÇA. 
 
CARGO PÚBLICO 
• PROVIMENTO NO CARGO PÚBLICO: É O INGRESSO DO 
SERVIDOR NUM DETERMINADO CARGO PÚBLICO. 
• PODE SER ORIGINÁRIO: EX: NOMEAÇÃO- CONCURSO 
PÚBLICO. 
• SALVO AS EXCEÇÕES: MANDATO ELETIVO, CARGOS EM 
COMISSÃO, CONTRATAÇÕES POR TEMPO DETERMINADO(37, 
IX), HIPÓTESES EXCEPCIONAIS EXPRESSAMENTE PREVISTA NA 
CF. ART. 73,94, 101, 104. 
• QUANDO NOMEADO, PASSA A TER DIREITO SUBJETIVO A 
POSSE – SÚM 16 DO STF 
 
PROVIMENTOS 
• PROVIMENTO DERIVADO: 
• PROMOÇÃO, READAPTAÇÃO, RECONDUÇÃO, REINTEGRAÇÃO, 
REVERSÃO – CONCEITOS NOS ESTATUTOS - Lei 8112/90 – 
arts.24,25,28,29 
• ATENÇÃO!!!! ASCENÇÃO E TRANSFERÊNCIA, PROVIMENTOS 
DERIVADOS, FORAM CONSIDERADOS INCONSTITUCIONAIS. 
 
• VACÂNCIA: TERMINOLOGIA PARA DESCREVER QUE O CARGO 
ESTA VAGO. 
• ROL: ART. 33 DA LEI 8112/90: EXONERAÇÃO, DEMISSÃO, 
PROMOÇÃO, READAPTAÇÃO, , APOSENTADORIA, POSSE EM 
OUTRO CARGO INACUMULÁVEL, FALECIMENTO 
 
 
FORMAS DE DESLOCAMENTO: 
 • FORMAS DE DESLOCAMENTO: 
• REMOÇÃO : DESLOCAMENTO DO SERVIDOR. INSTRUMENTO 
UTILIZADO PELA ADMINISTRAÇÃO PARA APRIMORAR O 
SERVIÇO PÚBLICO. TAMBÉM NO INTERESSE DO SERVIDOR 
NOS CASOS PREVISTOS NA LEI – ART. 36 DA LEI 8112/90. 
 
• REDISTRIBUIÇÃO: DESLOCAMENTO DO CARGO DE 
PROVIMENTO EFETIVO PARA OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE 
DO MESMO PODER – ART. 37 DA LEI 8112/90 
CONCURSO PÚBLICO 
• CONCURSO PÚBLICO- REGRA ART. 37 II DA CF –
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA QUE A 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLHA SEUS FUTUROS SERVIDORES – 
EFETIVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA IMPESSOALIDADE, 
ISONOMIA, MORALIDADE. 
• DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO – INFORMATIVOS 510 , 
520, 635 E 636 DO STF e (481 DO STJ - QUESTÃO 
INOVADORA – MESMO QUE NÃO HAJA NÚMERO DE VAGAS, 
O PRIMEIRO COLOCADO SEMPRE TERÁ DIREITO SUBJETIVO A 
NOMEAÇÃO/POSSE.) 
 
DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO 
• QUANDO APROVADO E CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO 
DE VAGAS, ENQUANTO O CONCURSO FOR VÁLIDO. 
• FUNDAMENTO: QUANDO O ESTADO ANUNCIA EM EDITAL DE 
CONCURSO PÚBLICO A EXISTÊNCIA DE VAGAS, ELE SE OBRIGA 
AO SEU PROVIMENTO SE HOUVER CANDIDATO APROVADO. 
• HÁ O PODER DEVER DE CONVOCAR, DEIXAR PASSAR O TEMPO 
SEM PROCEDER AO PROVIMENTO DOS CARGOS EFETIVOS-LESÃO AO PRINCÍPIO DA BOA FÉ, RAZOABILIDADE, LEALDADE, 
SEGURANÇA JURÍDICA, CONFIANÇA LEGÍTIMA... 
 
DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO 
• OUTRAS SITUAÇÕES QUE PODEM GERAR O DIREITO A 
NOMEAÇÃO: 
• QUANDO O CANDIDATO FOR PRETERIDO NA ORDEM DE 
CALSSIFICAÇÃO – SÚMULA 15 e 16 DO STF – ART. 37 IV DA CF 
 
• TAMBÉM QUANDO AINDA DENTRO DA VALIDADE DO 
CONCURSO NÃO NOMEIA OS CANDIDATOS APROVADOS, 
SUPRINDO SUAS NECESSIDADES POR MEIO DE VÍNCULOS 
PRECÁRIOS – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA 
DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO 
• CADASTRO DE RESERVA: O CANDIDATO APROVADO AGUARDA 
O SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS – EXISTINDO VAGAS E 
DISPONIBILIDADE DE ORÇAMENTO – ABERTURA DE VAGA 
DENTRO DA VALIDADE DO CONCURSO. 
 
• CASO QUE GEROU DIREITO ADQUIRIDO À NOMEAÇÃO DIANTE 
DA ADOÇÃO DO CADASTRO DE RESERVA, UMA VEZ QUE A 
ADMINISTRAÇÃO REALIZOU CONTRATOS DE TRABALHO PARA 
CARGOS VAGOS: INF. 622 DO STF – REXT: 581113/SC 
 
REMUNERAÇÃO 
• APÓS A EC 19/98 – DOIS SISTEMAS REMUNERÁTÓRIOS: 
 
• REMUNERAÇÃO : FORMADA POR DUAS PARCELAS: UMA FIXA (LEI)E 
OUTRA VARIÁVEL ( tempo de serviço, condições e horário de trabalho- são 
os adicionais, gratificações, verbas indenizatórias ) TAMBÉM 
DENOMINADA VENCIMENTOS. 
 
• UM OUTRO SISTEMA EM QUE A REMUNERAÇÃO É CONSTITUÍDA DE UMA 
PARCELA ÚNICA, SEM ALGUMAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS VARIÁVEIS- 
SUBSÍDIO- PARA CERTOS CARGOS DA ESTRUTURA ESTATAL – ART. 39§4 
DA CF. 
 
• A LEI É QUE VAI INSTITUIR SUBSÍDIOS PARA DETERMINADA CARREIRA. 
SUBSÍDIO - AGENTES 
• A CF FIXOU O SUBSÍDIO PARA OS SEGUINTES CARGOS PÚBLICOS: 
• CHEFES DO EXECUTIVO 
• MINISTROS E SECRETÁRIOS 
• MAGISTRADOS 
• MENBROS DO LEGISLATIVO 
• MENBROS DO MP 
• MINISTROS E CONSELHEIROS DOS TC 
• MENBROS DA AGU 
• PROCURADORES 
• DEFENSORES 
• SERVIDORES POLICIAIS 
 
SUBSÍDIO 
• O ART. 39 § 8 DA CF PREVÊ A POSSIBILIDADE DE OUTRAS PESSOAS – 
EXTENSÃO POR LEI 
 
• APESAR DA EXPRESSÃO “PARCELA ÚNICA” – O ART. 39 § 3 DA CF INCLUI 
DIREITOS SOCIAIS DOS TRABALHADORES. 
 
• TETO REMUNERATÓRIO – ART. 37 XI DA CF 
• UNIÃO – TETO DOS MINISTROS DO STF 
• ESTADOS E DESTRITO FEDERAL – NO PODER EXECUTIVO: GOVERNADOR. 
• NO LEGISLATIVO: DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS E NO JUDICIÁRIO 
:DESEMBARGADORES DO TJ(90,25% DOS M. DO STF) 
• MUNICÍPIO: PREFEITO 
• APOSENTADORIA DO SERVIDOR – ART. 40 DA CF 
• Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações, é assegurado : 
• regime de previdência de caráter contributivo e solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas 
• observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial. 
• § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de 
previdência de que trata este artigo serão 
aposentados: 
• I - POR INVALIDEZ PERMANENTE, sendo os proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se 
decorrente de acidente em serviço, moléstia 
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, 
na forma da lei; 
• II - COMPULSORIAMENTE, aos setenta anos de idade, 
com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição; 
 
• III - VOLUNTARIAMENTE, desde que cumprido tempo 
mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço 
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a 
aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
• a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de 
contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de 
idade e trinta de contribuição, se mulher; 
• b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e 
sessenta anos de idade, se mulher, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
• § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de 
contribuição serão reduzidos em cinco anos, 
em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para 
o professor que comprove exclusivamente 
tempo de efetivo exercício das funções de 
magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio. 
• § 19. O servidor de que trata este artigo que 
tenha completado as exigências para 
aposentadoria voluntária estabelecidas no § 
1º, III, a, e que opte por permanecer em 
atividade fará jus a um ABONO DE 
PERMANÊNCIA equivalente ao valor da sua 
contribuição previdenciária até completar as 
exigências para aposentadoria compulsória 
contidas no § 1º, II. 
• PONTOS IMPORTANTES: 
• É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria 
aos abrangidos pelo regime de que trata este 
artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: 
• I portadores de deficiência; 
• II que exerçam atividades de risco; 
• III cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
 
• A lei não poderá estabelecer qualquer forma de 
contagem de tempo de contribuição fictício. 
• Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma 
total dos proventos de inatividade 
• Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo 
em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro 
cargo temporário ou de emprego público, aplica-
se o regime geral de previdência social. ( RGPS) 
 DIREITO ADMINISTRATIVO 
• ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
• ATOS DA ADMINISTRAÇÃO (GÊNERO) – Condutas do Poder Público diante das situações por 
ele provocadas ou não, sob regime jurídico privado ou público; 
 
• ESPÉCIES: 
• Atos da administração – Manifestações unilaterais de vontade emitidas pelo Poder Público 
sob regime jurídico privado, mas sempre pautado no interesse público. 
 
• Fatos da administração ou atos de administração- Acontecimentos que não dependeram, 
necessariamente, da vontade da Administração, mas que a ela interessam. 
 
• Atos administrativos propriamente ditos- manifestação unilateral do Estado ou de quem lhe 
faça, regido por normas de direito publico e que produza efeito jurídico de interesse público 
 
 
 
 
• ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
• 1) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE :presunção de que os atos administrativos são válidos, 
isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção 
relativa. Yuris tantun . 
 
• 2) IMPERATIVIDADE- É o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações 
unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes. 
 
• 3) EXIGIBILIDADE/ COERCIBILIDADE - É o poder que os atos administrativos possuem de 
serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. 
 
• 4)AUTO-EXECUTORIEDADE - Podem ser colocados em prática pela a Administração 
independentemente de autorização do Poder Judiciário. Tem como fundamento jurídico a 
necessidade de salvaguardar com rapidez e eficiência o interesse publico. 
 
 
• REQUISITOS OU ELEMENTOS DE VALIDADE DO ATO 
 
• São 5 os elementos de formação ou requisitos do ato: Competência/ 
finalidade/forma/objeto e motivo. 
 
• 1) COMPETÊNCIA: Delimitação legal de atribuições, portanto, um elemento vinculado. 
• Em regra intransferível ou imodificável, mas há exceções determinadas por lei 
• 
• Formas de modificação de competência: Institutos da Delegação (Art.12 parágrafo único do 
DL200/67 - autoridade delegante, delegada e objeto da delegação) 
• Avocação ( motivo relevante, excepcional e transitório, motivação do ato avocatório e 
existência de subordinação, pois é um ato de poder hierárquico, retira do agente 
independente de sua vontade). 
 
 
• 
• 
• 2) FINALIDADE - Sempre pautada no interesse público.O administrador, ao praticar o ato, 
tem que fazê-lo em busca da finalidade para o qual foi criado e se praticá-lo forados limites 
que a lei impõe, haverá abuso de poder (excesso de sua competência) ou ainda desvio de 
finalidade, quando dentro de sua competência, se desviar do interesse público. 
 
• 3)FORMA – elemento vinculado 
• É o meio de exteriorização do ato, a maneira específica, determinada em lei, pela qual um 
ato administrativo deve ser praticado para que seja válido. 
• 
• Em regra a forma do ato pode ser escrita, mas dependendo da situação pode ser diferente. 
Ex: CTB; Símbolos/sons/gestual 
• 
• Ma há momentos em que a lei exige uma forma solene, além de ser escrita. 
• 4)MOTIVO 
• 
• Fato que impõe ou enseja a prática do ato administrativo - Quando for por lei, haverá uma 
imposição, caso contrário será uma faculdade do administrador – mérito administrativo. A 
doutrina classifica o MOTIVO, como elemento discricionário. 
 
• MOTIVO # MOTIVAÇÃO : 
• MOTIVO; situação de fato ou circunstâncias de fato que deflagram a manifestação de 
vontade 
• MOTIVAÇÃO : justificativa do pronunciamento tomado – exprime de modo expresso e 
textual todas as situações de fato que levaram o agente à manifestação da vontade 
• 
 
• TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
• 
• Por essa teoria a motivação determina a validade do ato. Abarca tanto os atos vinculados 
quanto os discricionários. 
• Segundo essa teoria para os atos vinculados a motivação se resume no fundamento legal. 
• Já para os atos discricionários, a motivação seria facultativa, uma vez que há uma liberdade 
maior, vários caminhos a seguir, não sendo necessário motivar obrigatoriamente. 
• Contudo, se no ato discricionário, o agente apresentar a motivação (justificativa do ato 
praticado). Esse motivo será determinante para a validade do ato. Assim, não sendo o motivo 
verídico, pode-se recorrer ao Judiciário para prová-lo inexistente e consequentemente anular 
o ato administrativo. 
 
 
• 5)OBJETO – deve ser lícito e moralmente aceito, realizável no mundo dos fatos. Também 
denominados por alguns autores como conteúdo 
 
• Representa o fim imediato, ou seja, o resultado prático a ser alcançado pela vontade 
administrativa. 
• Aquilo que o ato almeja alcançar. 
• Trata-se, portanto, do conteúdo do ato, através do qual a AP manifesta seu poder e sua 
vontade. 
• Causa uma efetiva transformação no mundo jurídico. O ato pode ter mais do que um objeto. 
 
• EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
• DESFAZIMENTO VOLITIVO 
• 
• ANULAÇÃO OU INVALIDAÇÃO – tanto a Administração como o Judiciário 
• 
• Atos vinculados e discricionários: quando apresentarem vícios de legalidade na sua origem: 
no momento em que é editado 
 
• Pode e deve a Administração (autotutela) retirá-lo do ordenamento jurídico, invalidando-os 
forma extintiva. Prerrogativa da Administração Pública e não do agente administrativo 
 
• Também pode o Judiciário- art.5º XXXV da CF. 
 
• REVOGAÇÃO 
 
• Quando um ato discricionário não for mais oportuno , a Administração poderá revogá-lo 
(autotutela), por um juízo de conveniência e oportunidade – efeitos ex nunc. 
• Uma vez que foi válido durante um tempo, e só será retirado do ordenamento jurídico no 
momento de sua revogação, respeitando os direitos adquiridos. Fundamento: art.37 da CF. 
Súmulas 346 e 473 do STF. 
 
• ATOS ADMINISTRATIVOS IRREVOGÁVEIS: Atos que exauriram os seus efeitos – ato que 
deferiu férias a um servidor, se este já gozou as férias, já exauriu seus efeitos, que geraram 
direitos adquiridos - art. 5º XXVI da CR – ato de conceder aposentadoria de um servidor 
que já preencheu o requisito temporal, Atos vinculados, porque em relação a estes o 
administrador não tem liberdade de atuação: um ato de licença para exercer profissão. 
 
 
 
• CASSAÇÃO 
• 
• Ato administrativo típico – só a Administração, para o Judiciário cabe anulação tanto para a 
origem como na execução 
• 
• Forma extintiva que se aplica do ato, quando o seu beneficiário descumpre condições que 
permitem a manutenção do ato e de seus efeitos. 
• Trata-se de ato vinculado, quando o vício de ilegalidade não foi na origem, mas sim 
praticado pelo administrado ao longo da execução do ato. 
• Quanto a sua natureza jurídica, é um ato sancionatório, que pune aquele que deixou de 
cumprir as condições para a subsistência do ato. 
• 
 
• SANATÓRIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
• 
• Retirada do vício do ato administrativo para possibilitar seu aproveitamento na ordem 
jurídica, tornado-o válido. 
 
• DENTRO DO TEMA “INVALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS” SÃO ANALISADAS DUAS 
TEORIAS: 
 
• TEORIA MONISTA – não admite sanatória, se o ato é inválido, necessariamente é nulo e deve 
sair do ordenamento jurídico 
• TEORIA DUALISTA – majoritária – admite sanatória. Essa teoria diz que o ato inválido pode 
ser nulo(insanável) ou anulável (sanável), dependendo da gravidade do vício. 
• Nesses casos deve-se verificar qual elemento do ato está viciado para sabermos se há 
sanatória ou não. 
• 
 
 
 
 
 
 
 
• 1) COMPETÊNCIA – Cabe sanatória, desde que não se trate de competência exclusiva, ou seja 
a competência deve ser privativa como os casos do art.84 da CF, parágrafo único. 
 
• Ex:art.84, XII- Ministro da Justiça pode receber delegação do PR para conceder indulto. Caso 
não tenha ocorrido a delegação, mas mesmo assim o Ministro da justiça tenha praticado o 
ato, o PR caso concorde, poderá sanear , ratificando o ato. 
• A RATIFICAÇÃO do ato produzirá efeito ex tunc – passa o ato a ser válido. 
 
• 2) FINALIDADE – É insanável, pois se encontra na intenção do agente quando ele edita o ato. 
• Para Hely – Desvio de finalidade – “desvio ideológico da lei”, ou seja, é a intenção do agente 
de desviar-se do interesse publico. 
• Sendo assim, não há como voltar no tempo e mudar a intenção do agente. Assim o ato é 
nulo. 
 
 
• 3) FORMA: Admite-se sanatória, desde que não se trate de forma solene, essencial à validade 
do ato. Caso contrário, poderá ocorrer a sanatória do ato através da REFORMA . 
 
• Ex: forma solene descrita em lei: art. 6 do DL 3365/41 -Decreto expropriatório. Se o ato não 
observar a solenidade prevista em lei, não entra na ordem jurídica – será nulo de pleno 
direito. 
 
• 4) MOTIVO : 
• Não admite sanatória – Motivo = fato - ocorre ou não ocorre, não pode voltar no tempo. 
• Se ficou demonstrado que o motivo não existe – o ato é nulo. Teoria dos Motivos 
Determinantes. 
 
 
• 5) OBJETO: 
• Permite sanatória, desde que contenha mais de um objeto e que nem todos estejam 
viciados. 
• Ex um ato concessivo de férias e um de licença prêmio. Caso um deles seja ilegal, haverá a 
REFORMA/CONVERSÃO do ato inválido, suprindo somente a parte inválida 
 
• CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS 
• 
• QUANTO AOS SEUS DESTINATÁRIOS: 
 
• ATOS GERAIS –retratam um comando geral, abstrato e impessoal. Regulam uma quantidade 
indeterminada de pessoas que se encontram na mesma situação jurídica: 
• ATOS INDIVIDUAIS – Visam regular situações jurídicas concretas, com destinatários 
individualizados, definidos. 
 
 
 
 
• 
 
 
• 
• QUANTO AO SEU REGIMENTO OU LIBERDADE DE AÇÃO 
• 
• ATOS VINCULADOS – possui todos os seus elementos de formação descritos em lei. Não há 
mérito administrativo . Inexiste liberdade de agir do Administrador e ao judiciário se abre a 
possibilidade de ampla revisão. 
• Ex: licença para edificar 
• 
• ATOS DISCRICIONÁRIOS- permitem a AP exercer juízo de conveniência e oportunidade – 
Mérito administrativo no que pertine ao Motivo e Objeto. Liberade de agir dentro dos 
limites da lei. 
 
• QUANTO A COMPOSIÇÃO DE VONTADE 
• 
• SIMPLES – uma única manifestaçãode vontade – um só órgão ou agente. 
• Ex: exoneração de um servidor, lavratura de um ato infracional, licença para edificar 
• 
• COMPLEXOS – São aqueles cuja vontade final da Administração exige a intervenção de 
agentes ou órgãos diversos. Se somam e se manifestam numa declaração única. 
• Ex: investidura do Ministro do STF – escolha pelo PR, aferição do Senado e nomeação – 
(vontade final que só estará acabada e perfeita quando todas as vontades – meio ocorrerem ) 
-art.101, parágrafo único da CF. 
 
• COMPOSTOS – Se compõe de vontades autônomas, embora múltiplas. Uma meramente 
instrumental e uma na verdade autônoma. São 2 atos – Haverá um controle pelo órgão 
superior a fim de constatar se a 1º manifestação está de acordo com a lei. Todo ato que 
depender de homologação, aprovação, aquiescência, visto, vai funcionar como ato 
composto. 
 
• Ex: homologação na licitação, Visto- verificação da legitimidade do ato de emissão de 
passaporte, após o deferimento do delegado federal, 
 
• QUANTO AOS CRITÉRIOS DOS EFEITOS: 
 
• Constitutivos ; são aqueles que criam uma situação jurídica para o seu destinatário: 
nomeação de um servidor 
 
• Extintivo: põe termo uma situação jurídica: cassação de uma autorização, encampação de 
um serviço público 
 
• Modificativo: alteram situações preexistentes sem suprir direito ou obrigação: alteração de 
horários, locais de reunião 
 
• Atos enunciativos: indicam um juízo de valor, uma opinião. 
• Ex: pareceres ( facultativo, obrigatório, normativo, vinculante) 
• 
 
• ESPÉCIES 
 
• 1) DECRETOS: atos exclusivos do Chefe do Executivo É a forma escrita como manifesta sua 
vontade. Competência administrativa específica. Podem ser gerais ou individuais. 
• Decreto autônomo? Exceção, após EC 32/01 
 
• 2) RESOLUÇÕES : normativos gerais ou individuais. Atos de competência exclusiva das mais 
altas autoridades da organização da AP.(Ministros de Estado, Presidente dos Tribunais/ 
Secretários de Estado. 
 
• 3) ALVARÁS – instrumento formal expedido pela Administração – expressa aquiescência no 
sentido de ser desenvolvida certa atividade- alvará de licença/autorização 
 
• 4) LICENÇAS : ato vinculado, não há margem de liberalidade ao administrador, onde a 
Administração Pública legitima o exercício de atividade – licença para construir, dirigir, 
exercício de profissão regulamentada. 
 
• 5)PERMISSÕES: ato discricionário, precário, por meio do qual a AP legitima o exercício de 
atividade, uso de bem público Como ato restou apenas a de uso de bem publico, que não é 
alcançada pela lei 8987/95 e nem pelo art.175 da CF – pode ser, contudo, condicionada, 
chamada de contratual, porque o Poder Público cria limitações. Nesse caso a 
discricionariedade ficará mitigada. 
 
• 6)AUTORIZAÇÃO DE USO: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precaríssimo, 
através do qual transfere-se o uso do bem público para particulares por um período de 
curtíssima duração. Libera-se o exercício de uma atividade material sobre um bem público. 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
• A Ordem jurídica confere aos agentes públicos certas 
prerrogativas para que estes, em nome do Estado, persigam a 
consecução dos fins públicos. Essas prerrogativas 
consubstanciam os chamados Poderes Administrativos. 
 
• Por outro lado, a lei impõe ao administrador público alguns 
deveres específicos e peculiares para que, ao agir em nome 
do Estado e em benefício do interesse público, execute bem a 
sua missão. São os chamados Deveres Administrativos. 
 
 
 
DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO: 
 
– Poder-dever de agir 
• Enquanto no direito privado o poder de agir é uma mera faculdade, 
no Direito Administrativo é uma imposição, um dever de agir, para o 
agente público.Assim, são eles irrenunciáveis e são exercidos 
obrigatoriamente por seus titulares. 
• 
– Dever de eficiência: 
• Mostra-se presente na necessidade de tornar cada vez mais 
qualitativa a atividade administrativa, no intuito de se imprimir à 
atuação do administrador público maior celeridade, perfeição, 
coordenação, técnica, controle, etc. É um dever imposto a todos os 
níveis da administração pública. 
• 
 
DEVERES 
– Dever de probidade: 
• Exige que o administrador público, no desempenho de suas 
atividades, atue sempre em consonância com os princípios da 
moralidade e honestidade administrativas.(ver lei 8.249/92) 
– Dever de prestar contas: 
• Decorre da função do administrador público, como gestor de 
bens e interesses alheios, da coletividade. A regra é universal: 
“quem gere dinheiro público ou administra bens ou interesses 
da comunidade, deve prestar contas ao órgão competente 
para a fiscalização”. 
 
 
ABUSO DE PODER 
• Nem sempre o poder é utilizado de forma adequada pelos 
administradores. Quando este fato ocorre deve tal conduta 
ser corrigida na via administrativa ou judicial. O uso do poder 
deve guardar conformidade com a lei. 
• FORMAS DE ABUSO 
• EXCESSO DE PODER: quando atuar fora dos limites de sua 
competência, invade atribuições de outro agente ou executa 
atividades que a lei não lhe conferiu. 
• DESVIO DE PODER OU DE FINALIDADE: O agente age de 
forma maliciosa, busca alcançar fim diverso do que a lei lhe 
permitiu. A finalidade deverá ser sempre o INTERESSE 
PÚBLICO 
 MODALIDADES DE PODERES 
ADMINISTRATIVOS 
• Poder Vinculado - Quando a lei confere à 
Administração Pública poder para a prática de 
determinado ato, estipulando todos os requisitos 
e elementos necessários à sua validade. Na 
prática de atos vinculados, é mínima ou 
inexistente a liberdade de atuação da 
administração. o ato que, minimamente, se 
desvie dos requisitos minuciosamente previstos 
na lei, será nulo e caberá à Administração ou ao 
Poder Judiciário declarar a sua nulidade. 
 
MODALIDADES 
– PODER DISCRICIONÁRIO – 
– É aquele em que a Administração dispõe de uma razoável liberdade de 
atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática 
do ato discricionário, estabelecendo o motivo e escolhendo, dentro 
dos limites legais, seu conteúdo. 
– É bom lembrar que mesmo os atos discricionários apresentam-se 
vinculados à estrita previsão da lei quanto a seus requisitos: 
competência, finalidade e forma, e, ainda, em se tratando de atos 
discricionários motivados, estão vinculados à existência e legitimidade 
dos motivos que levaram à sua prática.(TEORIA DOS MOTIVOS 
DETERMINANTES) 
– É limitado pelos princípios da razoabilidade (proibição do excesso) e 
proporcionalidade (proporção entre os meios e os fins almejados). 
• 
 
MODALIDADES 
– Poder Hierárquico – Permite à Administração 
distribuir as funções de seus órgãos e agentes 
conforme o escalonamento hierárquico. Esta 
ligada a forma de organização da Administração, a 
fim de que as atividades sejam realizadas de 
forma coordenada, harmoniosa e eficiente. 
– Do exercício do poder hierárquico, decorrem as 
prerrogativas, do superior para o subordinado, de 
dar ordens, fiscalizar, rever, delegar e avocar. 
 
 
MODALIDADES 
• Poder Disciplinar - É conferido à Administração para 
apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a 
seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina 
administrativa, como é o caso das que por ela são 
contratados ( arts. 58 IV e 86/88 da lei 8666/93), 
Servidores ( PAD). 
 
• Importante fazer diferença entre o DIREITO PENAL E 
O DIREITO PUNITIVO FUNCIONAL. 
 
 
Diferenças : Direito Penal e Direito Punitivo 
Funcional 
• O Direito Penal deriva do poder punitivo geral,da relação do 
Estado com os indivíduos em geral. Já o direito punitivo 
funcional, emana da relação entre a Administração e o 
servidor, para preservar a disciplina que deve reinar

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