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Direito Economico Nocao 2016 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
UNIRITTER
Faculdade de Direito – Canoas
Turma CMC
IX Eixo Temático – Disciplina de Direito Econômico (2016/1)
Prof. Éverton Luís Mendes de Jesus
everton_jesus@uniritter.edu.br
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Datas das provas
Grau A – 11/04 (prova dissertativa)
Grau B – 27/06 (objetiva)
Grau C – 11/07 – (prova dissertativa)
Essas datas em princípio não mudam.
De acordo com o desenvolvimento do semestre poderá ser designada outra atividade de avaliação para compor a nota do Grau B.
Todavia, para fins de cumprimento do conteúdo programático e para adequação do calendário podem sofrer alterações.
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Plano de Ensino
Noção de Direito Econômico
Características
Tipos de organização econômica
O elementos econômico nas constituições (liberal, social, socialista e contemporânea)
A ordem econômica brasileira (valores e princípios)
A atuação do Estado no domínio econômico (intervenção direta e intervenção indireta)
Prestação de serviços públicos (de forma direta e/ou indireta)
Defesa da concorrência
Agências reguladoras
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Direito Econômico
Direito versus Economia
Economia versus Direito
O fenômeno econômico é mais dinâmico que o Direito.
O verdadeiro problema que se tem de resolver não é na realidade o político, mas o econômico. (Pierre-Joseph Proudhon, apud João Bosco Leopoldino da Fonseca, in Direito Econômico, 5ª edição, 2004, Forense, Rio de Janeiro, p.7).
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Direito Econômico
O Direito Econômico surge como uma necessidade de intervenção do Estado no domínio econômico.
A aparente liberdade de contratar converte-se em escravidão contratual. Assim, há a necessidade de romper com a lógica implementada pelo mercado.
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Direito Econômico
Noção: são as ações do Estado que têm por finalidade intervir na economia.
Noção: um conjunto de normas que tem por finalidade conduzir, regrar, disciplinar o fenômeno econômico. (João Bosco Leopoldino da Fonseca, in Direito Econômico, Rio de Janeiro, Forense, 2004, p. 11).
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Direito Econômico
Noção restrita: cuida da intervenção do Estado na economia.
Noção: ramo do Direito, composto por um conjunto de normas de conteúdo econômico e que tem por objeto regulamentar as medidas de política econômica referentes às relações e interesses individuais e coletivos, harmonizando-as – pelo princípio da economicidade – com a ideologia adotada na ordem jurídica. (Washington Peluso Albino de Souza, in Direito Econômico).
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Direito Econômico
Noção: é o direito das políticas públicas na economia. (Fernando Herren Aguillar, in Direito Econômico, do Direito Nacional ao Direito Supranacional, São Paulo, Atlas, 2006, p. 1, referindo-se a Modesto Carvalhosa).
Noção: é o conjunto de normas e institutos jurídicos que permitem ao Estado exercer influencia, orientar, direcionar, estimular, proibir ou reprimir comportamentos dos agentes econômicos num dado país ou conjunto de países. (mesmo autor e obra, p. 1).
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Direito Econômico
Noção: estuda o papel que o Estado desempenha na organização jurídica da estrutura do modo de produção econômica, notadamente na implementação de políticas públicas. (Fernando Herren Aguillar, in Direito Econômico, do Direito Nacional ao Direito Supranacional, São Paulo, Atlas, 2006, p. 28).
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Direito Econômico
Noção: o conjunto normativo que rege as medidas de política econômica concebidas pelo Estado, para disciplinar o uso racional dos fatores de produção, com o fito de regular a ordem econômica interna e externa. (Leonardo Vizeu Figueiredo, in Lições de Direito Econômico, Rio de Janeiro, Forense, 2006, p. 4).
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Direito Econômico
Noção: o conjunto das técnicas jurídicas de que lança mão o Estado contemporâneo na realização de sua política econômica. (Fábio Konder Comparato, in O Indispensável Direito Econômico, Revista dos Tribunais).
Noção: ramo das ciências jurídicas que tem como objeto o processo de juridicização da política econômica. (Luiz Carlos Barnabé de Almeida, in Introdução ao Direito Econômico, Saraiva, 2012, p.105)
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O discurso acerca do Estado atravessou, ao longo do século XX, três fases distintas: a pré-modernidade (ou Estado Liberal), a modernidade (ou Estado Social) e a pós-modernidade (ou Estado neoliberal). A constatação inevitável, desconcertante, é que o Brasil chega à pós-modernidade sem ter conseguido ser liberal nem moderno. Herdeiros de uma tradição autoritária e populista, elitizada e excludente, seletiva entre amigos e inimigos, mansa com os ricos e duros com os pobres, chegamos ao terceiro milênio atrasados e com pressa. (Luís Roberto Barroso, in Fundamentos teóricos e filosóficos do novo Direito Constitucional brasileiro, pub. na Revista Trimestral de Direito Público, nº 29, 2000, págs. 31-57).
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No teatro da vida real interagem dialeticamente interesses coletivos e interesses privados em quase tudo o que diz respeito ao econômico e ao jurídico. Encontrar a justa medida – autorizada pelo sistema jurídico, mormente a partir da Constituição Federal – que dinamize um desenvolvimento tal qual previsto no texto maior requer razão e sensibilidade. (Lafayete Josué Petter, in Principios constitucionais da Ordem Econômica, RT, 2005, p. 301).
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Não podemos ser vítimas da ilusão de um pensamento único, onde apenas dominam imperativos econômicos e de mercado, desprezando a presença da vontade política como expressão das vontades e das necessidades dos cidadãos. A pobreza estrutural não é uma fatalidade histórica, mas um desafio à sociedade e uma tarefa, um imperativo ético a enfrentar. (José Odelso Schneider. Prefacio. In __ (Org.). Economia e Ética. São Leopoldo: Unisinos, 1998, p. 6).
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No limiar do século XXI, contudo, a idéia de constituição cada vez mais é apontada como entrave ao funcionamento do mercado, como freio da competitividade dos agentes econômicos e como obstáculo à expansão da economia. (José Eduardo Faria. Prefacio in CITTADINO, Gisele. Pluralismo e Justiça Distributiva. Elementos da Filosofia Constitucional Contemporanea. 2ª Ed. RJ: Lumen Juris, 2000, p. XV).

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