plásticos e vidraria (1)

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Identificação de Plásticos e Vidrarias
Os utensílios de plásticos e vidrarias laboratoriais são fundamentais no laboratório, e compõem o arsenal de materiais necessários na rotina laboratorial, como por exemplo, para as reações químicas, estocagem de material biológico e manuseio de material.
Dentre as vidrarias, podemos atribuir funções específicas para as variadas peças, que são confeccionadas de vidro pirex ou vidro de borosilicato. Já os “plásticos” utilizados na rotina laboratorial, apresentam diversas funções e utilidades na rotina laboratorial, geralmente são fabricados em poliestireno ou polipropileno.
	INTRODUÇÃO A ANÁLISES LABORATORIAIS
Universidade Potiguar – 
	
	Título:
	Data: 12/05/2016
Versão: 05/2016
Página: 1/8
	
	Procedimento Operacional Padrão De Identificação De Plásticos E Vidrarias Utilizados No Laboratório Multifuncional
	
Objetivo 
Identificar os plásticos e vidrarias utilizados na rotina laboratorial e associá-los as suas respectivas funções.
Procedimento para a prática:
Identificar os plásticos e vidrarias apresentados na bancada do laboratório. 
Discernir a utilidade de cada plástico e vidraria nas práticas laboratoriais.
LISTA DOS PLÁSTICOS E VIDRARIAS:
	
	ALMOFARIZ COM PISTILO                                                         
	
	 Usado na trituração e pulverização de sólidos.
	  
	BALÃO DE FUNDO CHATO                                            
	
	Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o Tripé com Tela de amianto. 
	    
	BALÃO DE FUNDO REDONDO                   
	
	Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a Evaporador rotativo.
 
	       
	BALÃO VOLUMÉTRICO                                     
	
	Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. 
	   
	BECKER                                                           
	
	É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a Tela de amianto.
 CADINHO
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao Bico de Bünsen.
	          
	
BURETA                                                                     
	
	Aparelho utilizado em análises volumétricas.  
 
	
	
	
	
	
	CÁPSULA DE PORCELANA                                        
	
	Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções.
	         
	CONDENSADOR                                             
	
	Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.
	   
	DESSECADOR                                                         
	
	Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.
	    
	
ERLENMEYER                                                         
	
	Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.
  
	       
	
FUNIL DE BUCHNER                                      
	
	Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de Filtro em conjunto com o KITASSATO.
 
 
	        
	
FUNIL DE SEPARAÇÃO                                       
	
	Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. 
  
	     
	FUNIL DE HASTE LONGA                                                                                                 
	
	Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas.
Não deve ser aquecido. 
	   
	KITASSATO                                                    
	
	Utilizado em conjunto com o Funil de Buchner em FILTRAÇÕES a vácuo. 
	           
	
PIPETA GRADUADA                                      
	
	Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. 
	          
	PIPETA VOLUMÉTRICA                          
	
	Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida.
 
 
	        
	PROVETA OU CILINDRO GRADUADO                                                    
	
	Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecido.
 
	        
	TUBO DE ENSAIO                                               
	
	Empregado para fazer reações em pequena escala, pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do Bico de Bünsen. 
	   
	VIDRO DE RELÓGIO                            
	
	Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e vaporações. Não pode ser aquecida diretamente. 
	
PLACA DE PETRI
Peças de vidro ou plástico. Utilizadas para desenvolver meios de cultura bacteriológicos e para reações em escala reduzida e também para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de pequenos animais, entre outros.
CÁLICE
Utilizado para medir volumes, sem precisão.
LÂMINA E LAMÍNULA 
Utilizada para fins diversos.	
CAMARA DE NEUBAUER
Utilizada para realizar contagem de células. 
BASTÃO DE VIDRO
Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. 
CONTA GOTAS
Utilizado quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas algumas gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, solvente, etc.
ESPÁTULAS E COLHERES 
Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas principalmente em aço inox, porcelana e níquel.
PIPETA PASTEUR
 Usada para transferências de líquidos.
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PIPETADOR AUTOMÁTICO
Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir” pequenos volumes de líquidos.
PIPETADOR TIPO PERA
Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir” pequenos volumes de líquidos.
 
TUBO DE CENTRÍFUGA (TIPO FALCON)		
Podem ser graduados, mas a sua precisão de volume é baixa. É usado para efetuar reações com pequenas quantidades de reagentes. Utilizado para centrifugação, pois seu fundo cônico facilita a sedimentação.
 MICROTUBO DE CENTRÍFUGA (TIPO EPPENDORF)
Designado por tubo de microcentrífuga, é usado em laboratórios de análises ou de pesquisas, para centrifugação ou congelamento ou para armazenamento de soro ou para reação de PCR.
			
PONTEIRA 
Permite a medição e transferência de pequenos volumes líquidos.
Referências: 
Alves, Mariângela de Lima. Análises laboratorial / Mariângela de Lima
Alves, -- São Paulo: DCL, 2011. 1. Laboratório de análises clínicas – guia I título. 
SALGADO-SANTOS, I.M.N.R. Boas Práticas de Laboratório (Parte 1). Fármacos & Medicamentos, v.2, 2001.
COSTA, M.A.F. Biossegurança: segurança química básica para ambientes biotecnológicos e hospitalares. São Paulo: Ed. Santos, 1996.
NBR 12617 – Vidraria de laboratório – Pipeta volumétrica Formato e Dimensão - Agosto 1992
NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração – Jan 2001.