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Avaliação do Estado Geral e Postura do Paciente

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Priscila Boechat 
 
1. ESTADO GERAL: 
Impressão inicial, geral, subjetiva do estado de saúde do 
paciente. Classificado em: 
ƒ Bom 
ƒ Regular 
ƒ Mau 
 
 
2. ESTADO MENTAL/DE CONSCIÊNCIA 
ƒ Consciência: (classificação quantitativa) 
à VÍGIL (acordado) 
à SONOLENTO (facilmente despertável) 
à TORPOROSO (o despertar é difícil e logo volta a 
dormir) 
à COMATOSO (impossível despertar): Glasgow 
ƒ Orientação: 
à ORIENTAÇÃO AUTOPSÍQUICA: 
Paciente reconhece dados de identificação pessoal e sabe quem é 
à ORIENTAÇÃO ALOPSÍQUICA: 
Paciente reconhece os dados fora do eu; no ambiente: 
- Temporal: dia, mês, ano em que está; 
- Espacial: o lugar em que se encontra, andar do hospital; a cidade onde está; 
- Somatopsíquica: alterações do esquema corporal, como, por exemplo, os membros fantasmas dos 
amputados, negação de uma paralisia, a incapacidade de localizar o próprio nariz ou olhos... 
Obs.: Aqui só foi abordado a consciência e a orientação. Demais funções cognitivas serão avaliadas no exame neurológico ou psiquiátrico. 
 
3. POSTURA E ATITUDE 
ƒ Ativa: é assumida espontaneamente 
ƒ Voluntárias e/ou Antálgicas: adotada como mecanismo de defesa para alívio da dor. Tipos: 
à DECÚBITO DORSAL: alívio da espondilopatia lombar; nas inflamações peritoneais e pélvicas com as coxas 
fletidas sobre abdome. 
à DECÚBITO VENTRAL: alívio de cólica abdominal. 
à FLEXÃO DO TÓRAX SOBRE O ABDOME: especialmente o 
hipocôndrio direito: na cólica biliar 
à DESVIO DA COLUNA VERTEBRAL (ESCOLIOSE ANTÁLGICA): nas 
algias raquidianas 
à DECÚBITO LATERAL: dor pleural 
à GENUPEITORAL: paciente ajoelhado com o tronco fletido, 
apoiando a cabeça sobre o travesseiro. No derrame 
pericárdico, cardiopatias congênitas e pancreatite aguda. 
à ORTOPNÉIA: paciente sentado à beira da cama/cadeira 
ou recostado na cama com vários travesseiros. Aliviar a falta de ar na insuficiência cardíaca, asma 
brônquica, enfisema pulmonar, ascites volumosas. Pode surgir em qualquer outra condição que cause 
dispneia. 
SOMATOSCOPIA 
 
 
 
 
 
1. ESTADO GERAL; 
2. ESTADO MENTAL/DE CONSCIÊNCIA 
3. POSTURA E ATITUDE 
4. FÁCIES; 
5. ESTADO NUTRICIONAL; 
6. BIOTIPO; 
7. PELE E MUCOSAS 
8. FÂNEROS 
9. QUALQUER OUTRA AVALIAÇÃO 
APARENTE AO FINAL 
10. SINAIS VITAIS: FC, FR, PA, TAX 
 
Figura 1: Posição Genupeitoral ou em Prece 
Maometana 
à SQUATTING/CÓCORAS: mais comum em crianças com cardiopatias congênitas cianóticas (tetralogia de 
Fallot) 
à ATITUDE PARKINSONIANA: semiflexão da cabeça, tronco e MMII. 
ƒ Involuntárias: 
à PASSIVA: paciente impossibilitado de mudar de posição sem auxílio 
de outros (coma, caquexia, etc). 
à EM GATILHO: hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as 
coxas e encurvamento do tronco. Observado na irritação meníngea. 
à OPISTÓTONO: Figura 3. Exacerbação da posição em gatilho. No 
tétano, irritação meníngea. 
à EMPROSTÓTONO: Curvatura para frente, oposta ao opistótono. 
Também encontrado no tétano, irritação meníngea. 
à PLEUROTÓTONO: Curvatura lateral. Tétano, irritação meníngea. 
 
 
4. FÁCIES: 
Expressão fisionômica em cuja composição se incluem diversos fatores anatômicos, fisiopatológicos e 
psicológicos. Classificada em: 
ƒ Atípica: quando não tipifica nenhum distúrbio; normal. 
ƒ Típica: indica algum distúrbio. 
 
Exemplos de fácies típicas: 
ƒ Acromegálica: 
à Saliência dos arcos supraorbitais; 
à Proeminência mandibular (pragmatismo); Aumento do tamanho do nariz, lábios, língua e orelhas; 
Olhos aparentemente menores; 
à Pele espessa, sulcos faciais nítidos; 
à Causas: Acromegalia, Adenoma Hipofisário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Adenoidiana: 
à Nariz pequeno e afilado; 
à Boca sempre entreaberta; 
à Rosto alongado, maxila estreita; 
à Causa: hipertrofia das adenoides, por 
dificultar respiração pelo nariz. 
 
 
ƒ Cushingóide: 
à Face em lua cheia/ Arredondada, acne, hirsutismo, Giba; 
à Pletora facial: afilamento da pele, com visualização da 
vascularização da derme. Gera fragilidade cutânea com 
tendência a equimoses após trauma mínimo, talangectasias e pelas 
estrias, que são largas e arroxeadas; 
à Cianótico (levemente), hiperemia; 
à Causas: excesso de glicocorticoide: endógeno (Síndrome de 
Cushing: hiperplasia córtex adrenal primária ou secundária) ou 
exógeno (uso de corticoides/iatrogênico). 
 
 
 
 
 
Figura 5: Acromegalia. Antes e depois. Figura 4: Fácies Acromegálica. 
Figura 7: Fácies Cushingóide: 
Figura 6: Fácies adenoidiana, antes e depois 
Figura 2: Posição em gatilho 
Figura 3: Opistótono 
 
ƒ Deficiente Mental: 
à Traços faciais apagados e grosseiros; estrabismo, 
hipertelorismo; 
à Boca constantemente entreaberta, às vezes com salivação; É 
comum apresentarem nos lábios um sorriso sem motivação; 
à Olhar desprovido de objetivo, alheio ao ambiente. 
 
ƒ Depressão: 
à Características na expressividade: cabisbaixo, olhos com 
pouco brilho, fixos em ponto distante ou para o chão. Sulco 
nasolabial se acentua, canto da boca se abaixa. Conjunto 
fisionômico denota indiferença, tristeza, sofrimento. Menor 
cuidado pessoal – cabelo bagunçado, baixa higiene. 
 
ƒ Esclerodérmica/ de Múmia: 
à Pele apergaminhada, dura, aderente aos planos profundos; 
à Imobilidade facial, repuxamento dos lábios; 
à Afinamento do nariz, imobilização das pálpebras; 
à Fisionomia inexpressiva, imutável; 
à Causa: esclerodermia. 
 
ƒ Etílica: 
à Olhos avermelhados, ruborização da face; 
à Hálito etílico, voz pastosa; 
à Sorriso indefinido; 
 
ƒ Heredoluética: 
à Apática, fronte aumentada, implantação capilar mais posterior; 
à Ápice do nariz malformado, alterações dentárias; 
à Causa: Sífilis congênita. 
 
ƒ Hipertireóidea/Basedowiana: 
à Olhos brilhantes e protusos (exoftalmia), rosto magro; 
à Aspecto de espanto, ansiedade; 
à Presença de pescoço volumoso: bócio; 
à Causa: Hipertireoidismo; 
 
ƒ Hipocrática: 
à Lábios entreabertos, finos, levemente cianóticos. Palidez; 
à Emagrecimento; Batimento de asa do nariz; 
à Olhar estático, inexpressivo, olhos fundos, sofrimento; 
à Causas: Doenças graves. Tuberculose, peritonite, câncer, etc. 
 
 
ƒ Leonina: 
à Pele espessa, com lepromasLábios e nariz grossos; 
à Supercílios e barba reduzidos ou ausentes; 
à Causas: Hanseníase, (Farmacodermias, Linfomas, Leishmaniose). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: 
Fácies do 
Deficiente 
Mental 
Figura 9: Fácies de 
Depressão 
Figura 10: Fácies 
Esclerodérmica 
Figura 11: Fácies etílica 
Figura 13: Fácies Basedowiana. 
Figura 12: Fácies 
heredoluética (rara!!) 
Figura 15: Fácies leonina 
Figura 14: Fácies hipocrática 
 
ƒ Lúpica 
à Eritema facial em asa de borboleta/malar; 
à Lesões nos lábios; 
à Causa: Lúpus Eritematoso Sistêmico. 
 
ƒ Mitral/Mitralis: 
à Rubor malar violáceo; 
à Causa: Estenose mitral grave, por conta do 
baixo débito e vasoconstrição periférica. 
 
ƒ Mixedematosa: 
à Arredondado, edema se estende ao pescoço; 
à Nariz e lábios aumentados; 
à Palidez; 
à Ptose palpebral, olhos profundos, apáticos; 
à Pele seca, cabelo quebradiço; 
à Causa: Hipotireoidismo 
 
ƒ Mongolóide: 
à Epicanto, rosto redondo; 
à Boca quase sempre entreaberta; 
à Implantação baixa da orelha, alteração da 
implantação do cabelo; 
à Causas: Síndrome de Down. 
 
ƒ Paralisia de Bell/Facial Periférica: 
à Incapacidade de elevar sobrancelha ou franzir 
a testa do lado afetado; 
à Incapacidade de fechar olho de lado 
afetado completamente, ptose palpebral. 
Paciente não consegue olhar para baixo. 
Perda de movimento orbicular dos olhos; 
à Boca desvia para lado sadio. Apagamento 
do sulco nasolabial. 
 
ƒ Parkinsoniana: 
à Cabeça inclina-se para a frente e permanece 
imóvel; 
à Rigidez dos músculos faciais, olhar
fixo, 
supercílios elevados. Tremor muscular; 
à Causa: síndrome e doença de Parkinson. 
 
ƒ Passarinho: 
à Queixo para trás (“bico”); 
à Causa: Artrite Reumatoide Juvenil (ou constitucional!). 
 
ƒ Renal: 
à Palidez, edema palpebral; 
à Causas: predomina nas nefropatias difusas 
(Síndrome Nefrótica e Glomerulonefrite Difusa 
Aguda); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Fácies 
Mixedematosa 
Figura 19: Fácies Mongolóide 
Figura 20: Paralisia de Bell. Lesão NC 7. Lesão à esquerda. 
Figura 16: 
Fácies 
Lúpica. 
Eritema 
malar 
Figura 17: Fácies Mitralis 
Figura 21: Fácies 
Parkinsoniana 
Figura 22: 
Fácies Renal 
 
5. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E ESTADO NUTRICIONAL 
ƒ Observação geral: obesidade x emagrecimento 
ƒ Análises quantitativas: 
à PESO 
à ALTURA e ENVERGADURA em Relação à idade e sexo 
(quadro 7.6, página 95 do Porto) 
à IMC: kg/m² 
à CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (acima da crista ilíaca) 
- ♀ : até 88 cm 
- ♂: até 102 cm 
à RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL: ponto médio entre o fim dos arcos costais e espinhas ilíacas anteriores 
- ♀ : até 0,8 
- ♂: até 0,9 
 
6. BIOTIPO 
 
 
 Ângulo de Charpy: > 90º = 90° <90° 
 
 
7. PELE E MUCOSAS 
COLORAÇÃO 
ƒ Palidez/Hipocorado: 
à + mucosas, ++ palato duro, +++ palmas/plantas, ++++ pregas palmares 
à Generalizado (vasoconstrição generalizada e anemia) x Localizado (isquemia) 
ƒ Vermelhidão/Rubor/Eritrose: 
à Generalizado (febre, policitemia, escarlatina) x Localizado (erisipela) 
ƒ Fenômeno de Raynaud 
à Fenômeno vasomotor: alteração cutânea que depende de pequenos vasos das 
extremidades; 
à Extremidades: pálidas o cianóticas o ruborizadas 
à Causas: costela cervical, tromboangeíte obliterante, LES, esclerodermia. 
ƒ Cianose 
à Cor azulada/arroxeada da pele. 
Hemoglobina Reduzida com valores superiores 
a 5g/100mL; 
à Rosto, lábios, ponta do nariz, lobos das 
orelhas, extremidades (leito ungueal, popas 
digitais); 
à Generalizada (Central, Periférica, Mista) x 
Localizada (É SEMPRE PERIFÉRICA! ex.: 
obstrução) 
ƒ Icterícia 
à Coloração amarelada da pele, mucosas, 
resultante do acúmulo de bilirrubina no 
sangue. 
à Causas: hepatite, lesões obstrutivas das vias 
extra-hepáticas, hemólise) 
ƒ Bronzeamento 
à Ação de raios solares; Doença de Addison; 
Hemocromatose 
 
 
HIDRATAÇÃO 
ƒ Elasticidade (pinçar a pele. Avalia mobilidade) e turgor (soltar a pele pinçada. Avalia hidratação): 
Reduzido (desidratação; esperado noidoso) x Preservado; 
ƒ Hidratação de mucosas: pedir ao paciente para salivar na ponta da língua, (se tiver dificuldade, 
introduzir – com uso de luvas – uma gaze na cavidade oral do paciente); brilho dos olhos 
IMC 
Abaixo de 18 Abaixo do peso 
18 – 25 Saudável 
25 – 30 Sobrepeso 
30 – 35 Obesidade Grau I 
35 – 40 Obesidade Grau II 
Maior que 40 Obesidade Grau III 
(mórbida) 
 
 
Ö Central: instauração arterial 
excessiva com consumo capilar 
normal de O2. 
» tensão de O2 no ar inspirado 
(altitudes) 
» Hipoventilação pulmonar 
» Shunt Venoarterial 
Ö Periférica: perda exagerada de 
O2 ao nível da rede capilar (ex.: 
estase venosa) 
Ö Mista: Associação dos dois 
mecanismos acima (ex.: ICC) 
Ö Por alteração da Hemoglobina 
 
 
EDEMA 
ƒ Local; Limitação; Consistência; Sinais Flogísticos; Cacifo; Intensidade; e Sensibilidade. 
ƒ Quantificar em cruzes: profundidade do cacifo e tempo de retorno do mesmo. 
 
 
TEXTURA 
ƒ Normal x Fina (idosos, hipertireoidismo, regiões edemaciadas) x Áspera (calos, mixedema, 
dermatopatias crônicas) x Enrugada (idosos, pacientes após emagrecimento rápido ou após 
eliminação de edema) 
 
ESPESSURA 
ƒ Normal x Atrófica (translucidez, permite ver rede venosa superficial. Idosos, recém nascidos e 
dermatoses) x Hipertrófica ou Espessa (calos, esclerodermia) 
 
TEMPERATURA 
ƒ z Temperatura corporal. Diz respeito à temperatura da pele, é localizada/segmentar; 
ƒ Normal x Aumentada (processos inflamatórios) x Diminuída (redução fluxo sanguíneo 
ƒ Registro exato: termometria cutânea. Mas podemos avaliar com o dorso das mãos, 
comparando simetricamente cada segmento. 
 
LESÕES ELEMENTARES 
ƒ Estudar em Anexo: Lesões Elementares 
ƒ Classificação: quadro o 
 
CIRCULAÇÃO COLATERAL (CC) 
ƒ Indica a presença de circuito venoso anormal visível ao 
exame da pele, por dificuldade ou impedimento do fluxo 
venoso através dos troncos venosos principais, 
desviando o fluxo para as colaterais. (Vv. Cavas Superior e 
Inferior, Tronco Venoso Braquiocefálico, Ilíacas). Obs.: z de desenho 
venoso (fisiológico). 
ƒ Analisar: Local, Direção do fluxo e Presença de frêmito 
ƒ Tipos de Circulação Colateral: 
 
 
 
 
 
Tipo de CC Braquiocefálica Cava Superior Porta Cava Inferior 
Localização Ambos os lados da 
parte superior da 
face anterior do tórax. 
 
Metade superior da 
face anterior do tórax. 
Às vezes na parte 
posterior, braços e 
pescoço. 
 
Face anterior do 
tronco, regiões 
periumbilical (cabeça 
de medusa), 
epigástrica e face 
anterior do tórax 
Parte inferior do 
abdome, região 
umbilical, flancos e 
face anterior do tórax 
Direção do 
fluxo 
sanguíneo 
De fora para dentro, 
na direção das veias 
mamárias, toracoaxilares 
e jugulares anteriores 
 
Toracoabdominal 
(pelas vv. Xifoidianas e 
torácicas laterais 
superficiais) 
Sentido : abdome-
tórax; (pelas vv. 
Xifoidianas e torácicas 
laterais); 
Sentido abdome-
tórax, à procura da v. 
cava inferior 
Obstrução Tronco braq. direito 
(adenomegalia, 
aneurisma crossa aorta): 
estase na veia jugular 
externa direita 
Tronco braq. esquerdo: 
jugular esquerda túrgida, 
empastamento da fossa 
supraclavic esquerda 
 
Obstrução na veia cava 
superior: além da CC, há 
estase jugular bilateral, 
cianose e edema 
 
Obstrução: nas veias 
supra-hepáticas 
(Síndrome de Budd-
Chiari); no Fígado 
(cirrose hepática) ou na 
veia porta (pileflebite) 
Obstrução: v. cava 
inferior geralmente por 
compressão extrínseca 
por neoplasias intra-
abdominais 
 
 
I. Mancha ou Mácula: Lesões sem 
relevo ou espessamento com 
modificação da pele; 
II. Lesões Sólidas: Pápula, 
Tubérculo, Nódulo, etc 
III. Lesões com Conteúdo 
Líquido: vesícula, bolha, pústula, 
abscesso 
IV. Soluções de Continuidade: 
ulceração, fístula, etc. 
V. Lesões Caducas: escama, 
escara, crosta 
VI. Lesões Residuais / Sequelas: 
atrofia, cicatriz 
Lesões Elementares 
Figura 23: Circulação 
colateral tipo porta. 
Cabeça de medusa Figura 25: CC Veia Cava Superior 
Figura 24: CC Tipo 
Cava Inferior 
 
8. FÂNEROS 
CABELOS 
ƒ Tipo de implantação: Ginecóide, Andróide. 
ƒ Distribuição: Uniforme x Alopécia x Calvície parcial x Calvície Total 
ƒ Quantidade: relatar queda capilar 
ƒ Coloração: pretos, castanhos, ruivos, tingidos 
ƒ Brilho hipotireoidismo, estados 
ƒ Espessura carenciais: cabelos secos, 
ƒ Consistência quebradiços sem brilho. 
 
PELOS 
ƒ Padrão ♀ x ♂; Atraso x Precocidade 
ƒ Consistência, espessura, brilho, comprimento 
ƒ Hirsutismo: pelos mais longos, duros e espessos, em ♀, nos locais onde costumam existir normalmente; 
Obs.: pelos finos, curtos e em pequena quantidade podem surgir no lábio superior, regiões ganianas, 
intermamária, periareolar, linha média abdominal e MMII e MMSS de mulheres normais. 
ƒ Hipertricose: crescimento de pelos em todo o corpo, inclusive em áreas onde não costumam existir 
normalmente. z do hirsutismo, acomete homens e mulheres. 
ƒ Queda de pelos: especialmente exilares e pubianos. 
Desnutriçao, hepatopatias crônicas, hipotireoidismo, 
colagenoses e certas dermatoses. 
 
SOBRANCELHAS 
ƒ Madarose: queda/ausência de sobrancelhas (Hipotireoidismo, 
hanseníase, esclerodermia, sífilis)
ƒ Fusão entre ambas as sobrancelhas: constitucional ou Sinofris (Sd. 
Cornélia Lange) 
UNHAS 
ƒ Avaliar: 
à Forma ou configuração: 
à Forma de implantação: normal: ângulo menor que 160°. 
à Espessura 
à Superfície 
à Consistência 
à Brilho 
à Coloração 
ƒ Alterações: 
à Coloração: anêmicas/pálidas, cianóticas, ictéricas 
à Unhas hipocráticas (figura 23): â de implantação > 160°. 
Observada em negros, hígidos, pacientes com doença 
pumonar ou cardíaca, síndrome paraneoplásia (pulmão), 
cirrose, fibrose cística. 
à Unhas distróficas: espessadas, rugosas, de forma irregular. 
Devido a traumas, isquemia crônica dos MMII, estados 
carenciais, onicomicoses, psoríase, perioníquias. 
à Linhas de Beau: sulcos transversais ou depressões paralelas às lúnulas. Associadas às infeções 
(malária, AIDS, FR), distúrbios nutricionais, diabetes, 
hipotireoidismo, hipocalemia, diarreia, pancreatite crônica, 
uso de quimioterápicos, etilismo crônico. 
à Unhas de Lindsay: porção proximal esbranquiçada e 
distal avermelhada. Insuficiência renal crônica. 
à Unhas de Terry: esbranquiçadas até 1 a 2 mm da borda 
distal. Cirrose, DM, hipoalbuminemia, IC. 
à Faixas de Mee: Faixas esbranquiçadas. Intoxicação por 
arsênio. 
à Unhas de Plummer: parcialmente descoladas do leito 
ungueal. Hipertireoidismo 
à Onicofagia: hábito de roer unhas. Indica ansiedade. 
à Coiloníquia /Unha em colher: anemia ferropriva 
à Unha negra: melanoma subungueal 
à Unha em dedal: psoríase (semelhante à figura 24) 
 
 
Obs.: Aproveitar exame das unhas para avaliar enchimento capilar periférico: preservado x lentificado 
 
Figura 27: Hipocratismo digital, Unha em 
Vidro de Relógio ou Baqueteamento 
Figura 28: 
Unhas 
distróficas 
Figura 31: Linhas de 
Beau 
Figura 29: Faixas de 
Mee 
Figura 32: Unhas 
de Terry 
Figura 30: Unha de 
Lindsay 
Figura 26: Madarose na atriz Whoopi 
Goldberg 
9. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
Serão abordados na parte de exame neurológico 
 
10. MARCHA 
Será abordada na parte de exame neurológico. 
 
11. SINAIS VITAIS 
PULSO ARTERIAL 
ƒ A partir da palpação de diversos pulsos arteriais. 
ƒ Especificar o pulso, o lado e a posição do paciente. 
ƒ Relatar a frequência em bpm. Deixar demais características para o exame cardiovascular. 
ƒ Normal em repouso: 60 a 100 bpm. Se >100 bpm: Taquicárdico. Se <60 bpm: Bradicárdico 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
ƒ Verificar a FR sem informar ao paciente, pois o 
mesmo pode alterar sua respiração. É 
recomendado que o médico continue 
segurando o braço do paciente (como se 
ainda estivesse verificando o pulso arterial) 
para contar as incursões respiratórias. 
ƒ Normal em repouso: 12 a 20 irpm; FR < 12: 
Bradipneia; FR > 20: Taquipneia. 
 
PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
ƒ PAS em decúbito, nos dois braços 
ƒ PAS sentado, nos dois braços 
ƒ PAS em pé, imediatamente após levantar 
ƒ PAS em pé, 1 minuto após levantar 
ƒ PAS em pé, 5 minutos após levantar 
 
TEMPERATURA 
ƒ Temperatura axilar normal: 35,8°C a 37°C 
ƒ Classificação 
à Hipotermia: < 35°C 
à Hipertermia ligeira: 37 a 38°C 
à Hipertermia moderada: 38 a 39°C 
à Hipertermia intensa: > 39°C 
à Temperaturas hiperpiréticas: > 41°C: 
ƒ Febre: ver anexo “Febre” 
 
 
 
 
EXEMPLO DE SOMATOSCOPIA: 
 
Paciente em bom estado geral, postura ativa no leito, vígil, lúcida, orientada auto e alopsiquicamente. Fácies 
atípica, normolínea. Normocorada, anictérica, acianótica, enchimento capilar periférico preservado. 
Hidratada, turgor e elasticidade preservados. Sem alterações em pele e fâneros. 
 
Sinais Vitais: 
ƒ Pulso Radial: 60 bpm (braço direito, sentada) 
ƒ Temperatura axilar: 36,8°C (braço direito) 
ƒ Frequência respiratória: 20 irpm 
ƒ Pressão arterial sistêmica: 
à Em decúbito dorsal nos braços direito e esquerdo: 120 x 72 mmHg 
à Sentada nos braços direito e esquerdo: 120 x 80 mmHg 
à Em pé no braço direito, imediatamente ao levantar: 120 x 78 mmHg 
à Em pé no braço direito, um minuto após levantar: 122 x 80 mmHg 
à Em pé no braço direito, cinco minutos após levantar: 122 x 80 mmHg 
 
 
Queda na pressão arterial associada ao 
ato de ficar em pé: 
PA sistólica: de pelo menos 20 mmHg 
PA diastólica: de pelo menos 10 mmHg 
Hipotensão Postural 
Diagnóstico de HAS: 
PA sistólica ≥ 140 mmHg e ∕ ou 
PA diastólica ≥ 90 mmHg 
(em medidas de consultório.) 
Validado por medidas repetidas, em 
condições ideais, em, pelo menos, três 
ocasiões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipertensão Arterial Sistêmica

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