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CONSTRUTIVISMO 1. PARA PIAGET: O desenho é uma função simbólica do pensamento para a criança representar sua realidade. SIGNIFICADO DE SIGNIFICANTE: LINGUAGEM, JOGO SIMBÓLICO, IMITAÇÃO, IMAGEM MENTAL E DESENHO. 2. LUQUET CITA 4 FASES DO DESENVOLVIMENTO DO DESENHO: 1ª) Realismo Fortuito: criança do 2 a 3 anos, onde ela deixa de fazer riscos sem sentindo e começa a dar significado ao desenho mesmo que estéticamente não o pareça. GARATUJAS. 2ª) Realismo Gorado, falhado: criança de 3 a 4 anos, se caracteriza por tentativas de acerto e erro e início da representação da figura humana seja com badamecogirinos, onde o ser humano possui uma cabeça e as pernas e braços saem dessa mesma, ou badamecos, onde braços e pernas saem do corpo da pessoa mesmo. 3ª) Realimo Intelectual: criança no pré operatório, desenha o que sabe e não o que vê, há relação com a aprendizagem e os desenhos podem possuir transparência e legenda. Desenhos dispostos em plano deitado. 4ª) Realismo visual: crianças do pré operatório, operatório concreto/formal, ela desenha o que vê, há submissão acerca das leis da realidade, perspectiva e orientação coordenada do desenho. Perda de espontaneidade. 3. LOWENFELD CITA 4 FASES DO GRAFISMO INFANTIL 1ª) Garatujas que se dividem em fases: 2 a 4 anos. DESEORDENADOS: desenhos desordenados, rabiscos que saem da folha; CONTROLADOS: os riscos são feitos somente no papel; NOMEADOS: ela começa a tirar o lápis do papel dando nome aos desenhos; DIAGRAMADOS: traços e linhas se interligam formando uma espécie de mosaico. 2ª) Pré-esquemático: criança de 4 a 7 anos. Início da representação da figura humana porém ainda sem disposição de um chão, ou base. Desenhos justapostos. 3ª) Esquemático: criança de 7 a 9 anos. Há uma coordenação maior no desenho, há uma linha de chão, objetos no chão, no céu, exageros e omissões, plano deitado. 4ª) Realismo: criança de 9 a 12 anos. Preocupação com perspectiva, regras de realidade, detalhes, sobreposição, desenho satírico, criança desenha por opção, perda de espontaneidade. MÉTODO CLÍNICO (DE INVESTIGAÇÃO) O construtivismo parte de uma abordagem psicogenética. Piaget utilizou-se deste método para entender como o sujeito pensa e constrói seu conhecimento, resolve situações-problema. A Abordagem psicogenética é a avaliação dos processos de inteligência, ela portanto avalia como o sujeito pensa e resolve situações. Controle>>>> no entendimento das respostas. Compreender o que levou aquela resposta. Considera os resultados apenas para compreender o estádio cognitivo e não mensurar inteligência. Ênfase no sujeito e no processo. O erro é necessário pois faz parte de um processo interno de autoregulação. NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO – MÉTODO CLÍNICO Nível I: a criança não tem consciência do problema e, portanto não o resolve. Para tentar uma solução até responde com convicção porém errôneamente. Nível II: a criança diante do problema fica em dúvida, oscila nas respostas e só percebe o erro depois de cometido, não é capaz de antecipá-lo. Nível III: a criança oferece uma resolução suficiente para o problema colocado porém nesse nível o erro pode ser antecipado, previsto, corrigido. Metodologia – Método Clínico - Utiliza-se da técnica de entrevistas com crianças através de intervenções sistemáticas, ou problemas concretos, para que assim o examinador acompanhe o raciocínio do sujeito sem induzir um resultado qualquer. Deixar que a criança fale e chegue a uma resposta/solução. - verificar a clareza da resposta e a convicção. - OBSERVAR E BUSCAR ALGO PRECISO, deixar a criança falar sem desviar o olhar ou o raciocínio, e ao mesmo tempo, ter a todo momento uma teoria, hipótese sendo investigada. PERGUNTAS NO MÉTODO CLÍNICO a) Perguntas de exploração: propor a questão, fazer aflorar a noção que deseja investigar; b) Perguntas de justificação: legitimação do ponto de vista, questionando as razões deste; c) Perguntas de contra argumentação: estabelecer se as aquisições da criança são ou não estáveis e qual o grau de equilíbrio de suas ações ante os problemas MÉTODO CLÍNICO X PSICOMETRIA Método Clínico Respostas: busca as respostas com maior convicção Instruções: controle no entendimento das perguntas e instruções Acerto e erro: deve ser compreendido durante o processo Aspercto geral: respeito à subjetividade, buscando aspecto qualitativo Diferenças individuais: concebidas como consequencia das adaptações específicas durante a vida do sujeito e significa o estágio de desenvolvimento intelectual que ele se encontra Objetivos: ênfase no processo que leva o indivíduo dar uma resposta. Psicometria Respostas: padronização das respostas dadas com rapidez Instruções: controle na forma de instrução (padronização da situação externa) Acerto e erro: é superado pelo acréscimo de outros itens Aspecto geral: finalista, objetiva, visa aspecto quantitativo. Diferenças individuais: indicadores de quantidade de inteligencia. Enfase na soma das respostas. Objetivo: enfase no número de respostas corretas que o sujeito alcançou. MÉTODO CLÍNICO E AVALIAÇÃO ESCOLAR Reações (Perspectivas) Da Criança Não importismo: quando a criança se aborrece com uma pergunta, ou não quer responder, ela responde de qualquer jeito, sem se preocupar e construir uma história. Fabulação: a criança não reflete sobre a pergunta porém preocupa-se em respondê-la através de uma história que não acredita de fato. Faz de conta. Crença sugerida: a criança se esforça para responder a questão para agradar o questionante, ela não considera seu ponto de vista, só quer agradar. Crença desencadeada: a criança responde com reflexão, é necessário que haja um interrogatório para que a criança raciocine e com o que sabe, formula a resposta. É portanto, produto de um raciocínio feito sob comando. Crença espontânea: algo que já pertence a criança, quando ela já não precisa raciocinar para responder a questão mas pode dar uma resposta imediata. Quando a questão não é nova para criança mas fruto de um reflexo anterior. Reações (Perspectivas) do Professor O bom educador deve - OBSERVAR E BUSCAR ALGO PRECISO, deixar a criança falar sem desviar o olhar ou o raciocínio, e ao mesmo tempo, ter a todo momento uma teoria, hipótese sendo investigada. - Saber problematizar no contexto das atividades o que o professor necessita valorizar na sala de aula. Observação: Um observar que exige interpretar aquilo que é dado a contemplar. Arte de refletir. Reconstituição (Atual ou Retroativa): propiciar a criança a reproduzir o conhecimento, reconstiuir o que aprendeu, suas ações, do professor, do conhecimento. Antecipação: qualidade reversível de uma ação, é operatória, ou seja, transformadora. Antecipar é operar o futuro no presente. O professor deve propor a criança imaginar resultados de situações, fazer estimativas. Planejar, projetar, pré-corrigir erros. Comparação/Verificação/Contraposição: outro processo a ser proposto é de criar um diálogo em situação experimental onde a criança tenha que se decidir por um ponto de vista ou duas respostas. Explicação/Justificativa: significado das respostas. Um por que a criança respondeu assim. DESENVOLVIMENTO MORAL ANOMIA = (0 a 2 anos) não existe consciencia de regra. HETERONOMIA = (2 a 6 anos) existe consciencia de regra, ela é heteronoma, governada e ditada pelo outro. SEMIAUTONOMIA = (7 a 11 anos) início da autonomia moral, mas a criança ainda depende de regras do meio. AUTONOMIA = (12 a 15 anos) autonomia moral Para que a autonomioa sejaconstruída, é necessário que a criança se desenvolva em um ambiente onde as regras possam ser constuídas e internalizadas pelo sujeito. - Moralidade heterônoma: obedece cegamente as regras, ou não cumpre a regra mas calcula uma forma de não ser pego. - Moralidade Autônoma: obedece a regra, adequa as regras as suas necessidades sem modificá-la, assume a responsabilidade de seus atos e escolhas. JULGAMENTO - a 7 anos: o erro mais grave é considerado por quantidade de itens quebrados/ prejudicados. Quantifica o erro. 8/9 anos - : irá julgar o erro pela intencionalidade do sujeito ao cometer o erro. TIPOS DE RESPEITO Unilaterlal – subordinado, criança com o pai, empregado com o chefe, cidadão e autoridade. Múto - respeito por cooperação, todos obedecem as regras, há um significado de relação. TIPOS DE REGRAS: Três estágios de consciência das regras 1 - O primeiro compreende o estágio motor e a metade do segundo estágio, ". . . a regra ainda não é coercitiva . . ." (Piaget, 1932/1994, p. 34) 2 - O segundo se inicia na segunda metade do estágio egocêntrico e termina na metade do estágio de cooperação, em que a regra é entendida como sagrada, ". . . de origem adulta e de essência eterna; toda modificação proposta é considerada pela criança como uma transgressão" (Piaget, 1932/1994, p. 34); 3 - No terceiro, iniciado na segunda metade do terceiro estágio ". . . a regra é considerada como uma lei imposta pelo consentimento mútuo, cujo respeito é obrigatório, se se deseja ser leal, permitindo-se, todavia, transformá-la à vontade, desde que haja o consenso geral" TIPOS DE RELAÇÃO Coação: Nesse tipo de relação, não há diálogo. O indivíduo coagido é levado a acreditar no que diz a outra pessoa, que, por ter mais poder, tem também, autoridade e prestígio, sem que seja preciso verificar a veracidade ou procedência dos fatos. Cooperação: pressupõe reciprocidade e diálogo entre indivíduos autônomos. Há discussão, troca de pontos de vista, controle mútuo dos argumentos e das provas.
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