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DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES

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Doenças Emergentes e 
Reemergentes 
Que seria doenças emergentes? 
Que seria doenças emergentes? 
 Doenças infecciosas emergentes são as que surgiram 
recentemente numa população 
 Ameaça expandir no futuro 
 
Reemergentes 
Causadas por micro-organismos bem conhecidos, sob 
controle, mas se tornaram resistentes 
 Ex. Malária, tuberculose 
Expandem rapidamente  alta incidência em grande área 
geográfica 
 Ex. Cólera nas Américas. 
Histórico de doenças emergentes 
 Doenças emergentes  problema de saúde pública 
 
 Peste bubônica (1347-1350) matou 34 milhões de 
europeus e 16 milhões de asiáticos 
 
 1494  sífilis  emergente na Itália  prostitutas 
 
 Século XVIII varíola  25 milhões de habitantes 
nas américas. 
 1798 Filadélfia  Febre amarela  matou 10% da 
população 
 
 
 
 
 AIDS e Influenza são exemplos recentes de doenças 
emergentes ao longo do anos. 
Emergência de Doenças Infecciosas 
 Surgimento de um novo patógeno para um 
hospedeiro. 
 Ex. AIDS, século XX 
 
 Reemergência  reaparição de um patógeno após 
longo período de ausência. 
 Ex. Influenza humana 
3 etapas para que haja emergência 
1. Introdução de um patógeno viral em uma nova 
espécie de hospedeiro 
2. Adaptação do patógeno no novo hospedeiro 
3. Disseminação do patógeno para uma grande 
quantidade de indivíduos da nova espécie  
surtos, epidemias ou pandemias 
 
 Fatores ambientais, ecológicos e sociológicos 
 Ex. comércio internacional, pobreza, guerra, fome, 
modificações do clima e tempo, alteração genômica. 
 Introdução do vírus para um novo hospedeiro  
estabilidade da partícula viral e fuga do sistema 
imunológico 
 Variação genética evidente 
 
 Vírus se adapta (infecta) ao novo hospedeiro por 
mutações 
 
 Disseminação do vírus depende da Dose mínima 
infectante 
Mecanismos biológicos emergência de doenças 
 Capacidade do vírus de se replicar no novo 
hospedeiro 
 Produzir novas partículas  possam ser 
transmitidas a outro indivíduo 
 
 Episódios de adaptação de um patógeno a um novo 
ambiente 
 
 Ex. Ebola Sudão, 1989  mutações no vírus 
 
Mecanismos de adaptação 
1. Mutação  Ausência da enzima polimerase  
corrige erros na codificação do Ácido Nucléico. 
Ex. Hiv (RNA) 
2. Recombinação  Ocorre tanto em vírus DNA e 
RNA. Troca de genes  entre moléculas de ácido 
nucléico formando novas combinações de genes 
forma de adaptação 
Ex. Poliomelite 
3.Rearranjos aquisição de novos segmentos de 
genoma  produz modificações no antígeno 
Ex. 1968 H3N2 Hong Kong; 2009 H1n1 
 
 Mutação, recombinação e rearranjo  produz novas 
formas virais 
 Evolução 
 Seleção Natural. 
 Adaptar e enfrentar novo hospedeiro e agressões do 
meio ambiente 
 
 Doenças infecciosas continuam a surgir 
 Antibióticos e inseticidas renovados 
 Existem 1407 patógenos 
 177 são emergentes ou reemergentes 
 
 208 são vírus  sendo 37% emergentes 
 538 são bactérias  10% emergentes 
 317 são fungos  7% 
 57 são protozoários  (25%) 
 287 são helmintos  3% 
Doenças Emergentes no Brasil 
 Teoria da Transição Epidemiológica 
1. Primeiro estágio (pestes e fome) 
2. Segundo estágio (pandemias) 
3. Terceiro estágio (doenças degenerativas) 
 
Todos países evoluem, passando por essas fases 
 Ganhos na expectativa de vida 
 Redução das doenças infecciosas. 
Doenças Emergentes no Brasil 
 Mortes no Brasil por doenças infecciosas caíram 
de 50% para 5% em 80 anos. 
 Mais evidente em doenças preveníveis por vacina  
crianças 
 HIV cresceu a partir de 1980, assim como 
pneumonia e dengue 
 Óbitos por TB e doença de Chagas permanecem 
estáveis 
Doenças Emergentes no Brasil 
1. Varíola foi erradicada em 1973 
2. Poliomielite em 1989 
3. Transmissão do Sarampo foi interrompida desde 
2000 
4. Epidemia no Ceará em 2014 
5. Incidência do tétano neonatal está abaixo da média 
6. Raiva humana  tende a eliminação por animais 
domésticos 
7. Caxumba, difteria, tétano acidental, Chagas  
diminui no Brasil 
Doenças persistentes no Brasil 
 Hepatites Virais (B e C)  ampla distribuição 
geográfica 
 Tuberculose  declínio  elevada incidência e 
magnitude 
 Leptospirose  grande quantidade de casos no período 
chuvoso 
 Leishmaniose e a esquistossomose alta prevalência e 
expansão modificações ambientais 
 Malária prevalência importante 
 
 AIDS 
 1980 – 2007  474273 casos notificados 
 
 Prevalência de infecção  0,6% entre 15-49 anos 
 
 
 Terapia antirretroviral  diminuiu letalidade de 
100% para 50 % 
 
 Dengue 
 
 Reintroduzida no Brasil em 1982 
 
 Mosquito eliminado em 1950 a 1960 
 
 Em 2012, os 4 sorotipos estão circulando no país 
 
 DENV4 epidemia 
Influenza 
 Em 2009, Brasil enfrentou o vírus pandêmico 
 
 Sul e sudeste 
 
 Taxa de insuficiência respiratória de 12 para cada 
100 mil habitantes 
 Incidência maior em crianças com menos de 2 anos 
de idade 
 
 Entre 20 – 29 anos também 
 
 
 Conjunto importante de doenças de altas prevalência 
e mortalidade tenha sido reduzidos 
 Doenças infecciosas  grave problema de saúde 
pública 
 Gasto de 13% dos recursos da saúde 
 
 Cuidados para introdução de novas doenças 
 Antigos patógenos  resistentes aos tratamentos 
Prevenção e Controle 
 Epidemia em algum lugar  risco para todo mundo 
 OMS  “Rede de Resposta e Alerta Global de 
Epidemias” 
 Auxiliar os países com suporte técnico aos doentes 
 Investigar, caracterizar os eventos 
 Avaliar risco de ameaças 
 Conter epidemia 
 
 400 especialistas apoiaram 40 países em 50 eventos 
Principais funções da Rede 
E Se tiver epidemia? OMS: 
1. Inteligência epidemiológica  detecção sistemática 
de eventos 
2. Verificação do evento 
3. Informação a respeito da abordagem e 
disseminação 
4. Alerta em tempo real 
5. Coordenação da resposta rápida à epidemia 
6. Resposta logística ao surto 
Center for Disease Control 
 Prevenção de doenças emergentes 
1. Resistência antimicrobiana 
2. Doenças por água, alimentos e vetores 
3. Zoonoses 
4. Doenças por Transfusão de sangue 
5. Doenças crônicas infecciosas 
6. Uso de vacinas 
7. Doenças na gestante e RN 
8. Doenças de viajantes 
 A OPAS em 1995 realizou conferência sobre 
“Combates às doenças infecciosas Emergentes: 
Desafio para as Américas. 
 Ministros da saúde e especialistas 
 
 Melhorar vigilância, pesquisa, comunicação, 
informação. 
 
 Feitas recomendações 
Recomendações gerais 
1. Definir prioridades entre as doenças emergentes  
prevenção e controle 
2. Identificar indivíduos e ONG  receber e 
transmitir informações dentro do país. 
3. Elaborar estratégias para difusão de informações 
precisas e atualizadas 
4. Uso eficiente da imprensa  mobilização social 
rápida 
5. Educação continuada população e profissionais 
6. Desenvolver esforços para ações intersetoriais 
Resistência 
antimicrobiana 
Controle de Surtos 
1. Recomendações  coordenar respostas, viagens 
2. Vigilância e planos operativos  treinar equipes 
3. Identificar indivíduos e grupos especialista em 
doenças laboratórios, reagentes, substâncias. 
4. Estabelecer sistema padrão  acesso a vacinas, 
inseticidas, antibióticos. 
5. Divulgar informações precisas e frequentes  
imprensa e o público em geral 
6. Avaliações formais de cada surto melhorar 
futuras respostas 
Informação e Comunicação Infraestrutura básica de saúde pública  melhorias 
no abastecimento de água, esgotos, condições 
socioeconômicas. 
 Divulgar informações sobre saúde  desmatamento, 
construção de barragens e urbanização. 
OPAS deverá: 
1. Criar equipes de diversos órgãos doenças 
emergentes 
2. Informar os governos condutas de doenças 
emergentes apoio político 
3. Recursos para medidas de controle de doenças 
 
Obrigado!

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