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exercícios resolvidos cathedra Provas Selecionadas Aula 08

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CONTABILIDADE GERAL 
CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 
PROF. MORAES JR. 
 
Provas Selecionadas – Aula 08 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 2 
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS 
Provas Selecionadas 
 
Prezados Alunos, 
 
Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante 
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, 
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta 
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. 
Prova 8. ICMS/RJ– 2008 - FGV 
 
Índice de questões por assunto: 
 
147. Contabilidade de Custos 
148. Arrendamento Mercantil 
149. Teste de Recuperabilidade 
150. Capital Circulante Líquido/Operações com Mercadorias 
151. Contabilidade de Custos 
152. Contabilidade de Custos 
153. Contabilidade de Custos 
154. Demonstração do Resultado do Exercício/Balanço Patrimonial 
155. Demonstração do Valor Adicionado 
156. Demonstração do Fluxo de Caixa 
157. Auditoria 
158. Auditoria 
159. Auditoria 
160. Auditoria 
161. Auditoria 
162. Auditoria 
163. Auditoria 
164. Auditoria 
165. Auditoria 
166. Auditoria 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 3 
Questões Comentadas e Resolvidas 
 
147. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri-
mestres apurou o seguinte: 
 
trimestre 1 2 3 
Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 
Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 
 
Sabe-se que: 
• a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; 
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método 
PEPS; 
• não houve variação de preços no período. 
 
Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis 
e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção 
total de 6.500 unidades. 
 
(a) Maior que $48.000,00. 
(b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. 
(c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. 
(d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. 
(e) Menor ou igual a $45.000,00. 
 
Resolução 
 
Custeio por absorção: 
 
Estoque inicial de materiais diretos 
(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) 
(-) Estoque final de materiais diretos 
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 
(-) Estoque final de produtos em elaboração 
(=) Custo da Produção Acabada 
(+) Estoque inicial de produtos acabados 
(-) Estoque final de produtos acabados 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
 
(*) Compras de materiais diretos: 
 
(+) Valor da Compra 
(-) Impostos Recuperáveis 
(+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS 
recuperável incidente na operação) 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 4 
(+) Seguros 
(+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) 
 Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos 
 
(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): 
 
 Materiais indiretos 
 Mão-de-obra indireta 
 Energia elétrica 
 Combustíveis 
 Manutenção de máquinas 
 Conta de telefone da fábrica 
 Aluguel da fábrica 
 Aluguel de equipamentos 
 Depreciação 
 Seguros da fábrica 
 Imposto predial 
 
PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-
Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa 
no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se-
ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas. 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
Produção Total = 6.500 unidades 
Inventário Permanente: PEPS 
Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste 
caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri-
mestre (menor) 
Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ? 
 
Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos 
variáveis. De acordo com os dados da questão: 
 
Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 
Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00 
 
Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri-
mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$ 
45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se: 
 
Custo Variável = R$ 5.000,00 
Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade 
 
Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo: 
 
Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 5 
 
Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos => 
 40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000 
 
Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.): 
 
Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis => 
=> Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500 
 
GABARITO: B 
 
148. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo 
Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con-
tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar-
rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu-
ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra 
no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última 
prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar-
rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades 
operacionais normais). 
 
Sabe-se que: 
• o contrato foi firmado em 31/12/2008; 
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações 
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; 
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; 
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o 
seguinte: 
 
Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 
Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 
Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 
 
(a) R$ 3.900,00 
(b) R$ 8.500,00 
(c) R$ 15.000,00 
(d) R$ 19.600,00 
(e) R$ 23.500,00 
 
Resolução 
 
A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que apro-
vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO 
MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à 
questão: 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 6 
 
- As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas comole-
asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário 
de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um 
terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es-
tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou 
devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato. 
 
- Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que: 
 
a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, 
devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador 
recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da 
operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in-
vestidos; 
b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con-
traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base 
para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in-
ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e 
c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so-
mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô-
mica. 
 
- Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se 
enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima. 
 
ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS 
 
- O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, 
devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei-
ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re-
sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a 
longo prazo. 
 
- A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a 
outros ativos de natureza igual ou semelhante. 
 
- A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do 
valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como 
encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta-
ções e do valor residual. 
 
- O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo 
de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili-
zação do método exponencial, observada a competência. 
 
- O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma 
contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante. 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 7 
ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS 
 
- O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi-
dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser 
registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu-
lante ou no realizável a longo prazo. 
 
- A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o 
custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em 
conta retificadora de arrendamentos a receber. 
 
- A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re-
sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median-
te a utilização do método exponencial, observada a competência. 
 
ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS 
 
- As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em 
que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com-
prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, 
como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço 
patrimonial. 
 
- As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional 
não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo 
prazo, exceto pela parcela devida no mês. 
 
- As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia, 
em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização 
do método linear, observada a competência. 
 
ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS 
 
- Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados 
em conta específica do ativo imobilizado. 
 
- As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re-
sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati-
vo imobilizado. 
 
- Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de 
inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas 
de compensação. 
 
- A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri-
ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda-
mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com-
petência. 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 8 
- As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso, 
cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no 
ativo circulante. 
 
Quadro sintético: 
 
 Arrendatárias Arrendadoras 
Arrendamento 
Financeiro 
Bem arrendado – Ativo Não 
Circulante - Imobilizado 
 
Contrapartida – Valor total 
das contraprestações e valor 
residual – Passivo Circulante 
ou Passivo Não Circulante 
Valor total e valor resi-
dual – Ativo Circulante 
ou Ativo Não Circulante – 
Realizável a Longo Prazo 
Arrendamento 
Operacional 
As obrigações decorrentes 
do contrato não devem inte-
grar as contas do balanço 
patrimonial, exceto pela par-
cela devida no mês 
Bem arrendado – Ativo 
Não Circulante - Imobili-
zado 
 
Contratos de Arrenda-
mento – controlados em 
contas de compensação 
 
Parcelas das contrapres-
tações em atraso – Ativo 
Circulante 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? 
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) 
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) 
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres-
tação anual) 
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00 
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano 
 
Arrendamento Financeiro 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 9 
Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te-
mos que considerar os juros do período. 
 
Ano 1: 
Saldo Inicial = 30.000 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 
Primeira Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 
 
Aumento do Passivo Circulante: 
Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 
(-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) 
Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 
 
Continuando a resolução, para fins didáticos: 
 
Ano 2: 
Saldo Inicial = 25.400 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302 
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702 
Segunda Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202 
 
Ano 3: 
Saldo Inicial = 20.202 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26 
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26 
Terceira Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26 
 
Ano 4: 
Saldo Inicial = 14.328,26 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67 
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67= 16.190,93 
Quarta Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93 
 
Ano 5: 
Saldo Inicial = 7.690,93 
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82 
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76 
Quarta Prestação = 8.500 
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76 
 
Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) = 
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 10 
Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76 
 
Lançamento na Arrendatária: 
 
Diversos 
a Diversos 
Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000 
Encargo Financeiro a Apropriar (PC) 3.900 
Encargo Financeiro a Apropriar (PNC) 8.790,76 
a Prestações a Pagar (PC) 8.500 
a Prestações a Pagar (PNC) 34.190,76 
 
GABARITO: D 
 
149. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo 
Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento 
contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. 
 
Sabe-se que: 
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso 
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria 
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00; 
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan-
do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do 
produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em 
t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto 
Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro-
dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de 
t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur-
rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de 
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas-
tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto 
é $9,50; 
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer 
tributo; 
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con-
tabilmente é o seguinte: 
 
Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 25.000,00 
Ativo Não Circulante 80.000,00 Passivo Não Circulante 35.000,00 
Imobilizado bruto (custo 
de aquisição) 
75.000,00 
(-) Depreciação acumual-
da do imobilizado 
55.000,00 
Outros ativos não circu-
lantes exceto imobilizado 
60.000,00 Patrimônio Líquido 40.000,00 
 
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Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 11 
(a) Maior que $19.200,00. 
(b) Entre $18.800,01 e 19.200,00. 
(c) Entre $18.400,01 e 18.800,00. 
(d) Entre $18.000,01 e 18.400,00. 
(e) Menor ou igual a $18.000,00. 
 
Resolução 
 
Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu-
ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor 
recuperável de ativos: 
 
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é 
o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em 
uso. 
 
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, 
que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de 
caixa. 
 
Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em 
uso do ativo: 
 
- estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera 
obter com esse ativo; 
 
- expectativas sobre possíveis variações no montante ou período 
desses fluxos de caixa futuros; 
 
- o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de 
juros livre de risco; 
 
- o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e 
 
- outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do 
mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu-
ros que a entidade espera obter com o ativo. 
 
Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou 
de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati-
vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es-
timadas de venda. 
 
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen-
te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera-
dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o 
resultado gerado. 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
 
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Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a-
tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá-
vel. 
 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço 
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e-
xaustão acumulada e provisão para perdas. 
 
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor 
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. 
 
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou 
outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos 
seu valor residual. 
 
Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda 
do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já 
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
 
Vida útil é: 
 
(a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; 
ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan-
tes que a entidade espera obter do ativo. 
 
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que 
gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das 
entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. 
 
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, 
para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa 
sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa. 
 
Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis-
tem: 
 
(a) os itens transacionados no mercado são homogêneos; 
 
(b) vendedores e compradores com disposição para negociar são 
encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e 
 
(c) os preços estão disponíveis para o público. 
 
 
- Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu 
valor recuperável. 
 
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Vamos à resolução da questão: 
 
I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto: 
 
Valor de Registro – Espeto 75.000 
(-) Depreciação Acumulada (55.000) 
Valor Contábil – Espeto 20.000 
 
II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto: 
 
Valor de Mercado – Espeto 23.000 
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (5.000) 
Valor Líquido de Venda 18.000 
 
III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto: 
 
I – Ano 1: 
Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00 48.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50(38.000) 
Resultado do Ano 1 10.000 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33 
 
II – Ano 2: 
Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00 36.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50 (28.500) 
Resultado do Ano 2 7.500 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%)2 = 7.500/1,22 = 5.208,33 
 
III – Ano 3: 
Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00 24.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50 (19.000) 
Resultado do Ano 3 5.000 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%)3 = 5.000/1,23 = 2.893,52 
 
IV – Ano 4: 
Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00 12.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50 (9.500) 
Resultado do Ano 4 2.500 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%)4 = 2.500/1,24 = 1.205,63 
 
 
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V – Ano 5: 
Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00 6.000 
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50 (4.750) 
Resultado do Ano 5 1.250 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%)5 = 1.250/1,25 = 502,35 
 
Venda do Bem ao final do Ano 5: 
Valor de Mercado – Espeto 2.000 
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (400) 
Valor Líquido de Venda 1.600 
 
Custo de Capital = 20% ao ano 
Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00 
 
Valor em Uso = 
= 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 = 
= 18.786,17 
 
IV – Cálculo do Valor Recuperável: 
 
Valor Líquido de Venda = 18.000 
Valor em Uso = 18.786,17 
 
Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável 
será igual ao valor em uso. 
Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17 
 
V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X: 
 
Valor Recuperável 18.786,17 
(-) Valor Contábil – Espeto (20.000,00) 
Perda por Desvalorização (1.213,83) 
 
Valor do Ativo Não Circulante: 
Valor de Registro – Espeto 75.000 
(-) Depreciação Acumulada (55.000) 
(-) Perda por Desvalorização (1.231,83) 
(+) Outros Ativos Não Circulantes 60.000 
Valor do ANC 78.786,17 
 
GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o 
examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe-
rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por 
Desvalorização - e não o valor total do ativo não circulante. Para esse 
valor, não há resposta) 
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150. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial 
no final do exercício recém-encerrado: 
 
Disponibilidades 30.000 Fornecedores --- 
Clientes --- Capital social 40.000 
Estoque 20.000 Reserva de lucros 10.000 
 
Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X. 
Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações – 
na seqüência apresentada: 
 
• comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando 
metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias; 
• vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à 
vista e ficando o restante para receber em 30 dias; 
• comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu-
do à vista; 
• vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à 
vista e ficando o restante para receber em 30 dias. 
 
Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu-
lante Líquido dessa empresa entre dois cenários: 
 
I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel; 
II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai. 
 
(a) Maior que $1.500,00. 
(b) Entre $1.000,01 e 1.500,00. 
(c) Entre $500,01 e $1.000,00. 
(d) Entre $0,01 e $500,00. 
(e) Igual a zero. 
 
Resolução 
 
Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque 
de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou 
devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali-
zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a 
conta “Mercadorias”. 
 
Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS 
ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel. 
 
a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o 
preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este 
método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin-
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guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó-
veis usados; 
 
b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, 
First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as 
vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com-
pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso-
mem-se antes as primeiras mercadorias compradas; 
 
c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-
In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí-
da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori-
as que foram adquiridas; e 
 
d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé-
dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em 
estoque é alterado pelas compras de outras unidades por 
um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, 
uma nova média é calculada). 
 
Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto-
dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não 
permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. 
 
Capital Circulante Líquido = AC – PC 
Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial 
 
Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen-
tos 
 
I – Custo Médio Ponderado Móvel 
 
Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 
Disponibilidades = 30.000 
Estoque = 20.000 
 
Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 
 
CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 
 
Data Entrada Saída Saldo 
Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor 
Unit. Total Unit. Total Unit. Total 
EI 10.000 2 20.000 
Compra 15.000 3 45.000 25.000 
 
2,6 
(*1) 
65.000 
Venda 20.000 2,6 
 
52.000 5.000 2,6 13.000 
Compra 9.000 4 36.000 14.000 3,5 
(*2) 
49.000 
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Venda 10.000 3,5 35.000 4.000 3,5 14.000 
Soma 87.000 4.000 3,5 14.000 
 
(*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6 
(*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5 
 
CMV (CMPM) = 87.000 
EF (CMPM) = 14.000 
 
Lançamentos: 
 
I.1 – Primeiras compras: 
 
 Estoques (Ativo Circulante) 
 a Diversos 
 a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 
 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000Saldos: 
Ativo Circulante = 72.500 
Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 
Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
I.2 – Primeiras Vendas: 
 
Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a 
prazo) 
 
 Diversos 
 a Receita Bruta de Vendas 
 a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 
 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 
 
 CMV 
 a Mercadorias (Ativo Circulante) 52.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 120.500 
Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 
Clientes = 50.000 
Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
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I.3 – Segundas compras: 
 
 Estoques (Ativo Circulante) 
 a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 120.500 
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 
Clientes = 50.000 
Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
I.4 – Segundas Vendas: 
 
Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a 
prazo) 
 
 Diversos 
 a Receita Bruta de Vendas 
 a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 
 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 
 
 CMV 
 a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 135.500 
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 
Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 
Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 
CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000 
 
Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000 
(*) 
 
(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do: 
 
Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 
(-) CMV (52.000 + 35.000) 
Lucro Bruto 63.000 
 
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Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e 
Custo Médio). 
 
II - Método PEPS 
 
Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 
Disponibilidades = 30.000 
Estoque = 20.000 
 
Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 
 
CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 
 
Data Entrada Saída Saldo 
Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor 
Unit. Total Unit. Total Unit. Total 
EI 10.000 2 20.000 
Compra 15.000 3 45.000 10.000 
15.000 
2 
3 
20.000 
45.000 
Venda 10.000 
10.000 
2 
3 
20.000 
30.000 
5.000 3 15.000 
Compra 9.000 4 36.000 5.000 
9.000 
3 
4 
15.000 
36.000 
Venda 5.000 
5.000 
3 
4 
15.000 
20.000 
4.000 4 16.000 
Soma 85.000 4.000 4 16.000 
 
CMV (PEPS) = 85.000 
EF (PEPS) = 16.000 
 
Lançamentos: 
 
II.1 – Primeiras compras: 
 
 Estoques (Ativo Circulante) 
 a Diversos 
 a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 
 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 72.500 
Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 
Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
 
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II.2 – Primeiras Vendas: 
 
Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a 
prazo) 
 
 Diversos 
 a Receita Bruta de Vendas 
 a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 
 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 
 
 CMV 
 a Mercadorias (Ativo Circulante) 50.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 122.500 
Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 
Clientes = 50.000 
Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
II.3 – Segundas compras: 
 
 Estoques (Ativo Circulante) 
 a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 
 
Saldos: 
Ativo Circulante = 122.500 
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 
Clientes = 50.000 
Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
II.4 – Segundas Vendas: 
 
Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a 
prazo) 
 
 Diversos 
 a Receita Bruta de Vendas 
 a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 
 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 
 
 CMV 
 a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 
 
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Saldos: 
Ativo Circulante = 137.500 
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 
Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 
Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000 
 
Passivo Circulante = 22.500 
Fornecedores = 22.500 
 
CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 
CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000 
 
Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000 
(*) 
 
(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do: 
 
Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 
(-) CMV (50.000 + 35.000) 
Lucro Bruto 65.000 
 
Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e 
Custo Médio). 
 
III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido: 
 
Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000 
 
GABARITO: A 
 
151. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do 
resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí-
odo, a empresa apresentou os seguintes dados: 
 
 Custos Indiretos Padrão Luxo Total 
Matéria-Prima Direta $ 102.000 $ 120.000 $ 222.000 
Mão-de-Obra Direta $ 80.000 $ 78.000 $ 158.000 
N° de lotes de produ-
ção 
$ 190.000 50 5 55 
Testes de qualidade 
efetuados 
$ 188.000 15 22 37 
Pedidos de embarque 
processados 
$ 50.000 80 70 150 
N° de set-ups $ 40.000 17 13 30 
N° de kits de peças 
requisitadas 
$ 20.000 130 30 160 
Total de Custos Indi-
retos 
$ 488.000 
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Quantidade produzida 
(em unidades) 
 250.000 88.000 
Quantidade vendida 
(em unidades) 
 225.000 79.200 
Preço de venda unitá-
rio 
 $ 3,00 $ 5,60 
Impostos sobre ven-
das (sobre a receita) 
 20% 20% 
 
O lucro bruto total de cada produto é: 
 
(a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). 
(b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. 
(c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. 
(d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. 
(e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. 
 
Resolução 
 
No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de-
linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as 
atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda-
mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é 
que serão apropriados aos produtos. 
 
Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida-
des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de 
custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. 
 
O principal objetivo do custeio ABC é reduziras distorções causadas 
em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi-
retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado 
aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca-
so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. 
Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi-
retos. 
 
Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas 
administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá-
beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de 
grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. 
 
A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: 
 
Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus-
tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu-
mo, etc. 
 
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Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de 
causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. 
Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. 
 
Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca-
ção direta ou o rastreamento. 
 
Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida-
de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de-
termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. 
Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das 
atividades aos produtos. 
 
 Exemplos de direcionadores de custos: 
- número de empregados; 
- área ocupada; 
- homem-hora; 
- hora-máquina; 
- quantidade de energia; 
- estimativa do responsável pela área, etc. 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
 
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I – Lucro Bruto – Padrão 
Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000 
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000) 
Receita Líquida de Vendas 540.000 
(-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15) 
Lucro Bruto – Padrão 93.125,85 
 
II – Lucro Bruto – Luxo 
Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520 
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704) 
Receita Líquida de Vendas 354.816 
(-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87) 
Lucro Bruto – Luxo 20.490,13 
 
GABARITO: E 
 
 Custos 
Indire-
tos 
Padrão Luxo Total Por unid. 
(total) 
Padrão Luxo 
Matéria-Prima 
Direta 
 102.000 120.000 222.000 
Mão-de-Obra 
Direta 
 80.000 78.000 158.000 
Total 1 182.000 198.000 380.000 380.000 182.000 198.000 
N° de lotes de 
produção 
190.000 50 5 55 =190.000/55 
= 3.454,55 
= 50x3.454,54 
= 172.727,30 
= 5x3.454,54 
= 17.272,73 
Testes de 
qualidade efe-
tuados 
188.000 15 22 37 =188.000/37 
= 5.081,08 
= 15x5.081,08 
= 76.216,22 
= 22x5.081,08 
=111.783,80 
Pedidos de 
embarque 
processados 
50.000 80 70 150 = 50.000/150 
= 333,33 
= 80x333,33 
= 26.666,67 
= 70x333,33 
= 23.333,33 
N° de set-ups 40.000 17 13 30 =40.000/30 
= 1.333,33 
= 17x1.333,33 
= 22.666,67 
= 13x1.333,33 
= 17.333,33 
N° de kits de 
peças requisi-
tadas 
20.000 130 30 160 = 20.000/160 
= 125 
= 130x125 
= 16.250 
= 30x125 
= 3.750 
Total de Cus-
tos Indiretos 
488.000 488.000 314.526,83 173.473,19 
Total 2 868.000 496.526,83 371.473,19 
Quantidade 
produzida (em 
unidades) 
 250.000 88.000 =496.526,83 
/250.000 
= 1,99 
= 317.473,19 
/88.000 
= 4,22 
Quantidade 
vendida (em 
unidades) 
 225.000 79.200 
Preço de ven-
da unitário 
 $ 3,00 $ 5,60 
Impostos so-
bre vendas 
(sobre a recei-
ta) 
 20% 20% 
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152. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. 
Observe os dados desses produtos: 
 
Produto 1 2 3 
Preço de Venda 17 9 16 
Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 
Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 
Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 
Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 
Demanda (em unid./mês) 20 25 30 
 
Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: 
 
Recursos Custo unitário Disponibilidade 
Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg 
Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg 
Máquina X $ 2,00/h 130 h 
Máquina XX $ 1,50/h 200 h 
 
Sabe-se, ainda, que: 
 
• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos 
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; 
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo 
mês; 
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de 
cada produto; 
• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba-
dos. 
 
Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada 
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. 
 
(a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 
(b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 
(c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 
(d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 
(e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 
 
Resolução 
 
I – Fator limitativo: 
 
Para produzir toda a demanda dos produtos “1”, “2” e “3” precisaríamos de: 
Demandas: 
Produto “1” = 20 unidades/mês 
Produto “2” = 25 unidades/mês 
Produto “3” = 30 unidades/mês 
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Recursos necessários para atender toda a demanda: 
Matéria Prima i = 20 unid. x 2 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid + 30 unid. x 4 
kg/unid. => 
 Matéria Prima i = 40 + 50 + 120 = 210 kg (Disponibilidade = 200 kg) 
 
Matéria Prima ii = 20 unid. x 3 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid => 
 Matéria Prima ii = 60 + 50 = 110 kg (Disponibilidade = 80 kg) 
 
Máquina X = 20 unid. x 3 h/unid. + 30 unid. x 2 h/unid => 
 Máquina X = 60 + 60 = 130 h (Disponibilidade = 130 h) 
 
Máquina XX = 25 unid. x 1 h/unid. + 30 unid. x 3 h/unid => 
 Máquina X = 25 + 90 = 115 h (Disponibilidade = 200 h) 
 
Logo, percebe-se que o fator limitativo é a matéria prima ii, pois há uma dife-
rença de 30 kg entre a quantidade demandada e a disponibilidade. Portanto, 
devemos dividir as margens de contribuição unitária dos produtos pelo valor 
consumido da matéria prima ii (fator limitativo). 
 
I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1): 
 
Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: 
 
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 
Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 3,00 
Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 6,00 
Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 0,00 
Custos Variáveis Unitários de “1” R$ 10,00 
 
Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade): 
 
Preço de Venda Unitário 17,00 
(-) Custos Variáveis Unitários (10,00) 
(-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40) 
Lucro Produzido na venda de “1” 3,60 
 
Margem de Contribuição de “1”/Fator Limitativo = 3,60/3 = R$ 1,20/kg 
 
II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2): 
 
Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: 
 
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 
Matéria-Primaii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 2,00 
Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 0,00 
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 1,50 
Custos Variáveis Unitários de “2” R$ 4,50 
 
 
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Preço de Venda Unitário 9,00 
(-) Custos Variáveis Unitários (4,50) 
(-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) (1,80) 
Lucro Produzido na venda de “2” 2,70 
 
Margem de Contribuição de “2”/Fator Limitativo = 2,70/2 = R$ 1,35/kg 
 
III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3): 
 
Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: 
 
Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 2,00 
Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 0,00 
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 4,00 
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 4,50 
Custos Variáveis Unitários de “3” R$ 10,50 
 
Preço de Venda Unitário 16,00 
(-) Custos Variáveis Unitários (10,50) 
(-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20) 
Lucro Produzido na venda de “3” 2,30 
 
Margem de Contribuição de “3” = R$ 2,30 (não utiliza a matéria-prima ii) 
 
IV – Ordem de produção 
 
1 – Produto 3 (independe da matéria-prima ii) 
2 – Produto 2 => MC de “2”/Fator Limit. = R$ 1,35/kg (maior que a de “1”) 
3 – Produto 1 => MC de “1”/Fator Limitativo = R$ 1,20/kg 
 
V – Quantidade de “3” Produzida: 
 
Demanda de “3” no mês = 30 unidades 
 
Consumo máximo de recursos para produção de “3” 
Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x 30 unidades = 120 kg 
Matéria-Prima ii = 0 kg 
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x 30 unidades= 60 h 
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x 30 unidades = 90 h 
 
Quantidade produzida de “3” = 30 unidades 
 
Saldo dos recursos disponíveis após produto “3”: 
Matéria-Prima i = 200 kg – 120 kg = 80 kg 
Matéria-Prima ii = 80 kg 
Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h 
Horas-Máquina XX = 200 h – 90 h = 110 h 
 
 
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VI – Quantidade de “2” Produzida: 
 
Demanda de “2” no mês = 25 unidades 
 
Consumo máximo de recursos para produção de “2” 
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg 
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg 
Horas-Máquina X = 0 h 
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h 
 
Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: 
Matéria-Prima i = 80 kg – 50 kg = 30 kg 
Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg 
Horas-Máquina X = 70 h 
Horas-Máquina XX = 110 h – 25 h = 85 h 
 
Quantidade produzida de “2” = 25 unidades 
 
VII – Quantidade de “1” Produzida: 
 
Demanda de “1” no mês = 20 unidades 
 
Consumo de recursos: 
Matéria-Prima i = 30 kg/2 kg/unid. = 15 unidades 
Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades 
Horas-Máquina X = 70 h/3 h/unid. = 23,33 unidades 
Horas-Máquina XX = 0 h 
 
Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto 
“1” (fator limitativo é a matéria-prima ii). 
 
GABARITO: A 
 
153. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No 
último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades 
da Y. 
 
Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: 
 
Gastos diretos X Y 
Matéria-prima (kg/unid) 4 6 
Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00 
Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4 
Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00 
 
Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in-
corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio 
baseado em atividade, conforme segue: 
 
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Atividades Custo 
(em R$/mês) 
Capacidade ins-
talada 
(em horas/mês) 
X 
(em ho-
ras/unidade) 
Y 
(em ho-
ras/unidade) 
I 3.700,00 1850 2 3 
II 2.900,00 1450 1 3 
III 3.000,00 1500 2 2 
 
Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste 
enunciado. 
 
(a) $10/unidade e $16/unidade 
(b) $36/unidade e $41/unidade 
(c) $42/unidade e $62/unidade 
(d) $32/unidade e $46/unidade 
(e) $46/unidade e $57/unidade 
 
Resolução 
Produção: 
X => 400 unidades e Y => 350 unidades 
 
Ativ. Custo 
($/mês) 
Cap. Inst. 
(h/mês) 
X 
 
Y 
 
I 3.700,00 1850 = 2 h/unid x 400 
= 800 h 
 
= 800 h/1.850 h 
x 3.700 = 
= $ 1.600 
= 3 h/unid. x 350 
= 1.050 h 
 
= 1.050 h/1.850 h 
x 3.700 
= $ 2.100 
II 2.900,00 1450 = 1 h/unid x 400 
= 400 h 
 
= 400 h/1.450 h 
x 2.900 = 
= $ 800 
= 3 h/unid. x 350 
= 1.050 h 
 
= 1.050 h/1.450 h 
x 2.900 = 
= $ 2.100 
III 3.000,00 1500 = 2 h/unid x 400 
= 800 h 
 
= 800 h/1.500 h 
x 3.000 = 
= $ 1.600 
= 2 h/unid. x 350 
= 700 h 
 
= 700 h/1.500 h 
x 3.000 = 
= $ 1.400 
Total $ 4.000 $ 5.600 
Total por Unidade = $ 4.000/ 400 
= $ 10/unid. 
= $ 5.600/350 
= $ 16/unid. 
 
 
 
 
 
 
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I – Produto “X”: 
 
Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade 
Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade 
Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade 
 
Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade 
 
II – Produto “Y”: 
 
Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade 
Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade 
Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade 
 
Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade 
 
GABARITO: C 
 
154. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das 
contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura-
ção do resultado do período: 
 
Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 
Capital Social R$ 11.550,00 
Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 
Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 
Despesas com Salários R$ 4.860,00 
Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 
Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 
Imóveis em Uso R$ 7.050,00 
Impostos a Pagar R$ 7.350,00 
Lucros Acumulados R$ 3.360,00 
Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 
Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 
Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 
Receitas de Vendas R$ 6.000,00 
Títulos a Receber R$ 5.700,00 
 
Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons-
trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um: 
 
(a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00. 
(b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00. 
(c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00. 
(d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00. 
(e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00. 
 
 
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Resolução 
 
Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Ativo Circulante 
Capital Social R$ 11.550,00 Patrimônio Líquido 
Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesa 
Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesa 
Despesas com Salários R$ 4.860,00 Despesa 
Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Passivo Circulante 
Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Ativo Circulante 
Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Ativo Não Circulante - 
Imobilizado 
Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Passivo Circulante 
Lucros AcumuladosR$ 3.360,00 Patrimônio Líquido 
Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Ativo Não Circulante - 
Imobilizado 
Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Ativo Circulante 
Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receita 
Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Receita 
Títulos a Receber R$ 5.700,00 Ativo Circulante 
 
I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
 
Receita de Vendas 6.000 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.950) 
Lucro Bruto 4.050 
(-) Despesas com Aluguéis (4.800) 
(-) Despesas com Salários (4.860) 
(+) Receitas de Aplicações Financeiras 7.350 
Lucro Líquido do Exercício 1.740 
 
Transferência para o Patrimônio Líquido: 
 
 Lucro Líquido do Exercício 
 a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.740 
 
Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100 
 
II – Balanço Patrimonial: 
 
Ativo 
Ativo Circulante 
Bancos Conta Movimento 3.450 
Duplicatas a Receber 7.500 
Mercadorias para Revenda 3.300 
Títulos a Receber 5.700 
Total do Ativo Circulante 19.950 
 
 
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Ativo Não Circulante 
Imobilizado 
Imóveis em Uso 7.050 
Máquinas e Equipamentos 6.000 
Total do Ativo Não Circul. 13.050 
 
Total do Ativo 33.000 
 
Passivo 
Passivo Circulante 
Duplicatas a Pagar 9.000 
Impostos a Pagar 7.350 
Total do Passivo Circul. 16.350 
 
Patrimônio Líquido 
Capital Social 11.550 
Lucros Acumulados 5.100 
Total do PL 16.650 
 
Total do Passivo 33.000 
 
GABARITO: D 
 
Com base nos dados, responda às questões 155 e 156: 
 
A Cia. NND vende o produto T. 
A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8: 
 
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido 
Disponibilidades 100.000 Fornecedores 20.000 
Estoques 100.000 Contas a Pagar 30.000 
Terrenos 100.000 Empréstimos 70.000 
Móveis e Utensílios 90.000 Capital Social 220.000 
(-) Depreciação Acumulada -25.000 Lucros Acumulados 25.000 
Total 365.000 Total 365.000 
 
Informações adicionais: 
I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas 
por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con-
trole periódico (no final de cada mês); 
 
II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. 
 
A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: 
 
Data Evento 
01 Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento 
em 30 dias. 
02 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em 
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novembro/X8. 
05 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à 
vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 
10 Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à 
vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 
15 Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. 
18 Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i-
mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá 
ser integralizado dentro de 6 meses. 
22 Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 
25 Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. 
26 Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo 
das contas a pagar. 
30 Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. 
31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci-
ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos 
a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 
31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí-
lios. 
31 Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu-
perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 
64.000,00. 
31 Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor 
recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 
23,00 cada. 
31 Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. 
31 Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo 
R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para 
pagamento dentro de 60 dias. 
 
155. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual 
do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na 
forma de dividendos, em outubro/X8: 
 
(a) Menor 10%. 
(b) Entre 10,01% e 16%. 
(c) Entre 16,01% e 22%. 
(d) Entre 22,01% e 28%. 
(e) Maior que 28%. 
 
Resolução 
 
O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao 
CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF): 
 
Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada 
com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera-
do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada 
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fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál-
culo da média. 
 
Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde-
rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero). 
 
Data Operação Quantidade e Preço Preço Total 
01/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 10,00 100 
20/04/2006 Venda 5 unidades x R$ 30,00 150 
30/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 12,00 120 
 
Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com-
pra de 30/04). 
 
CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00 
 
Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona-
do): 
 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE 
DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO) 
 
 20XX+
1 
% 20XX % 
1-RECEITAS 
1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi-
ços 
xxx xxx 
1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi-
tuição/reversão) 
xxx xxx 
1.3. Resultados não-operacionais xxx xxx 
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
2.1. Materiais consumidos (xxx) (xxx) 
2.2. Outros custos de produtos e serviços ven-
didos 
(xxx) (xxx) 
2.3. Energia, serviços de terceiros e outras 
despesas 
 operacionais 
(xxx) (xxx) 
2.4. Perda na realização de ativos (xxx) (xxx) 
3 - RETENÇÕES 
3.1. Depreciação, amortização e exaustão (xxx) (xxx) 
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 
PRODUZIDO 
PELA ENTIDADE 
xxx xxx 
5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM 
TRANSFERÊNCIA 
 
5.1. Resultado de equivalência patrimonial e 
dividendos 
 de investimento avaliado ao custo 
xxx xxx 
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5.2. Receitas financeiras xxx xxx 
5.3. Aluguéis e royalties xxx xxx 
6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A 
DISTRIBUIR 
xxx 100
% 
xxx 100
% 
7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR 
ADICIONADO 
 
7.1. Empregados 
Salários e encargos xxx Y% xxx Y% 
 Comissões sobre vendas xxx Y% xxx Y% 
 Honorários da diretoria xxx Y% xxx Y% 
 Participação dos empregados nos lucros xxx Y% xxx Y% 
 Planos de aposentadoria e pensão xxx Y% xxx Y% 
7.2. Tributos 
 Federais xxx Y% xxx Y% 
 Estaduais xxx Y% xxx Y% 
 Municipais xxx Y% xxx Y% 
 Menos: incentivos fiscais (xxx) Y% (xxx)Y% 
7.3. Financiadores 
 Juros xxx Y% xxx Y% 
 Aluguéis xxx Y% xxx Y% 
7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos xxx Y% xxx Y% 
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício xxx Y% xxx Y% 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo): 
 
Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada 
 
02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8. 
05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 
22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 
 
CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 => 
 CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 => 
 CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade 
 
Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos: 
 
I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 
dias. 
 
Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00 
CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 
 
 Clientes (Ativo Circulante) 
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 a Receita Bruta de Vendas (Receita) 50.000 
 
 CMV (Despesa) 
 a Estoques (Ativo Circulante) 25.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8. 
 
 Estoques (Ativo Circulante) 
 a Fornecedores (Passivo Circulante) 120.000 
 
 
 
 
 
 
 
III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 
 
Estoques (Ativo Circulante) 
a Diversos 
a Disponibilidades (Ativo Circulante) 70.000 
 a Fornecedores (Passivo Circulante) 70.000 140.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista 
e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 
 
Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00 
CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 
Clientes 
50.000 (I) 
 
 
Receita Bruta de Vendas 
 50.000 (I) 
 
 
Estoques 
100.000 25.000 (I) 
75.000 
 
CMV 
25.000 (I) 
 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
25.000 (I) 
195.000 
 
Fornecedores 
 20.000 
120.000 (II) 
 160.000 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
140.000 (III) 
25.000 (I) 
335.000 
 
Fornecedores 
 20.000 
120.000 (II) 
70.000 (III) 
 230.000 
 
Disponibilidades 
100.000 70.000 (III) 
30.000 
 
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 Clientes (Ativo Circulante) 
 a Receita Bruta de Vendas (Receita) 400.000 
 
 CMV (Despesa) 
 a Estoques (Ativo Circulante) 200.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. 
 
Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 23,00 = R$ 230.000,00 
CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00 
 
 Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 a Receita Bruta de Vendas (Receita) 250.000 
 
 CMV (Despesa) 
 a Estoques (Ativo Circulante) 125.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia-
tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali-
zado dentro de 6 meses. 
 
 Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 
 a Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 
Clientes 
50.000 (I) 
400.000 (IV) 
 
450.000 
 
Receita Bruta de Vendas 
 50.000 (I) 
400.000 (IV) 
 450.000 
 
CMV 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
 
225.000 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
140.000 (III) 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
135.000 
 
Receita Bruta de Vendas 
 50.000 (I) 
400.000 (IV) 
230.000 (V) 
 680.000 
 
CMV 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
 
350.000 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
140.000 (III) 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
10.000 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
70.000 (III) 
260.000 
 
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 Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000 
 
 
 
 
 
 
 
VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 
 
Estoques (Ativo Circulante) 
a Disponibilidades (Ativo Circulante) 90.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. 
 
Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00 
CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 37.500,00 
 
 Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 a Receita Bruta de Vendas (Receita) 72.000 
 
 CMV (Despesa) 
 a Estoques (Ativo Circulante) 37.500 
Capital Social 
 220.000 
100.000 (VI) 
 320.000 
 
Capital a Integralizar 
100.000 (VI) 
 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
70.000 (III) 
300.000 
 
Capital a Integralizar 
100.000 (VI) 40.000 (VI) 
60.000 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
210.000 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
140.000 (III) 
90.000 (VII) 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
100.000 
 
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IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das 
contas a pagar. 
 
 Diversos 
 a Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 Contas a Pagar (Passivo Circulante) 30.000 
 Fornecedores (Passivo Circulante) 15.000 45.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. 
 
 Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
282.000 
 
Receita Bruta de Vendas 
 50.000 (I) 
400.000 (IV) 
230.000 (V) 
72.000 (VIII) 
 752.000 
 
CMV 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
37.500(VIII) 
 
387.500 
 
Estoques 
100.000 
120.000 (II) 
140.000 (III) 
90.000 (VII) 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
36.000 (VIII) 
64.000 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
45.000 (IX) 
237.000 
 
Fornecedores 
15.000 (IX) 20.000 
120.000 (II) 
70.000 (III) 
 215.000 
 
Contas a Pagar 
30.000 (IX) 30.000 
 0 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
50.000 (X) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
45.000 (IX) 
287.000 
 
Clientes 
50.000 (I) 
400.000 (IV) 
50.000 (X) 
400.000 
 
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XI - Reconhecimento epagamento de despesas administrativas e comerciais 
no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços 
de terceiros e o restante a pessoal próprio. 
 
 Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa) 
 a Disponibilidades (Ativo Circulante) 140.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Despesas Administrativas e Comerciais: 
- Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 
- Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 
 
XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. 
 
Taxa de Depreciação = 10% ao ano 
Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750 
 
 Despesas com Depreciação (Despesa) 
 a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.) 750 
 
 
 
 
 
 
 
XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe-
rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. 
 
Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250 
Taxa de Recuperabilidade = 64.000 
 
Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250) 
 
Lançamento: 
 
 Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa) 
 a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250 
 
 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
50.000 (X) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
45.000 (IX) 
140.000 (XI) 
147.000 
 
Despesas Adm. e Com. 
140.000 (XI) 
 
 
Depreciação Acumulada 
 25.000 
750 (XII) 
 25.750 
 
Despesas com Depreciação 
750 (XII) 
 
 
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XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor 
recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 
cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade 
(valor menor que o montante calculado). 
 
XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. 
 
 Disponibilidades (Ativo Circulante) 
 a Receita Não Operacional (Receita) 92.000 
 
 Custo do Terreno (Despesa Não Operacional) 
 a Terreno (Ativo Investimentos) 100.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 
30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento 
dentro de 60 dias. 
 
Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx): 
 
Receita Bruta de Vendas 752.000 
(-) CMV (387.500) 
Lucro Bruto 364.500 
(-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) 
(-) Despesas com Depreciação (750) 
(-) Perda por Desvalorização (250) 
Lucro Operacional Líquido 223.500 
(-) Resultado Não Operacional (8.000) 
Lucro Líquido do Exercício 215.500 
 
 
 
 
 
 
 
Provisão para Ajuste 
 250 (XIII) 
 
 
Perda por Desvalorização 
250 (XIII) 
 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
50.000 (X) 
92.000 (XV) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
45.000 (IX) 
140.000 (XI) 
239.000 
 
Resultado Não Operacional 
100.000 (XV) 92.000 (XV) 
8.000 
 
Terrenos 
100.000 100.000 (XV) 
0 
 
Receita Bruta de Vendas 
 50.000 (I) 
400.000 (IV) 
230.000 (V) 
72.000 (VIII) 
752.000 (1) 752.000 
 
 
 
 
CMV 
25.000 (I) 
200.000 (IV) 
125.000 (V) 
37.500(VIII) 
 
387.500 387.500 (2) 
 
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Transferência do LLEx para o PL: 
 Lucro Líquido do Exercício 
 a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 215.500 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição e pagamento de dividendos: 
 
 Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 
 a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 41.700 
 
 Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 
 a Disponibilidades (Ativo Circulante) 30.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte: 
 
ARE 
387.500 (2) 
140.000 (3) 
750 (4) 
250 (5) 
8.000 (6) 
752.000 (1) 
 215.500 
 
Despesas Adm. e Com. 
140.000 (XI) 140.000 (3) 
0 
 
Despesas com Depreciação 
750 (XII) 750 (4) 
0 
 
Perda por Desvalorização 
250 (XIII) 250 (5) 
 
 
Resultado Não Operacional 
100.000 (XV) 92.000 (XV) 
8.000 8.000 (6) 
 
ARE 
387.500 (2) 
140.000 (3) 
750 (4) 
250 (5) 
8.000 (6) 
752.000 (1) 
215.500 (7) 215.500 
 
Lucros Acumulados 
 25.000 
215.500 (7) 
 240.500 
 
Disponibilidades 
100.000 
230.000 (V) 
40.000 (VI) 
72.000(VIII) 
50.000 (X) 
92.000 (XV) 
70.000 (III) 
90.000 (VII) 
45.000 (IX) 
140.000 (XI) 
30.000 (XVI) 
209.000 
 
Lucros Acumulados 
41.700 (XVI) 25.000 
215.500 (7) 
 198.800 
 
Dividendos a Pagar 
30.000 (XVI) 41.700 (XVI) 
 11.700 
 
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“Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va-
lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de 
dividendos, em outubro/X8: 
 
(a) Menor 10%. 
(b) Entre 10,01% e 16%. 
(c) Entre 16,01% e 22%. 
(d) Entre 22,01% e 28%. 
(e) Maior que 28%.” 
 
Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos: 
 
Receita Bruta de Vendas 752.000 
(-) CMV (387.500) 
Lucro Bruto 364.500 
(-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) 
(-) Despesas com Depreciação (750) 
(-) Perda por Desvalorização (250) 
Lucro Operacional Líquido 223.500 
(-) Resultado Não Operacional (8.000) 
Lucro Líquido do Exercício 215.500 
 
Despesas Administrativas e Comerciais: 
- Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 
- Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 
 
 Out/2008 % 
1-RECEITAS 
1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 752.000 
 
 
1.2. Prejuízo Não Operacional (8.000) 
 
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
 
 
2.1. Materiais consumidos (387.500) 
2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos 
(Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu-
ros e Desp. c/ Prov.) 
(85.000) 
(250) 
 
 
3 - RETENÇÕES 
 
 
3.1. Depreciação, amortização e exaustão (750) 
 
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 
PELA ENTIDADE 
270.500,00 
 
6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 270.500,00 100% 
 
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7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
7.1. Empregados 
Salários e encargos 55.000,00 55.000/270.500 = 
20,33% 
 
7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 41.70000 41.700/270.500 
= 15,41% 
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 173.800,00 173.800/270.500 
= 64,25% 
 
GABARITO: B 
 
156. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do 
saldo de disponibilidades, em outubro/X8: 
 
(a) Maior que $275.000,00. 
(b) Entre $250.000,01 e $275.000,00. 
(c) Entre $225.000,01 e $250.000,00. 
(d) Entre $200.000,01 e $225.000,00. 
(e) Menor ou igual a $200.000,00. 
 
Resolução 
 
Disponibilidades – Saldo Inicial

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