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Standard Penetration Test (SPT) O Standard Penetration Test (SPT) é reconhecidamente a mais popular, rotineira e econômica ferramenta de investigação em praticamente todo o mundo, permitindo uma indicação da densidade de solos granulares, também aplicado à identificação da consistência de solos coesivos e mesmo de rochas brandas. Métodos rotineiros de projeto de fundações diretas e profundas usam sistematicamente os resultados de SPT, especialmente no Brasil. O ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. A perfuração é realizada por tradagem e circulação de água utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação Amostras representativas do solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de amostrador padrão, de diâmetro externo de 50 mm. O procedimento de ensaio consiste na cravação deste amostrador no fundo de uma escavação (revestida ou não), usando um peso de 65Kg, caindo de uma altura de 750 mm (figuras 2.1 e 2.2). O valor NSPT é o número de golpes necessários para faz o amostrador penetrar 300 mm, após uma gravação inicial de 150 mm. Padrões de Ensaio A normalização do ensaio SPT foi realizada em 1958 pela ASTM (Americam Society for Testing and Materials), sendo comum em todo o mundo o uso de procedimentos não padronizados e equipamentos diferentes do padrão internacional. Na América do sula a normalização norte-americana ASTM D 1.586-67 é utilizada com freqüência, tendo o Brasil normalização própria a NBR-6.484/1980. Fatores determinantes na medida SPT Existem diferentes técnicas de perfuração, equipamentos e procedimentos de ensaio nos diferentes países, resultantes de fatores locais e grau de desenvolvimento. As principais diferenças se referem ao método de perfuração, fluido estabilizante. Diâmetro do furo, mecanismo de levantamento e liberação de queda do martelo, rigidez das hastes, geometria do amostrador e método de cravação. Pressiômetro de Ménard Desenvolvido na França na década de 50, os ensaios pressiométricos tipo Ménard (PMT) consistem na inserção em um pré-furo de sonda pressiométrica e deformação radial de membrana por meio de inserção de gás nitrogênio. As medidas de deformação são através do painel de controle, que mede variações de pressões e volumes ocorridos com a deformação do solo. Tais leituras são realizadas por meio de equipamento computadorizado (Geospad) e software específico (Geovision) , projetado para ler automaticamente os dados leituras do ensaio. Equipamento de pressiômetro de Ménard É obtida curva de tensão x deformação do solo prospectado, fornecendo as seguintes informações: Módulo pressiométrico de Ménard; Pressão limite de Ménard; Pressão residual. Caixa de aquisição de dados GeoSPAD Estes resultados permitem avaliar através de correlações os seguintes parâmetros: Módulo de elasticidade do solo (E); Resistência não drenada dos solos argilosos saturados (Su); Resistência drenada dos solos arenosos (ø); Capacidade de carga e recalques em fundações rasas e profundas. O ensaio é normalizado pela ASTM D4719 -Standard Test Method for Prebored Pressuremeter Testing in Soils e Eurocode 7. Célula pressiométrica para solos não-coesivos Ensaio de Palheta O ensaio de Palheta (Vane Test) é tradicionalmente empregado na determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles saturadas, submetidas à condição de carregamento não drenado e é ormatizado pela ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios de palheta in situ e ASTM D2573-08 Standard test method for field vane sher test in cohesive soil, o ensaio consiste na cravação estática de palheta de aço, com secção transversal em formato de cruz, de dimensões padronizadas, inserida até a posição desejada para a execução do teste. Inicialmente a ponteira é cravada, utiliza o sistema duplo de hastes, visa eliminar qualquer atrito da haste da palheta de teste com o solo e elimina interferências nas medidas de resistência. Uma vez posicionada, aplica torque à ponteira por meio de unidade de medição, com velocidade de 0,1 a 0,2 graus / segundo. O torque máximo permite a obtenção do valor de resistência não drenada do terreno, nas condições de solo natural indeformado. Posteriormente, para obtenção da resistência não-drenada, representativa de uma condição pós-amolgamento da argila, gira-se a palheta rapidamente por 10 voltas consecutivas, obtendo-se a resistência não drenada do terreno nas condições de solo “amolgado”, permitindo avaliar a sensibilidade da estrutura de formação natural do depósito argiloso. O equipamento utilizado pela Damasco Penna é do tipo “A”, que para ensaios realizados sem perfuração prévia e controlados eletronicamente, garante resultados e leituras precisas. Através dos ensaios de palheta podem-se obter os seguintes resultados:Gráfico de torque em função da rotação; Resistência não drenada nas condições naturais (Su); Resistência não drenada nas condições amolgadas; Sensibilidade da estrutura da argila. Equipamento de ensaio Palheta de ensaio http://www.docstoc.com/docs/47406335/SPT--Standard-Penetration-Test �PAGE � �PAGE �5�
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