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INSTALAÇÕES PREDIAIS
TEMA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS
PROFª ELAINE SARAPKA
2015
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
Sistema de tratamento de água
Fonte:http://www.sabesp.com.br (acesso em 23/01/14)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
Ramal predial e cavalete/ hidrômetro
Fonte:BOTELHO, 2010
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
Cavalete: de acordo com a NBR 10925/89 é o 
conjunto de tubo, conexões e registros do 
ramal predial, destinado a instalação do 
hidrômetro e respectivos tubetes ou limitador 
de consumo, em posição afastada do piso.
Hidrômetro: aparelho que mede o consumo de 
água totalizando volumes. 
O cavalete deve ser instalado em abrigo 
próprio para proteção contra o sol e 
intempéries (de alvenaria ou concreto) 
contendo um registro. Cada concessionária 
adota um modelo. Deve ser colocado no 
máximo a 1,50m da divisa frontal do terreno.
Fonte:BOTELHO, 2010
Os hidrômetros mais comuns para residências e edifícios são de 
DN 25, para 5 m³/ hora ou maiores. São definidos e fornecidos pela 
concessionárias em função da previsão de vazão de alimentação da 
edificação.
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
Sistema de distribuição
Fonte:BOTELHO, 2010
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
Reservatório (NBR 5626)
Fonte:BOTELHO, 2010
Reserva não pode 
ser inferior ao 
consumo diário e 
recomenda não ser 
maior que o triplo do 
consumo diário.
A reserva deve 
garantir potabilidade 
da água no período 
de armazenamento 
médio da mesma.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento de reservatórios 
de água fria”
número de pessoas X consumo per capita
Prever reserva para 2 dias no mínimo
Prever reserva para incêndio quando 
necessário.
Reserva mínima de 500L.
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
Barrilete (NBR 5626)
Fonte:BOTELHO, 2010
Barrilete: conjunto 
de tubulações de 
saída do reservatório 
superior que 
alimentam as 
colunas de 
distribuição.
Evita excesso de 
perfurações, de 
registros.
Pode ser 
concentrado ou 
ramificado.
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
Quanto maior a velocidade menor a pressão
Válvula fechada: pressão estática 
nas paredes do tubo.
Válvula aberta: velocidade da água 
aumenta gradativamente e a 
pressão nas paredes do tubo 
diminui.
Fonte:http://www.renatomassano.com.br/dicas/residencial/conceitos_fundamentais.
asp (acesso em 03/03/13)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
Pressão: relacionada a altura (kgf/ cm2; m.c.a.)
Pressão estática máxima 40 mca (400 kPa) 
Subpressões admitidas até 20 mca (200 kPa)
Pressão dinâmica mínima 0,5 mca (50 kPa)
Fonte: http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/hidraulica-especi-pressao3.html 
(acesso em 03/03/13)
Fonte:http://www.renatomassano.com.br/dicas/residencial/conceitos_
fundamentais.asp (acesso em 03/03/13)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
Pressão: proximidade do ponto em relação ao reservatório, menor pressão.
Fonte:http://www.renatomassano.com.br/dicas/residencial/conceitos_
fundamentais.asp (acesso em 03/03/13) Fonte:http://www.daco.com.br (acesso em 03/03/13)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626/98 (NB 92/80)
GOLPE DE ARIETE: 
Ao se acionar ou se desligar uma instalação hidráulica podem ocorrer 
golpes de ariete, causando danos, tanto um aumento de pressão, 
como uma queda de pressão.
Nos sistemas elevatórios, quando o bombeamento pára, a água que 
está subindo, perde o impulso, chega a até um certo ponto da 
tubulação de recalque e retorna sofrendo impacto com as peças de 
sistema. Ocorre por alguns centésimos de segundos um aumento de 
pressão. Este aumento de pressão é chamado de golpe de ariete.
As válvulas de descarga e causa um ruído característico.
Para minimizar usar válvulas de descarga com dispositivo antigolpe 
de ariete e em instalações elevatórias usar válvula de retenção.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Fonte:http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/14/02/2009/o-que-e-
instalacao-hidraulica-2/ (acesso 04/03/13)
Fonte:http://www.vtn.com.br/materiais-de-construcao/dicas-de-
construcao/material-hidraulico/projeto-hidraulico.php (acesso 04/03/13)
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
“Estabelece exigências e 
recomendações relativas ao projeto, 
execução e manutenção da instalação 
predial de água fria” (NBR 5626/98, pág. 2)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
Sistema de distribuição (ramais e sub-ramais)
Fonte:BOTELHO, 2010
Ramais: são as tubulações derivadas 
das colunas de distribuição e 
destinadas a alimentar os sub-ramais 
os quais, ligam os ramais aos pontos 
de utilização (aparelhos sanitários).
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626 (NB 92) – Projeto
“Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de abastecimento”.
“A água entre outras características deverá ser incolor, inodora e insípida”.
“Preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis 
de ruídos”.
“Garantir fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e 
pressões e velocidades adequadas e compatíveis para uso dos aparelhos”.
“Proporcionar facilidade de manutenção, possi-
bilitar economia de água, energia e manutenção”.
Fonte:http://kiminda.wordpress.com/2012/06/13/estudo-unicamp-16-
capitais-possuem-agua-potavel-contaminada/ (acesso 04/03/13)
Fonte:http://www.assimsefaz.com.br/sabercomo/
bacia-com-caixa-acoplada-conheca-modelo (acesso 04/03/13)
Fonte:http://kiminda.wordpress.com/2012/06/13/estudo-unicamp-
16-capitais-possuem-agua-potavel-contaminada/ (acesso 04/03/13)
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626 (NB 92) – Projeto
O projeto consta de: memorial descritivo e justificativo; memorial de 
cálculo; normas adotadas; especificações de materiais e 
equipamentos; relação quantitativa de materiais, equipamentos e 
orçamento; Plantas, isométricos, esquemas (detalhes construtivos), 
ou seja, o projeto deverá ser entendido perfeitamente.
Maior dificuldade de um projeto de água fria é a sua concepção que 
deve levar em conta os diversos fatores intervenientes, não só de 
ordem técnica, mas de ordem econômica e, principalmente os de 
ordem prática, executiva, de modo a facilitar a execução e não 
comprometer o cronograma.
Para uma mesma edificação podem haver diferentes projetos.
INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 
NBR 5626 (NB 92) – Projeto
SIGLAS DN – DE – DI
DN – DIÂMETRO NOMINAL – Diâmetro de referência
DE – DIÂMETRO EXTERNO
DI – DIÂMETRO INTERNO
Fonte: Manual Técnico Tigre, 2008
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria”
As primeiras informações de precisamos saber para o 
dimensionamento das tubulações de água fria são:
• O número de peças de utilização que esta tubulação irá 
atender;
• A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para 
funcionar perfeitamente.
Esta quantidade de água está relacionada com um numero 
chamado de “peso das peças de utilização”.
Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros 
mínimos necessários para o funcionamento das peças.
Para que possamos determinar os diâmetros das barriletes, 
colunas, ramais e sub-ramais, temos 2 métodos:
Pelo consumo máximo possível, usamos o método das seções 
equivalentes, em que todos os diâmetros são expressos em função da 
vazão obtida com 1/2”.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
TABELA AF.1 – Seções equivalentes
Fonte: Botelho, 2010
“Dimensionamento das tubulações de água fria” –
Método Consumo Máximo Possível (uso das peças ao mesmo tempo)
TABELA AF.2 
Exemplo: Queremos dimensionar um ramal para atender às seguintes 
peças, imaginando que são de uso simultâneo, em uma instalação de uma 
residência:
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria” –
Método Consumo Máximo Possível
AF1
Aparelho Diâmetro 
mínimo 
subramal
Peso
Lavatório ½” ou 20 mm 1
Chuveiro ½” ou 20 mm 1
BaciaCaixa 
Acoplada
½” ou 20 mm 1
Bidê ½” ou 20 mm 1
Total AF1 1” ou 32 mm 4
Trecho lav – ch - peso 1– 25 mm
Trecho ch – bca – peso 2 – 25 mm
Trecho bca- bi – peso 3 – 32 mm
Trecho AF1 – bi – peso 4 – 32 mm
BI BCA
CH
LAV
De acordo com a tabela AF.1 a coluna de distribuição de 1” satisfaz.
• Consumo máximo possível: método mais utilizado em instalações 
comuns.
• Consumo máximo provável, necessário fazer um estudo das peças que 
poderão ser usadas simultaneamente. Esse método é mais utilizado em 
instalações prediais ou residenciais de grande porte.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria” –
Método Consumo Máximo Possível
INSTALAÇÕES PREDIAIS
TABELA AF.3 – 2ª coluna pesos
“Dimensionamento das tubulações de água fria” – Método Hunter
Consumo máximo provável
Calcule a soma dos pesos 
relativos das peças de 
utilização para cada trecho 
da tubulação. 
Estes pesos estão 
relacionados na tabela 
AF. 3:
Fonte: Botelho, 2010
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria
Ex: Dimensionar uma coluna de distribuição que alimenta as 
seguintes peças: 1 vaso sanitário com válvula, 1 lavatório, 1 pia, 
1 tanque:
(Peso equivalente – tabela AF.3)
VS c/ válvula = 32,0
Lavatório = 0,3
Pia = 0,7
Tanque = 0,7
Soma dos pesos 33,7
INSTALAÇÕES PREDIAIS
ÁBACO – Vazões e diâmetros em função 
dos pesos
“Dimensionamento das tubulações de 
água fria” – Método Hunter
Peso = 33,7
de acordo com o Ábaco 
Q= 1,75 l/s - ∅∅∅∅ 1 ¼” (32 mm)
Q= vazão
Fonte: Creder, 2012
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria” – Método Hunter
Para o dimensionamento de uma coluna de distribuição em um edifício 
vertical, que vai atender a muitas peças de utilização:
� deve-se utilizar uma tabela onde consta o fator de uso de aparelhos 
comuns ou aparelhos com válvula em função do número total de 
aparelhos a serem utilizados.
� Deve-se utilizar uma tabela considerando-se as perdas de carga das 
conexões e registros
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento de colunas de água fria” – consumo máximo possível 
Exemplo para cálculo de coluna de alimentação (4 chuveiros e 6 
lavatórios) = ∅∅∅∅ 40 mm (∅∅∅∅ 1 ¼”)
Vestiário
Fonte: Botelho, 2010
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento de colunas de água fria” – consumo possível 
Exemplo para cálculo de coluna de alimentação (4 chuveiros e 6 
lavatórios) = ∅∅∅∅ 40 mm (∅∅∅∅ 1 ¼”)
•Cada coluna deverá ter um registro de 
gaveta posicionado a montante do primeiro 
ramal.
•Usar coluna específica para válvulas de 
descarga.
Fonte: Botelho, 2010
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Simbologias de projeto
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Projeto
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Projeto
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Projeto – Isométrica água fria e água quente
Fonte: www.abra.com.br (acesso 05/04/2015)
INSTALAÇÕES PREDIAIS
INSTALAÇÕES PREDIAIS
APARELHO ALTURA (cm) APARELHO ALTURA (cm)
BS – Bacia sanitária com 
válvula de descarga
33 ML-Máquina de lavar louça 60
BCA-Bacia sanitária com 
caixa acoplada
20 PI-Pia 60 
DC-Ducha higiênica 50 TQ-Tanque 100 a 110
BI-Bidê 20 TL-Torneira de limpeza 60
BH-Banheira com 
hidromassagem
30 TJ-Torneira de jardim 60
CH-Chuveiro ou DCH-Ducha 210 a 220 RP-Registro de Pressão 100 a 110
LV-Lavatório 60 RG-Registro de Gaveta 180
MIC-Mictório 105 VD-Válvula de descarga 100 a 110
MR-Máquina de lavar roupa 90 a 100
ALTURA DOS PONTOS: O posicionamento dos pontos de alimentação 
dos aparelhos nos sub-ramais pode variar em função de alguns aparelhos, 
sendo o mais comum:
Exemplo: Queremos dimensionar o diâmetro de um tubo ventilador das 
instalações do banheiro abaixo. Ele terá o mesmo diâmetro ou superior 
ao da coluna que abastece ao vaso sanitário, ou seja a coluna de onde a 
ventilação deriva.
A localização da ligação da tubulação de ventilação com a coluna de 
distribuição será sempre a jusante do registro da coluna.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
“Dimensionamento das tubulações de água fria” – Ventilação
� Utilizar quando
houver falta de
pressão;
� Instalar distante a
áreas onde seja
necessário
silêncio;
� Instalar em base
provida de
amortecedores
sobre a laje;
INSTALAÇÕES PREDIAIS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE A.F. - PRESSURIZADOR
Fonte: www.flicker.com (acesso 05/04/15)
Utilizar válvula redutora de 
pressão para pressão 
acima de 40 m.c.a
INSTALAÇÕES PREDIAIS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE A.F. EM EDIFÍCIOS VERTICAIS
Fonte: Manual Técnico Tigre, 2008
BIBLIOGRAFIA
• CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6 ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2011. il.
• BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Instalações hidráulicas e prediais: 
Usando tubos de PVC e PPR – 3ª edição – São Paulo: Blucher, 2010.
• TIGRE S.A.. Manual técnico Tigre: orientações técnicas sobre instalações 
hidráulicas prediais. Joinville: Tigre, 2008.
• ABNT- NBR 5626 (NB 92)
• ABNT – NBR 7198 (NB 128)
• ABNT – NBR 8160
• ABNT – NBR 5688 (NB 19)
• ABNT – NBR 10844 (NB 611)
• ABNT – NBR 13932
• ABNT – NBR 13523
• ABNT – NBR 13714
• ABNT – NBR 12962
• DECRETO Nº 56819/ 2011 DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SP
• CARVALHO JR, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o projeto de 
arquitetura. São Paulo: Blucher, 2014.