Buscar

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma doença que acomete os pulmões e causa dificuldade para respirar. É causada, principalmente, pelo cigarro. A DPOC tem dois componentes, o enfisema pulmonar - que é a destruição dos alvéolos, e a bronquite crônica – a inflamação dos brônquios.
A DPOC refere-se a um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil. 
 É uma doença lenta, que frequentemente se inicia com discreta falta de ar associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. 
No entanto, com o passar do tempo, a falta de ar (dispneia) se torna mais intensa e surge depois de esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas, a falta de ar está presente mesmo com o doente em repouso e agrava-se muito diante das atividades mais corriqueiras.
OS SINTOMAS MAIS COMUNS SÃO:
falta de ar, tosse e produção de catarro com ou sem chiado no peito, comumente confundidos com o envelhecimento natural.
Fisiopatologia:
Quando você respira, entra ar nos seus pulmões através dos brônquios. Dentro de seus pulmões, estes tubos criam diversas ramificações, que terminam em pequenos sacos de ar (alvéolos). Os alvéolos têm paredes muito finas cheias de pequenos vasos sanguíneos, chamados capilares. 
O oxigênio do ar que você inala passa para estes vasos sanguíneos e entra na corrente sanguínea. Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono - um gás que é um produzido durante esse processo - é exalado. Seus pulmões contam com a elasticidade natural dos brônquios e sacos aéreos para forçar o ar para fora do seu corpo. A DPOC faz com que eles percam essa elasticidade, o que deixa um pouco de ar preso em seus pulmões quando você expira
Obstrução das vias aéreas
O enfisema, parte do quadro de DPOC, provoca a destruição das paredes frágeis e fibras elásticas dos alvéolos. Isso ocasiona um pequeno colapso das vias aéreas quando você expira, prejudicando o fluxo de ar para fora de seus pulmões. 
Já a bronquite crônica deixa os brônquios inflamados, e por isso eles passam a produzir mais muco. Isso pode bloquear as ramificações mais estreitas, causando a dificuldade na respiração. Além disso, seu organismo desenvolve a tosse crônica, na tentativa de limpar suas vias respiratórias.
Fatores de risco
Tabagismo:  é o principal fator de risco para DPOC, causando cerca de 85% dos casos da doença. Isso porque a fumaça inalada leva a inflamação pulmonar, causando a obstrução dos brônquios e a destruição dos alvéolos (enfisema), responsáveis pelas trocas gasosas. 
Exposição a gases:
Exposição a substâncias tóxicas, poluição, gases ou fumaça também podem desenvolver a doença, devido à resposta inflamatória dos pulmões à longa exposição desses poluentes.
Deficiência de alfa-1- antitripsina: Em cerca de 1% das pessoas com DPOC, a doença resulta de uma perturbação genética que causa os baixos níveis de uma proteína chamada alfa-1-antitripsina (AAT). 
Ela é produzida no fígado e secretada na circulação sanguínea para ajudar a proteger os pulmões. A deficiência de alfa-1-antitripsina podem causar danos no fígado, bem como os pulmões. 
Diagnóstico de DPOC;
o diagnóstico na fase inicial da doença é extremamente importante para impedir seu avanço e o comprometimento maior das funções pulmonares, além de garantir a maior eficácia do tratamento, para isso é necessario os seguintes exames:
ESPIROMETRIA
A espirometria é um exame que avaliamos os volumes e fluxos de ar que entram e saem do pulmão. 
GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue de uma artéria.
 Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos brônquios para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Exames de imagem
A radiografia de tórax pode mostrar enfisema, uma das principais causas da DPOC. Um raio-X também pode descartar outros problemas pulmonares ou insuficiência cardíaca, confirmando o diagnóstico de DPOC.
 A tomografia computadorizada dos pulmões pode ajudar a detectar enfisema e a determinar se você pode se beneficiar de uma cirurgia para a DPOC. Tomografia computadorizada também pode ser usada para detectar o câncer de pulmão, que é comum entre pessoas com DPOC.
TRATAMENTO DE DPOC
Broncodilatadores: Esses medicamentos - que geralmente vêm em um inalador - relaxam os músculos em torno de suas vias aéreas. Isso pode ajudar a aliviar a tosse e falta de ar e facilitar a respiração
Corticosteroides inalados
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS:
Infecções respiratórias:
Pressão arterial elevada:
Problemas cardíacos
Câncer de pulmão:
Depressão: 
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA:
A indicação da fisioterapia respiratória deve estar pautada no tempo e gravidade da doença.
OBJETIVO:
 tratar o paciente proporcionando a melhora da sua funcionalidade pulmonar através da limpeza brônquica, estimulando a eliminação das secreções, relaxando a musculatura brônquica, otimizando a ventilação pulmonar e melhorando o condicionamento cardiopulmonar do paciente
TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS CONVENCIONAIS
As técnicas convencionais da fisioterapia são a drenagem postural, percussões, expiração forçada e técnicas de tosse (tosse explosiva e huffing).
Drenagem postural e percussões
A drenagem postural pode ser associada à percussão.
- Técnica de expiração forçada
- Técnicas de tosse (explosiva e huffing) 
- TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS ATUAIS
- Drenagem autógena
- AFE (aceleração do fluxo expiratório) 
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Os padrões respiratórios utilizados objetivam conscientizar os movimentos toracoabdominais da respiração, melhorar o movimento da caixa torácica, otimizar a funcionalidade da musculatura respiratória e promover a melhora da ventilação pulmonar e a consequente oxigenação. 
CONCLUSÃO
A intervenção da fisioterapia respiratória nas doenças obstrutivas pulmonares e, principalmente, na DPOC promove evidente benefício relativo à ventilação pulmonar, como: desobstrução brônquica, relaxamento muscular e exercícios respiratórios, ocorre a melhora dos valores gasométricos, da ausculta pulmonar, da radiografia de tórax, dos testes de função pulmonar e da percepção subjetiva de dispneia, podendo, desta maneira, ser considerada relevante no tratamento do paciente com doenças obstrutivas.
OBRIGADO!!!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais