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Remedio Constitucional - Ação Popular

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Direito Constitucional I 
 
PROF: André Rodrigues 
ALUNA ACADEMICA: Andrienne Vieira Leão 
TURMA: Direito U 2º P 
 
 
Remédio: Ação Popular 
Legitimidade ativa: Durval 
Legitimidade passiva: Prefeito 
Órgão Julgador: Juiz da comarca 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. Juiz de Direito do Município X... 
 
Advogado inscrito na OAB//... sob nº ..., com endereço profissional ...para fim Art. 243 
a 250 do CPC vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência com 
fundamento em seu Art.37,caput impetrar: 
 
 
 
 
AÇAO POPULAR 
 
Em favor de Durval, inscrito no CPF Nº..., portador de RG sob o nº de..., residente e 
domiciliada no endereço..., regular com a Justiça Eleitoral, contra o Prefeito Municipal 
Ferreira, pelos fatos e fundamentos a seguir: 
 
I- DOS FATOS 
Durval Vereador e líder comunitário, cidadão residente nesse município X, tomou 
conhecimento de que o Prefeito Municipal Ferreira nomeasse sem concurso publico o 
filho de Moura em um cargo efetivo de analista administrativo da prefeitura municipal. 
 
II- DO DIREITO/ DOS FUNDAMENTOS 
É direito próprio de o cidadão participar da vida política do Estado fiscalizando a gestão 
do Patrimônio Público, a fim de que esteja conforme com os Princípios da Moralidade e 
da Legalidade em conformidade com a Lei 4.717/65. 
A ação popular constitui medida de controle da administração e dos bens públicos, a 
ser exercida pelo cidadão, com o objetivo de invalidar atos praticados com ilegalidade, 
dos quais resultou dano ao erário, lesão à moralidade, ao meio ambiente ou ao 
patrimônio histórico cultural fiscalizando e atacando os atos lesivos ao Patrimônio 
Público com a condenação dos agentes responsáveis, assim garante o Art. 5º, LXXIII da 
CFB. Constitui prerrogativa de a Administração Pública definir normas e critérios 
específicos de seleção e aprovação de seus servidores, respeitando sempre os direitos e 
garantias dos participantes da disputa que estarão, assim como a Administração, 
vinculados ao edital. 
Além de ilegais, os atos praticados pelos réus são extremamente lesivos ao patrimônio 
público, bem como à moralidade pública. 
No caso em apreço, os atos ora impugnados praticados pelo prefeito Ferreira e pelo 
empresário Moura que violaram uma série de dispositivos legais, bem como princípios 
norteadores da atividade administrativa, disposto nos artigos 37 inciso II da 
Constituição de 1988 e do Art. 243 a 250 do CPC ferindo princípios constitucionais; 
 
Da Legalidade 
Com o texto da Constituição Federal de 88 ante exposto ,possamos também destacar em referencia o 
Art.5º,II que relata bem este princípio no que trata dos direitos e garantias fundamentais de nosso 
ordenamento jurídico ;onde cita que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei ",com isso verifica-se uma forma bem clara deste principio ,ou seja,o homem só 
poderá fazer algo que esteja dentro da legalidade ;levando para a seara da administração pública somente 
tem possibilidade de atuar quando vier à existir a lei que o determine ,vindo com isto a observar os limites 
da lei. 
Da Impessoalidade 
A impessoalidade, especialmente na acepção em foco, é decorrência da isonomia e tem desdobramentos 
explícitos em dispositivos constitucionais como o Art° 37, inciso II, que impõe o concurso público como 
condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público (oportunidades iguais para todos) e o Artº 
37, inciso XXI, que exige que as licitações públicas assegurem igualdade de condições a todos os 
concorrentes. 
 
Da Publicidade 
Como o próprio nome já faz menção, podemos afirmar que todo ato praticado pela administração 
pública, exige suas divulgações, com ressalvas nas hipóteses de sigilo que são previstas por lei. 
Fazendo um parâmetro com nossa Constituição, verificamos em seu artigo 5º, como em vários incisos 
onde se mostram de forma clara este princípio, que é de tamanha importância e valoração para a 
Administração Pública: 
Inciso XIV assegura a todos o acesso à informação e resguardando o sigilo da fonte, quando necessário 
ao exercício profissional. 
Inciso XXXIII, estabelece que todos tivessem direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou do interesse coletivo ou geral, que serão prestados no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível a segurança da sociedade e do 
Estado. 
Publicidade “é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos”. 
Dai porque as leis, atos e contratos administrativos que produzem consequências jurídicas fora dos 
órgãos que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, isto é, perante as partes e 
terceiros. 
Da Eficiência 
Este princípio mostra-se no sentido de fazer com que os objetivos sejam repassados de forma eficaz para 
a boa prestação do serviço, de modo simples, rápido e econômico, com isso contribuindo com o controle 
financeiro da Administração Pública, relacionando o custo benefício desta. 
 
Logo, comprovada a prática de atos ilegais e lesivos à coletividade, toma-se 
imprescindível a intervenção do Poder Judiciário para proceder à anulação desses atos e 
condenação dos responsáveis. 
Ora Excelência, já se vê de imediato a ilegalidade do ato, quando o Prefeito do 
Município X ao nomear um agente sem concurso publico ferindo princípios da 
constituição Brasileira frustrando o caráter competitivo, buscando com desvio de 
finalidade contemplar amigos. Outrossim, a Lei da Ação Popular já consignou o desvio 
de finalidade como vício nulificador do ato administrativo lesivo do patrimônio 
público e o considera caracterizado quando o agente pratica ato visando fim diverso do 
previsto, explicita ou implicitamente. 
Logo, comprovada a prática de atos ilegais e lesivos toma-se imprescindível a 
intervenção do Poder Judiciário para proceder à anulação desses atos e condenação dos 
responsáveis. 
 
III- DOS PEDIDOS 
Diante do fato apresentado, evidente se faz a necessidade de procedência da: 
a) A citação do Município X em separado, na forma do art. 6°, §3° da 
Lei 4.717/65; 
b) Notificação da autoridade coatora para prestar informações. 
c) A intimação do ilustre representante do MP. 
d) Que a presente ação seja julgada no mérito procedente, isso por ser 
medida de justiça. 
 
Valor da causa: ..., para fins procedimentais. 
 
 
Data: 06/06/2016 
 
 
Nome de ADVOGADO/OAB...

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