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1 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO ROBSON FACHINI 
Ó RGÃ ÓS PÚ BLICÓS 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO ___________________________________________________________________________ 1 
1 ÓRGÃO PÚBLICO _________________________________________________________________ 1 
1.1 CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS _______________________________________________ 1 
1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS _________________________________________________ 3 
1.2.1 CLASSIFICAÇÃO DO ÓRGÃO QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL __________________________________________ 3 
1.2.1.1 ÓRGÃOS INDEPENDENTES _______________________________________________________________ 3 
1.2.1.2 ÓRGÃOS AUTÔNOMOS __________________________________________________________________ 3 
1.2.1.3 ÓRGÃOS SUPERIORES ___________________________________________________________________ 3 
1.2.1.4 ÓRGÃOS SUBALTERNOS _________________________________________________________________ 4 
1.2.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA _________________________________________________________ 4 
1.2.2.1 ÓRGÃO SIMPLES _______________________________________________________________________ 4 
1.2.2.2 ÓRGÃO COMPOSTO ____________________________________________________________________ 4 
1.2.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO/ATUAÇÃO FUNCIONAL ____________________________________ 4 
1.2.3.1 ÓRGÃO SINGULAR OU UNIPESSOAL ________________________________________________________ 5 
1.2.3.2 ÓRGÃO COLEGIADO OU PLURIPESSOAL OU COLETIVOS ________________________________________ 5 
1.3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ___________________________________________________________ 5 
1 ÓRGÃO PÚBLICO 
Várias teorias foram desenvolvidas com o objetivo de conceituar a expressão órgão público, 
dentre elas destacam-se a teoria do mandato, a teoria da representação e a teoria geral do órgão. As duas 
primeiras não foram adotadas no Brasil, sendo assim, conclui-se que a teoria que fundamenta e dá 
significado para a expressão órgão público é a teoria geral do órgão. 
 Teoria do mandato – não adotada 
 Teoria da representação – não adotada 
 Teoria geral do órgão – adotada no Brasil 
Segundo a teoria geral do órgão, os órgãos são centros despersonalizados de competências e 
possuem necessariamente funções, cargos e agentes. 
1.1 CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 
As principais características dos órgãos públicos são: 
1. Órgãos públicos não possuem personalidade jurídica; 
Órgãos públicos não são pessoas físicas e nem pessoas jurídicas, sendo assim, eles não são 
pessoas e não tem personalidade jurídica. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO ROBSON FACHINI 
É comum haver questões de prova afirmando que o órgão público tem personalidade jurídica 
de direito público ou privado, essa afirmação é errada, pois órgão público não tem personalidade jurídica 
de direito de nenhum tipo. 
Muitas pessoas se assustam com essa regra, devido ao fato de os órgãos públicos possuírem 
CNPJ, realizarem licitações e também por celebrarem contratos públicos, todavia essas situações não 
devem ser levadas em consideração neste momento. 
O CNPJ não é suficiente para conferir personalidade jurídica para o órgão público, e o CNPJ é 
um instituto que interessa ao direito civil e ao direito tributário, o direito administrativo não o considera. 
2. Órgãos públicos integram a estrutura da pessoa jurídica que pertencem; 
Os órgãos públicos não são pessoas, mas sim partes das pessoas jurídicas que compõem as 
entidades da administração pública direta e indireta, ou seja, eles integram a estrutura orgânica das 
pessoas jurídicas que pertencem. 
3. Órgãos públicos não possuem capacidade processual, salvo os órgãos independentes 
e autônomos que podem impetrar Mandado de Segurança em defesa de suas 
prerrogativas constitucionais, quando violadas por outro órgão; 
Os órgãos públicos não são pessoas, e por isso, em regra, eles não têm capacidade processual, 
todavia, essa regra não é absoluta, pois comporta duas exceções. Existem dois tipos de órgãos públicos 
(órgãos independentes e os órgãos autônomos) que possuem capacidade processual para defesa de 
prerrogativas constitucionais, sendo assim, se você encontrar uma questão de prova que afirma que os 
órgãos públicos não têm capacidade processual, considere-a CERTA. Se você encontrar uma questão de 
prova que afirma que os órgãos públicos NUNCA têm capacidade processual, considere-a errada. 
4. Órgãos públicos não possuem patrimônio próprio; 
Os órgãos públicos não são pessoas e, por isso, eles não têm direitos patrimônios, sendo 
assim, o patrimônio utilizado dentro de um órgão público para execução do serviço de competência desse 
órgão, não é de titularidade do órgão, mas sim da pessoa jurídica da administração pública a que este 
órgão está ligado. 
5. Órgãos públicos são hierarquizados; 
Os órgãos públicos estão estruturados dentro do corpo da pessoa jurídica a que pertencem 
em uma estrutura que apresenta hierarquização entre eles, ou seja, existem órgãos superiores e órgãos 
subordinados. 
6. Órgãos públicos são frutos da desconcentração; 
7. Órgãos públicos estão presentes nas entidades da administração pública direta e 
indireta; 
8. Criação e extinção: através de Lei, nunca por decreto; 
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DIREITO ADMINISTRATIVO ROBSON FACHINI 
9. Estruturação interna dos órgãos públicos: Pode ser feita por meio de decreto 
autônomo, desde que não impliquem em aumento de despesas e nem criação ou 
extinção de órgão; 
10. Os agentes que trabalham nos órgãos estão em imputação à pessoa jurídica a que 
estão ligados. 
Quando o agente público que trabalha no órgão está executando as suas atividades, a conduta 
desse agente público é imputada à pessoa jurídica a que este agente está ligado pelo órgão. Em razão 
disso, caso a conduta do agente público cause prejuízo para um particular, este particular não pode 
processar diretamente o agente público ou o órgão público em que este agente trabalha, mas sim a 
pessoa jurídica a que este agente está atuando em nome. Isso não significa que não haverá 
responsabilização para o agente público que causou o prejuízo. O agente público vai ser responsabilizado 
perante a entidade que trabalha e a entidade é responsabilizada perante o particular prejudicado. 
1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 
Dentre as diversas classificações dos órgãos públicos, nós iremos ver a classificação quanto à 
posição estatal, quanto à estrutura e quanto à composição ou atuação funcional. 
1.2.1 CLASSIFICAÇÃO DO ÓRGÃO QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL 
Esta classificação está relacionada com a relação de hierarquia e subordinação que existem 
entre os órgãos públicos existentes dentro de uma pessoa jurídica da administração pública. Segundo essa 
classificação, os órgãos públicos são classificados em: órgãos independentes, órgãos autônomos, órgãos 
superiores e órgãos subalternos. 
1.2.1.1 ÓRGÃOS INDEPENDENTES 
Órgãos independentes são os órgãos que estão no topo da administração pública e por isso 
não se subordinam a nenhum outro órgão, suas competências são hauridas da Constituição Federal e suas 
atribuições são exercidas por agentes políticos. 
Exemplo de órgãos independentes: Presidência da República, Congresso Nacional, Senado 
Federal, Câmara dos Deputados, Tribunais Federais, Tribunais de Justiça e Tribunais ou Conselhos de 
Contas. 
1.2.1.2 ÓRGÃOS AUTÔNOMOS 
Os órgãos autônomos são órgãos que aparecem logo abaixo dos órgãos independentes e têm 
ampla autonomia administrativa, técnica e financeira. 
Os órgãos autônomos são órgãos diretivos, pois a sua finalidade é definir as diretrizes que 
conduzirão as políticas públicas de sua competência. 
Exemplo de órgão autônomo: Ministérios de Estado e Secretarias estaduais e municipais. 
1.2.1.3 ÓRGÃOS SUPERIORES 
Os órgãos superioressão órgãos que aparecem logo abaixo dos órgãos autônomos e têm 
apenas autonomia técnica, ou seja, eles não possuem autonomia administrativa e financeira. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO ROBSON FACHINI 
Os órgãos superiores são órgãos de direção, pois a sua finalidade é dirigir as políticas públicas 
que foram desenvolvidas pelos órgãos autônomos de acordo com as diretrizes estipuladas por estes. 
Exemplo de órgão superior: Departamento de Polícia Federal, Secretaria da Receita Federal, 
Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Delegacia de Ensino etc. 
1.2.1.4 ÓRGÃOS SUBALTERNOS 
Os órgãos subalternos são órgãos que aparecem logo abaixo dos órgãos superiores e não 
possuem autonomia. 
Os órgãos superiores são órgãos de mera execução, pois a sua finalidade é executar as 
políticas públicas que foram desenvolvidas pelos órgãos autônomos de acordo com as diretrizes 
estipuladas por estes. 
Exemplo de órgão subalterno: Delegacia de polícia, escola pública, posto de saúde, hospitais 
públicos etc. 
1.2.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA 
Essa classificação leva em consideração o fato de existir ou não uma estrutura de órgãos 
subordinados abaixo do órgão analisado. Sendo assim, os órgãos são classificados em razão de terem ou 
não ramificações abaixo de si. 
Por essa classificação os órgãos públicos podem ser classificados em órgãos simples e órgãos 
compostos 
Para melhor entender, associe essa classificação com o processo de desconcentração. 
Na desconcentração ocorre a criação de um órgão. Partindo daí, você deve analisar se existem 
órgãos subordinados hierarquicamente abaixo do órgão analisado, se sim, é por que houve 
desconcentração e existe uma estrutura de órgãos abaixo do órgão analisado, então o órgão analisado é 
um órgão composto. Se não existe órgão algum abaixo do órgão analisado, esse órgão é simples, pois não 
ocorre desconcentração a partir dele, ou seja, não existe uma estrutura de órgãos subordinados ao órgão 
analisado. 
1.2.2.1 ÓRGÃO SIMPLES 
Órgãos simples são aqueles que representam um só centro de competências, sem 
ramificações, independentemente do número de cargos. Não existem órgãos subordinados ao órgão 
simples, ou seja, não existe processo de desconcentração a partir de um órgão simples. 
1.2.2.2 ÓRGÃO COMPOSTO 
Órgãos compostos são aqueles que reúnem em sua estrutura diversos órgãos, ou seja, existem 
ramificações. Existem órgãos subordinados ao órgão composto, logo, existe processo de desconcentração 
a partir de um órgão composto. 
1.2.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO/ATUAÇÃO FUNCIONAL 
Essa classificação leva em consideração o número de agentes públicos que compõe o órgão e 
também como é manifestada a vontade desse órgão por meio dos agentes públicos que o integram. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO ROBSON FACHINI 
Segundo essa classificação, os órgãos públicos podem ser classificados como órgãos singulares 
ou unipessoais e órgãos colegiados ou pluripessoais. 
1.2.3.1 ÓRGÃO SINGULAR OU UNIPESSOAL 
Órgão singular ou unipessoal é o órgão composto por um único agente público e em razão 
disso, a atuação funcional desse órgão é manifestada por meio da manifestação de vontade desse único 
agente público que trabalha neste órgão. 
Exemplo: Presidência da República. 
1.2.3.2 ÓRGÃO COLEGIADO OU PLURIPESSOAL OU COLETIVOS 
Órgão colegiado ou pluripessoal é o órgão composto por vários agentes públicos e, em razão 
disso, a atuação funcional desse órgão é manifestada por meio da manifestação de vontade coletiva 
desses vários agentes que trabalham neste tipo de órgão público. 
Exemplo: Casas legislativas (Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, 
Assembleias legislativas e câmara de vereadores), os Tribunais de Justiça, os tribunais federais, tribunais 
de contas etc. 
1.3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
Alexandrino, Marcelo; Paulo, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2012. 
Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2012. 
Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2012. 
Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2013. 
Mazza, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Saraiva, 2013. 
Mello, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Ed. Malheiros, 2008. 
Meirelles, Hely Lopes; Aleixo, Délcio Balestero; Burle Filho, José Emmanuel. Direito Administrativo 
Brasileiro. São Paulo: Ed. Malheiros, 2013.

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