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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	Finalidade do Lucro Real	�
42.2	Obrigatoriedade pelo lucro Real	�
52.3	FORMAS DE APURAÇÃO	�
52.4	PERÍODO DE APURAÇÃO	�
62.5	Despesas e custos dedutíveis	�
62.6	LALUR - LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL	�
72.7	DISPENSA DO LALUR FÍSICO	�
83	DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO	�
83.1	PARECER DE AUDITORIA	�
103.2	PERTINENTES A AUDITORIA CONTÁBIL	�
103.3	A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO	�
103.4	A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR	�
113.5	OS PROCEDIMENTOS QUANDO EXISTE INDICAÇÃO DE FRAUDE OU ERRO	.......................................................................................................................�
113.6	OS EFEITOS DE FRAUDE E/O ERRO NO PARECER DO AUDITOR	�
123.7	AS COMUNICAÇÕES DE FRAUDE E/OU ERRO	�
123.8	TIPOS DE PARECER E SEUS SIGNIFICADOS	�
144	PERTINENTE A PERÍCIA CONTÁBIL	�
175	DIREITO TRIBUTÁRIO	�
175.1	FUNÇÃO FISCAL DO TRIBUTO	�
175.2	FUNÇÃO EXTRAFISCAL	�
175.3	IMUNIDADE E INSENÇÃO	�
196	PLANEJAMENTO TRIBUTARIO	�
207	CONCLUSÃO	�
21REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
 O trabalho pretende apresentar conceito, finalidade, obrigatoriedade, formas de apuração, despesas e custos dedutíveis na apuração do Lucro real, logo após apresentar de diversas formas de auditoria, para realizar a confirmação da exatidão das demonstrações contábeis, permitindo melhor controle administrativo, para atender as exigências legais e trabalhar em prol de evitar erros ou fraudes, verificando o cumprimento das obrigações, etc.
Também será realizando pericia, para esclarecer questões que, por sua natureza, requerem técnicas e conhecimentos múltiplos do contador, uma vez que o seu trabalho visa o próprio esclarecimento das questões sobre fatos patrimoniais e financeiros da entidade, bem como produzir provas sobre a verdade dos fatos.
DESENVOLVIMENTO 
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto-lei 1.598/1977, artigo 6o).
A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/1995, artigo 37, § 1º).
O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no artigo 191, da Lei 6.404/1976, porém, sem as deduções do artigo 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).
Finalidade do Lucro Real
A finalidade do lucro real é apurar a base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas que optarem por esse tipo de apuração.
Obrigatoriedade pelo lucro Real
A partir de 01.01.2014, estarão obrigadas à opção pelo Lucro Real as seguintes pessoas jurídicas:
I – cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite estabelecido pela Lei 12.814/2013);
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior;
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufrua de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/1996;
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII – que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.
Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/1999). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.
As Sociedades de Propósito Específicas (SPE) deverão apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no lucro real, conforme estipulado no art. 56, § 2, IV da Lei Complementar 123/2006.
FORMAS DE APURAÇÃO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
PERÍODO DE APURAÇÃO
Data de Apuração Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração que se encerra: 
Nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda; 
No dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda; 
Na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido; 
Na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.
Despesas e custos dedutíveis
Na apuração do Lucro Real, são operacionais (dedutíveis) as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei 4.506/1964, artigo 47).
São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa.
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades empresariais.
São dedutíveis também as gratificações pagas aos empregados, seja qual for à designação que tiverem.
Aplicam-se aos custos e despesas operacionais as disposições sobre dedutibilidade de rendimentos pagos a terceiros.
LALUR - LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL
O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo Imposto de Renda na modalidade Lucro Real, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda.
Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do Imposto de Renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do Imposto de Renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do Lucro Real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial.
DISPENSA DO LALUR FÍSICO
As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), tendo em vista a instituição da Escrituração Contábil Fiscal (ECF)pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013.
Entretanto, observe-se que continua a exigência da elaboração do LALUR, agora em meio eletrônico, que corresponderá à ECF - Escrituração Contábil Fiscal.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
As demonstrações resultado e o livro Lalur da empresa Alfa S.A. verificamos que a demonstração do resultado e o balanço patrimonial foram elaborados pela administração. Não foram incluídas notas explicativas às demonstrações contábeis nem a demonstração dos fluxos de caixa.
A empresa não tem prejuízos fiscais, nem base de cálculo negativa da CSLL, a compensar.
Analisamos os cálculos do IRPJ e CSLL do primeiro trimestre de 2016 e constatamos algumas não conformidades, conforme abaixo:
	VALORES APRESENTADOS PELA EMPRESA
	 VALORES APRESENTADOS PELA AUDITORIA
	ALIQUOTA
	BASE
	IMPOSTO
	ALIQUOTA
	BASE
	IMPOSTO
	15%
	337.646,00
	50646,90
	15%
	339.562,38
	50934,57
	10%
	277.646,00
	27764,60
	10%
	279.562,38
	27956,23
	 A RECOLHER
	 
	78411,50
	 RECOLHER
	 
	78890,80
	9%
	 
	30388,14
	9%
	 
	30562,38
Recomendamos para que a Empresa reveja seus procedimentos com intuito de identificar os motivos que geraram tais divergências e efetue o pagamento dos valores pagos / contabilizados a menor para este período, e ainda, programe a regularização dos controles internos.
Complementando nossos comentários, salientamos que a partir da IN 1422/13, a escrituração obrigatória do Livro LALUR deixou ser exigida conforme legislação abaixo:
“Art. 5º As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).”
Parágrafo único: As declarações relativas a rendimentos e informações econômico-fiscais a que se sujeitem as pessoas jurídicas serão prestadas na ECF.
 PARECER DE AUDITORIA
Examinamos a demonstração de resultado, levantados em 31 de março de 2016, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações. 
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar- CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados. 
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa S.A, em 31 de março de 2016,. 
 Não examinados, nem foram examinadas por outros auditores independentes, as demonstrações contábeis dos exercícios anteriores a esta data.
PERTINENTES A AUDITORIA CONTÁBIL
O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser caracterizada por:
a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a modificar os registros de ativos, passivos e resultados;
b) apropriação indébita de ativos;
c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;
d) registro de transações sem comprovação; e.
e) aplicação de práticas contábeis indevidas.
O termo erro refere-se a ato não intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:
a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;
b) aplicação incorreta das normas contábeis; 
c) interpretação errada das variações patrimoniais.
 A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
A responsabilidade primeira na prevenção e identificação de fraudes e/ou erros é da administração da entidade, mediante a manutenção de adequado sistema de controle interno, que, entretanto, não elimina o risco de sua ocorrência.
 A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da administração da entidade auditada sobre qualquer fraude e/ou erro que tenham sido detectados.
Ao detectá-los, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.
 OS PROCEDIMENTOS QUANDO EXISTE INDICAÇÃO DE FRAUDE OU ERRO
Quando a aplicação de procedimentos de auditoria, planejados com base na avaliação de risco, indicar a provável existência de fraude e/ou erro o auditor deve considerar o efeito potencial sobre as demonstrações contábeis. Se acreditar que tais fraudes e erros podem resultar em distorções relevantes nas demonstrações contábeis, o auditor deve modificar seus procedimentos ou aplicar outros, em caráter adicional.
A extensão desses procedimentos adicionais ou modificados depende do julgamento do auditor quanto:
a) aos possíveis tipos de fraude e/ou erro;
b) à probabilidade de que um tipo particular de fraude e/ou erro possa resultar em distorções relevantes nas demonstrações contábeis.
Salvo quando houver circunstâncias indicando claramente o contrário, o auditor não pode presumir que um caso de fraude e/ou erro seja ocorrência isolada. Se necessário, ele deve revisar a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria.
 OS EFEITOS DE FRAUDE E/O ERRO NO PARECER DO AUDITOR
Se o auditor concluir que a fraude e/ou erro têm efeito relevante sobre as demonstrações contábeis e que isso não foi apropriadamente refletido ou corrigido, ele deve emitir seu parecer com ressalva ou com opinião adversa.
Se o auditor não puder determinar se houve a fraude e/ou erro devido a limitações impostas pelas circunstâncias,e não pela entidade, deve avaliar o tipo de parecer e emitir.
 AS COMUNICAÇÕES DE FRAUDE E/OU ERRO
À administração: O auditor sempre deve comunicar à administração da entidade auditada descobertas factuais envolvendo fraude – dependendo das circunstâncias, de forma verbal ou escrita –, tão cedo quando possível, mesmo que o efeito potencial sobre as demonstrações contábeis seja irrelevante.
Ao determinar o representante apropriado da entidade auditado a quem comunicar ocorrências de erros relevantes ou fraude, o auditor deve considerar todas as circunstâncias. Com respeito à fraude, o auditor deve avaliar a probabilidade de envolvimento da alta administração. Na maior parte dos casos que envolvem fraude, seria apropriado comunicar a questão a um nível da estrutura organizacional da entidade acima do nível responsável pelas pessoas que se acredita estejam implicadas. Quando houver dúvida quanto ao envolvimento da alta administração da entidade, antes de qualquer comunicação por escrito o auditor deve avaliar as circunstâncias do fato.
A terceiros: O sigilo profissional normalmente impede o auditor de comunicar fraude e/ou erros a terceiros. Todavia, em certas circunstâncias, quando houver obrigação legal de fazê-lo, ao auditor poderá ser requerida a quebra do sigilo profissional. Aplicam-se neste caso o Código de Ética Profissional dos Contabilistas e as Normas Profissionais de Auditor Independente (*).
 TIPOS DE PARECER E SEUS SIGNIFICADOS
Parecer sem ressalva; Parecer com ressalva; Parecer adverso e Parecer com abstenção de opinião:
Parecer sem ressalva: O parecer sem ressalva implica afirmação de que, em tendo havido alterações em princípios contábeis ou no método de sua aplicação, o fato e os efeitos dele decorrentes foram adequadamente determinados e revelados nas demonstrações contábeis e nas notas explicativas.
 Parecer com ressalva: O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. O Parecer com ressalva deve utilizar expressões ‘exceto por’, ‘exceto quanto’ ou com exceção de’ referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma outra expressão na redação desse tipo de parecer.
Parecer adverso: O parecer adverso é o que exprime a opinião de que as demonstrações contábeis não representam adequadamente à posição patrimonial e financeira, nem o resultado das operações, mutações do patrimônio líquido, as origens e aplicações de recursos de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Parecer com abstenção de opinião: O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver uma limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilite o auditor expressarem opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.
Nos casos de limitações significativas, o auditor deve, no parágrafo da extensão, indicar claramente os procedimentos omitidos e suas circunstâncias ou fazer uma referência a um parágrafo intermediário específico do parecer que descreva tal limitação. Em qualquer desses casos, em parágrafo final do parecer, o auditor deve mencionar claramente que o exame não foi suficiente para permitir emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas em conjunto. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
PERTINENTE A PERÍCIA CONTÁBIL
A perícia judicial é exercida sob a tutela do Poder Judiciário. A perícia extrajudicial é exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária. A perícia arbitral é exercida sob o controle da lei de arbitragem. Perícias oficial e estatal são executadas sob o controle de órgãos de Estado. Perícia voluntária é contratada, espontaneamente, pelo interessado ou de comum acordo entre as partes.
O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo e pelo perito-assistente, respeitando a estrutura prevista na Norma NBCT01, devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.
Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil, devem, quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela doutrina contábil.
O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando apenas palavras ou expressões uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais.
O laudo e o parecer devem contemplar o resultado final alcançado por meio de elementos de prova inclusos nos autos ou arrecadados em diligências que o perito tenha efetuado, por intermédio de peças contábeis e quaisquer outros documentos, tipos e formas. 
Forma circunstanciada: a redação pormenorizada, minuciosa, efetuada com cautela e detalhamento em relação aos procedimentos e aos resultados do laudo e do parecer.
Síntese do objeto da perícia e resumo dos autos: o relato deve ser forma que resulte em uma leitura compreensiva dos fatos, sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou na contratação do perito.
Diligência: todos os atos adotados pelos peritos na busca de documentos, coisas, dados e informações e outros elementos de prova necessários à elaboração do laudo e do parecer, mediante termo de diligência, desde que tais provas não estejam colacionadas aos autos. 
Critério: é a faculdade que tem o perito de distinguir como proceder em torno dos fatos alegados para julgar ou decidir o caminho que deve seguir na elaboração do laudo e do parecer. 
Metodologia: conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar o resultado da perícia por meio do conhecimento técnico-científico, de maneira que possa, ao final, inseri-lo no corpo técnico do laudo e parecer.
Conclusão: é a quantificação, quando possível, do valor da demanda, podendo reportar-se a demonstrativos apresentados no corpo do laudo e do parecer ou em documentos. É na conclusão que o perito registrará outras informações que ainda não constaram, mas que as encontrou na busca dos elementos de prova inerentes ao objeto da perícia.
Apêndices: são documentos elaborados pelo perito contábil; e Anexos são documentos entregues a estes pelas partes e por terceiros, com o intuito de complementar a argumentação ou elementos de prova.
Esclarecimentos: havendo determinação de esclarecimentos do laudo ou do parecer sem a realização de audiência, o perito deve fazer, por escrito, observando em suas respostas os mesmos procedimentos adotados quando da feitura do esclarecimento em audiência, no que for aplicável.
Os peritos devem, na conclusão do laudo e do parecer, considerar as formas explicitadas nos itens seguintes:
(a) 	omissão de fatos: o perito do juízo não pode omitir nenhum fato relevante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido objeto solicitado e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia;
(b) 	a conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de haveres; liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; resolução de sociedade; avaliação patrimonial, entre outros;
(c) 	pode ocorrer que, na conclusão, seja necessária a apresentação de alternativas, condicionada às teses apresentadas pelas partes, casos em que cada uma apresenta uma versão para a causa. O perito deve apresentar as alternativas condicionadas às teses apresentadas, devendo, necessariamente, ser identificados os critérios técnicos que lhes deem respaldo;
(d) 	a conclusão pode ainda reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos;
(e) 	a conclusão pode ser simplesmente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não envolvendo, necessariamente, quantificação de valores.
DIREITO TRIBUTÁRIO
FUNÇÃO FISCAL DO TRIBUTO
É arrecadatório, ou seja, é quando o Estado não tem outro pensamentosenão arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra atenção. Procura tão somente adquirir poder aquisitivo para custear suas próprias atividades e a própria vivencia.
FUNÇÃO EXTRAFISCAL
Tem o objetivo de intervir na economia, é a intervenção do domínio econômico, neste caso além de arrecadar dinheiro sua função principal é interferir na economia, regulando preços.
Exemplo: CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) recai sobre o petróleo, a gasolina. Para “segurar” o valor da gasolina, o estado tem reduzir o valor da CIDE.
IMUNIDADE E INSENÇÃO
A constituição federal dá aptidão para o ente federativo criar tributos, mas também o limita em seu pode de tributar, isto é imunidade.
((((Isso fica evidente no art. 150, VI, a), b), c), d), e) e § 2º da Constituição Federal:
“Art. 150”. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013).
(...)
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.”
A isenção não é a vedação constitucional, mas uma opção legal do ente federativo que tem a facilidade em isentar ou não determinada pessoa ou fato.
Exemplo é o ICMS, pode às vezes é zerado ou tem sua alíquota reduzida com a finalidade de incentivar um determinado segmento econômico. Caso o estado deseje cancelar essa isenção, basta modificar a lei.
Outro exemplo claro de imunidade e isenção é o IPVA, pago pelo proprietário do veículo. Porem, se esse veículo pertencer ao ente federativo não pode ser exigido isso é imunidade. Por outro lado, caso o estado decida não exigir IPVA de veículos com mais de 25 anos, isso é isenção.
PLANEJAMENTO TRIBUTARIO
Diante da demonstração de resultados e a escrituração do livro Lalur que nos foi apresentada, concluímos que a empresa Alfa S.A cumpre com as obrigações tributarias, ocorreram erros na escrituração do livro Lalur, que afetaram o valor dos impostos, mas que não inçaram a situação de fraude.
CONCLUSÃO
Ao concluirmos este trabalho, constatamos que o conhecimento conceitual, juntamente com a correta utilização destes conceitos na prática contábil e fiscal diária é de suma importância ao contador. Todo bom profissional, para ampliar seus conhecimentos e oferecer um trabalho de qualidade aos seus clientes, deve estar constantemente atualizado com as leis e normas que regem sua profissão e garantem a correção das informações e legalidade dos que confiam em seu trabalho.
Em um país onde a carga tributária é imensa, evitar que as empresas sejam mais prejudicadas pelo pagamento adicional de multas é parte das obrigações do contador. A correta aplicação das formas de apuração dos impostos bem como o planejamento tributário, ajuda a diminuir o impacto causado nas empresas, sem a utilização de subterfúgios e deve ser a meta de todo bom profissional.
Temos a certeza de ter atingido plenamente os objetivos inicialmente pretendidos com este trabalho, quer seja no que se refere à pesquisa, a execução e apresentação do mesmo.
Agradecemos a oportunidade por ele proporcionada de ampliarmos nossos conhecimentos, quer seja através da pesquisa conceitual, quer seja através da aplicação prática dos conceitos apreendidos durante as aulas.
REFERÊNCIAS
Fipecafi, manual de contabilidade por ações.
Silva, Jose Pereira, analise financeira das empesas.
Manual de auditoria e revisão de demonstrações financeiras – Novas normas Brasileiras e internacionais de auditoria – 2°
http://www.portalcfc.org.br – auditoria
http://www.crcpr.org.br pericia contábil
http://www.laborjudirico.com.br lucro real
http://www.planalto.gov.br – constituição federal
Ibracon – Instituto Brasileiro dos auditores independentes do Brasil – normas de auditoria
http://www.portaltributario.com.br/
http://www.crcpr.org.br/
http://guiatributario.net/
http://www.crcpe.org.br/adm_upload/imagens/LUCRO%20REAL.PDF
http://www.portaltributario.com.br/
http://www.portaldecontabilidade.com.br/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciencias contabéis 
DISCENTES
áreas de atuação da contabilidade
2016
DISCENTES
áreas de atuação da contabilidade
Trabalho de Produção Textual em Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Contábeis. 
Orientador: 
 
2016

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