ind rococo 30-10

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*Prof. Flávio Bragança
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INDUMENTÁRIA ROCOCÓ
SÉCULO XVIII
*Prof. Flávio Bragança
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ROCOCÓ
Antoine Watteau, O Jogo do Amor, 1720
Jean-Honoré Fragonard, “O Beijo Furtivo”, 1780
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O Rococó é o estilo que predomina nas artes européias durante o século XVIII, mas precisamente entre 1710 e 1789.
Também conhecido com estilo Luis XV, ou a época galante.
Replica de biombo em três folhas, talha dourada e vidro fosco pintado.
Valorização da assimetria na ornamentação. 
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O século dezoito foi a época da paixão pela luz e leveza, nas artes decorativas como na vida e no pensamento. Os homens começaram a passar a parte mais agradável das suas vidas sob a luz de velas. O fato teve uma repercussão no estilo das roupas e jóias da qual a importância não pode ser negada. 
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Além disso, o desenvolvimento, tanto em Inglaterra como a França, da vida de casa de campo, determinou a divisão entre estar ao ar livre num estilo relativamente simples de dia e a elegância da vida de salão à noite. Estabeleceu uma distinção, até o momento não existente, entre trajes destinados para o uso diurno e os destinados para a exposição por lustres.
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As estruturas das saias retornam somente na área dos quadris na forma de elipse, são chamadas de panier. 
Mangas ¾ com acabamentos em babados e rendas
Decotes pronunciados valorizando o colo
O vestido aberto mostrava a saia debaixo bordada e de tecido rico como o vestido de cima.
As mulheres usavam primeiro, cabelos presos numa touca ou arranjo e depois usaram perucas inteiras. A partir de 1760, elas se tornam muito elevadas. Também usavam um pequeno chapéu em cima da peruca.
Os sapatos tem bico arredondados e presos no dorso do pé por fitas ou fivelas.
Características do traje feminino no Rococó
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François Boucher, retrato de Madame de Pompadour, 1750 
Os tecidos eram sedas, tafetás, cetim e brocados com motivos florais naturalistas. 
Muitas aplicações de flores artificiais, 
fitas e rendas.
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François Boucher, 
Retrato da Madame de Pompadour , 1758
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Vestido à francesa estruturado com pannier. 
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Houve paniers de todo tipo, em forma de funil, arredondados na parte de cima, e imensos, nos quais as mulheres apoiavam seus cotovelos. 
Corpete rígido, cintura estreita e o panier.
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O vestido aberto tinha o corpete coberto por uma cascata de laços ou escondido por um peito (pièce d’estomac) triangular extremamente adornado.
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Cauda ampla dando efeito de pregas chamadas Pregas de Watteau
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Vestido de corte, c.1760, França. MET.
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Corpete e vestido do mesmo tecido
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Reprodução do vestido de Carlota Joaquina,
Exposição Mulheres Reais, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2008.
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As perucas femininas chegaram até a 90 cm de altura e podiam ser temáticas.
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Traje de campo
François Boucher,
Pastoral,
1761
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Com a moda da equitação, a anglofilia invade a França na década de 1760. Traje “simples” influenciado pelo estilo de vida no campo, referência inglesa
e as idéias de apelo à natureza
de Rousseau.
Os grandes chapéus eram inspirados em óperas.
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Maria Antonieta
Para satisfazer o gosto rústico, Maria Antonieta, construiu no parque do Petit Trianon, uma pequena hameau (aldeola) em 1783. 
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Características do traje masculino no Rococó
 Casaco joustacourps grande com enormes punhos.
 Colete ricamente bordado.
 Calça até os joelhos, completada por meias de seda.
 Camisa com um jabot terminado em babados e em lenços.
 Das mangas da camisa saiam babados terminados em renda
O lenço e a bengala correspondiam ao leque para os homens
Sapatos tipo escarpin com fivela e salto alto.
Chapéu tricórnio
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Luis XV
A peruca empoada tinha
o comprimento médio e era
preso com uma fita de seda.
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Casaco grande Joustacourps
Calças com culotes, comprimento até os joelhos
Sapatos tipo escarpin
de salto alto
Jabot
Babados nas mangas da camisa
Chapéu tricórnio
Colete
Peruca empoada
Meias de seda
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CASACOS JOUSTACOURPS
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Casaco bordado, 1747, Inglês. MET.
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Os coletes eram abotoados, mas os últimos botões nunca estavam fechados. 
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JABOT
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Detalhes
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Na segunda metade do século XVIII alguns casacos perderam a largura
lateral em forma de leque e buscaram mais sobriedade. O fraque tinha influência inglesa e geralmente eram confeccionados com tecido liso.
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JACQUARD
Tecido com padronagens complexas de entrelaçamento, cujo nome deriva de Joseph Marie Jacquard, mecânico que produziu um sistema que em teares selecionava fio a fio e tinha como forma de armazenamento da informação, os cartões perfurados, isso no século XVIII. O aparelho possibilita ligamentos praticamente independentes para cada fio de urdume, resultando em desenhos grandes, detalhados e com grande combinação de cores.
Mecanismo Jacquard no Musée des arts et métiers, Paris. 
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JACQUARD
Echarpe em jacquard de seda Christian Lacroix. 
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A coroa sagrada de Luis XV, executado em 1722 por Auguste Duflos a partir de desenhos por Claude Ronde.
Todas as mais antigas coroas da França foram perdidas, roubados ou destruídos durante a Revolução Francesa. A coroa de Louis XV foi a única que sobreviveu.
JOALHERIA DO SÉCULO XVIII
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Marie Leszczinska, rainha da França, Louis Tocqué, 1740. 
O diamante Lê Régent no centro de um ornamento do vestido de Marie Leszczinska (1703 - 1768), rainha consorte da França em 1740. Ela casou com Louis XV da França e foi a avó de Louis XVI. 
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Broche do século XIX, no estilo do século XVIII,
França. Ouro, esmeraldas e diamantes.
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Brinco, França.
Prata, rubis,esmeraldas e águas-marinhas.
BRINCOS
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Broches, França.
1 - Prata, granadas, topázios
 e esmeraldas.
2 – Prata e crisoberilos.
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Brinco, França.
Ouro, esmeraldas e diamantes. 
Brinco, Espanha.
Prata dourada e crisoberilos.
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Caixas de Rapé (tabaco em pó para cheirar)
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PORTUGAL
D. João V
Brincos à Rainha (à moda da rainha, de mulher fidalga ou burguesa rica), 
Portugal.
Tem a forma de folha.
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CUSTÓDIAS 
Usadas como brincos, e assim designadas por existir uma peça na parte central que sugere o ostensório, usado no culto da Igreja Católica Romana para expor a hóstia consagrada. São também chamadas relicários “relicairos”, “lábias” e “brasileiras”. Jóias feitas em filigrana um pouco aberta e não muito apurada (as mais populares).
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Custódias
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Referências:
BOUCHER, François. História do Vestuário no Ocidente. São Paulo: Cosac Naify, 2010. 
EVANS, Joan. A History of Jewellery 1100-1870. Dover Publications Inc., 1989.
KÖHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
LAVER, James. A roupa e a moda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para a visão defigurinos. Rio de Janeiro: SENAC, 2003.