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Deficiência Motora

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	Considera-se deficiência motora qualquer déficit ou anomalia que ocorra como conseqüências de uma lesão, congênita ou adquirida, nas estruturas do movimento no sistema nervoso, alteração e/ou a não existência de um determinado movimento considerado normal no ser humano.
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v     Quem é considerada pessoa com deficiência motora?
 Pode ser considerado pessoa com deficiência motora todo aquele que se encontre nas seguintes condições:
 a) Ter uma deficiência ao nível dos membros inferiores ou superiores de caráter permanente, de grau igual ou superior a 60%.
 b) Que essa deficiência dificulte:
 - A locomoção na via pública sem auxílio de outrem ou recurso a meios de compensação, nos casos de deficiência motora
 ao nível dos membros inferiores;
 - O acesso ou utilização dos transportes 
públicos, no caso de deficiência motora ao 
nível dos membros superiores.
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v     Que sinais podem ser observados nas pessoas com deficiência motora? 
Movimentação sem coordenação ou atitudes desajeitadas de todo
o corpo ou parte dele; 
Anda de forma não coordenada, pisa na ponta dos pés ou manca; 
Pés tortos ou qualquer deformidade corporal; 
Pernas em tesoura (uma estendida sobre a outra); 
Dificuldade em controlar os movimentos, 
desequilíbrios e quedas constantes; 
Dor óssea, articular ou muscular; 
Segura o lápis com muita ou pouca força; 
 Dificuldade para realizar encaixes e atividades 
que exijam coordenação motora fina.
 Observação quanto ao atraso no desenvolvimento 
neuropsicomotor do bebê (não firmar a cabeça,
 não sentar, não falar no tempo esperado); 
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v     Como prevenir a deficiência motora? 
Fazer acompanhamento médico pré-natal; 
Instalar infra-estrutura adequada nos berçários, para atender recém-nascidos, UTI para bebês com risco de vida, aparelhagem adequada, assepsia para evitar infecção hospitalar; 
Vacinação contra diversos agentes, como o vírus da poliomielite e da rubéola; 
Capacitar pessoal para o resgate de vítimas de acidentes de trânsito; 
Conscientizar a população sobre os riscos da hipertensão e da diabete; 
Adotar medidas de segurança no trânsito, no ambiente de trabalho e na prática de esportes.
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Paraplegia - paralisia dos membros inferiores; 
Paraparesia - paralisia de metade simétricas do corpo; 
Monoplegia - paralisia de um só membro ou grupo muscular; 
Monoparesia - paralisia parcial de um membro; 
Tetraplegia - paralisia dos quatro membros; 
Tetraparesia - paralisia parcial dos membros; 
Triplegia - hemiplegia acompanhada de um membro do lado esquerdo; 
Triparesia - paralisia parcial de membros;
Hemeplegia - paralisia que afeta um dos lados do corpo ou só parte desse lado atacado;
Hemiparesia - paralisia de uma parte do corpo ou só parte desse lado e que tem como causa uma lesão cerebral verificada no lado oposto ao lado atacado; 
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 Amputação ou ausência de membro;
 Paralisia Cerebral;
 Miopatias (distrofias musculares);
 Patologias degenerativas do SNC
 (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica); 
 Lesões nervosas periféricas; 
 Seqüelas de politraumatismos; 
 Malformações congênitas; 
 Distúrbios posturais da coluna; 
 Seqüelas de patologias da coluna; 
 Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das
 articulações dos membros; 
 Artropatias; 
 Reumatismos inflamatórios da coluna e das
 articulações; 
 Lesões por esforços repetitivos (L. E. R.); 
Atrofia dos membros inferiores e da pelve decorrentes das lesões medulares provocadas pela paralisia infantil 
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	São muitas as causas das deficiências motoras e normalmente divide-se em dois grupos fundamentais, de acordo com a sua origem:
 Deficiências motoras que têm origem em lesões cerebrais;
 Deficiências motoras com origem não cerebral causadas por fatores externos (como por exemplo, traumatismos) ou por fatores internos (como por exemplo, reumatismos, tuberculose óssea). 
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	Trata-se de uma alteração do movimento e da postura, que aparece no primeiro ano de vida, devido a uma lesão não progressiva (que não evolui) do cérebro. 
Exemplo: A paralisia cerebral pode dar origem a diferentes situações clínicas que trazem sempre muitas dificuldades para a pessoa. 
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Causas Pré-natais
 Sabe-se que grande parte das lesões cerebrais no período pré-natal (antes do nascimento) aparece entre os cinco e os sete meses de vida intra-uterina. Parece ser evidente que certas infecções como a rubéola pode provocar ou favorecer o aparecimento de alterações circulatórias e de lesões vasculares. 
Causas Perinatais
As lesões cerebrais perinatais (período que tem início no parto e se prolonga até trinta dias após o nascimento da criança) que podem dar origem a paralisias cerebrais são aquelas que resultam de falta de oxigênio no cérebro (anóxias) e de hemorragias cerebrais. 
Causas Pós-natais
As causas mais freqüentes de lesão cerebral são os traumatismos
 cranioencefálicos e infecções como as meningites bacterianas
 e tuberculosas.
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Deficiências Motoras Temporárias - As mais freqüentes são aquelas que resultam de traumatismos, especialmente os cranianos. São especialmente freqüentes durante a infância e a adolescência. Apesar do traumatismo não dar origem a qualquer paralisia, o indivíduo pode apresentar gestos e expressão verbal lento e descoordenados. Acontecem muitas vezes perdas de memória e alterações no comportamento. 
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Deficiências Motoras Definitivas - Como exemplo de deficiências motoras definitiva podemos salientar as paralisias. As paralisias podem resultar de lesões cerebrais ou de lesões da 
medula.
 As suas causas são variáveis e podem ser congênitas (que já nascem com a pessoa) ou adquiridas. 
Exemplo de congênita:
 Espinha bífida. 
Esta divisão se dá nas primeiras 
semanas de gravidez, 
quando a medula, então em 
formação, não se fecha 
corretamente, o que faz com 
que os nervos fiquem
expostos e vértebras danificadas. 
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	"UNESCO estabelece que a prática da educação física é um direito de todos e que programas devem dar prioridade aos grupos menos favorecidos no seio da sociedade (Carta Internacional de Educação Física e Desporto, 1978)”. 
   O deficiente é carente e traz consigo uma série de "nãos", que lhe são impostos no dia a dia. Ficam neles retidas as capacidades de pensar, sentir e agir. 
É preciso dar a esse aluno deficiente capacidades de desenvolver suas criatividades.
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Atividades
Objetivo: Reflexão Materiais: Tiras de papel colante, caneta. Procedimento: Colar tiras de papel colante ou escrever em fitas para serem colocadas na cabeça de modo que apareçam palavras as quais deverão ser seguidas pelos colegas que a lerem. Exemplo: beije-me, aperte minha mão,abrace-me, deixe-me, pisque para mim, etc etc.....sendo que apenas um elemento, deverá ficar com a palavra 'deixe-me'. sendo que esse será o único que não será procurado, será o patinho feio (deixe-me). No final, essa pessoa deverá contar como se sentiu, sendo discriminado e deixada de lado. 
"Patinho Feio" 
OBS.: Fazer com que a criança saiba como é ruim ser excluído. 
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 "Para quem você tira o chapéu“
Objetivo: Estimular a autoestima Materiais: um chapéu e um espelho O espelho deve estar colado no fundo do chapéu. Procedimento: O professor escolhe um aluno e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o professor deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo aluno. 
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“Lute por tudo o que você sonha, nunca desista de nada, pois meu sonho é ser técnico de informática e já sei muitas coisas de computador”.
“Dediquem seus conhecimentos as pessoas com deficiências, pois eles também querem participar das aulas de educação física como eu”.
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Histórico da Cadeira deRodas
A primeira cadeira de rodas era uma espécie de triciclo, usado por Stephen Farfler, um homem com as duas pernas amputadas que viveu em Nuremberga, na Alemanha, por volta de 1650. Era movida por manivelas de mão que acionavam a roda da frente por meio de uma roda dentada interna. Acredita-se que foi construída por Johann Haustach, que já projetara uma cadeira "movida à mão" para seu próprio uso cerca de dez anos antes.
 O deficiente físico com uma lesão medular é uma pessoa normal como qualquer outra, com a mesma personalidade, forma de pensar, agir e desejos, como antes da lesão. O que difere dos não deficientes é a forma de locomover-se, segurar uma caneta, digitar em um computador e outros, sem que isso diminua ou aumente o seu valor perante a sociedade. Portanto, devemos abordar e tratá-los com naturalidade, sem preconceito ou discriminação.
 
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Muletantes Cadeirantes
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Muletantes
As principais causas de amputação, bem como órgãos que mais são acometidos desse mal, além dos cuidados na fase de reabilitação são os temas enfocados nesse texto. As causas mais comuns de amputação dos membros inferiores e superiores são de ordem vascular, por tumores e traumas decorrentes de acidentes em diversas situações. Segundo o médico gaúcho tramautologista Luiz Zanete Anicet, quando acontece esse evento, "o que se busca primeiro é tratar a causa que exige aquele procedimento cirúrgico para salvar a vida do paciente". No contexto, o mais importante é a pessoa e não o membro amputado, e nessa linha torna-se imprescindível uma abordagem global do paciente, de forma a assegurar o máximo de suas potencialidades físicas e psicológicas. 
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Muletantes
De qualquer forma, deve ficar claro que os procedimentos para amputação de membros inferiores ou superiores é um ato de restauração de um órgão enfermo e não uma mutilação. Nessa conjuntura, é fundamental um trabalho integrado dos diversos tipos de profissionais envolvidos na reabilitação do paciente para estimular e valorizar a capacidade residual da pessoa atingida e assim buscar uma recuperação total. No diagnóstico médico a amputação é considerada como um diagnóstico secundário, pois a enfermidade ou trauma recebe o rótulo de diagnóstico primário. E, posteriormente, se surgirem complicações, quanto mais cedo forem identificadas as causas, mais rápido poderá ser o controle e cura; o que possibilitará um melhor desempenho do paciente na fase da reabilitação.
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Causas de amputações
Entre as causas mais comuns de amputação de órgãos inferiores e superiores encontramos: vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas e iatrogênicas. Destaca-se dentre elas, a vasculopatia periférica, que acomete em maior número pessoas na faixa etária de mais de 50 anos, sendo os membros inferiores (dedos, pés e pernas) os mais comprometidos. A causa mais comum nas amputações provocadas por eventos vasculares é a diabetes e o tabagismo. O Dr. Anicet salienta que a amputação de parte ou totalidade do membro se dá após o tratamento da doença original.
Já as causas traumáticas atingem também um número expressivo da população por acidentes de trânsito, de trabalho ou, em número menor, em razão de outra etiologia. Dentre os citados, os acidentes de trabalho tendem a culminar em amputações dos membros superiores (dedos, mão e braço).
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Os tumores ósseos malignos como osteossarcoma também são responsáveis por amputação, especialmente de partes dos membros inferiores. Segundo o fisiatra Cezar Cavalcanti, nessa primeira fase o que deve ser tratado é o tumor para preservar a saúde do paciente e, posteriormente, através de uma equipe multidisciplinar dar todo o andamento necessário para que o paciente volte a ter uma vida normal nessa nova condição em que se encontra.
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Circunstâncias
 Um aspecto comum nas pessoas com amputação é o chamado fenômeno "fantásmico", doloroso ou não, normal e ou deformado, que estará presente em 95% dos pacientes. Aproximadamente até a terceira semana após a cirurgia a maioria manifesta a percepção fantásmica de um membro normal e indolor. No entanto, alguns já se referem ao membro como deformado a partir da primeira semana. Para aqueles pacientes do primeiro grupo citado, passada as duas ou três semanas da cirurgia, o membro amputado dá a impressão de estar contorcido e desproporcional e não deveria apresentar dor. 
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A Prótese
 
No geral, quanto mais cedo é colocada a prótese, melhor para o amputado. Um dos problemas mais difíceis do amputado é o EDEMA ou inchaço do coto, devido ao acúmulo de fluídos. O Edema estará presente, até certo ponto, em todos os casos e isto faz com que a colocação da prótese seja difícil, mas certas medidas podem ser tomadas para reduzir a quantidade de Edema. O uso de curativo rígido parece controlar o Edema, mas nem sempre o cirurgião opta por este tipo de curativo. Depois que o curativo rígido, ou macio, é removido e quando a prótese não está sendo usada, ataduras elásticas são utilizadas para impedir o desenvolvimento do Edema. 
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Socialização de Pessoas com 
Deficiência Física 
O Governo Federal criou o Passe Livre para Pessoas Carentes com Deficiência em viagens interestaduais. Com essa medida, o número de passageiros com deficiência certamente vai crescer. E todos os funcionários precisam estar preparados para receber esses novos clientes. É você quem vai atender, orientar e acompanhar esses passageiros na estação de embarque, no transporte e no desembarque. Ofereça a sua ajuda, mas não exagere. Se for preciso, pergunte ao passageiro como você pode auxiliá-lo. Trate a pessoa com deficiência como um passageiro normal e não como um incapaz. Cuidado é bom. Mas na medida certa. É lei Federal também a inclusão de um percentual de vagas em qualquer que seja o órgão,ou setor de trabalho para 
pessoas com deficiência física. 
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Desordem caracterizada por alteração do movimento e da postura, secundária a uma lesão não progressiva (que não evolui) do cérebro, que aparece no primeiro ano de vida;
Indivíduo com PC pode apresentar alterações que variam desde incoordenação dos movimentos ou uma maneira diferente para andar, até habilidade para segurar objeto, falar ou deglutir;
Alguns especialistas adotam o termo Incapacidade Motora Cerebral (IMC), evitando associação com a capacidade mental da pessoa. Quando esta capacidade é afetada trata-se de deficiências múltiplas.
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Como acontece a lesão?
PARALISIA CEREBRAL
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Principais causas antes do nascimento:
Ameaça de aborto, choque direto no abdomen da mãe;
Exposição ao Raio X nos primeiros meses de gravidez;
Incompatibilidade de RH da mãe e do pai;
Mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez;
Pressão alta da gestante (hipertensão).
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Principais causas durante o parto:
Falta de oxigênio ao nascer;
Lesão causada por partos difíceis;
Trabalho de parto demorado;
Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;
Bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos).
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Principais causas depois do nascimento:
Desidratação com perda significativa de líquidos;
Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
Febre prolongada e muito alta;
Ferimento ou traumatismo na cabeça;
 Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
 Envenenemento por gás, chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);
 Sarampo;
 Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.
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A PARALISIA CEREBRAL ATINGE DIVERSAS REGIÕES DO CÉREBRO
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Partes do corpo afetadas
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Sintomas
· Espástica → na qual os músculos são rígidos e fracos, que ocorre em aproximadamente 70% de todas as crianças com paralisia cerebral;
· Atetóide → na qual os músculos espontaneamente movem-se de forma lenta einvoluntária, que ocorre em cerca de 20% das crianças com paralisia cerebral;
· Atáxica → caracterizada por uma má coordenação e movimentos inseguros, que ocorre em cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral;
· Mista → caracterizada pela combinação de dois dos tipos citados acima, mais freqüentemente a espástica e o atetóide, que ocorre em muitas crianças.
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Diagnóstico
Geralmente, a paralisia cerebral não pode ser diagnosticada durante a primeira infância. Quando problemas musculares (desenvolvimento insatisfatório, fraqueza ou falta de coordenação) são observados, o médico tenta acompanhar a criança, para determinar se o problema é causado pela paralisia cerebral ou por um distúrbio progressivo, e principalmente se algum que pode ser tratado. O tipo específico de paralisia cerebral freqüentemente não pode ser diferenciado antes da criança atingir 18 meses de idade. Os exames laboratoriais não conseguem identificar a paralisia cerebral. 
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Diagnóstico
Exames de sangue;
Eletromiografias (estudo elétrico dos músculos);
Biópsia muscular;
Tomografia computadorizada (TC);
Ressonância magnética do cérebro
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Tratamento
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Tratamento
A paralisia cerebral não tem cura, seus problemas duram toda a vida. No entanto, muita coisa pode ser feita para prover a criança o máximo de independência possível. A fisioterapia, a terapia ocupacional, os coletes e a cirurgia ortopédica podem melhorar o controle muscular e a deambulação. A fonoterapia (terapia da fala) pode tornar a fala muito mais clara e pode ajudar nos problemas de alimentação. As convulsões podem ser prevenidas com o uso de medicamentos anticonvulsivantes.
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Tratamento
Os pais são informados e aconselhados, o que os ajuda a compreender o problema e o potencial de seus filhos e a enfrentar as dificuldades, à medida que elas ocorrerem. Para ajudar uma criança a atingir o seu potencial máximo, a atenção carinhosa dos pais pode ser combinada com a ajuda de instituições públicas e privadas, como as de saúde comunitária e de reabilitação com fins humanitários.
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Prevenir é Importante
 
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BOCHA PARA PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL
O jogo de Bocha representa um dos esportes mais desafiadores e de significativo crescimento em todo o mundo, oferecido às pessoas com paralisia cerebral.
	
Existem muitas versões quanto à origem do jogo tradicional. Mas a de maior referência é a de que seja uma adaptação para quadra fechada do jogo italiano de boliche em grama.
	
O jogo de Bocha é um jogo competitivo que pode ser jogado individualmente, em duplas ou em equipes. A partida é realizada com um conjunto de bolas de Bocha que consiste em seis bolas azuis, seis bolas vermelhas e uma bola branca, em uma quadra especialmente marcada de superfície plana e lisa. A sua finalidade principal é a mesma do Bocha convencional, ou seja, encostar o maior número de bolas na bola alvo.
	
As vertentes deste jogo vão do lazer e recreação até ao mais alto nível de competição e está, neste âmbito, reconhecido pelas entidades oficiais de nível mundial, elegendo-o como desporto Paraolímpico.
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São utilizadas 13 bolas: 6 azuis, 6 vermelhas e 1 branca, O árbitro utiliza para sinalizar ao jogador, no início de um lançamento ou jogada, um indicador de cor vermelho/azul, similar a uma raquete de tênis de mesa. Para medir a distância das bolas coloridas da bola alvo, é utilizado uma trena ou compasso.
Para atletas que não conseguem dar à bola uma boa propulsão, pode ser utilizada uma calha, rampa ou canaleta, sem freio ou qualquer outro dispositivo mecânico.
Ponteira ou antena é utilizado em conjunto com a calha ou rampa. Serve como fixador da bola na calha quando da impossibilidade de fixar com as mãos ou com qualquer outra parte do corpo, 
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Jogo de Bolas de Bocha
Árbitro/Sinalizador
Trena
Calha ou Rampa
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Ponteiro fixado
 na cabeça
Dispositivo Auxiliar 
 (pés)
Dispositivo Auxiliar
 (queixo)
Antena

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