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CASOS CONCRETOS DE 1 A 16. COMPLETO 1 A 16. DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 1
Descrição 
Caso concreto
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de urbanização da cidade, que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao terreno de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte.
Inconformada, Amaranta moveu uma ação contra Rebeca, tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens ou até infligir danos ao contratante.
Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta semana, responda:
a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa-fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva.
RESPOSTA – Sim.  A boa fé objetiva é uma cláusula geral.  Cláusulas Gerais valem-se de uma linguagem aberta, fluida, vaga.  Se a norma deixa em aberto a descrição da condutadevida, ela é uma clausula geral.  Como definir Boa Fé objetiva?  É uma regra ética, um devede não fraudar ou abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem  ser rigidamente fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de determinado caso. 
b) Qual (is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi (ram) levado (s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique.
RESPOSTA– Eticidade.  O principio da Eticidade se manifesta na proibição do abuso do direito, do locupletamento ilícito e positiva o Principio da Boa Fé.  Segundo este princípio, o homem deve ser reto, honesto, leal e ter integridade.
Questão de múltipla escolha 01
RESPOSTA – C – É uma lei que apresenta um conjunto sistemático e unitário de normas jurídicas relacionadas à disciplina fundamental de um determinado ramo do direito. 
a) Também chamado de coletânea, traduz-se em uma reunião ou junção de diversos textos legais, tal qual se encontram, em um único volume, adotando um critério compilador. 
b) É a reunião ou agrupamento sistematizado de textos legais, de acordo com algum critério escolhido, em uma única lei ou decreto, considerando apenas as normas jurídicas em vigor sobre uma determinada disciplina jurídica. 
c) É uma lei que apresenta um conjunto sistemático e unitário de normas jurídicas relacionadas à disciplina fundamental de um determinado ramo do direito. 
d) Se tomado em seu sentido mais estrito, não condensa normas preexistentes, mas cria direito novo para situações específicas, dispondo, no mesmo instrumento, sobre vários ramos do direito ao mesmo tempo.
Questão de múltipla escolha 02
Lia era casada com Carlos e mantinha relação amorosa secreta com Marcio. Ao descobrir a traição, Carlos separou-se de Lia e moveu uma ação de indenização por danos morais contra Marcio, alegando que a violação ao dever conjugal de fidelidade (art. 1566, I, CC) lhe trouxe abalo à honra. Sabendo que o dever de fidelidade é imposto apenas aos cônjuges, não aos terceiros que com eles possam se relacionar, e após uma breve pesquisa na jurisprudência do STJ (vide, a exemplo, o REsp 922.462/SP), leia as assertivas abaixo:
I - Márcio não deverá indenizar Carlos por danos morais. 
II- Embora exista norma moral que impeça o relacionamento extraconjugal, não há qualquer previsão normativa que possa sustentar que a conduta de Marcio, ao se envolver com mulher casada, é ilícita.
Assinale a alternativa correta:
RESPOSTA – C – Ambas as assertivas estão corretas e a assertiva II justifica a assertiva I. 
a) Ambas as assertivas estão incorretas. 
b) Apenas a assertiva I está correta. 
c) Ambas as assertivas estão corretas e a assertiva II justifica a assertiva I. 
d) Ambas as assertivas estão corretas, mas a assertiva II não justifica a assertiva
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 2
Descrição 
Caso concreto
As contribuições sociais de empresas agro-industriais eram regidas pela Lei n° 8.212/91, que estabelecia, de maneira geral, em seu art. 22, as contribuições sociais patronais, exigíveis em folhas de salários. Em 1994, foi promulgada a Lei n° 8.870, que alterou alguns dispositivos da Lei n° 8.212/94. Uma das alterações foi referente às contribuições sociais patronais, exigíveis em folhas de salários, nas empresas que se dedicam à atividade rural. O art. 25 da mencionada modificava completamente as regras do art. 22 da Lei 8.212/91, e o § 2° do mesmo art. 25 estendia os efeitos da norma às pessoas jurídicas que se dedicam à atividade agroindustrial.
Posteriormente, o art. 25 § 2° da Lei n° 8.870/94 foi declarado inconstitucional com efeitos universais e ex tunc e, por isso, o INSS passou a cobrar as contribuições sociais patronais na forma do art. 22 da Lei n° 8.212/94. Inconformada com essa cobrança, a Empresa X ajuizou ação alegando que tal cobrança era indevida, pois o art. 22 da Lei n° 8.212/94 foi revogado e aplica-lo novamente importaria em repristinação, somente aceito pela LINDB se for de maneira expressa, o que não foi o caso.
Analisando os fatos descritos acima e tomando por parâmetro a LINDB, responda, JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
a) O que é repristinação e de que forma ela ocorre no direito brasileiro?
RESPOSTA – Segundo o dicionário da Língua Portuguesa, Priberam, significa vigorar de novo.
Na área jurídica, é o fenômeno no qual uma lei volta a vigorar após a revogação da lei revogadora. De acordo com a LINDB, no seu art. 2º, § 3º, que diz: salvo em disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência; ou seja, só haverá repristinação se estiver expressamente escrito na lei revogadora.
b) A Lei n° 8.812/91 foi derrogada ou ab-rogada pela Lei n° 8.870/94?
RESPOSTA – Derrogada. Pois foram revogados somente alguns artigos da lei anterior.
c) A cobrança da contribuição patronal à Empresa X na forma da Lei n° 8.212/91 é indevida?
RESPOSTA – Não. Porque quando uma lei é considerada inconstitucional com efeito “ex tunc”, ou seja, com efeito retroativo, resulta em sua invalidade como se ela nunca tivesse existido, logo não revogou a lei anterior, não causando repristinação, não permitido pelo ordenamento Brasileiro, mas sim efeitos repristinatórios, por isso, a contribuição é devida, pois uma vez assim considerada, nunca existiu, portanto se nunca existiu, nunca revogou.
Questão de múltipla escolha 01
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) A interpretação normativa:
RESPOSTA – D – Deve ser realizada, preferencialmente, de maneira sistemática e teleológica, considerando o ordenamento em que a norma está inserida e a finalidade para a qual se destina.
Teleológica, também chamada de histórica, busca a vontade do legislador no momento da elaboração da norma.
Histórica prevalece sobre a sistemática, a qual busca o sentido literal de uma determinada norma.
Dá-se pela aplicação da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, em caso de silêncio eloquente ou de lacuna legal.
Deve ser realizada, preferencialmente, de maneira sistemática e teleológica, considerando o ordenamento em que a norma está inserida e a finalidade para a qual se destina.
Deve ser realizada, em regra, de maneira sistemática, considerando a norma em si mesma, em sua literalidade, sem levar em conta o ordenamento em que está inserida.
Questão de múltipla escolha 02
Leia os dispositivos da Lei n. 13.105, de 16/03/2015 (Novo CPC) colacionados abaixo:
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
- se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
- empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
- invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
- não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
- se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
- deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
 
Art. 1.045. Este Código entra em vigor após decorrido 1 (um) ano da data de sua publicação oficial.
Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.
 
Art. 1.072. Revogam-se:
- o art. 22 do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de 1937;
- os arts. 227, caput, 229, 230, 456, 1.482, 1.483 e 1.768 a 1.773 da Lei no 10.406, de 
10 de janeiro de 2002 (Código Civil);
- os arts. 2º, 3º, 4º, 6º,7º, 11, 12 e 17 da Lei no 1.060, de 5 de fevereiro de 1950;
- os arts. 13 a 18, 26 a 29 e 38 da Lei no 8.038, de 28 de maio de 1990;
- os arts. 16 a 18 da Lei no 5.478, de 25 de julho de 1968; e VI - o art. 98, § 4o, da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011.
 
Agora analise as assertivas abaixo:
o art. 489, §1o, NCPC, traz uma espécie de interpretação autêntica do caput.
o NCPC tem período de vacatio legis de 1 ano.
as leis elencadas no art. 1.072 foram ab-rogadas pelo NCPC.
o NCPC derrogou o CPC de 1973 (Lei n. 5.869).
Estão corretas APENAS:
RESPOSTA – B – As assertivas II e III.
As assertivas I e II.
As assertivas II e III.
As assertivas III e IV.
As assertivas I e III.
As assertivas II e IV.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 3
Descrição 
Caso concreto
Letícia, 17 anos, separada, comprou um automóvel no valor de R$ 30.000,00 com uma parte da herança deixada por sua mãe. Seu pai, ao saber da compra, tentou anular o negócio jurídico, alegando a incapacidade relativa da filha, com fundamento no art. 4º, I, CC/2002.
Este negócio pode ser anulado? Por quê? Fundamente e Justifique.
RESPOSTA – Não pois a Jovem Letícia casou-se e assim recebendo a emancipação dos seus genitores, ela teve a sua plena capacidade jurídica de atos civis de realizar a compra do veículo. Sendo assim não podendo ser declarada a relativa incapacidade da mesma.
 
Questão de múltipla escolha 01
RESPOSTA – B – José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. 
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido:
José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado.
José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial.
José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial.
José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.
 
Questão de múltipla escolha 02
Leia as assertivas abaixo:
Úrsula casou aos 17 anos e por isso adquiriu capacidade civil plena.
Os pais podem emancipar menor acima de 16 anos mediante instrumento público, independente de homologação judicial
 
Assinale a alternativa correta:
RESPOSTA – B – Ambas as assertivas são corretas, mas a assertiva 2 não é justificativa para a assertiva 1.
Ambas as assertivas são corretas e a assertiva 2 é justificativa para a assertiva 1.
Ambas as assertivas são corretas, mas a assertiva 2 não é justificativa para a assertiva 1.
Apenas a assertiva 1 está correta.
Apenas a assertiva 2 está correta.
Ambas as assertivas estão incorretas.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 4
Descrição 
Caso concreto
Catarina Almeida, embora filha biológica de José Almeida e Rafaela Oliveira Almeida, foi criada desde a infância pelo casal Roberto Belo e Jesuína Andrade Belo. Dois meses após completar a maioridade, Catarina, por considerar que Roberto e Jesuína são seus verdadeiros pais, solicitou a retificação de seu nome para Catarina Almeida Andrade Belo com fundamento no art. 56 da LRP. Nesse caso é possível a alteração? Fundamente e justifique.
RESPOSTA – Sim. Ao completar a maioridade civil, e até o último dia antes de completar dezenove, é possível a pessoa natural requerer ao Oficial do Cartório do Registro Civil essa alteração, desde que, não prejudique os apelidos da família, poderá o interessado pedir a inclusão ou a exclusão do nome de genitores ou padrastos. Conhecida como modificação administrativa, pois não necessita de trâmites no judiciário, averbando-se a alteração que será publicada na imprensa (art. 56 da lei 6.015/73– LRP).
 
Questão de múltipla escolha 01
(PROCURADOR DO ESTADO - PGERS/2015) Em relação ao domicílio, conforme legislação vigente, analise as seguintes assertivas:
Ressalvada hipótese de abandono, o domicílio do chefe de família estende-se ao cônjuge e aos filhos não emancipados 
Exercendo profissões em locais diversos, cada um destes pode constituir domicílio para as relações que lhes corresponderem. 
III. O servidor público, o militar e o preso têm domicílio necessário, sendo, respectivamente, o lugar onde exercem permanentemente suas funções, onde servem e onde cumprem a sentença. 
IV- Muda-se de domicílio pela alteração de localização do lugar, independente da intenção da pessoa.
Quais estão corretas? 
RESPOSTA – C – Apenas II e III. 
a) Apenas I e III. 
b) Apenas I e IV. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II e IV. 
e) Apenas I, II e III.
Questão de múltipla escolha 02 Otávio, 83 anos, e seu filho Leandro, 50 anos, partiram de Fernando de Noronha para Recife em helicóptero quando uma forte tempestade abateu o veículo. Alguns dias depois do acidente, destroços do helicóptero foram encontrados no mar, próximos a Recife, mas Otávio e Leandro não foram localizados. A família dos desaparecidos providenciou todas as buscas possíveis por algum tempo, mas Leandro e Otávio jamais foram encontrados. Neste caso: 
RESPOSTA – D – A família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente. 
a) A família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência de Otávio e Leandro. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes. 
b) A família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência de Otávio e Leandro. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente. 
c) A família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes. 
d) A família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente. 
e) Apenas após dois anos da data do acidente a família dos desaparecidos poderá pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente.
 
DesenvolvimentoDIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 5
Descrição 
Caso concreto
Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais.
Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado?
RESPOSTA – Sim, um problema fundamental na relação do médico-paciente é o da tomada de decisão, principalmente no que se refere ao procedimento diagnostico e terapêuticos a serem adotado. Consentimento esclarecido consiste no fato de que todo paciente tem o direito de receber informação sobre o tratamento que será submetido e a partir disso, concordar ou não com o referido tratamento. 
Do ponto de vista ético a noção de consentimento esclarecido pode diferir da forma adotada pelos tribunais. No Brasil, o não recolhimento do consentimento da pessoa é tipificado como ilícito penal apenas quando for ocasionado por uma conduta dolosa. Nesse caso o dolo não existiu, então, conclui-se que o consentimento esclarecido foi respeitado
Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompe-lo?
RESPOSTAS – Sim, pois tinha pouco tempo de vida, não tendo qualquer tipo de abalo em suas faculdades mentais, Rebecca pode dar seu aval.
Questão de múltipla escolha 01
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
RESPOSTA – B – É inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
a) Existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) É inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) É defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) É impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.
Questão de múltipla escolha 02
(Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta:
RESPOSTA – C – Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
a) Não é válida, mesmo com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. 
b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. 
c) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 
d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. 
e) É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 6
Descrição 
Caso concreto
A turma de Direito da Universidade X decidiu criar uma pessoa jurídica para organizar a festa de formatura. A pessoa jurídica terá por finalidade organizar eventos para angariar fundos para os festejos da formatura, será administrada pelos próprios alunos, que não dividirão entre si os lucros decorrentes das atividades desenvolvidas, e uma vez realizada a festa, será extinta.
Considerando as informações descritas acima, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE qual a espécie societária mais adequada para a finalidade pretendida pela turma de Direito, demonstrando a classificação da pessoa jurídica em questão.
RESPOSTA – A pessoa jurídica nada mais e do que sujeito de direito e deveres na ordem civil e adquirem status quando da sua constituição legal o CC de 2002 disciplina as pessoas jurídicas de direito privado e eu art 44 estabelece suas principais modalidades levando em consideração o caso concreto a turma de direito da universidade x para alcançar os objetivos pretendidos deverá que constitui uma associação nos termos do artigo 44 inciso 1 já que não existe fins lucrativos já para o referido grupo devemos observar que a referida pessoa jurídica será criada por tempo determinado cujo termo final importará sua extinção.
Questão de múltipla escolha 01 
(Magistratura - TJPE/2015) Segundo a legislação civil vigente, 
RESPOSTA – B – Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, av proteção dos direitos da personalidade. 
a) A proteção dos direitos da personalidade é de aplicaçãovirrestrita para as pessoas jurídicas. 
b) Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, av proteção dos direitos da personalidade. 
c) Apenas quanto à utilização do nome é que se aplica às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade. 
d) Para caracterização de dano moral à pessoa jurídica é imprescindível que também ocorra dano patrimonial. 
e) Às pessoas jurídicas não se concede indenização por dano moral.
Questão de múltipla escolha 02 
Julgue os itens a seguir em Verdadeiro (V) ou Falso (F): 
1. As fundações são também conhecidas como universitas personarum. 
2. O rol das pessoas jurídicas de direito privado apresentado no art. 44, CC, é meramente exemplificativo. 
3. Em caso de defeito formal ou substancial do ato constitutivo de uma pessoa jurídica, os interessados devem manifestar-se pela invalidade no prazo prescricional de 3 anos. 
4. O STJ sumulou de forma expressa que apenas a pessoa jurídica sem fins lucrativos pode sofrer dano moral. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
RESPOSTA – A – F; V; F; F 
a) F; V; F; F. 
b) V; V;. F; V. 
c) F; V; F; V. 
d) V; F; V; F. 
e) V; V; V; F
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 7
Descrição 
Caso concreto
O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor com o Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, sem que tal conduta configurasse qualquer tipo de fraude. Após algumas tentativas frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação e conseguiu decisão favorável, tendo a sentença transitado em julgado. No momento de indicar o bem que viria a ser penhorado para efetuar o pagamento, o Grupo Construções e Incorporações S/A indicou um imóvel de sua propriedade, mas o mesmo não foi aceito por Eduardo, que solicitou ao juiz a desconsideração da personalidade jurídica do Grupo Construções e Incorporações S/A para que os bens dos sócios respondessem pela dívida.
Considerando os fatos acima descritos e tomando por base a disciplina da desconsideração da personalidade jurídica, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) O que é a desconsideração da personalidadejurídica e em que hipóteses ela pode ser utilizada?
RESPOSTA – A desconsideração da personalidade jurídica é uma prática no direito civil e no direito do consumidor de, em certos casos, desconsiderar a separação patrimonial existente entre o capital de uma empresa e o patrimônio de seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações, com a finalidade de evitar sua utilização de forma indevida, ou quando este for obstáculo ao ressarcimento de dano causado ao consumidor.
“O art.50 do Código Civil dá dois requisitos para a desconsideração da personalidade jurídica: abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou a confusão patrimonial, assim, somente estas situações justificariam a desconsideração, que deve ser reconhecida por decisão judicial. Ainda há um requisito para a desconsideração da personalidade jurídica, mediante a execuções fiscais em todos os âmbitos”.
Já em relação ao Código de Defesa do Consumidor, os requisitos estão esculpidos no art. 28, que são: abuso de direito; excesso de poder; infração da lei; ato e fato ilícito e; violação dos estatutos e contratos. Há também a modalidade de desconsideração trazida pela má administração da empresa que seria: falência; insolvência; encerramento e; inatividade.
B) É cabível, neste caso, a desconsideração pleiteada por Eduardo?
RESPOSTA – Não. Tendo em vista que a desconsideração da separação entre o patrimônio da pessoa jurídica e o patrimônio particular das pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas que a constituíram só é possível por meio de decisão judicial, que como todas as decisões judiciais, devem respeitar o contraditório e a ampla defesa. Não pode, no Direito Civil o Juiz agir de ofício, ao contrário do que dispõe o Código de Defesa do Consumidor.
Questão de múltipla escolha 01 
(Procurador do Trabalho/2015) Acerca das disposições sobre associações no Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA: 
RESPOSTA – A – Os associados devem ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categoria com vantagem especial.
a) Os associados devem ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categoria com vantagem especial. 
b) A exclusão de associado é feita de acordo com os estatutos, que é soberano para estabelecer o procedimento que entender adequado. 
c) Compete privativamente à assembleia geral, especialmente convocada para esse fim, destituir os administradores. 
d) Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.
Questão de múltipla escolha 02
 Acerca das fundações, assinale a alternativa CORRETA: 
RESPOSTA – D – Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por instrumento particular, escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
a) As fundações somente podem ter como finalidade: assistência social; cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; educação; saúde; segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; atividades religiosas. 
b) A alteração do estatuto de uma fundação deve ser precedida de manifestação do Ministério Público, podendo tal manifestação ser suprida pelo juiz. Não há, porém, prazo estabelecido em lei para que o Ministério Público se pronuncie sobre a proposta de alteração. 
c) A redação original do Código Civil determinava que as fundações localizadas no Distrito Federal e em Territórios seriam veladas pelo Ministério Público Federal. No entanto, desde que esse dispositivo foi julgado inconstitucional pelo STF, pela falta de norma expressa aplica-se, por analogia ao que ocorre com as fundações situadas nos Estados, o entendimento de que o fiscal das fundações situadas no DF e nos Territórios é o Ministério Público do DF e dos Territórios. 
d) Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por instrumento particular, escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. 
e) Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas base, o estatuto da fundação projetada, independente de aprovação por autoridade e de homologação judicial.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 8
Descrição 
Caso concreto
Os irmãos José e Pedro receberam por doação de seus pais um terreno loteado com área de 210 m2. Pretendendo cada qual construir uma residência no terreno, firmaram escritura pública de divisão, em que ficou localizada a parte de cada um, com 105m2, sendo levada ao Serviço de Registro de Imóveis. Ocorre que, pelo art. 4°, II, da Lei 6.766/79, a área mínima exigida é de 125 m2.
Com base na disciplina jurídica dos bens, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) Levando em consideração a classificação dos bens considerados em si mesmos, classifique o bem em questão.
RESPOSTA – Bem indivisível
B) Você, na qualidade de funcionário do Serviço de Registro de Imóveis, faria o registro? Justifique a sua resposta com base no princípio da autonomia privada e na disciplina dos bens considerados em si mesmos.
RESPOSTA – Não, por uma imposição legal por conta da sua metragem mínima já que a lei impõe uma metragem superior.
Questão de múltipla escolha 01 
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo e prejudicou gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de entulho e escombros. Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta. 
RESPOSTA – C – É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical.
a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos. 
b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado após ato formal de desafetação. 
c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público dominical. 
d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata-se de bem público de uso comum, insuscetível de alienação.
Questão de múltipla escolha 02 
(Procurador do Estado - PGERS/2015) Assinale a alternativa INCORRETA. 
RESPOSTA – E – São pertenças os bens que, constituindo partes integrantes, se destinam ao aformoseamento de outro.
a) Trata-se de universalidade de direito o complexo das relações jurídicas dotadas de valor econômico. 
b) Bens naturalmente divisíveis são aqueles passíveis de fracionamento, muito embora possam se tornar indivisíveis por vontade das partes. 
c) Salvo se o contrário resultar da lei, quando relacionados ao bem principal, os negócios jurídicos não abrangem as pertenças. 
d) Readquirem a qualidade de bens móveis os provenientes da demolição de algum prédio. 
e) São pertenças os bens que, constituindo partes integrantes, se destinam ao aformoseamento de outro.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 9
Descrição 
Caso concreto
Augusto Ribeiro é casado e tem três filhos desse casamento. Recentemente, Augusto descobriu que é pai de Ana, 20 anos, fruto de uma relação passageira, anterior ao seu casamento. Após a descoberta, Augusto decidiu reconhecer a paternidade de Ana, mas pretende celebrar acordo para que a moça não inclua o sobrenome Ribeiro em seu nome.
Com base no Código Civil,responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
Qual a natureza do ato de reconhecimento de paternidade?
RESPOSTA – Trata-se de um ato jurídico em sentido estrito ou ato não negocial.
É um ato jurídico em sentido estrito, visto ser um comportamento humano lícito, capaz de gerar consequências jurídicas impostas pela lei. É unilateral, voluntário, solene, irrevogável, incondicional e personalíssimo. 
Augusto pode impor que Ana não utilize seu sobrenome?
RESPOSTA – NÃO. No ato jurídico em sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo sujeitar-se aos regramentos legais. O direito ao nome, legalmente, é direito de personalidade e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana.
A resposta é pela negativa, já que, conforme item anterior, o reconhecimento de paternidade é ato incondicional, não se submetendo à condição e nem ao termo, sob pena de ineficácia, conforme artigo 1.613, do CC.
Vale ressaltar que, no caso acima, o reconhecimento de paternidade depende do consentimento de Ana, visto ser ela maior de idade, conforme o artigo 1.614, do CC. 
Questão de múltipla 01 
Assinale a alternativa CORRETA: 
RESPOSTA – A – A interpretação estrita prevista no art. 114 do Código Civil pode identificar a renúncia, ainda que a comunicação de vontade não utilize esse vocábulo; a manifestação de vontade incompatível com o exercício do direito importa em renúncia. 
a) A interpretação estrita prevista no art. 114 do Código Civil pode identificar a renúncia, ainda que a comunicação de vontade não utilize esse vocábulo; a manifestação de vontade incompatível com o exercício do direito importa em renúncia. 
b) O testamento é um ato jurídico em sentido estrito. 
c) Na reserva mental a vontade declarada prevalece sobre a vontade interna do declarante, ainda que o declaratário tivesse conhecimento de que o declarante não queria o que manifestou. 
d) A fraude mediante utilização de documentos falsos (e, portanto, praticado por terceiros) em estabelecimentos bancários é considerado pela jurisprudência do STJ como fortuito externo, porquanto faz parte do risco do empreendimento. 
e) Fatos naturais são fatos do dia-a-dia que não produzem quaisquer efeitos jurídicos.
Questão de múltipla escolha 02 
O contrato de troca de apartamento no valor de R$ 500.000,00 por uma casa no mesmo valor é um negócio jurídico: 
RESPOSTA – E – Bilateral, oneroso, principal, formal e consensual.
a) Unilateral, gratuito, principal, informal e consensual. 
b) Bilateral, oneroso, acessório, formal e real. 
c) Unilateral, oneroso, principal, formal e consensual. 
d) Bilateral, gratuito, acessório, informal e real. 
e) Bilateral, oneroso, principal, formal e consensual.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 10	
Descrição 
Caso concreto
Em 1993, o jogador de futebol Oswaldo Giroldo Junior, conhecido por Juninho, foi cedido, por contrato, pelo Ituano Futebol Clube ao São Paulo Futebol Clube por $350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil dólares) com a seguinte condição: pela cláusula quinta do referido contrato, o Ituano Futebol Clube teria uma participação de 50% (cinquenta por cento) no lucro que fosse auferido com a venda do passe do jogador a outro clube, caso esta fosse efetuada até o dia 31.12.1994, e 25% (vinte e cinco por cento), caso a venda fosse efetuada entre 01.01.1995 e 31.08.1995. Depois desse período, todo o lucro percebido com a venda do passe do jogador seria do São Paulo Futebol Clube
Durante a vigência do contrato, o São Paulo Futebol Clube recusou algumas propostas de compra do passe de Juninho, vindo a vendê-lo no dia 10.10.1995 por $7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil dólares) ao Middlesbourg, time da Inglaterra, sem pagar qualquer percentual ao Ituano Futebol Clube. Ressalte-se que durante a vigência do contrato, o mesmo Middlesbourg havia oferecido quantia pouco inferior ao valor posteriormente ajustado, mas tal oferta foi recusada pelo São Paulo Futebol Clube.
Sentindo-se lesado, o Ituano Futebol Clube ajuizou ação pleiteando o pagamento do percentual acertado no contrato, alegando que o São Paulo Futebol Clube, por estar em uma situação privilegiada, vendeu o jogador depois para afastar a repartição dos lucros.
Com base na no Código Civil, principalmente no que tange a teoria dos negócios jurídicos, analisando os planos da validade e da eficácia da referida cláusula quinta do negócio celebrado entre o Ituano Futebol Clube e o São Paulo Futebol Clube, responda se há fundamento jurídico para a irresignação do Ituano Futebol Clube.
RESPOSTA – O Ituano ingressou na Justiça em face do São Paulo pleiteando os 25% sobre o lucro da venda, contudo, saiu perdedor na 1ª.e 2ª. Instâncias da Justiça paulista. O Ituano recorreu da decisão ao STJ, cabendo a Terceira Turma, no ano de 2001, dar provimento ao recurso, tendo por fundamento a existência de cláusula protestativa. Segue transcrição de partes do texto do relator de interesse: “Como se observa, da simples narrativa dos fatos exsurge, cristalino, o conteúdo puramente protestativo do contrato, que impôs a uma das partes a condição, apenas e tão-somente, de mero espectador, em permanente expectativa, enquanto dava ao outro parceiro irrestritos poderes para decidir como bem lhe aprouvesse". "Como se evidencia pelo histórico dos autos, foi o que ocorreu no caso. Cometeu o contrato ‘penalidade máxima’, ao dispor, como o fez, sobre a venda do aplaudido atleta, devendo ser considerada sem efeito a cláusula, no que se refere ao limite de tempo dentro do qual teria o Ituano o direito de participar, em 25% sobre o valor do negócio, abatidos os U$ 350.000,00, por ele já antes recebido"
Questão objetiva 01 
(Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) A validade do negócio jurídico requer, EXCETO: 
RESPOSTA – D – Forma defesa em lei.
a) Agente capaz. 
b) Objeto lícito e possível. 
c) Objeto determinado ou determinável. 
d) Forma defesa em lei. 
e) Forma prescrita ou não defesa em lei.
Questão objetiva 02 
(Procurador do Trabalho/2015) Assinale a alternativa COORETA consoante o Código Civil: 
RESPOSTA – B – São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. 
a) A impossibilidade inicial do objeto invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. 
b) São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. 
c) o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, ainda que expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. 
d) Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, não constitui omissão dolosa, ainda que se prove que sem ela o negócio se teria celebrado.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 11	
Descrição 
Caso concreto
Maria Sofia Silva, analfabeta, recebeu, pelo IDHAB, um imóvel situado na quadra 46, conjunto I, lote 24, do Novo Assentamento, Brazilândia, Distrito Federal. Ainda sem planos para o imóvel, Maria Sofia aceitou proposta de Cecílio Monteiro, que trabalha com corretagem de imóveis e pretendia alugar dela um cômodo que se localizava na parte posterior do lote, à frente do cômodo onde morava Maria Sofia, com o objetivo de transferir para aquele cômodo, um bar que tinha nas proximidades. Cecílio, então, providenciou os documentos e entregou o contrato já redigido a Maria Sofia, que, por não saber ler, apenas assinou o seu nome.
Poucos meses depois, uma terceira pessoa, Celita Ribeiro foi atéo lote de Maria Sofia a fim de comprá-lo, pois havia recebido proposta de Cecílio. Maria Sofia afirmou, com espanto, que o imóvel era seu e que não estava à venda, e que, além do mais, estava alugado para Cecílio.
Celita, advogada, conversou novamente com Cecílio e pediu para ver o título de propriedade do imóvel, ocasião em que descobriu que, na realidade, Maria Sofia havia assinado um contrato de cessão de direitos e uma procuração, transferindo para Cecílio todos os direitos sobre o referido imóvel.
Diante desta situação e, com base no Código Civil, analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio celebrado entre Maria Sofia e Cecílio.
RESPOSTA – Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra-se viciada. Deve ainda identificar que o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. O negócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo.
Questão de múltipla escolha 01
 (Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) O negócio jurídico praticado sob coação: 
RESPOSTA – C – É anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das partes. 
a) É nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial de 4 anos, contado da celebração do negócio. 
b) Deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o homem médio. 
c) É anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das partes. 
d) É nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado pela vontade das partes. 
e) Equipara-se aos praticados sob temor reverencial.
Questão de múltipla escola 02 
Sobre o erro, assinale a alternativa correta conforme o Código Civil: 
RESPOSTA – D – A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.
a) O negócio jurídico eivado de erro substancial é nulo de pleno direito. 
b) O erro de direito não pode ser considerado erro substancial porquanto o conhecimento pleno da legislação é acessível a pequena parcela da população. 
c) O falso motivo também vicia a declaração de vontade em qualquer hipótese. 
d) A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. 
e) O erro de cálculo é erro substancial.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 12	
Descrição 
Caso concreto
José Roberto sofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a hospital. Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso:
É válida a exigência de caução? 
RESPOSTA – A exigência não é válida e nos dias atuais, em face do artigo 135-A, do CP (introduzido pela Lei 12.653/2012), trata-se de conduta criminosa. 
Sob o aspecto civil, temos um vício de consentimento, caracterizado como estado de perigo (artigo 156, do CC), sendo, portanto, sujeito à anulabilidade do negócio, porém, a onerosidade excessiva será apreciada em conformidade com as circunstâncias do caso, cabendo ao juiz decidir com base na equidade. 
Na jurisprudência já havia posicionamentos entendendo que a exigência de cheque-caução como condição para internação de emergência é prática abusiva, devendo o hospital que adota esse tipo de conduta ser condenado ao pagamento de danos morais.
Para fins didáticos, eis a transcrição do Art. 135-A: “Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial”:   
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
Parágrafo único.  A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte. 
o defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José Roberto o direito a não pagar as despesas hospitalares?
RESPOSTA – A resposta só pode ser pela negativa. A prestação de serviços hospitalares efetivamente ocorreu. Assim, deverão ser prestigiados os princípios da conservação dos contratos e função social. A esse respeito pode-se mencionar o Enunciado nº 148, da III Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal: “ao estado de perigo (art. 156) aplica-se, por analogia, o disposto no § 2º do art. 157”. E, de acordo com o art. 157, § 2º, do Código Civil, “não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito”. 
Não obstante o Código Civil preveja apenas a anulabilidade como consequência do estado de perigo, há entendimento doutrinário no sentido de que a parte prejudicada pode optar pela propositura de ação de revisão contratual, com base nos mesmos princípios: conservação dos contratos e função social.
Questão objetiva 01 
(Magistratura - TJPE/2015) Declarada a insolvência do devedor, a discussão entre os credores: 
RESPOSTA – D – Pode versar quer sobre a preferência entre eles disputada, quer sobre a nulidade, simulação, fraude, ou falsidade das dívidas e contratos. 
a) Somente versará sobre a preferência na aquisição dos bens do devedor, para satisfação dos respectivos créditos. 
b) É vedada, porque os títulos de preferência devem ter prova pré-constituída, sob pena de o credor ser considerado quirografário. 
c) Só pode versar sobre a preferência entre eles disputada, dependendo outras alegações, como fraude, nulidade ou falsidade de dívidas e contratos de ação própria. 
d) Pode versar quer sobre a preferência entre eles disputada, quer sobre a nulidade, simulação, fraude, ou falsidade das dívidas e contratos. 
e) Será limitada à existência das dívidas, porque, de ofício, o juiz deliberará sobre as preferências e privilégios.
Questão objetiva 02 
Rogério, em razão da necessidade de custear tratamento médico no exterior para o filho que contraíra grave enfermidade, vendeu a Jorge um apartamento de dois quartos, por R$ 200 mil, enquanto seu valor de mercado correspondia a R$ 400 mil. Jorge não tinha conhecimento da situação de necessidade do alienante e dela não se aproveitara, mas Rogério, após dois meses, com a melhora do filho, refletiu sobre o negócio e, sentindo-se prejudicado, procurou escritório de advocacia para se informar acerca da validade do negócio. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Rogério, esclareça, com o devido fundamento jurídico, se existe algum vício no negócio celebrado e indique a solução mais adequada para proteger os interesses de seu cliente, APONTANDO A OPÇÃO EXATA: 
RESPOSTA – E – Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil.
a) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da fraude, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
b) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da injustiça, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
c) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade, uma vez que este não tem previsão em matéria civil, mastão somente penal. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da coação, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
d) É possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da concorrência desleal, apesar de não prevista no Código Civil. 
e) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 13	
Descrição 
Caso concreto
Rui foi condenado por diversos furtos realizados no litoral de São Paulo. Após o cumprimento da pena (entre 2000 e 2008) constatou-se que, em virtude dos maus tratos constantemente sofridos na penitenciária, precisaria ser interditado pois já não mais tinha discernimento para os atos da vida civil. Constada (em 2008) que a enfermidade ou doença mental que o acomete foi realmente fruto dos maus-tratos na prisão, pergunta-se: Rui, em 2014, por meio de seu representante legal, ainda poderá propor ação de reparação de danos em face do Estado ou essa pretensão está prescrita? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESSPOSTA – Rui, por intermédio de seu representante legal, poderá propor ação de danos em face do Estado visto que o Art. 198/CP diz que não corre prescrição contra os incapazes de que trata o Art. 3º/CP. Incapacidade que foi comprovada em 2014 pelos maus tratos sofridos por Rui ao tempo em que permaneceu na penitenciária em virtude do cumprimento de sua pena.
Questão objetiva 1 
(TJAL 2008) A respeito do instituto da prescrição nos termos do Código Civil de 2002, assinale a opção correta: 
RESPOSTAS – A – Se duas pessoas forem credoras solidárias de determinada obrigação divisível, então, o casamento de um dos credores com o devedor suspenderá a prescrição em favor do outro credor.
a. Se duas pessoas forem credoras solidárias de determinada obrigação divisível, então, o casamento de um dos credores com o devedor suspenderá a prescrição em favor do outro credor. 
b. Contanto que não haja ofensa ao princípio da boa-fé objetiva, seja respeitada a função social do contrato e haja prévio acordo, as partes poderão diminuir ou aumentar os prazos prescricionais estabelecidos no Código. 
c. Se um dos credores solidários interpelar judicial o devedor, tal iniciativa não aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição. 
d. Desde que feita de forma expressa, é possível a renúncia prévia de prazo prescricional. e. Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado em juízo criminal, ficará suspensa a prescrição até despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou a queixa-crime.
Questão objetiva 2 
(MPEGO 2008) Roberval pretende obter indenização de Odorico, o qual teria, em uma roda de amigos, dito que ele Roberval, era caloteiro e mal pagador. O prazo prescricional, nessa hipótese, é de: 
RESPOSTA – C – 03 anos.
a. 10 anos. 
b. 05 anos. 
c. 03 anos. 
d. 04 anos.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 14	
Descrição 
Caso concreto
Juliano descobriu em janeiro deste ano que em janeiro de 2010 foi constituída uma sociedade limitada em que consta como sócio-gerente. Ocorre que Juliano nunca foi sócio desta empresa e, tão pouco conhece as pessoas que dela fazem parte. Pergunta-se: Juliano pode propor ação anulatória da constituição da sociedade? O prazo para a propositura dessa ação é prescricional ou decadencial? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA – Sim. Prazo decadencial em 3 anos segundo o artigo 45, §ú
Questão objetiva 1 
(V EXAME DE ORDEM) O decurso do tempo exerce efeitos sobre as relações jurídicas. Com o propósito de suprir uma deficiência apontada pela doutrina em relação ao Código velho, o novo Código Civil, a exemplo do Código Civil italiano e português, define o que é prescrição e institui disciplina específica para a decadência. Tendo em vista os preceitos do Código Civil a respeito da matéria, assinale a alternativa correta: 
RESPOSTA – A – Se a decadência resultar de convenção entre as partes, o interessado poderá alegá-la, em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá suprir a alegação de quem a aproveite.
a. Se a decadência resultar de convenção entre as partes, o interessado poderá alegá-la, em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá suprir a alegação de quem a aproveite. b. Se um dos credores solidários constituir judicialmente o devedor em mora, tal iniciativa não aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição, nem a interrupção produzida em face do principal devedor prejudica o fiador dele 
c. O novo Código Civil optou por conceituar o instituto da prescrição como a extinção da pretensão e estabelece que a prescrição, em razão da sua relevância, pode ser arguida, mesmo entre os cônjuges enquanto casados pelo regime de separação obrigatória de bens. d. Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição até o despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou a queixa-crime.
Questão objetiva 2 
(TJGO 2009) O empresário X é locatário de dois imóveis, sendo o contrato de um deles por prazo determinado de seis (06) anos e o de outro, também por prazo determinado, mas de um (01) ano, com cláusula estabelecendo que o locatário poderá renová-lo por igual prazo desde que notifique o locador até sessenta (60) dias antes do término, sob pena de a locação prorrogar-se por prazo indeterminado. Os prazos que o empresário X tem para mover ação renovatória do primeiro contrato de locação e para renovar anualmente o segundo contrato de locação classificam-se: 
RESPOSTA – B – Ambos como decadenciais, sendo apenas o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
a. Ambos como decadenciais e passíveis de reconhecimento de ofício pelo Juiz. 
b. Ambos como decadenciais, sendo apenas o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz. 
c. Ambos como prescricionais, sendo o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz. 
d. O primeiro, como prescricional e o segundo como decadencial, nenhum deles podendo ser reconhecido de ofício pelo Juiz. 
e. O primeiro como decadencial e o segundo como prescricional, sendo ambos passíveis de recebimento de ofício pelo Juiz
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 15
Descrição 
Caso concreto
Dra. Marilia, meu vizinho começou uma obra e parece que esta não tem fim! Ele está reformando sua casa, mas os seus empreiteiros começam a martelar, furar, cavar às 7h da manhã e não param até às 22h. e isso já dura dois meses! Já tentei conversar com eles para que reduzam o período de barulho, mas não houve acordo. O proprietário me informou que está exercendo sua liberdade de reformar o prédio, que possui todas as autorizações necessárias e que necessita da longa jornada para acabar a obra mais rápido. Dra. já faz dois meses em que durante a semana e inclusive aos sábados não tenho mais sossego. Preciso descansar, meus filhos precisam de um período maior de sono. Está certo o meu vizinho ou tem algo que eu possa fazer para que ele reduza o incômodo? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA – C – Não. O vizinho está abusando do direito dele. Segundo o artigo 187.
Questão objetiva 1 
(MPAC 2008) Com relação ao abuso de direito, assinale a alternativa correta: 
RESPOSTA – O ato abusivo pode ser apontado como matéria de defesa pela parte, pelo interessado ou pelo Ministério Público.
a. O legislador do Código Civil previu umelenco taxativo de atos considerados abusivos. b. No ato ilícito não é preciso configurar-se a culpa do agente, enquanto na atuação abusiva, a culpa do agente é um dos seus requisitos. 
c. O ato abusivo pode ser apontado como matéria de defesa pela parte, pelo interessado ou pelo Ministério Público. 
d. O juiz não pode declarar? ex officio? Um ato como abusivo, porque não constitui matéria de ordem pública.
Questão objetiva 2 
(TJMG 2008) De acordo com o Código Civil, aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Assim, é correto dizer que o incapaz: 
RESPOSTA – D – Responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
a. Não responde subsidiariamente pelos prejuízos que causar. 
b. Responde solidariamente pelos prejuízos que causar, com as pessoas por ele responsáveis. 
c. Excepcionalmente não responde como devedor principal, na hipótese de ressarcimento devido pelos adolescentes que praticarem atos infracionais. 
d. Responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Desenvolvimento 
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título 
SEMANA 16	
Descrição 
Caso concreto
1. (MDIC 2012) Assinale a opção incorreta: 
RESPOSTA – C – Nos contratos escritos, não poderão os contratantes especificar como domicílio o lugar onde exerçam e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. (art. 78).
a. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. (art. 70)
b. O domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, será considerado o lugar onde esta é exercida. . (art. 72)
c. Nos contratos escritos, não poderão os contratantes especificar como domicílio o lugar onde exerçam e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. (art. 78).
d. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicilio para os atos nele praticados. (art. 75, §1º).
e. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio do Município é o lugar onde funcione a administração municipal. (art. 75, II).
2. (OAB X Exame 2013) Gustavo completou 17 anos de idade em janeiro de 2010. Em março de 2010 colou grau em curso de ensino médio. Em julho de 2010 contraiu matrimônio com Beatriz. Em setembro de 2010, foi aprovado em concurso público e iniciou o exercício de emprego público efetivo. Por fim, em novembro de 2010, estabeleceu-se no comércio, abrindo um restaurante. Assinale a alternativa que indica o momento em que se deu a cessação da incapacidade civil de Gustavo. 
RESPOSTA – C – No momento em que contraiu matrimônio. (art. 5º §ú, II).
a. No momento em que iniciou o exercício de emprego público efetivo. 
b. No momento em que colou grau em curso de ensino médio. 
c. No momento em que contraiu matrimônio. (art. 5º §ú, II).
d. No momento em que se estabeleceu no comércio, abrindo um restaurante.
3 (TJGO 2013) Considerando as disposições do Código Civil e a interpretação doutrinária sobre a pessoa natural, assinale a opção correta. 
RESPOSTA – E – Embora, em lei, sejam resguardos os direitos do nascituro, não é concedida personalidade condicional ao nascimento com vida.
a. Considera-se relativamente incapaz aquele que, em razão de causa transitória, não puder exprimir sua vontade. (absolutamente) (art. 3º, III)
b. O estado civil, apesar de não se sujeitar à alienação, é renunciável. (e não) (art. 11).
c. O nome de uma pessoa pode ser usado, sem sua prévia autorização, em propaganda comercial, caso não haja intenção difamatória ou exposição ao desprezo público. (mesmo não havendo) (art. 18).
d. A pessoa natural possui personalidade jurídica, tendo capacidade de fato, e não de direito. (direito) (fato) . (art. 1º e art. 3º)
e. Embora, em lei, sejam resguardos os direitos do nascituro, não é concedida personalidade condicional ao nascimento com vida. (art. 2º)
4. (DPE-ES 2013) Com relação à pessoa natural, personalidade e capacidade, assinale a opção correta. 
RESPOSTA – A - O Código Civil atual preceitua que os enfermos ou doentes mentais sem o necessário discernimento para os atos da vida civil são absolutamente incapazes. (art. 3º, II). 
a. O Código Civil atual preceitua que os enfermos ou doentes mentais sem o necessário discernimento para os atos da vida civil são absolutamente incapazes. (art. 3º, II). 
b. O Código Civil de 2002 inovou ao dar tratamento específico ao natimorto, inclusive, conferindo-lhe alguns direitos da personalidade, como o nome, por exemplo. Natimorto não tem direito algum visto que não nascerá com vida. (art. 2º) 
c. De acordo com a teoria da personalidade condicional, o nascituro adquire personalidade jurídica desde a sua concepção, sendo, desde então, considerado pessoa. Na teoria da personalidade condicional, o nascituro acha-se dependente de condição suspensiva. 
d. A capacidade de direito não pode ser confundida com a personalidade, apesar de (pois) toda pessoa ser (é) capaz de direitos. (art. 1º) 
e. A capacidade dos índios é regulada expressamente pelo Código Civil (por legislação especial). (art. 4º, §ú)
5. (TJMS ? 2009) Sobre os defeitos dos negócios jurídicos, é incorreto afirmar que: 
RESPOSTA – C - O dolo acidental anula o negócio jurídico
a. Podem anular o negócio fraudulento os credores cuja garantia se tornou insuficiente. (art. 159).
b. Só o erro substancial anula o negócio jurídico. (art. 138)
c. O dolo acidental anula o negócio jurídico. (Obriga a satisfação de perdas e danos) (art. 146).
d. O erro de indicação da pessoa ou coisa, a que se refere a declaração de vontade, não viciará o negócio quando se puder identificar a coisa ou a pessoa cogitada. (art.148 e art. 149)
e. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro. (não) (art. 155).
6. Relativamente às regras gerais sobre a invalidade dos negócios jurídicos, com base no Código Civil, é correto afirmar que: 
RESPOSTA – E – Se o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. (art. 170).
a. A invalidade do instrumento induz necessariamente a do negócio jurídico. (não) (art. 183).
b. É anulável o negócio jurídico sempre que a lei civil proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. (nulo) . (art. 104, III).
c. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz. (se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga). (art. 181).
d. No caso de coação, é de cinco anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado do dia em que ela cessar. (quatro) (art. 178, I).
e. Se o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. (art. 170).
7. (TCRS - Auditor) Considerando a sistemática das nulidades e anulabilidades dos negócios jurídicos, avalie as assertivas I a IV e assinale a resposta correta (A, B, C, D ou E). 
I. Um negócio jurídico celebrado com o vício da simulação no ano de 1996 não está mais sujeito à invalidação, na data de hoje, mas, se celebrado na data de hoje, viciado pelo mesmo fato que caracteriza simulação, não está sujeito a prazo para declaração da invalidade. 
II. A lesão é causa de anulabilidade do negócio jurídico que se funda na onerosidade excessiva, assim como a teoria da imprevisão. Todavia a lesão gera a anulabilidade do negócio, enquanto a teoria da imprevisão é causa que interfere na eficácia do negócio. 
III. A impossibilidade absoluta inicial é causa de invalidade do negócio jurídico, enquanto a superveniente é causa de anulabilidade. (Nulidade) e (nulidade).
IV. A capacidade de direito é elemento necessário à validade dos negócios jurídicos. Por não possuírem capacidadede direito, os menores de dezesseis anos não podem contratar. (Fato), (art. 4º,I).
RESPOSTA – D – Apenas as assertivas I e II estão corretas.
a. Todas as assertivas estão corretas. 
b. Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 
c. Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
d. Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
e. Apenas as assertivas III e IV estão corretas. 
8. (TCE-SP 2008) Sobre a invalidade dos negócios jurídicos, considere: 
I. Os negócios simulados são nulos e aqueles praticados mediante erro de direito são anuláveis. 
II. Os negócios praticados em fraude contra credores e os contratos celebrados em estado de perigo são anuláveis. 
III. São nulos os negócios celebrados pelos pródigos e anuláveis os celebrados por menor entre dezesseis e dezoito anos. 
IV. A pretensão para se declarar a nulidade dos negócios jurídicos firmados por pessoa absolutamente incapaz, bem como dos que tiverem objeto ilícito, prescreve em dez anos. V. Os negócios jurídicos anuláveis sujeitam-se a prazos decadenciais e os negócios nulos se sujeitam a prazos prescricionais. 
Está correto o que se afirmar APENAS em:
RESPOSTA – A – I e II.
a. I e II. 
b. I e III. 
c. I e V. 
d. II e IV. 
e. III e V. 
9. (TJCE- 2012) Acerca da prova, no âmbito civil, assinale a opção correta. 
RESPOSTA – C – O fato de uma pessoa ter sido testemunha em determinado contrato não constitui impedimento para ela testemunhar em juízo.
a) No caso de fraude contra credor, a má-fé não pode ser presumida. 
b) Se a prova for obtida ilicitamente, será vedado ao juiz permitir sua utilização. 
c) O fato de uma pessoa ter sido testemunha em determinado contrato não constitui impedimento para ela testemunhar em juízo. 
d) Caso o declarante se equivoque sobre a natureza do negócio jurídico, a confissão poderá ser revogada. 
e) Cópia autenticada de título de crédito é considerada prova hábil quando perdido o título. 
10. (PGE-BA 2013) No que se refere à pessoa jurídica, é correto afirmar: 
RESPOSTA – A – A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações pelas quais passar o ato constitutivo. 
a. A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações pelas quais passar o ato constitutivo. 
b. Os atos de seus administradores, como regra, não a obrigam, salvo se excessivos aos limites dos poderes definidos no ato constitutivo. 
c. As decisões, se tiver ela administração coletiva, serão tomadas por unanimidade, a não ser que o ato constitutivo disponha de modo diverso. 
d. Se sua administração vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, a extinguirá, determinando sua liquidação. 
e. Como regra, o patrimônio dela e de seus sócios confunde - se para efeito de garantia dos débitos contraídos. 
11. (TJDF 2008) Analise as seguintes proposições: 
I A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa. 
II. As condições impossíveis, quando resolutivas, são consideradas inexistentes.
III. Aquele que, possuindo apenas parentes colaterais (irmãos, tios, primos), pretende deixar seu patrimônio para um querido amigo, deverá, no testamento, excluí-los. 
IV. Em negócio jurídico celebrado, as partes podem avençar cláusula de não valer sem instrumento público, passando este a ser considerado como da substância do ato: 
Assinale a alternativa adequada: 
RESPOSTA – B – Apenas uma das proposições é falsa. Indique qual___III______
a. Apenas uma das proposições é verdadeira. Indique qual_________ 
b. Apenas uma das proposições é falsa. Indique qual___III______ 
c. Todas as proposições são verdadeiras. 
d. Todas as proposições são falsas. 
12. São imprescritíveis as pretensões que versam sobre: 
RESPOSTA – A – A ação para anular inscrição do nome empresarial feita com violação de lei ou do contrato
a. A ação para anular inscrição do nome empresarial feita com violação de lei ou do contrato 
b. Os bens públicos, o estado da pessoa e a cobrança de prestações alimentares vencidas 
c. O estado da pessoa, os direitos da personalidade e a cobrança de prestações vencidas de rendas vitalícias. 
d. O direito a alimentos e a ação de reparação civil em razão da contrafação. 
13. (COPEVE 2012 Prefeitura de Penedo) Isabella possui 14 anos de idade e gostaria de realizar o pagamento de uma prestação do financiamento que seu genitor obteve na Caixa Econômica Federal de Penedo, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). A atendente da instituição bancária, porém, não aceita esse pagamento por ser ela menor de idade. Considerando a classificação de fato jurídico de Pontes de Miranda, escolha a opção correta. 
RESPOSTA – D – A atendente encontra-se equivocada, pois o pagamento representa um ato-fato jurídico e, portanto, pode ser realizado por absolutamente incapaz. 
a. A atendente encontra-se correta, pois o pagamento representa um ato jurídico lato sensu e, portanto, não pode ser realizado por relativamente incapaz em virtude de sua patente anulabilidade. 
b. A atendente encontra-se correta, pois o pagamento representa um ato jurídico lato sensu e, portanto, não pode ser realizado por absolutamente incapaz em virtude de sua patente nulidade. 
c. A atendente encontra-se correta, pois o pagamento representa um negócio jurídico e, portanto, não pode ser realizado por absolutamente incapaz em virtude de sua patente nulidade. 
d. A atendente encontra-se equivocada, pois o pagamento representa um ato-fato jurídico e, portanto, pode ser realizado por absolutamente incapaz. 
e. A atendente encontra-se equivocada, pois o pagamento representa um fato jurídico stricto sensu e, portanto, pode ser realizado por absolutamente incapaz. 
14. (OAB X Exame 2013) João, credor quirografário de Marcos em R$ 150.000,00, ingressou com Ação Pauliana, com a finalidade de anular ato praticado por Marcos, que o reduziu à insolvência. João alega que Marcos transmitiu gratuitamente para seu filho, por contrato de doação, propriedade rural avaliada em R$ 200.000,00. Considerando a hipótese acima, assinale a afirmativa correta. 
RESPOSTA – C – Na hipótese de João receber de Marcos, já insolvente, o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará João obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. 
a. Caso o pedido da Ação Pauliana seja julgado procedente e seja anulado o contrato de doação, o benefício da anulação aproveitará somente a João, cabendo aos demais credores, caso existam, ingressarem com ação individual própria. 
b. O caso narrado traz hipótese de fraude de execução, que constitui defeito no negócio jurídico por vício de consentimento. 
c. Na hipótese de João receber de Marcos, já insolvente, o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará João obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. 
d. João tem o prazo prescricional de dois anos para pleitear a anulação do negócio jurídico fraudulento, contado do dia em que tomar conhecimento da doação feita por Marcos. 
15. (ITESP 2013) A pessoa jurídica é reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações, sobre a qual assinale a alternativa correta. 
RESPOSTA – C – Pode ter a personalidade jurídica desconsiderada se for caracterizado abuso pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial.
a. Autarquias de regime especial e partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público interno. 
b. Compreende os organismos abstratos despersonificados, como é o caso da herança jacente ou da massa falida. 
c. Pode ter a personalidadejurídica desconsiderada se for caracterizado abuso pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. 
d. As organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito privado, incluindo-se neste rol a Santa Sé e os organismos internacionais regidos pelo direito internacional público, com sede no território nacional. 
e. Até a extinção é protegida de forma irrestrita pelos direitos inerentes à personalidade. 
16. (ITESP 2013) É correto afirmar sobre o perfil interpretativo do negócio jurídico: 
RESPOSTA – E – O erro substancial sucede quando incide sobre a natureza do negócio, ou objeto principal de declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais.
a. O silêncio não tem consequência concreta a favor das partes. 
b. Se da declaração de vontade for detectado o falso motivo, o negócio jurídico será sempre anulado. 
c. Se presumem fraudatórios os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural ou industrial. 
d. Os credores quirografários podem anular a prática de negócios de transmissão gratuita de Bens, se os praticar o devedor já insolvente, com exceção da remissão de dívida. 
e. O erro substancial sucede quando incide sobre a natureza do negócio, ou objeto principal de declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais. 
17. (ITESP 2013) A prescrição é fator de extinção da pretensão de exigir uma prestação devida em razão de inércia, deixando escoar o prazo legal. Assinale a alternativa correta quanto ao instituto. 
RESPOSTA – B – Pode ser interrompida somente uma vez, por qualquer dos interessados, sendo que recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para interrompê-la.
a. É possível a renúncia da prescrição, de forma expressa ou tácita, desde que não cause prejuízo a terceiro e seja efetuado antes da sua consumação. 
b. Pode ser interrompida somente uma vez, por qualquer dos interessados, sendo que recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para interrompê-la. 
c. O juiz não pode suprir, de ofício, a alegação de prescrição, salvo se favorecer o absolutamente incapaz. 
d. São causas impeditivas a existência de questão prejudicial e a solidariedade ativa entre credores diante de obrigação indivisível. 
e. A condição de prescribente autoriza as pessoas físicas e jurídicas, que possuam autorização legal, a alterar contratualmente os prazos prescricionais, o qual passa a valer como lei entre as partes, no caso concreto 
18. (TRT 8a. Região 2013) Considere que o motorista particular de Pedro, ao ultrapassar sinal vermelho, tenha atropelado Carla, que, em consequência do atropelamento, sofreu ferimentos dos quais decorreram danos materiais. Nessa situação hipotética, Pedro: 
RESPOSTA – C – Responderá por culpa in elegendo
a. Poderá não responder pelos danos, se provar que o motorista agiu infringindo a lei. 
b. Responderá por culpa presumida, já que o motorista é considerado um instrumento seu. c. Responderá por culpa in eligendo. 
d. Responderá pelo risco ínsito à atividade desempenhada pelo motorista. e. responderá pelos danos, se comprovada a culpa do motorista. 
19. (TRT 8a. Região 2013) Caso um indivíduo tenha se envolvido, no dia 30 de janeiro de 2013, quarta- feira, em um acidente de trânsito que lhe causou danos materiais e morais, a data da prescrição do direito de pedir indenização ao responsável pelo acidente será: 
RESPOSTA – E – 1.º de fevereiro de 2016, se dia útil.
a) 30 de janeiro de 2018, ainda que feriado. 
b) 31 de janeiro de 2023, ainda que domingo. 
c) 31 de janeiro de 2014, ainda que sábado. 
d) 30 de janeiro de 2015, se dia útil. 
e) 1.º de fevereiro de 2016, se dia útil. 
20. (DPE-RR 2013) Acerca da capacidade para os atos da vida civil, assinale a opção correta: 
RESPOSTA – D – Segundo a jurisprudência do STJ, não será necessária a interdição prévia para que seja anulado negócio jurídico a ela anterior praticado por aquele que sofra de insanidade mental, desde que esta já exista no momento em que tiver sido realizado o negócio jurídico. 
a. A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida. Assim, a proteção que o Código Civil defere ao nascituro não alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura. 
b. A emancipação voluntária se dá por concessão conjunta e irrevogável dos pais, dependendo, ainda, de homologação judicial. 
c. Os pródigos são considerados pelo Código Civil como absolutamente incapazes de exercer os atos da vida civil, incapacidade esta que deve ser decretada judicialmente por requisição do cônjuge ou familiar, já que o que se protege é exatamente o patrimônio da família e não apenas o do pródigo. 
d. Segundo a jurisprudência do STJ, não será necessária a interdição prévia para que seja anulado negócio jurídico a ela anterior praticado por aquele que sofra de insanidade mental, desde que esta já exista no momento em que tiver sido realizado o negócio jurídico. 
e. De acordo com a regra do benefício da restituição, expressamente prevista pelo Código Civil, é permitido ao relativamente incapaz, ao adquirir capacidade civil, revogar os negócios praticados em seu nome quando ele ainda era incapaz.
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