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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

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Prof. Samuel Ramalho 
 
Doenças Transmissíveis: 
 Importante causa de morte 
 
Atingem milhões de pessoas 
 
• Países subdesenvolvidos 
 
Constituem um dos principais problemas 
de saúde pública no mundo. 
Doenças antigas ressurgem com outras 
características e doenças novas 
disseminam-se com uma velocidade 
impensável. 
Doença Infecciosa 
 
“Doença, clinicamente manifesta, do homem ou 
dos animais, resultante de uma infecção” 
(OPAS, 1983). 
 
Infecção: penetração e desenvolvimento ou 
multiplicação de um agente infeccioso no 
organismo de uma pessoa ou animal. 
 
INFECÇÃO X DOENÇA INFECCIOSA? 
INFECÇÃO X INFESTAÇÃO? 
Doença Contagiosa 
 Doença infecciosa cujos agentes etiológicos 
atingem os sadios através de contato direto desses 
com os indivíduos infectados. Ex: sarampo 
 
 DOENÇA INFECCIOSA 
X 
 DOENÇA CONTAGIOSA 
 
 
 Toda doença contagiosa é infecciosa, porém, nem toda 
doença infecciosa é contagiosa. Ex: tétano 
Doença Transmissível 
 
 “Qualquer doença causada por um agente infeccioso 
específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta 
pela transmissão deste agente ou de seus produtos, de 
uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório 
a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente, 
por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza 
vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente” 
(OPAS). 
Manifesta: apresenta todas as características 
clínicas que lhes são típicas. 
 
 Inaparente: não apresenta sinais e sintomas 
clínicos manifestos. 
 
Forma subclínica ou assintomática 
Grande importância em epidemiologia 
 Latente: período de equilíbrio durante o qual 
não existem sinais clínicos manifestos e o 
doente ainda não constitui fonte de contágio. 
 
 
 Fulminante: excepcionalmente grave  
coeficiente de letalidade elevado. 
Doenças de isolamento 
 Doenças que exigem isolamento dos indivíduos 
doentes durante o período de transmissibilidade, 
em lugar e condições que evitem a transmissão 
do agente infeccioso à suscetíveis. 
 
Ex: Tuberculose  isolamento 
respiratório para aerossóis 
 Máscara N95. 
Meningite isolamento de 
gotículas  mascara cirúrgica 
Período de incubação 
 
 Intervalo de tempo entre a 
exposição a um agente infeccioso 
e o início de sinais ou sintomas 
da doença. 
 Variável 
 
Período de transmissibilidade 
 
 Período em que o agente 
infeccioso pode ser transferido, 
direta ou indiretamente. 
 Agentes etiológicos vivos ou bioagentes patogênico 
 
Ser vivo que pode ser introduzido em outro, onde é capaz de 
se desenvolver ou de se multiplicar, podendo ou não gerar 
um estado patológico manifesto. 
 
(Vírus, fungos, bactérias, protozoários, helmintos) 
O desenvolvimento da doença depende das propriedades 
dos bioagentes e de sua relação com o hospedeiro. 
 Infectividade: capacidade de certos organismos de 
penetrar e se multiplicar no hospedeiro, gerando 
infecção. 
Ex: vírus da gripe ( alta infectividade) 
Fungo (baixa infectividade) 
 
 
 Patogenicidade: capacidade de um agente infeccioso 
produzir sintomas em maior ou menor proporção  
causar a doença em si. 
Ex: sarampo x poliomielite 
 
P= Casos da doença x 100 
 Total de infectados 
Virulência: capacidade de um bioagente 
produzir casos graves ou fatais. 
Ex: raiva x sarampo 
 
V= Casos graves da doença x 100 
 Total de casos da doença 
 
 Associada 
• Propriedades bioquímicas do agente 
 
• Capacidade de multiplicação no organismo 
 
•Coeficiente de Letalidade 
 Dose infectante: quantidade do agente etiológico 
necessária para iniciar uma infecção. 
 
 Poder invasivo: capacidade de difusão do agente, 
através de tecidos, órgãos e sistemas 
anatomofisiológicos do hospedeiro. 
 Ex. Tuberculose pulmonar x meningococcemia 
 
 Imunogenicidade: capacidade do bioagente para 
induzir imunidade no hospedeiro  imune para resto da 
vida 
Alto poder imunogênico: sarampo, caxumba, rubéola, 
varicela. 
Hospedeiro Suscetível 
 Homem ou animal, que ofereça, em condições 
naturais, susbsistência a bioagentes 
patogênicos, permitindo-lhes desenvolvimento 
ou multiplicação. 
 
Espécie refratária: espécie que inviabiliza o 
desenvolvimento ou multiplicação do bioagente 
específico  cólera aviária 
 
 Indivíduo suscetível ou infectável: pessoa ou 
animal sujeito a adquirir uma infecção. 
 
 Indivíduo resistente: aquele que por 
mecanismo natural ou imunização, tornou-se 
capaz de impedir o desenvolvimento de agentes 
infecciosos em seu organismo. 
 Individuos não infectados  Não expostos, 
suscetives-expostos, expostos resistentes 
 
 Indivíduos infectados: doentes/portadores. 
 
 Indivíduo infectante: pessoa ou animal do qual 
pode-se adquirir um agente infeccioso 
 
 
Suspeito: aquele cuja história clínica e 
sintomatologia indicam estar acometido por 
alguma doença ou tê-la em incubação. 
 
Portador: indivíduo infectado, pessoa ou animal, 
que alberga um agente infeccioso, sem 
apresentar sintomas fonte de infecção. 
Errado falar Portador de Diabetes? 
Hospedeiro homem ou animal que aloja 
agente etiológico 
 
Hospedeiro Definitivo  alberga a fase 
sexuada (maturidade) do agente etiológico 
Ex. Tênia. 
 
Hospedeiro Intermediário  fase 
assexuada do agente etiológico 
Ex. Toxoplasmose 
Resistência: sistema de defesa com o qual o 
organismo impede a difusão ou a multiplicação 
de agentes infecciosos que o invadiram, ou os 
efeitos nocivos de seus produtos tóxicos. 
 
 
Associada ao estado de nutrição, integridade de pele e 
mucosas, capacidade de reação e adaptação aos 
estímulos do meio, fatores genéticos, saúde, estresse 
e imunidade específica. 
Suscetibilidade: quando não há resistência a 
determinado agente patogênico com 
possibilidade de aquisição da doença. 
 
 Imunidade: resistência usualmente associada à 
presença de anticorpos que exercem ação 
específica sobre o microrganismo. 
 Inclui todos os fatores que não sejam 
específicos do agente infeccioso ou do 
hospedeiro. 
 
Os fatores do ambiente interagem com os 
fatores do agente e do hospedeiro na promoção 
ou manutenção das doenças. 
 
Ambiente: reservatório de bioagentes. 
Reservatório de agentes infecciosos 
 
Ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou 
matéria inanimada (ou uma combinação 
desses), em que um agente infeccioso 
normalmente vive e se multiplica de modo a 
poder ser transmitido a um hospedeiro 
suscetível. 
Função central no ciclo biológico de 
manutenção das doenças infecciosas. 
Vetores: seres vivos que veiculam o agente 
desde o reservatório até o hospedeiro potencial. 
Vetores mecânicos: agem apenas como transportadores, os 
parasitos não se multiplicam ou se transformam em seu 
interior. Ex: moscas 
 
Vetores biológicos: aqueles nos quais os microrganismos 
desenvolvem uma fase do seu ciclo vital. anopheles , 
malária 
Veículos: objetos ou materiais contaminados 
que sirvam de meio, auxiliando um agente 
infeccioso a ser transportado e introduzido em 
um hospedeiro. 
 
Exemplos: alimentos e objetos contaminados. 
O quê? 
De onde? 
Para onde? 
Por que meios? 
 
 Transmissão de agentes infecciosos: transferência 
de um agente infeccioso de um indivíduo infectado para 
um novo hospedeiro, com passagem ou não por 
intermediários vivos ou por material inanimado. 
BIOAGENTES PATOGÊNICOS 
VIAS DE ELIMINAÇÃORESERVATÓRIOS VEÍCULOS E FÔMITES 
VIAS DE ENTRADA 
SUSCETÍVEIS 
 Esquema 1: dois fatores vivos envolvidos 
 
 
 Esquema 2: três fatores vivos envolvidos 
 
 
 Esquema 3: quatro fatores vivos envolvidos 
 
• Indivíduos suscetíveis pertencentes a mesma espécieDST. 
• Indivíduos suscetíveis de espécies diferentesraiva. 
• Indivíduo suscetível e agente infeccioso no ambientetétano. 
DOIS 
FATORES 
ENVOLVIDOS 
• Dois indivíduos suscetíveis e um hospedeiro 
intermediário (vetor mecânico ou biológico)malária. 
• Dois indivíduos suscetíveis e um hospedeiro 
intermediário (intercalado)esquistossomose . 
TRÊS FATORES 
ENVOLVIDOS 
• Um hospedeiro normal, um hospedeiro suscetível, 
um hospedeiro intermediário (vetor mecânico ou 
biológico) e um hospedeiro acidentalcalazar, 
doença de chagas, FAS. 
QUATRO 
FATORES 
ENVOLVIDOS 
INDIVÍDUO 
INFECTADO 
Reservatório 
INDIVÍDUO 
INFECTÁVEL 
INDIVÍDUO 
INFECTADO 
Reservatório 
INDIVÍDUO 
INFECTÁVEL 
MEIO 
AMBIENTE 
CONTAMINADO 
Reservatório INDIVÍDUO 
INFECTÁVEL 
INDIVÍDUO 
INFECTADO 
HOSPEDEIRO 
INTERMEDIÁRIO 
(Vetor) INDIVÍDUO 
INFECTÁVEL 
Reservatório 
HOSPEDEIRO 
NORMAL 
HOSPEDEIRO 
NORMAL 
VETOR VETOR 
HOSPEDEIRO 
ACIDENTAL 
Exemplos: Calazar, febre 
amarela silvestre 
Transmissão Horizontal 
 
Transferência do agente infeccioso de uma pessoa 
para outra. 
 
 
 
 
 
 
As doenças contagiosas referem-se a transmissão direta 
 
DIRETA 
INDIRETA 
IMEDIATA 
MEDIATA 
 Transmissão direta imediata: agente etiológico 
introduzido no novo hospedeiro através de 
contato físico entre a fonte de infecção e o 
suscetível. 
 
• Não há passagem do agente etiológico pelo 
meio ambiente Certos agentes infecciosos 
não suportam o meio externo 
 
• Exemplos: DST, sífilis, herpes genital. 
 Transmissão direta mediata: não há contato 
físico entre a fonte de infecção e o suscetível. A 
transmissão ocorre por meio de um substrato 
vital que carreia o agente etiológico, com 
passagem reduzida pelo meio ambiente. 
 
Veiculação do bioagente por contato mediato: 
1. Por meio das mãos (amebíase, giardíase, 
agentes da conjutivite) 
2. Fômites (vírus da gripe na chupeta) 
3. Secreções oronasais (tuberculose, sarampo). 
 
 
 Transmissão indireta: transferência do agente 
etiológico por meio de um suporte mediatizador, 
veículo, vetor ou hospedeiro intermediário. 
 
1. esquistossomose (hospedeiro intercalado) 
2. doença de Chagas (vetor biológico). 
3. Cólera (veículo  água contaminada com 
fezes) 
Transmissão vertical 
 
Ocorre durante processo de reprodução (esperma 
ou óvulo), gestação ou parto. 
 
• Exemplos: sífilis congênita, HIV, rubéola 
congênita. 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância 
em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Volume 
único. Brasília – DF, 2014. Disponível em: 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fever
eiro/06/guia-vigilancia-saude-atualizado-05-02-15.pdf 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e 
parasitárias – guia de bolso. 8º ed. Brasília – DF, 2010. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_in
fecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf 
 MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: 
Atheneu, 2009. 
 ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia & 
Saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: medbook, 2013.

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