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PROVA de JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DE 2014

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PROVA de JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DE 2014
PROVA  de JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DE 2014
Analise o art. 52, X da CRFB sob os seguintes aspectos:
a)   Qual é a posição atual do STF?
O posicionamento que tem prevalecido é no sentido de reconhecer ao Senado a discricionariedade para suspender ou não a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF. No entanto o STF entende que tal artigo dispõe que compete privativamente ao Senado Federal dar publicidade a suspensão da execução, operada pelo STF, de lei declarada inconstitucional de todo ou em parte, por decisão definitiva do STF.  ( Earthur)
b)   Ocorreu mutação constitucional?
para o Gilmar Mendes , o art. 52, X da Constituição Federal sofreu uma mutação constitucional. Segundo ele quando o STF julgar inconstitucional uma lei em controle difuso esse julgamento teria amplitude e eficácia contra todos da mesma forma como ocorre no controle de constitucionalidade abstrato, estando o art. 52, X da CF com uma função de dar mera publicidade ao julgamento e por isso seria mera reminiscência histórica.
Para o Ricardo Levandowiski , não é possível falar em mutação constitucional do art. 52, X da CF, porque a interpretação constitucional no Brasil tem dois modelos (difuso e concentrado) e a Constituição Federal prescreveu ao sistema concentrado o efeito vinculante enquanto que o sistema difuso somente levaria à eficácia contra todos quando o Senado Federal, por meio de Resolução, em cumprimento do art. 52, X da CF, suspender a eficácia da lei julgada inconstitucional pelo STF em controle difuso
Não ocorreu a mutação constitucional, pois não houve mudança apenas nova interpretação da norma, mas sim mudança na norma em sim... com este entendimento do STF, eles estariam reescrevendo a norma.
c)    Qual é a correlação com a abstrativização do controle difuso de constitucionalidade?
A relação seria de que se estaria aplicando efeitos de controle concentrado de constitucionalidade ao controle difuso. Conferindo assim eficácia erga omnes e efeito ex nunc ao controle difuso, enquanto originalmente ele possui eficácia inter partes e efeito extunc. Dessa forma o poder judiciário estaria legislando de forma ativa.
Como sabemos, o sistema de controle de constitucionalidade no Brasil é jurisdicional misto, tanto difuso como concentrado. No controle difuso, a argüição de inconstitucionalidade se dá de modo incidental, constituindo questão prejudicial. No controle concentrado, por outro lado, a declaração se implementa de modo principal, constituindo o objeto do julgamento.
O efeito erga omnes da decisão foi previsto somente para o controle concentrado e na hipótese de edição de súmula vinculante e, em se tratando de controle difuso, nos termos da regra do art. 52, X, da CF/88, somente após atuação discricionária e política do Senado Federal, mediante a aprovação de projeto de resolução.  ( Earthur)
No controle difuso, portanto, não havendo suspensão da lei pelo Senado Federal, a lei continua válida e eficaz, só se tornando nula no caso concreto, em razão de sua não aplicação. Os juízes e tribunais do Brasil poderão continuar aplicando a lei, sem estarem vinculados à decisão do caso concreto.
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Correlacione o verbete da sumula numero 10 do STF, o art. 481, § único e o art. 97 da CRFB
A cláusula de reserva de plenário estabelecida no art 97 da CF/88, onde dispõe que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros dorespectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.  
A Súmula Vinculante nº 10 d0 STF não somente veda a declaração de inconstitucionalidade como amplia os efeitos da vedação ao afirmar que ao afastar a incidência da lei ou ato normativo do Poder Público sem que haja maioria absoluta o órgão fracionário viola a cláusula de reserva de plenário.                                                    No entanto, o art. 481, parágrafo único, deixa aberta a possibilidade do órgão fracionário (sem maioria absoluta) não submeterem ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do STF sobre a questão.                                                                                      
Dessa maneira , consideraremos  que a Súmula vinculante nº 10 do STF afeta a constitucionalidade do parágrafo único do art. 481 do CPC, haja vista que a súmula vinculante obriga a todos.
Marque V para verdadeira e F para falsa:
V- a) O controle difuso e controle inciden tal configuram o mesmo instituto
V-b) No controle difuso de constitucionalidade o juiz está autorizado a declara a norma inconstitucional.
F-c) As sumulas persuasivas  são de comprimento obrigatórios.
F-d) controle preventivo de constitucionalidade é um controle feito pelo judiciário.
F-e)  o controle repressivo de constitucionalidade e um controle que pode ser feitopelo legislativo.
V-f) Todo controle difuso é incidental.
F-g) o controle concentrado de constitucionalidade surgiu nos EUA
V-h) A sumula vinculante possui caráter normativo .
F-i) a sumula persuasiva possui caráter obrigatorio.
V- j) No controle difuso de constitucionalidade não se aplica a clausula de reserva de plenário.  ( Earthur)
 Postado por Esdras ARTHUR

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