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PORTFÓLIO Núcleo Comum

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PORTFÓLIO: DOCUMENTO NORTEADOR PARA TODAS AS LICENCIATURAS 
ANO 2016 
 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO (ESE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
 
1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 3 
2 TEORIZANDO PORTFÓLIO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER ........................... 6 
3 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES DURANTE REALIZAÇÃO DO PORTFÓLIO .... 9 
3.1 Coordenação do curso .......................................................................................................................... 9 
3.2 Tutor central ............................................................................................................................................... 9 
3.3 Coordenador do polo de apoio presencial ................................................................................... 9 
3.4 Tutor local .................................................................................................................................................... 9 
3.5 Acadêmico ................................................................................................................................................. 10 
4 ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA O POLO DE APOIO PRESENCIAL ....... 11 
5 ORIENTAÇÕES PARA POSTAGEM NO AVA ............................................................................... 12 
6 TIPOS DE TEXTOS UTILIZADOS NO PORTFÓLIO: APRENDA! ....................................... 21 
6.1 O que é texto? ......................................................................................................................................... 21 
6.2 Os tipos textuais ..................................................................................................................................... 21 
6.3 Os gêneros textuais .............................................................................................................................. 22 
6.4 Modelo de estrutura acadêmica para produções escritas: ................................................ 26 
7 TIPOS DE PRÁTICAS, A PARTIR DE UMA PRODUÇÃO TEXTUAL ................................ 34 
7.1 Blog para as crônicas: ......................................................................................................................... 34 
7.2 E-flyer, Folder ou Pôster: ................................................................................................................... 38 
7.3 Entrevista ................................................................................................................................................... 41 
7.4 Fotos dos fatos vivenciados e Fotos com exposição em espaços: púbico, cultural 
ou câmara dos vereadores. .......................................................................................................................... 44 
7.5 Jogos ou brincadeiras com descrição: ........................................................................................ 47 
7.6 Vídeo: criação de um canal no YouTube ................................................................................... 47 
7.7 Mapa Conceitual .................................................................................................................................... 51 
7.8 Memorial descritivo: .............................................................................................................................. 56 
8 APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES NO POLO ......................................................................... 58 
9 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO ........................................................................... 59 
9.1 Ficha de correção para cada tipo de portfólio .......................................................................... 59 
10 CRONOGRAMA ANUAL DE POSTAGEM E CORREÇÃO .............................................. 63 
11 ORGANIZAÇÃO DO PORTFÓLIO _ NÚCLEO COMUM _ POR EIXOS 
TEMÁTICOS DE APRENDIZAGEM .............................................................................................................. 66 
11.1 1º Eixo temático – EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE – PARA TODAS 
AS LICENCIATURAS....................................................................................................................................... 66 
11.2 2ºEixoTemático – MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – 
PARA TODAS AS LICENCIATURAS ...................................................................................................... 72 
11.3 3º Eixo Temático – ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE – PARA TODAS AS 
LICENCIATURAS .............................................................................................................................................. 78 
12 REFERÊNCIAS ........................................................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
O presente documento apresenta a metodologia de construção e de 
avaliação da atividade pedagógica intitulada Portfólio, que faz parte do 
processo de tessitura da aprendizagem dos acadêmicos dos cursos de 
Licenciatura do Centro Universitário Internacional Uninter. 
Esta proposta foi estruturada a partir do discurso democrático entre a 
Direção da Escola Superior de Educação e os coordenadores e tutores da 
graduação dos seguintes cursos: Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em 
Letras, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Artes Visuais, Licenciatura 
em Geografia, Licenciatura em História, Licenciatura em Filosofia e Licenciatura 
em Sociologia. 
As premissas de trabalho respeitam os princípios aventados pela 
legislação e a necessidade de promover a inserção do acadêmico no mercado 
de trabalho, além de possibilitar ao polo de apoio presencial – PAP – momentos 
de interação com a comunidade local. 
O Portfólio é uma atividade pedagógica que consiste no agrupamento de 
trabalhos realizados pelos acadêmicos durante determinado período e com 
premissas estabelecidas anteriormente pela coordenação do curso, de acordo 
com o projeto político pedagógico. As atividades listadas são organizadas de 
forma cronológica, de acordo com o calendário acadêmico, com elevação do 
nível de dificuldade, e busca demonstrar as competências adquiridas a partir da 
teoria e da prática. 
 O objetivo do Portfólio é o desenvolvimento de atividades com qualidade 
acadêmica nos polos de apoio presencial, a elevação dos índices de aceitação 
da modalidade de EAD em território nacional e a promoção de ações de inserção 
e reconhecimento do mercado de trabalho. 
 Serão desenvolvidas duas ou três atividades obrigatórias por portfólio. 
Uma deverá contemplar a escrita e a outra a apresentação no polo. O registro 
escrito foi pensado para que o aluno possa ser preparado para o momento de 
 
 
escrever o TCC. 
 O portfólio segue um padrão de escrita a partir de gêneros textuais de 
acordo com as características da atividade proposta, podendo ser relatório, 
resenha, texto argumentativo, dentre outros. Foram elaborados critérios de 
correção comuns a todos os cursos, sendo aplicados em todos os trabalhos 
escritos, contemplando ortografia, normas da ABNT, coerência e estrutura 
textual. 
Quanto às apresentações no polo, têm os seguintes objetivos: propiciar 
momentos de trocas entre alunos e tutores, desenvolver a oralidade e diminuir a 
evasão nos cursos. Na primeira fase, será sugerido ao polo a organização de 
uma palestra com o tema que será abordado na UTA, de uma apresentação 
cultural e da apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Na 
segunda fase, os alunos apresentarão seus trabalhos aos colegas. 
As atividades propostas
foram pensadas tendo como parâmetro o aluno, mas 
também o tutor. Este precisa compreender a proposta de trabalho e os critérios 
de correção, bem como ter acesso ao tema/assunto proposto, e para tanto foi 
elaborado este manual, telencontros e sala no ambiente virtual de aprendizagem 
para capacitação direta do tutor e coordenador local. 
As atividades propostas permitem que o aluno teça relações entre o local – a 
região em que vive – e o global. Desta forma, os saberes e a cultura do aluno 
serão valorizados e será possível perceber a relação entre os 
conhecimentos/conteúdos e a realidade/prática. 
 O aluno é incentivado a realizar o movimento AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO 
(prática reflexiva), tendo a possibilidade de propor mudanças no cotidiano do 
espaço em que vive e atua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O agrupamento das atividades de Portfólio neste Manual Geral de Portfólio 
da ESE tem por objetivo facilitar o trabalho do coordenador e tutor local. 
Evidencia-se que cada curso possui no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
manual idêntico especificando apenas sua área de concentração de estudo. 
Espera-se que, com este manual, coordenadores e tutores tenham claro a 
importância do Portfólio enquanto instrumento de construção do conhecimento 
de avaliação, bem como se apropriem de como cada uma das atividades 
propostas devam ser realizadas pelos alunos. 
 
Dinamara Pereira Machado 
Diretora da Escola Superior de Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 TEORIZANDO PORTFÓLIO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER 
 
 O Portfólio consiste em um conjunto de atividades realizadas pelo 
acadêmico durante uma UTA, ou seja, um ciclo de aprendizagem. É a 
compilação dos trabalhos realizados pelos alunos no decorrer de uma disciplina 
ou de um curso. Tem como eixo norteador os encontros periódicos entre alunos 
e tutores do polo de apoio presencial, nos quais se discutem reflexões, críticas, 
propostas, conteúdos significativos, palestras, trabalhos, pesquisas, situações 
práticas vividas nos vários contextos escolares formais ou informais. 
 É, portanto, um instrumento que privilegia uma avaliação diagnóstica e 
formativa, e não apenas a constatação de deficiências. Desta forma, é possível 
compreender o desenvolvimento do estudante, os passos por ele percorridos ao 
longo de sua aprendizagem (seus esforços, progressos e necessidades), para 
planejar de forma mais eficaz a prática pedagógica e as intervenções 
necessárias junto a ele, buscando garantir sua aprendizagem. 
 
 Sobre a realização do Portfólio, está estabelecido: 
 
EIXOS TEMÁTICOS: 
 
Cada eixo temático terá um tema comum a todos os cursos de licenciatura da 
ESE: 
 1ª Eixo temático: Educação, cultura e sociedade 
 2ª Eixo temático: Meio ambiente, inovação e sustentabilidade 
 3ª Eixo temático: Ética, estética e ludicidade 
 
 
 
 
 
 
 
Os temas foram escolhidos de acordo com a pertinência do objeto de 
estudo e sua representação no mercado de trabalho na sociedade atual. Estes 
temas também foram elaborados como base as novas diretrizes para a 
Educação Básica. 
Para o núcleo comum (núcleo de formação de professores) as atividades 
serão também comuns a todos os cursos de licenciatura da ESE. 
 
 NÚCLEO ESPECÍFICO 
 
Quanto ao núcleo específico, cada curso tem sua proposta de atividade, como 
será apresentado neste documento. 
 
 INTERDISCIPLINARIDADE 
 
As atividades planejadas consideram a interdisciplinaridade entre as disciplinas 
da UTA e entre a base comum dos cursos de licenciatura da ESE. 
 
 POSTAGEM NO AVA 
 
Poderão ser postados no AVA os registros escritos, fotos, áudios e vídeos. A 
postagem do trabalho escrito é obrigatória em todos os cursos. 
 
 PROCESSO AVALIATIVO 
 
O processo avaliativo (correção, feedback e lançamento da nota) desta produção 
é de responsabilidade direta do tutor do polo de apoio presencial. O Portfólio 
representará 10% da nota do aluno e a nota atribuída deverá ser de 10 a 100, 
como será apresentado com mais detalhes neste documento. 
 
 
 
 
 
 NÚMERO DE PARTICIPANTES 
 
A elaboração do trabalho e a apresentação do mesmo no polo poderão ser 
realizadas individualmente ou em grupo com no máximo 4 integrantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES DURANTE REALIZAÇÃO DO 
PORTFÓLIO 
 
3.1 Coordenação do curso 
 
O coordenador do curso realizará a elaboração das propostas e atividades dos 
portfólios dos Módulos e fases, orientação aos coordenadores e tutores dos 
polos sobre as atividades apresentadas nos portfólios. 
 
3.2 Tutor central 
 
Caberá ao tutor central orientar os tutores locais (polos) com relação a realização 
das atividades propostas no portfólio e dúvidas relacionadas à correção e 
processo de avaliação. 
 
3.3 Coordenador do polo de apoio presencial 
 
O coordenador de polo terá sob sua responsabilidade a verificação do 
agendamento das tutorias e orientações semanais do tutor junto aos 
acadêmicos, disponibilizar e vincular o tutor às correções de portfólio, mediar as 
ações do tutor. Na ausência do tutor no polo, o coordenador deverá organizar os 
momentos de apresentação (o primeiro envolvendo palestrantes ou 
apresentações culturais, o segundo, os alunos que apresentarão seus 
portfólios). 
 
3.4 Tutor local 
 
O tutor local (polo) deverá organizar as tutorias e orientações 
semanais/quinzenais com os alunos, individual ou em grupos. As orientações 
compreenderão as atividades propostas no portfólio, postagem do trabalho e 
dúvidas relacionadas à correção e ao processo de avaliação dos alunos. Outros 
momentos de responsabilidade do tutor local correspondem à correção do 
 
 
trabalho escrito, a avaliação da apresentação dos alunos no polo e organizar os 
momentos de apresentação (o primeiro envolvendo palestrantes ou 
apresentações culturais, o segundo, os alunos que apresentarão seus 
portfólios). 
 
3.5 Acadêmico 
O acadêmico tem por responsabilidade agendar com o tutor local (polo) as 
datas de orientações e tutorias sobre as atividades de portfólio, bem como 
assistir às aulas das disciplinas vigentes, ler os conteúdos dos materiais 
didáticos disponibilizados na Rota de Aprendizagem, livros, slides e artigos 
sugeridos. 
Outra ação é de total responsabilidade do acadêmico refere-se à postagem 
do trabalho escrito e a apresentação do mesmo para o tutor no polo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA O POLO DE APOIO PRESENCIAL 
 
O Polo de Apoio Presencial deve aproveitar o momento das 
apresentações das atividades do Portfólio para promover a educação a distância 
e para que novas pessoas conheçam seu espaço, percebendo a qualidade das 
atividades desenvolvidas e como podem aprender por meio destas metodologias 
de educação. O PAP pode ainda fazer parcerias com os diversos setores da sua 
comunidade, tais como: câmara dos vereadores, espaços culturais, entre outros. 
Desta forma, as atividades propostas para a realização do Portfólio terão mais 
possibilidade de bons resultados. 
Para o desenvolvimento com êxito da atividade Portfólio, o polo de apoio 
presencial deve: 
 Conhecer e compreender o documento em questão para orientar os 
alunos. Em caso de dúvidas, entrar em contato com a tutoria; 
 Ter claro que o Portfólio é atividade avaliativa obrigatória; 
 Organizar um evento – palestra, oficina, minicurso,
apresentação cultural 
– contemplando a temática da UTA, oferecendo-o aos aluno e 
comunidade local; 
 Organizar as apresentações das atividades do Portfólio, objetivando a 
troca de conhecimento entre os alunos e a comunidade local; 
 Aproveitar este momento realizar divulgação do polo de apoio presencial 
e dos cursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 ORIENTAÇÕES PARA POSTAGEM NO AVA 
 
Deverão ser postados no AVA os registros escritos, fotos, áudios e vídeos. 
Assim, é obrigatória a postagem de toda parte teórica em todos os cursos de 
licenciatura. A postagem dos textos escritos deve ser feita no formato .doc 
ou .docx do word. 
A seguir, um breve tutorial de como postar as atividades do Portfólio no AVA 
Univirtus: 
 
TUTORIAL PARA POSTAGEM DO PORTFÓLIO 
NO AVA UNIVIRTUS. 
 
 
 
 
 
 
 
Ao acessar o 
AVA 
Univirtus 
registre o seu 
RU e senha. 
Após clique 
no link 
“Entrar”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique no 
link UV. 
Leia com atenção o Manual 
para a realização do portfólio 
disponível no link “Material 
Complementar” das disciplinas 
da UTA vigente. 
Neste Manual consta o nome 
da disciplina na qual o link 
“Trabalhos” estará aberto para 
que, você realize a postagem 
do trabalho descritivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após acessar a 
disciplina indicada 
no Manual de 
elaboração do 
portfólio. Clique no 
link Trabalho 
Atenção: Verifique no 
cronograma disponível no 
link “Material 
Complementar” o período 
de postagem do seu trabalho 
descritivo. Após clique no 
link correspondente ao 
período. 
Atenção: Fique atento para a 
1ª chamada, pois o link para 
a 2ª chamada é destinado 
somente para os alunos que 
não postaram em 1ª 
chamada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o trabalho 
descritivo pronto e 
salvo em seu 
computador é a 
hora de postar. 
Clique no link 
“Entregar 
Trabalho”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao clicar em “Adicionar 
Participantes”, você pode 
fazer uma busca por meio 
do número do RU e formar 
seu grupo. 
João da Silva 
 
João da Silva 
 
Você realizou o trabalho 
em grupo. Observe como 
formar seu grupo e 
incluir os colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso um integrante do 
grupo não estiver no link 
“Busca” será possível 
adicioná-lo clicando no link 
“Adicionar”. 
João da Silva 67890 
67890 
 
Pelo RU busque os 
integrantes do 
grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a formação do grupo, clique 
no link “Selecionar” para o envio 
do trabalho. 
Maria Clementina 12345
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique no link “Anexar Arquivo” 
para localizar o seu trabalho. O 
trabalho deverá ser salvo em 
Word .doc. 
Após anexar o arquivo do 
trabalho na versão Word .doc, 
clique em Salvar. 
Maria Clementina 
 
João da Silva 
 
 João da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: 
 A formação do grupo e a postagem são realizadas somente pelo aluno 
ou um integrante quando trabalho em grupo; 
 O arquivo deverá estar salvo na versão Word.doc; 
 Serão avaliadas as atividades selecionadas pelo tutor de polo, e que estão 
contidas no Manual do Portfólio, disponível no link “Material 
Complementar” das disciplinas da UTA vigente; 
 Ao tutor do Polo de Apoio Presencial compete: orientar, selecionar e 
avaliar os trabalhos descritivos postados no AVA UNIVIRTUS e 
apresentados no polo; 
 Fique atento, pois as apresentações das atividades também serão 
avaliadas e pontuadas pelo tutor de polo. 
 
 
 
*Maria Clementina 
* João da Silva 
 
Após entregar o trabalho, 
você poderá acessar o 
arquivo enviado e os nomes 
dos participantes do grupo. 
 
 
 
 
6 TIPOS DE TEXTOS UTILIZADOS NO PORTFÓLIO: APRENDA! 
Neste item, serão apresentados o conceito de texto, os tipos textuais e os 
gêneros textuais que deverão ser produzidos pelos alunos nas atividades que 
contemplam o portfólio. 
6.1 O que é texto? 
Segundo Fávero e Koch, “o termo ‘texto’ pode ser tomado em duas 
acepções: texto em sentido amplo, designando toda e qualquer manifestação da 
capacidade textual do ser humano (uma música, um filme, uma escultura, um 
poema etc.), e, em se tratando de linguagem verbal, temos o discurso, atividade 
comunicativa de um sujeito, numa situação de comunicação dada, englobando 
o conjunto de enunciados produzidos pelo locutor (ou pelo locutor e interlocutor, 
no caso dos diálogos) e o evento de sua enunciação (Fávero e Koch, 1983, p. 
25). Assim, o texto forma um todo semântico, “independente da extensão.” Ou 
seja, o texto é “uma unidade de sentido, de um contínuo comunicativo contextual 
que se caracteriza por um conjunto de relações responsáveis pela tessitura do 
texto” (FÁVERO; KOCH 1994, p. 25). 
6.2 Os tipos textuais 
Tipos textuais são enunciados organizados em uma estrutura bem definida 
e facilmente identificada por suas características predominantes. Estão 
relacionados com questões estruturais da língua, determinadas por aspectos 
lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal. Assim, são enunciados que 
se organizam e se agrupam de acordo com a finalidade da comunicação, sendo 
a forma como o texto se apresenta. 
São cinco os tipos textuais: narração, descrição, dissertação, injunção e 
exposição. Observe: 
 
 
 
TIPO 
 
CARACTERÍSTICA 
 
EXEMPLO 
 
 
 
Narração 
Narra fatos reais ou fictícios; apresenta 
marcadores temporais (ontem, logo, 
depois...); narrador; personagens, espaço, 
conflito e resolução do conflito. 
Notícia, biografia, fábula, 
conto de fadas, relato 
pessoal, relato histórico... 
 
Descrição 
Descreve paisagens, seres, conceitos; uso 
de adjetivos; uso de verbos de estado (ser, 
parecer, estar). 
Anúncio, cardápio, laudo 
técnico, sequências 
descritivas nos livros de 
ficção... 
 
Argumentação 
Defende um ponto de vista; é construído de 
uma tese e de argumentos; estabelece 
relação de causa e efeito; estrutura formada 
por introdução, desenvolvimento e 
conclusão. 
Debate, editorial, artigo de 
opinião, manifestação, carta 
de reclamação... 
 
Injunção 
Instrui, convence o leitor; uso de verbos no 
imperativo (faça, asse, volte). 
Propagandas, regra de jogo, 
receita, manual de instrução, 
livro de autoajuda... 
Exposição Expõe informações; explica; linguagem 
objetiva; uso de verbos no presente. 
Seminário, verbete de 
enciclopédia, reportagem... 
Há, ainda, a DISSERTAÇÃO, trazida por alguns linguistas como o sexto 
tipo textual. A dissertação é a união das características dos textos argumentativo 
e expositivo. Como exemplo temos a monografia, o TCC, a dissertação e a tese. 
6.3 Os gêneros textuais 
 
Os textos que apresentam estrutura, temática, finalidade e estilo 
relativamente estáveis são denominados gêneros textuais. Por exemplo, se no 
início de um texto lemos “Era uma vez, numa terra muito distante...” esperamos 
que se trate de um conto de fadas. 
 
 
Os gêneros textuais não são estáticos, podendo permanecer, modificar-
se ou desaparecer, dependendo do contexto social e histórico. Por exemplo, o 
telegrama hoje é pouco usado e atualmente fazemos grande uso do WhatsApp. 
Cada gênero textual pertence a um tipo de texto predominante: o gênero 
propaganda, por exemplo, pertence ao tipo injuntivo. São vários os gêneros 
textuais, observe alguns: 
 
(Disponível em: 
http://sites.editorasaraiva.com.br/portalportugues/default.aspx?mn=40&c=105&s=.
Acesso em: 
28 jan. 2016). 
 
 
Para a realização das atividades propostas para o portfólio, será 
necessária a produção dos seguintes gêneros textuais: entrevista, texto científico 
(artigo), jornalístico, relato de experiência e crônica. Deste modo, explicaremos 
as características destes gêneros textuais. 
 
 
 
 
Gênero Características Exemplo: onde 
encontrar? 
 
 
Texto 
Argumentativo 
É o texto em que defendemos uma ideia, um ponto de 
vista sobre um tema, um assunto. Assim, é formado 
por uma tese e por argumentos. A tese é a ideia 
defendida, que deve ser polêmica, pois a 
argumentação implica em divergência de opinião. 
Para formular os argumentos, pergunta-se por quê à 
tese. Os argumentos precisam ser consistentes e 
relevantes, pois a intenção é convencer o leitor. O 
texto deve apresentar introdução, desenvolvimento e 
conclusão e deve ser claro e estar de acordo com a 
língua padrão. 
A nova moral do 
funk 
http://revistacult.
uol.com.br/home/
2011/11/moral-
funk/ 
 
 
 
Texto 
científico 
O texto científico tem como finalidade apresentar os 
resultados de uma pesquisa. Segundo a ABNT (NBR 
6022, 2003, p.2), o texto científico pode ser definido 
como a “publicação com autoria declarada, que 
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, 
processos e resultados nas diversas áreas do 
conhecimento”. Deve ser conciso, claro, objetivo, 
obedecendo às normas padrões da língua. “São 
geralmente utilizados como publicações em revistas 
especializadas, a fim de divulgar conhecimentos, de 
comunicar resultados ou novidades a respeito de um 
assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar 
outras soluções de uma situação convertida” (Santos, 
2007, p. 43). 
De Monteiro 
Lobato a Pedro 
Bandeira, as 
adaptações dos 
clássicos no 
Brasil. 
http://e-
revista.unioeste.
br/index.php/tram
a/article/viewArtic
le/11156 
Jornalístico 
O discurso jornalístico precisa estar calcado na 
atualidade, veracidade e universalidade. Ou seja, o 
assunto abordado deve ser atual, verídico e de 
O jornal abriga 
diversos textos 
jornalísticos, 
vulgarmente 
 
 
interesse público. Deve, ainda, cumprir seu papel 
informativo. Quanto à linguagem, deve se concisa, 
clara e objetiva. Os parágrafos devem ser curtos, a 
frase deve ser escrita em ordem direta (sujeito – objeto 
– complemento) e termos técnicos e palavras 
estrangeiras devem ser evitados. O “lide” é o formato 
mais adequado para abertura de textos noticiosos. 
Veja como: 
Lide: “para ser construído, é preciso responder às seis 
questões básicas que envolvem o fato (Quem? O quê? 
Quando? Onde? Onde? Como?, Por quê?). Esse 
recurso se pauta pela objetividade, simplicidade e 
hierarquia das informações, através dos critérios de 
atualidade e interesse público. 
O uso do “lide” é ligada a técnica de pirâmide invertida, 
que representa a maneira de apresentar as 
informações de forma decrescente no texto. Ele auxilia 
o leitor, pois já dá uma ideia do que a matéria se trata 
logo no início. Caso o leitor não tenha tempo de ler 
toda a matéria ou não se interesse por ela, ele estará 
abrindo mão de detalhes, mas não da informação em 
si” (Disponível em: http://www.jornalista.com.br/texto-
jornalistico.html. Acesso em: 28 fev. 2016). 
chamados de 
“matérias”: 
editorial, notícia, 
reportagens, 
textos 
publicitários, 
classificados, 
artigos, crônicas, 
resenhas, 
charges, cartas 
do leitor, notas, 
dentre outros. 
 
Segue um 
exemplo: 
 
A escola que não 
ensina 
http://www.istoe.
com.br/assuntos/
editorial/detalhe/
5533_A+ESCOL
A+QUE+NAO+E
NSINA 
Relato de 
experiência 
O relato de experiência é a memorização e 
documentação de uma experiência humana. No 
relato, o autor deve colocar-se como sujeito, ou seja, 
os verbos devem estar na primeira pessoa. É 
interessante que o autor dialogue com o leitor e 
imprima no texto expressões pessoais, impressões e 
sensações. O texto pode ser estruturado da seguinte 
...das saudades 
que não tenho 
http://tecnicasred
acao.blogspot.co
m.br/2013/05/rel
ato-de-
experiencias-
 
 
forma: iniciar informando o que, quando e onde 
ocorreu a experiência; seguir acrescentando detalhes 
e a sequência temporal das ações; terminar relatando 
as transformações ocorridas a partir da experiência 
relatada. 
vividas-
conceito.html 
Crônica A crônica é uma narrativa que tem como base fatos 
que ocorrem no cotidiano. Estão presentes em jornais, 
revistas, sites e livros. O texto é curto e a linguagem, 
ora padrão, ora coloquial, é simples. A sátira, o humor, 
a ironia, os sentimentos, a reflexão, podem estar 
presentes. O fato narrado pode ser real ou ficcional. 
O engano 
http://segundagu
erra.net/cronicas-
de-guerra-o-
engano/ 
 
6.4 Modelo de estrutura acadêmica para produções escritas: 
 
 
(MODELO DA ESTRUTURA DO TRABALHO) 
 
 
TÍTULO EM NEGRITO, CAIXA ALTA, CENTRALIZADO 
 
José da SILVA 
Maria dos SANTOS 
Marcos SOUZA 
UNINTER 
 
Espaça
mento 
simples, 
um 
espaço 
entre as 
referênc
ias. 
Dois espaços abaixo do 
título: nomes dos 
autores à direita, 
sobrenome em caixa 
alta. 
Nome da instituição em 
caixa alta, abaixo dos 
nomes. 
Título centralizado, negrito, caixa alta. 
Três espaços 
(enter) abaixo 
do nome da 
instituição, em 
negrito, só a 
primeira letra 
maiúscula 
 
 
 
Resumo 
 
O resumo deve estar dois espaços abaixo do subtítulo “Resumo” e deve ser 
objetivo e claro. Nele deve conter o tema pesquisado, os objetivos, o método 
utilizado e as conclusões. Este conteúdo deve conter entre 100 e 150 palavras. 
Use espaçamento simples. Não use margem de parágrafo. Para fazer esta 
verificação, utilize o recurso “Contar palavras”, disponível no Word. 
 
Palavras-chave: Normas de publicação. Anais de eventos. Publicação. 
 
 
 Aqui, três espaços abaixo das palavras-chave, inicia o texto do trabalho, 
que deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. Seu texto técnico 
deve ter entre 3 e 5 laudas. Use espaçamento 1,5. Onon ono ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono 
onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on 
ononono onon on ononono onon on. 
 
Referências 
 
 
 
GOMES, L. F. Cinema nacional: caminhos percorridos. São Paulo: Ed.USP, 
2007. (um autor) 
 
ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia 
USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002. (dois ou três autores) 
 
PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention 
measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, 
New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002. (mais de três
autores) 
 
LUDKE, Menga. O professor, seu saber e sua pesquisa. Educação & Sociedade, 
Campinas, SP, v. 22, n. 74, p. 77-96, 2001. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
73302001000100006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jul. 2008. (revista) 
PASINATO, Nara Maria Bernardes. Proposta de indicadores para avaliação dos 
estágios de integração das TIC na prática pedagógica do professor. 2011. 138 f. 
Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 
2011 Disponível em: 
<http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2124>. 
Acesso em: 27 mar. 2012. (dissertação e tese) 
VOSGERAU, Dilmeire Sant`Anna Ramos. A tecnologia nas escolas: o papel do 
gestor neste processo. In: BARBOSA, Alexandre (Coord.). Pesquisa sobre o uso 
das tecnologias de informação e comunicação no Brasil: TIC Educação 2011. 
São Paulo: Comitê̂ Gestor da Internet no Brasil, 2012. p.35-45. (artigo de um 
autor presente no livro de outra pessoa) 
 
 
Instruções gerais: 
Três espaços 
abaixo do 
texto, negrito, 
apenas a 
primeira letra 
maiúscula. 
Espaça
mento 
simples, 
um 
espaço 
entre as 
referênc
ias. 
 
 
a) papel tamanho A4; 
Clique no menu em “Layout da página”, depois em “Configurar página”. Então, na 
aba “papel”, faça o ajuste, se necessário. 
 
 
 
b) margem superior e inferior com 3 cm; margem esquerda e direita com 2 
cm; 
Clique no menu em “Layout da página”, depois em “Configurar página”. Então, na 
aba “margens”, faça o ajuste, se necessário. 
 
 
 
 
c) as páginas devem estar numeradas no canto inferior direito; 
Clique em “Inserir” no menu, em seguida em “Número de página” e escolha a opção 
desejada. 
 
 
 
 
d) fonte: Arial 12; 
e) Títulos e subtítulos em negrito; 
f) Nomes dos autores e da instituição à direita; 
g) As palavras-chave devem ter três descritores que indiquem com 
precisão do que seu texto trata; 
h) Os parágrafos devem ser justificados e não devem haver espaço branco 
entre eles; 
i) Citações: 
 
- Citação direta: É a cópia literal de um trecho. As transcrições de até três linhas 
devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para 
indicar uma citação no interior da citação. 
 
a) de um só autor Ayerbe (2003, p. 15) afirma que “a atitude imperial de permanente 
conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]”. 
 
 
OU 
Podemos considerar também que “a atitude imperial de permanente conquista de 
novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]” (AYERBE, 
2003, p. 15). 
 
b) de 2 ou 3 autores Segundo Medeiros, Paiva e Lamenha (2012, p. 154), o 
Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do 
regime democrático, em integrar suas economias”. 
OU 
O Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do 
regime democrático, em integrar suas economias. ” (MEDEIROS; PAIVA; 
LAMENHA, 2012, p. 154). 
 
c) mais de 3 autores 
Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do 
estreitamento das relações com a Argentina, a ideia do universalismo não foi 
abandonada [...].” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6). 
OU 
Para Vigevani et al. (2008, p. 6), em meados dos anos 80, “quando a política 
brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, 
a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado”. Obs.: 
A palavras et al. não fica em itálico. 
 
- Citação com mais de três linhas: as transcrições de texto com mais de três linhas 
devem ser destacadas com recuo de 4cm da margem esquerda, com caractere 
menor que o do texto (fonte 10), sem aspas e com espaçamento simples entre 
linhas. 
 
 Na tradição ocidental, a atitude imperial de permanente conquista de 
novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica – com 
aplicações nas comunicações, na indústria e na guerra – e contribui para 
a formação de uma elite empreendedora capaz de formular estratégias de 
expansão de alcance mundial. (AYERBE, 2003, p. 15). 
 
 
 
- Citação indireta: apresenta a ideia de outros autores utilizando suas próprias 
palavras (é opcional indicar página neste caso). 
Segundo Ayerbe (2003), o fortalecimento das cidades europeias oferece um clima 
propício ao empreendimento e também à livre iniciativa, mas [...] 
OU 
O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao 
empreendimento e à livre iniciativa, segundo Ayerbe (2003), mas [...] 
OU 
O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao 
empreendimento e à livre iniciativa (AYERBE, 2003), mas [...] 
 
- Citação da citação: quando se utiliza uma citação que consta no documento que 
você está lendo. 
“A indústria da informação, isoladamente, não produz conhecimento.” (BARRETO, 
1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183). 
OU 
Para Barreto (1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183), a indústria da 
informação não elabora conhecimento de forma isolada. 
Obs.1: Barreto é citado por Souza e Araújo na obra deles. Souza e Araújo (1991) 
são autores do documento que você tem em mãos (está consultando) e precisa 
indicá-lo na lista de referências. 
Obs. 2: A palavra apud não fica em itálico. 
Veja mais exemplos acessando: 
http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Biblioteca/modelo-de-citacoes2.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
7 TIPOS DE PRÁTICAS, A PARTIR DE UMA PRODUÇÃO TEXTUAL 
 
7.1 Blog para as crônicas: 
 
Será preciso criar um blog com o auxílio do tutor do polo para postar as 
crônicas, além de divulgar o endereço nas redes sociais. É necessário a escolha 
de uma imagem para acompanhar o texto escrito. É importante registrar os 
créditos da imagem escolhida. As crônicas de todas as equipes do polo devem 
ser postadas num único blog. 
 
Primeiro passo: 
Entre com a sua conta Google no site www.blogspot.com. Caso não 
possua uma, clique em “Criar uma conta” e preencha os dados da página 
seguinte. Caso tenha dúvida no preenchimento, veja esse artigo. 
Feito isso, vá ao site do Blogspot e entre com seu usuário e senha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para fazer o recuo, vá no 
menu exibição, clique em 
régua e “arraste” o texto 
para a direita com o mouse, 
medindo os 4 cm. 
 
 
 
 
 
Segundo passo 
Depois de você já ter acessado o Blogspot, é hora de criar o seu blog. O 
primeiro passo é clicar em “Novo blog”, que aparecerá no painel principal. 
 
 
 
Terceiro passo 
 
 Uma tela aparecerá e você deve dar título ao blog e criar um endereço. 
No endereço, você definirá a URL do seu blog: o resultado é parecido com este 
“http://nomedoseublog.blogspot.com”. 
Como o Blogspot é uma plataforma gratuita, possui muitos endereços, 
então alguns deles devem estar indisponíveis, pois já estão sendo usados. 
Quando digitar seu endereço, não utilize caracteres especiais como: $%¨&*()ç. 
 
 
Aparecerá o seu nome. 
 
 
 
 
Caso tenha domínio próprio ou compre depois, há possibilidade de 
configurar para novo domínio. 
Depois de ter preenchido todos estes dados corretamente, é hora de 
escolher um modelo de layout para o seu blog. 
Aparecerão alguns modelos, mas não se preocupe neste primeiro 
momento, pois você pode escolher depois muitos outros modelos para deixar o 
seu blog com a sua cara. 
Quando você já tiver escolhido qual será o primeiro layout, clique em 
“Criar um blog” ! Seu blog está pronto! 
 
Caso necessário, acesse o tutorial “como criar um blog no site blogspot”:
http://www.comofazer.net/como-fazer-um-blog-blogspot/. 
 
 
 
 
 
 
7.2 E-flyer, Folder ou Pôster: 
 
Existem formas de comunicação científica, escritas ou orais. Os pôsteres 
são meios de comunicação que misturam essas duas vias. 
 
FOLDER 
Folder é o nome utilizado no Brasil para designar um tipo de impresso 
publicitário parecido com o e-flyer, só que com dobras. De acordo com o 
Dicionário Houaiss da língua portuguesa, Folder é um “impresso de pequeno 
porte, constituído de uma só folha de papel com uma ou mais dobras, e que 
apresenta conteúdo informativo ou publicitário; folheto” ou ainda “prospecto 
dobrável”. Num exame etimológico da palavra folder, de origem inglesa, 
aparecem referências como “folheto dobrado”, “o que dobra” ou ainda a 
derivação deste vocábulo do verbo to fold, ou seja, dobrar. 
 
Objetivos do folder 
O folder é utilizado quando se quer passar uma grande quantidade de 
informações, ou então quando se faz necessário dar uma aparência estética a 
alguma mensagem publicitária. Dependendo do tamanho do papel é possível 
fazer um grande número de dobras. Um folder é geralmente a apresentação de 
alguma coisa no papel, seja de uma empresa, de um produto, de uma campanha, 
ou até mesmo de um projeto. ONGs brasileiras costumam fazer folders para 
apresentar a instituição aos possíveis patrocinadores. Mas há também as que 
desenvolvem peças para incentivar a participação de pessoas em campanhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns cuidados 
Os folders são uma ferramenta poderosa para a comunicação, mas 
necessitam de layout (arte), impressão e bom acabamento para produzirem o 
retorno adequado. Cuidados com a ortografia são indispensáveis. O uso da 
criatividade é fundamental para tornar o folder atrativo. Folders comunicam de 
forma objetiva e explicativa informações que divulgam produtos, ideias, projetos, 
ideologias… 
Texto adaptado: Disponível em: https://veele.wordpress.com/como-fazer-um-
folder-pedagogico/. Acesso em: 16 dez.2015. 
 
POSTER 
Qual deve ser a estrutura básica? 
De maneira geral, os pôsteres seguem o mesmo esqueleto básico das 
palestras e artigos: título, introdução, métodos, resultados e discussão. Porém, 
não se usam resumos e nem palavras-chave. 
 O título deve ter um bom destaque, permitindo que o visitante saiba 
facilmente do que trata o trabalho; 
 Devem ser usadas fontes grandes, como 24 pts. para o texto, 32 pts. para 
os cabeçalhos e 60 pts. para o título. Uma pessoa deve ser capaz de ler 
o pôster confortavelmente a 1,5 m de distância. Cuidado com fontes 
incomuns, que podem não estar disponíveis na gráfica da esquina. Dê 
preferência a fontes não serigrafadas (sem ornamentos), tais como Arial, 
Verdana ou Tahoma, pois elas facilitam a leitura à longa distância. Evite 
misturar fontes muito diferentes; 
 
 
 
 
 
 
 As diferentes seções devem estar bem separadas uma das outras, 
seguindo a mesma sequência de um artigo a fim de facilitar o 
reconhecimento de cada parte do trabalho pelo visitante. Costuma-se 
dividir o pôster em duas ou três colunas para obter uma diagramação mais 
favorável à leitura; 
 As figuras devem ser atraentes o suficiente para chamarem a atenção de 
visitantes; 
 Os objetivos e as conclusões gerais devem ser enfatizados; 
 Se possível, organize e apresente a lógica argumentativa da introdução, 
objetivos e conclusões na forma de diagramas; 
 Deve-se fazer um mínimo possível de citações, reduzindo drasticamente 
o tamanho da lista de referências (ou até mesmo eliminando-a). 
 
Orientações para apresentação do pôster: 
a) Cuidados com o visual e com o uso da linguagem padrão durante a 
apresentação 
Por se tratar de um evento de cunho científico, a apresentação do pôster 
reveste-se de certo rigor. Dessa forma, durante sua apresentação, o aluno/grupo 
deve procurar: 
 
 apresentar o trabalho em, no mínimo, 20 minutos e, no máximo, 30 
minutos; 
 trajar roupas discretas para demonstrar respeito em relação ao 
conhecimento e não desviar a atenção dos espectadores; 
 evitar sentar-se despojadamente sobre a mesa ou dar as costas para o 
público; 
 utilizar uma linguagem o mais próxima possível da língua padrão, 
evitando expressões coloquiais (do dia a dia), gírias e os cacoetes de fala 
(tais como “tipo assim”, “né” e “daí”). 
 
 
 
PÔSTER CIENTÍFICO - EXEMPLO 
 
 
 
 
7.3 Entrevista 
 
Como fazer uma entrevista? 
 
A coleta de dados tem a função de averiguar como os assuntos, os 
objetivos, os problemas discutidos no trabalho se comportam na vida real. 
 
 
Portanto, o propósito da entrevista é averiguar e demonstrar os objetivos 
estabelecidos no trabalho. O que você quer saber sobre esse objetivo? Para 
discutir e demonstrar o que está proposto, o que deve ser perguntado ao 
entrevistado? 
 
Lembre-se: 
 
- Utilize os seus sentidos durante o processo de entrevista, para verificar 
informações que estão no ambiente, no clima, nos gestos do entrevistado, nas 
instalações físicas, etc. Esta forma de coleta de dados é a OBSERVAÇÃO; 
- Faça um pré-teste do seu instrumento de coleta de dados com um colega. 
Assim, verificará se a pergunta está bem elaborada e de fácil compreensão; 
- Suas perguntas podem seguir as sugestões: 
 Na sua opinião ....? 
 Em que situação ....? 
 O que você pensa sobre ...? 
 O que você acha de ...? 
 Já houve casos ...? 
 Quando houve como você agiu...? 
 Por que você acha que ....? 
 Você já teve (foi obrigado a) que ...? 
 Quando acontece ... o que você faz? 
 Na sua avaliação ...? 
 Por que você acha que as pessoas ....? 
 Como as pessoas respondem (ou reagem) quando ....? 
 O que você acha que deveria ser feito no caso de ...? 
 
 
 Na sua opinião, as pessoas ...? 
- Para as perguntas objetivas, use a Escala Likert. Ao responder o formulário, a 
pessoa denotará uma determinada atitude em relação ao que está sendo 
proposto. E isto deverá levar o pesquisador a associar a resposta a um 
comportamento. 
 
Discordo 
plenamente 
Discordo Concordo 
parcialmente 
Concordo Concordo 
plenamente 
 
Não, 
definitivamente 
Não, em 
parte 
Indeciso Provavelmente, 
sim 
Definitivamente, sim 
 
Nunca Raramente Às vezes Muitas vezes Sempre 
 
Sem 
importância 
Pouco 
importante 
Importante Muito 
importante 
Extremamente 
importante 
 
Ruim Médio Bom Muito bom Excelente 
 
- Exemplo: 
 
A biblioteca da escola supre as necessidades dos professores e alunos. 
Discordo 
plenamente 
Discordo Concordo 
parcialmente 
Concordo Concordo 
plenamente 
 
 
- Nas questões abertas, não há parâmetro de resposta. 
 
 
 
 
 
 
7.4 Fotos dos fatos vivenciados e Fotos com exposição em espaços: púbico, 
cultural ou câmara dos vereadores. 
"Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o 
coração", bem definiu o francês. Henri Cartier-Bresson (1908-2004) 
Nos dias atuais, a arte do “clique” tem se tornado cada vez mais comum 
entre as pessoas. Muitas delas costumam clicar vários momentos, porém sem o 
olhar apurado para reconhecer elementos que compõem a linguagem fotográfica 
e são fundamentais para garantir boas imagens. 
 Neste sentido, devemos estar atentos para esta prática, pois a ação não 
pode só contemplar as formas mais tradicionais e sim avançar para até mesmo 
um projeto didático e comunitário como o proposto aos alunos dos cursos de 
licenciaturas. 
Portanto, o ato e a fotografia em si são atividades que devem ser 
desenvolvidas em conformidade com
dois momentos: 
 a reflexão: contextualizar e pesquisar; 
 a apreciação: interpretar obras artísticas e produção (desenvolvimento de 
um percurso de criação). 
É importante ressaltar que existem características linguísticas para o 
campo da fotografia, como: luz, ângulo, perspectiva, composição, planos, 
textura, foco e movimento. Estas podem ser conhecidas e pesquisadas pelos 
alunos durante o aprofundamento, a apreciação e a análise das imagens 
fotografadas. Lembre-se de que é na troca entre alunos e tutores que a imagem 
fotografada propiciará uma maior reflexão sobre contexto histórico – 
contextualização -, resultando numa avaliação diagnóstica e formativa 
consciente. 
 
Exemplo: 
Ao expor a foto de um urso com parte do corpo sob uma árvore e outra 
com exposição direta à luz do sol, devemos observar qual área será vista com 
mais nitidez e o que possibilita a clareza da imagem. 
Assim, o grupo poderá discutir a importância da luz na fotografia e chegar 
 
 
à conclusão de que o animal deveria ter sido clicado com o corpo inteiro sob a 
mesma luz para que ficasse nítido por completo. 
Ou seja, ao fotografar, é preciso considerar alguns aspectos como: 
- O que está sendo fotografado; 
- Por que/para que fotografar; 
- Para qual público a fotografia será exibida; 
- Qual o melhor ângulo, a melhor luz; 
- Onde será exibida a fotografia; 
- Qual é o contexto; 
- Que interpretações são possíveis para a imagem feita. 
 
Texto adaptado: (Como trabalhar com fotografia. / Olhar fotográfico. Disponível 
em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/galeria-arte-trabalho-
fotografia-escola-731108.shtml#ad-image-4 
http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/olhar-fotografico-
fotografia-luz-enquadramento-angulo-538560.shtml. Acesso em: 10 fev. 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para o uso de imagem de pessoas, é necessária uma autorização das mesmas. 
Segue o modelo padronizado pela Uninter: 
 
 
AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM 
 
 
(Nome completo)__________________, RG nº_____________, CPF/MF 
nº__________________, profissão _______________, maior, residente e 
domiciliado na Rua ______________, no._______, na cidade de _________, 
Paraná, autorizo a Escola Superior de Educação – ESE da UNINTER 
EDUCACIONAL S.A., CNPJ 02.261.854/0001-57, por si ou por terceiro(s), a 
fazer uso de minha imagem, nome e som voz, para os cursos de Licenciaturas, 
podendo livremente realizar a execução de fotografias, montagens, edições, 
cortes, reprodução, redução e ampliação das mesmas, relativamente ao vídeo 
gravado em data de ____________, para atividades pedagógicas voltadas para 
o portfólio do curso de ____________________________________. Esta 
autorização é extensiva à Escola Superior de Educação-ESE conjunta com a 
UNINTER venha efetuar com seus alunos dos cursos de licenciaturas, imagens 
acima referidas. A presente autorização é feita a título gratuito e por tempo 
ilimitado. 
 
Curitiba, ___ de _______________ de 2016. 
 
_____________________________________ 
(nome e assinatura) 
 
 
 
 
7.5 Jogos ou brincadeiras com descrição: 
Descrever é indicar características de um determinado ambiente, objeto, 
pessoa ou paisagem. Na descrição é essencial a pergunta: como é? 
O quadro a seguir visa a auxiliar na descrição de jogos e brincadeiras. 
ANEXO 01 
QUADRO PARA O JOGO OU BRINCADEIRA 
 
Nome 
Local 
Idade 
Número de Participantes 
Tempo 
Áreas de desenvolvimento 
afetivo, cognitivo e motor 
 
Objetivos 
Desenvolvimento 
Avaliação 
Materiais 
 
7.6 Vídeo: criação de um canal no YouTube 
 
O vídeo é uma importante ferramenta na tessitura do conhecimento e pode 
ser postado no YouTube no intuito de compartilhá-lo com um grande número de 
pessoas. 
 
 
 
 
 
Como postar vídeos no You Tube: 
 Faça login em sua conta do Google; 
 
 Acesse o Gerenciador de Vídeos do Youtube, neste link 
https://www.youtube.com/create_channel?next=%2Fupload&upsell=uplo
ad; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clique no botão com a seta para selecionar o vídeo do seu computador; 
 Defina uma opção de privacidade para o seu vídeo como: Público (visível 
para todos), Não listado (visível apenas para quem você divulgar o link) 
ou Privado (acesso liberado por convites via e-mail); 
 Após iniciar o upload do seu vídeo você terá duas abas com as opções 
de configurações. Veja como fazer o preenchimento das principais 
informações e tornar o seu vídeo mais relevante, aumentando as chances 
de você aparecer nos primeiros resultados da busca do Youtube. 
 
Aba informações básicas: 
 
 No campo Título, preencha o nome do seu vídeo preferencialmente igual 
ao nome do arquivo enviado; 
 No campo Descrição, fale brevemente sobre o assunto do seu vídeo; 
 
 
 No campo Marcações, adicione as tags que identificam o seu vídeo, ou 
seja, as 
 palavras-chave (pode ser as que você usou no resumo do artigo); 
 No campo Adicionar a playlist, deixe em branco. 
 Campo Miniaturas de Vídeos: após carregar o seu vídeo, será possível 
definir uma imagem de preview que irá aparecer antes de reproduzi-lo. 
 
Aba configurações avançadas: 
 
COMENTÁRIOS: 
Permitir comentários - você pode deixar marcado para exibir a opção de 
comentários abaixo do seu vídeo e também selecionar a opção Todos para exibir 
os comentários sem nenhum filtro ou Aprovado para exibir apenas os 
comentários aprovados por você. A cada novo comentário você receberá uma 
notificação por e-mail para aprová-lo ou não, conforme seus critérios de 
avaliação. 
Os usuários podem visualizar as classificações deste vídeo - Deixando este 
campo marcado, os internautas poderão ver as notas que o seu vídeo recebe 
com o passar do tempo. 
 
Opções de distribuição 
 Permitir a incorporação - os usuários podem fazer o embed do player com 
o seu vídeo em qualquer site ou blog. 
 
 Notificar Inscritos - quem se inscreveu em seu canal irá receber uma 
notificação que existe um novo vídeo para assistir. 
 
Essas são as principais configurações que você deve fazer ao postar o seu 
vídeo no Youtube. Além dessas, são oferecidas opções como Licença e 
propriedade de direitos, Certificação de legenda, Restrições de idade, Categoria, 
Local do vídeo, Idioma do vídeo, Data da gravação e Estatísticas do vídeo. 
 
 
(Disponível em: http://www.comersite.com.br/como-colocar-video-no-youtube. 
Acesso em: 09 dez. 2015). 
 
7.7 Mapa Conceitual 
 
Os mapas conceituais são uma excelente ferramenta para estudar e fixar 
conhecimentos, porque permitem visualizar de forma clara a informação. 
Seguem algumas dicas: 
 
 Tome nota das ideias-chave fundamentais e dos principais pontos e 
características enquanto estiver lendo, seja anotando-os em uma folha à 
parte ou sublinhando-os; 
 Dê uma olhada nos pontos que extraiu e organize-os, da ideia mais geral 
à mais específica. O mapa conceitual começará do geral para ir 
desmembrando-o até aos pontos mais básicos, que irão sendo 
subordinados ao ponto anterior; 
 Na hora de representar as ideias em seu mapa conceitual, se um conceito 
puder ser desmembrado em diferentes pontos você deve expô-los na 
mesma altura. Quando mudar de altura no gráfico, estará mudando de 
nível de profundidade da informação; 
 Una todos os pontos de informação por setas, listras ou outro tipo de 
conectores que ajudem você a ver de forma gráfica e simples a relação 
entre eles; 
 E, para que seu mapa
conceitual seja realmente eficiente, não é 
necessário incluir toda a informação existente ou criar muitos níveis ou 
ramificações. Não passe do quarto ou quinto nível de informação a não 
ser que seja realmente necessário. 
 
Texto adaptado. Disponível em: http://educacao.umcomo.com.br/articulo/como-
fazer-um-mapa-conceitual-12042.html#ixzz3tl8JYJEb. Acesso em: 08 dez. 
2015. 
 
 
 
 
E como fazer o mapa conceitual no Microsoft Word? 
 
 Abra o Microsoft Word no seu computador; 
 Clique no menu "Inserir" na barra de menus superior, clique no sub-menu 
"Formas" e selecione a forma de círculo ou outra que desejar. Em 
seguida, desenhe o círculo na folha do Word. Para isso, basta clicar com 
o botão do lado esquerdo do mouse e arrastá-lo até ter o círculo do 
tamanho que desejar. Enquanto arrasta o mouse, pressione Shift para 
manter o círculo com um tamanho proporcional. Lembre-se de que poderá 
ajustar o tamanho do círculo sempre que desejar. Para tal, basta clicar em 
cima do círculo e arrastar os cantos do mesmo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Depois, irá escrever no interior do círculo os conceitos que pretender. 
Basta clicar com o botão do lado direito em cima do círculo e selecionar 
"Adicionar texto". Se pretender mudar o tipo de letra ou tamanho da 
mesma, selecione o texto que digitou e escolha o tipo e o tamanho de 
letra no menu "Base" da barra superior de menus; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Repita novamente o processo anterior, para obter um novo círculo. 
Coloque-o junto ao primeiro e digite o conceito. Lembre-se de que poderá 
alterar o tamanho do círculo, consoante a sua importância; 
 Para conectar os seus conceitos, poderá utilizar uma linha ou uma flecha. 
Para desenhar uma seta ou flecha, vá novamente ao menu "Inserir" e 
clique no sub-menu "Formas" e selecione o tipo de linha ou flecha que 
desejar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para desenhar a linha ou flecha, clique com o botão do lado esquerdo do 
mouse e arraste até obter o tamanho desejado. Arraste-a e coloque-a no 
local pretendido; 
 Lembre-se de que poderá alterar o tamanho da linha ou flecha, clicando 
em cima dela e arrastando os pontos que aparecem nas pontas da 
mesma; 
 Vá repetindo o processo, adicionando os demais conceitos, até ter o seu 
mapa conceitual construído. No final, lembre-se de salvar o seu 
documento. 
 
Disponível em: http://tecnologia.umcomo.com.br/articulo/como-fazer-um-mapa-
conceitual-no-microsoft-word-1893.html#ixzz3tl90nbKw. Acesso em: 08 dez. 
2015. 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
Disponível em: http://bmtche.blogspot.com.br/2010/06/mapa-
conceitual_17.html. Acesso em: 08 dez. 2015. 
 
7.8 Memorial descritivo: 
 
 O memorial descritivo é uma descrição detalhada de todas as fases e 
materiais utilizados na elaboração de sua obra artística. É possível inserir no 
memorial os conceitos, as motivações, além das fases consideradas para a 
realização da obra. 
A ideia é que o memorial auxilie no ordenamento e no registro de ideias 
relacionadas ao processo criativo e à prática artística. 
Você deverá, junto com a exposição de sua obra, expor também o 
memorial descritivo que conterá todo o seu processo criativo. 
 
 
 
 
 
 
 
MODELO PARA ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO 
 
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
NOME COMPLETO: 
RU: 
POLO: 
PROPOSTA ARTÍSTICA (exposição, instalação, performance, etc.): 
TÉCNICA (desenho, pintura, gravura, fotografia, escultura, instalação, 
performance, vídeo arte, multimídia, etc.): 
TÍTULO DA OBRA: 
MEMORIAL DESCRITIVO 
1. INTRODUÇÃO: Descrever de forma clara e objetiva a proposta artística, 
incluindo a finalidade da obra, o que espera transmitir com ela e uma 
breve explicação sobre o tema. Você pode também apresentar sua 
concepção artística, seus conceitos estéticos e sua relação com o tema 
abordado. 
2. DESCRIÇÃO DA OBRA: Descrever o tamanho, os materiais utilizados, 
etc. 
3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA OBRA: além do texto, inclua 
esboços, recortes e fotos. 
4. TEXTO SOBRE O CONCEITO DE SUA OBRA: descreva a relação entre 
o resultado final e sua ideia inicial. 
5. ANEXOS: inclua sua pesquisa sobre a técnica utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES NO POLO 
 
 A apresentação é o ponto culminante do seu trabalho de portfólio. Toda 
a parte escrita e teórica que foi desenvolvida será compartilhada com os colegas 
por meio da apresentação. Para tanto, o aluno precisa compreender o que é uma 
apresentação, qual a sua importância e como fazê-la. Seguem algumas 
orientações aos alunos: 
 A expressão corporal é importante na apresentação. “Somos percebidos 
de três maneiras: 55% visualmente, 38% vocalmente e 7% verbalmente” 
(MEI-IRABIAN, p. 136). Portanto, cuidado com gestos excessivos e para 
não permanecer parado o tempo todo; 
 Estabeleça contato visual com a plateia; 
 Vista-se de modo confortável e de acordo com o ambiente, prefira cores 
discretas, evite muitos acessórios, pois, o foco das atenções deve ser o 
seu trabalho; 
 Cuidado com a voz. Para obter um bom resultado, devem ser observados 
os seguintes aspectos: volume; oscilação de ritmo e velocidade; fonemas 
(emissão completa das palavras); entonação, pausas; 
 Evite o uso de expressões como “né”, “ah”, “entende”, “daí”, “tá”; 
 Lembre-se que a apresentação é um momento formal, o que exige uma 
língua oral também formal; 
 Planeje sua fala; isso trata segurança; 
 Não ultrapasse o tempo de apresentação; 
 Tenha cuidado na elaboração do material que será apresentado. Deve 
estar visualmente agradável, legível e sem erros de ortografia ou 
formatação. 
 
 
 
 
 
 
 
9 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO 
 
O aluno dos cursos de licenciaturas deve postar o trabalho de portfólio no 
AVA UNIVIRTUS e, em caso de trabalhos realizados em grupo de no máximo 04 
integrantes, realizar o vínculo dos mesmos, conforme o tutorial disponível na 
página 11 deste documento. 
A correção é de responsabilidade dos tutores ou coordenadores dos Polos 
de Apoio Presenciais do UNINTER e acontecerá sempre no AVA UNIVIRTUS. 
Para tal, o setor “AVA SUPORTE” faz o vínculo no AVA UNINVIRTUS dos 
tutores e coordenadores ativos aos seus respectivos polos e, assim, os mesmos 
têm acesso aos trabalhos de seus alunos nos períodos correspondentes ao 
cronograma. 
A avaliação é realizada por meio da correção comentada no trabalho do 
aluno, pontuação dos critérios apresentados em dois momentos: texto escrito e 
apresentação no polo. 
 Os pesos para o portfólio são constituídos do valor 7,0 para o trabalho 
escrito e 3,0 para a apresentação no polo. Porém, a coordenação de cada curso 
pode adequar a distribuição dos pesos conforme as propostas das atividades 
que envolvem texto escrito e prática. 
 Para a nota final, a cada critério (questão), será atribuído um peso de 0 a 
100 independentemente do número de questões. É importante ressaltar que os 
critérios de avaliação serão reelaborados a cada fase conforme a proposta das 
duas atividades de portfólio. 
 
9.1 Ficha de correção para cada tipo de portfólio 
 
A coordenação de cada um dos cursos de licenciatura elabora a sua 
ficha de correção e a disponibiliza para os tutores e coordenadores dos polos. 
É interessante que a ficha de correção seja compartilhada com os alunos, para 
que estes tenham ciência dos critérios de avaliação a que estarão submetidos. 
 
 
Segue um exemplo de ficha de correção: 
 
Trabalho Escrito 
Na descrição
do tema apresentou ideias articuladas. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
Trabalho Escrito 
O gênero textual da produção do aluno atende a proposta. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
Trabalho Escrito 
Apresentou reflexão sobre o estudo realizado. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
Trabalho Escrito 
A descrição textual atendeu às solicitações referentes à originalidade e à 
criatividade no que se refere aos processos de intervenção educativa a partir das 
leituras e das vídeo aulas. (0-100) 
 
 
 
Peso: 10 
 
 
 
Trabalho Escrito 
Fundamentou teoricamente os processos de reflexão para a ação 
pedagógica. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
 
 
Trabalho Escrito 
O aluno ou o grupo apresentou os referenciais teóricos ao longo das reflexões. 
(0-100) 
 
Peso: 20 
 
Trabalho Escrito 
O texto está de acordo com a norma padrão da língua. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
Trabalho Escrito 
O texto está de acordo com as normas da ABNT. (0-100) 
 
Peso: 10 
 
Apresentação no polo 
O aluno ou o grupo evidenciou capacidade reflexiva, crítica e criativa sobre a 
aprendizagem voltada para a formação do profissional na área de educação. (0-
100) 
 
Peso: 10 
 
Apresentação no polo 
O aluno ou o grupo apresentou ideias de forma clara, coesa e coerente. (0 -100) 
 
Peso: 10 
 
Apresentação no polo 
O aluno ou o grupo apresentou processo de enriquecimento conceitual. (0 -100) 
 
Peso: 10 
 
 
 
Nota Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 CRONOGRAMA ANUAL DE POSTAGEM E CORREÇÃO 
 
PERÍODO Postagem e correções 
MÓDULO A - FASE I 
 
21/03 a 08/04 
 
 
Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA 
/ Módulo A fase I - 2016 
09/04 a 22/04 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 
16/04 a 22/04 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 
23/04 a 02/05 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 
MÓDULO A - FASE II 
16/05 a 03/06 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA 
/ Módulo A fase II - 2016 
04/06 a 17/06 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 
11/06 a 17/06 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 
18/07 a 28/06 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO B - FASE I 
 
04/07 a 22/07 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA 
/ Módulo B fase I - 2016 
23/07 a 05/08 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 
29/07 a 05/08 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 
06/08 a 15/08 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 
MÓDULO B - FASE II 
22/08 a 09/09 Período para a POSTAGEM do portfólio em 1ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 
10/09 a 24/09 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 
24/09 a 30/09 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA 
/ Módulo B fase II - 2016 
31/09 a 09/10 Período para a CORREÇÃO do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 
MÓDULO C - FASE I 
17/10 a 04/11 
 
Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 
05/11 a 18/11 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 
01/11 a 18/11 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 
19/11 a 29/11 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 
 
MÓDULO C - FASE II 
 
 
28/11 a 16/12 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 
17/12 a 22/12 
Recesso e férias. 
Período para a POSTAGEM do portfólio em 1ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 
Aguardar 
comunicado 2017 
Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA 
Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 
Aguardar 
comunicado 2017 
Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no 
AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 ORGANIZAÇÃO DO PORTFÓLIO _ NÚCLEO COMUM _ POR EIXOS 
TEMÁTICOS DE APRENDIZAGEM 
 
A proposta do formato do portfólio da Escola Superior de Educação – ESE 
para o ano de 2016 foi pensada em reunião com os coordenadores dos cursos 
de licenciaturas em: Artes Visuais, Filosofia, Geografia, História, Letras, 
Matemática, Pedagogia e Sociologia. Sendo assim, os portfólios do Núcleo de 
Formação Básica de Professores para o ano de 2016 terão três eixos temáticos 
e as seguintes propostas de atividades divididas por fases: 
 
11.1 1º Eixo temático – EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE – PARA TODAS 
AS LICENCIATURAS 
 
Fase I 
Tema: Tempo e espaço dos sujeitos e instituições escolares. 
Texto: Argumentativo (Orientações nas páginas anteriores desse documento) 
Prática: Entrevista (Orientações nas páginas anteriores desse documento) 
 
Proposta 1: 
 
As instituições escolares transformaram-se para atender as demandas da 
sociedade atual. Deste modo, o tempo e o espaço influenciam sujeitos e 
instituições escolares. É o que percebemos na entrevista da prof.ª Dr.ª Acácia 
Zeneida Kuenzer à revista “Pensar a Prática”, de 2000. 
 
1. Leia um trecho da entrevista, que você pode ler na íntegra acessando: 
https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=fef&page=article&op=view&path
%5B%5D=25&path%5B%5D=24 
 
 
 
 
 
 
“PP – Para você, o tempo, o espaço e a organização pedagógica da escola 
deveriam ser redimensionados para atender à lógica instrumental desta nova 
racionalidade técnica, ou deveríamos impor resistências com uma nova forma 
de organização do trabalho escolar? 
ACÁCIA – O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu 
entendimento, devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola 
para construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da 
racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em sistemas 
administrados pela esquerda. E, graças às demandas por flexibilidade, do ponto 
de vista do novo regime de acumulação, a atual legislação permite múltiplas 
modalidades de organização, flexibilizando tempos e espaços. O que 
precisamos é aprofundar esta discussão, a partir das características e 
necessidades da comunidade, dos alunos e da escola, para construir 
coletivamente estas novas formas, uma vez que nos acostumamos à 
comodidade de pensar rigidamente em disciplinas, conteúdos, formas de 
trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém 
completamente superados pelo novo princípio educativo, seja do ponto de vista 
do capital, seja do ponto de vista do trabalho. Um bom exemplo é a discussão 
que os professores do Mato Grosso fizeram, ao discutir uma nova proposta para 
o ensino médio que vem sendo desenvolvida experimentalmente em 13 escolas. 
Em face do conceito de área do
conhecimento e da necessária articulação entre 
momentos de atividades disciplinares e projetos transdisciplinares, constatou-se 
a completa inadequação do atual modelo curricular. Primeiro, porque não cabe 
tudo na grade, ao se pretender qualidade; segundo, porque a tradicional 
concepção de “tempo” não permite aquela articulação; terceiro, porque, nesta 
concepção, há que ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do 
ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, 
para além dos muros da escola. Concluíram os professores que não é mais 
possível a contratação por “padrões” ou horas de aula, devendo o professor “ser 
 
 
da escola” em tempo integral, atuando em atividades disciplinares ou 
transdisciplinares, centrais ou complementares, no turno ou no contra turno, 
sozinho ou junto com outro(s) professores, e assim por diante. Com relação à 
grade curricular, a estratégia que se coloca não é dividir o pouco tempo entre 
disciplinas que acabam pulverizadas, por professores que lutam por seus 
espaços, até como estratégia de preservação de seu salário, mas sim 
compartilhar, integrando conhecimentos e ações em atividades conjuntas. 
Lembro bem a fala de um professor de informática, um dos conteúdos 
integrantes da área de códigos e linguagens, que reproduzo a meu modo: 
através do planejamento conjunto e da execução compartilhada, precisamos de 
poucas horas para a informática em si; o professor de sociologia pode trabalhar 
a relação entre novas tecnologias informacionais e sociedade, o professor de 
artes pode usar a informática como ferramenta para a criação e para o 
desenvolvimento de senso estético, o professor de educação física pode 
trabalhar a dimensão do corpo e do movimento, particularmente no que diz 
respeito à saúde no trabalho, os demais professores poderão usar a informática 
como suporte para o acesso ao conhecimento e para a produção de textos, 
gráficos, estatísticas, quadros e tabelas, e assim por diante. Desta forma, poucas 
aulas de informática serão suficientes, mas o trabalho do professor de 
informática será em tempo integral, na sala de aula ou em outros espaços com 
os demais professores, no laboratório com os alunos, no turno e no contra turno, 
orientando a partir das demandas que o trabalho escolar vai gerando. Da mesma 
forma, o desenvolvimento de projetos transdisciplinares envolverá vários 
professores, alunos de turmas e séries diferentes, outros espaços de 
investigação e intervenção, outros recursos pedagógicos que não os 
tradicionais. 
Enfim, ruiu a velha, estável e rigidamente organizada escola, com seu 
formalismo cartesiano, para dar lugar ao movimento, às incertezas e ao caos 
que caracterizam os verdadeiros processos de produção do conhecimento. Será 
que nós, professores, acostumados e acomodados à mesmice de um trabalho 
apenas formalmente educativo, estamos dispostos a dar conta deste excitante e 
 
 
estimulante movimento? ” 
 
2. Visite uma escola de sua cidade. Elabore uma entrevista com as seguintes 
características: 
- A entrevista deverá ser realizada com a diretora, vice-diretora ou pedagoga. 
- Você deve elaborar cinco perguntas – três objetivas e duas abertas – que 
contemplem o tema “o tempo e o espaço dos sujeitos e instituições escolares”. 
Ou seja, por meio do questionário, seu objetivo será investigar se o espaço 
contempla as necessidades do contexto atual em que está inserida. 
Consulte o manual para ajudá-lo na formulação das questões. 
 
3. Elabore um texto argumentativo analisando a entrevista que realizou. Como 
base teórica, faça o uso das referências bibliográficas estudadas nas disciplinas, 
bem como da entrevista da revista “Pensar a Prática”. O seu texto deve ter a 
extensão de 2 a 4 laudas. Coloque a entrevista que realizou em anexo no seu 
texto argumentativo. Consulte manual para orientá-lo a como escrever um texto 
argumentativo. 
 
4. Apresente os resultados coletados na entrevista e a análise que realizou por 
meio de um mapa conceitual que deverá ser colocado em exposição no seu polo 
em formato de pôster. 
Consulte orientações na página 23 deste documento: “Como fazer um pôster” e 
“Como fazer um mapa conceitual”. 
 
Atenção: a entrevista não deve estar presente no pôster, apenas a análise da 
mesma realizada por meio do mapa conceitual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase II 
Tema: Cultura material e imaterial 
Texto: Científico (Normas da ABNT) (Orientações nas páginas anteriores deste 
documento) 
Prática: Vídeo (Polo deverá criar um canal no YouTube.) (Orientações nas 
páginas anteriores deste documento) 
 
Proposta: 
 
1) Leia o texto sobre cultura material e cultura imaterial. 
 
“O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de 
natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da 
sociedade brasileira. 
Segundo artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio "as formas 
de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e 
tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços 
destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e 
sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, 
ecológico e científico." 
No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 
é responsável por promover e coordenar o processo de preservação e 
valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em suas dimensões material e 
imaterial. 
Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às 
habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Desta forma 
podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no 
cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, 
cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da 
religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de 
 
 
mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e 
se reproduzem práticas culturais. 
Na lista de bens imateriais brasileiros estão a festa do Círio de Nossa 
Senhora de Nazaré, a Feira de Caruaru, o Frevo, a capoeira, o modo artesanal 
de fazer Queijo de Minas e as matrizes do Samba no Rio de Janeiro. 
O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais 
classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; 
histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens 
imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens 
individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos museológicos, 
documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e 
cinematográficos. 
Entre os bens materiais brasileiros estão os conjuntos arquitetônicos de 
cidades como Ouro Preto (MG), Paraty (RJ), Olinda (PE) e São Luís (MA) ou 
paisagísticos, como Lençóis (BA), Serra do Curral (Belo Horizonte), Grutas do 
Lago Azul e de Nossa Senhora Aparecida (Bonito, MS) e o Corcovado (Rio de 
Janeiro)”. 
 
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cultura/2009/10/conheca-as-diferencas-
entre-patrimonios-materiais-e-imateriais. Acesso em: 09 dez. 2015. 
 
Portanto, bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes; já os 
materiais são os palpáveis, como o arqueológico e o paisagístico. 
 
2) Qual é a importância de a escola trazer em sua proposta o trabalho com as 
culturas material e imaterial global, nacional e local? 
Escreva um texto científico contemplando os seguintes aspectos: 
- Conceito de cultura material e cultura imaterial; 
- Exemplos de cultura material

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