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Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sociedade Engenharia e Desenvolvimento Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Início da Humanidade Por séculos utilizou-se minerais e metais para a fabricação de ferramentas, moedas e armas; Na era pré-industrial, a antroposfera poderia ser considerada integrada com os demais elementos do sistema natural, e a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentável. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Início da Humanidade Plantas nativas, animais e minerais, eram transformados em ferramentas, vestuário e outros produtos; A produção, por mais primitiva que fosse, era sempre constituída por um sistema aberto com fluxo linear de materiais. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos Organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deveria ser compatível com o funcionamento dos ecossistemas; ou certamente os sistemas humanos estarão adotando padrões de destruição. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos Modelo de interação entre o homem e a natureza com base no uso de combustíveis fósseis e da energia solar: Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos O modelo de desenvolvimento atual, baseado em fontes de energia não renováveis, gerou enormes problemas ambientais; Eles foram percebidos a partir dos anos 70 com a formulação de novas descobertas científicas a respeito do impacto da industrialização sobre o clima, sobre os ecossistemas e sobre as economias regionais. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos A aceitação de que a Terra enfrenta uma crise ambiental sem precedentes, que afeta a sobrevivência da humanidade, é recente e entrou na agenda internacional mais firmemente nas últimas décadas do século passado; Desenvolvimento sustentável tornou-se um conceito utilizado para expressar esta necessidade de manter o equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental e nunca se almejou tanto atingir este objetivo em escala global. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos O processo de degradação ambiental tem início na Produção (da extração ao descarte); A evolução dos sistemas produtivos deveria ser compatível com o funcionamento dos ecossistemas, caso contrário, os sistemas humanos estarão adotando padrões de destruição. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Mudanças pela Atividade Humana Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Mudanças pela Atividade Humana Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Mudanças pela Atividade Humana Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Mudanças pela Atividade Humana Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Sistemas Produtivos A utilização dos combustíveis fósseis em larga escala trouxeram várias conseqüências ambientais, resultantes do processo de crescimento descontrolado, entre eles: o Aumento do Efeito Estufa; o Destruição da camada de ozônio; o Perda da biodiversidade; o Acidificação do solo e de águas superficiais. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Crescimento de Estoque O ciclo de bens estocados (neste caso, nossa sociedade), ou ciclo de crescimento, tem quatro fases: o crescimento, o clímax-transição, o declínio e o estágio de baixa energia para restauração das reservas Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Crescimento de Estoque Em um sistema natural, como uma floresta, após o crescimento rápido (Estágio 1), a diversidade e a complexidade aumentam (Estágio 2). Surgem relações de cooperação, divisão de tarefas ao invés de competição. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Crescimento de Estoque No terceiro estágio, os estoques de reservas começam a diminuir, porque o crescimento utilizou todos os recursos disponíveis. O sistema declina e a adapta-se a uma etapa de baixa energia (estágio 4). Este declínio pode ser gradual ou catastrófico, mas é inevitável. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Próspero Declínio Howard e Elisabeth Odum, em livro publicado em 2001, consideram a transição para um futuro de baixa energia; Nas palavras de Elisabeth Odum: “A primeira premissa para o declínio é que os combustíveis fósseis estão sendo utilizados mais rapidamente do que a Terra pode recuperá-los e que não existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustíveis fósseis”; A segunda idéia é que a civilização humana pode ter um declínio próspero para este mundo de mais baixa disponibilidade de energia. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Ciclos para Recuperação de Reservas Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Ciclos para Recuperação de Reservas Muitos tipos de sistemas seguem um mesmo modelo de crescimento e declínio, alternando entre um tempo de acumulação de produto e um tempo de rápido crescimento (estágio 2) que transforma o consumo em reservas temporárias e ativos de alta qualidade; Assim, uma alternância entre os tempos de produção e armazenagem gradual de reservas é seguido por um curto período de intenso consumo e reciclagem. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Ciclos para Recuperação de Reservas Uma acumulação gradual (armazenamento) é seguida por um curto período de uso e consumo frenético que dispersa materiais, criando o próximo período de crescimento; Sistemas de produção consomem e reciclam normalmente com padrões como o que está indicado na Figura a seguir (pulsos); A Terra inclui sistemas de muitas escalas, inclusive nossa sociedade. Cada escala possui pulsos com um período de tempo diferente; Neste século, o aumento da nossa civilização pode ser representado por um grande pulso, transformando os recursos mundiais em bens da sociedade. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Ilha de Nauru É um país insular do hemisfério sul, localizado na Oceania, que compreende uma área de 21 quilômetros quadrados, o que faz dele o menor país insular do mundo; Os recursos naturais são peixe, e fosfato, a principal riqueza de Nauru, desde o tempo da colonização, mas as reservas estão praticamente esgotadas, além dos mercados tradicionais deste produto estarem também em baixa. No entanto, as exportações daquele produto deram aos nauruanos, durante algum tempo, um dos mais altos rendimentos per capita do Terceiro Mundo; A extração intensiva de fosfato por parte de empresas britânicas tem afetado muito o ecossistema de Nauru, deixando os 90% da parte central da ilha com uma planície não cultivável, além limitar os recursos atuais do país. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Ilha de Nauru Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e DesenvolvimentoEMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Desenvolvimento Sustentável “...Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades...” Nosso Futuro Comum, ONU, 1991, p. 46 Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Desenvolvimento Sustentável “É possível reduzir em muito o impacto negativo do crescimento econômico na deterioração ambiental(...). Para que haja sustentabilidade o essencial não é produzir menos, e sim de outra maneira” BIRD / Banco Mundial, 1992 Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Desenvolvimento Sustentável Três condições para o Desenvolvimento Sustentável (H. Daly) o A velocidade do uso da fonte renovável não deve superar a velocidade de regeneração; o A velocidade do uso da fonte não renovável não deve superar a velocidade de desenvolvimento do substituto renovável; o A emissão de poluentes (ou de resíduos) não deve superar a capacidade de absorção (Carrying Capacity) do Ambiente. Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Toyota Prius O Toyota Prius é um automóvel híbrido compacto da Toyota movido a gasolina e electricidade. O Prius virou o ícone dos automóveis híbridos e dos carros verdes em geral. Segundo a certificação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o Prius 2010 é o automóvel disponível no mercado com a maior economia de combustível dos Estados Unidos. A EPA e a Comissão dos Recursos do Ar da California (CARB) certificaram o Prius como o carro mais limpo vendido nos Estados Unidos segundo suas emissões tóxicas e poluição do ar. Fonte: Wikipedia Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Toyota Prius Sustentabilidade em números: o 95% do Prius é recuperável; o 85% é reciclável; o 95% dos componentes da bateria de alta voltagem podem ser reaproveitados; o 44% menos emissão de CO2 Fonte: Revista Auto Esporte Cap. 01 - Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento EMA – Prof° Luiz Ghelmandi Netto Considerações Finais Na busca pela sustentabilidade, os engenheiros devem utilizar técnicas para medir e avaliar os sistemas de fornecimento de energia considerando tanto o homem como a natureza, incluindo ainda em seus cálculos a economia; Este engenheiro deve perceber que face à escassez de energia iminente, às crises na economia, à explosão demográfica e à preocupação com a dissipação de resíduos e materiais tóxicos no meio ambiente, os seres humanos podem se ver obrigados a mudar seu modo de vida. Sociedade Engenharia e Desenvolvimento Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29
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