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ATIVIDADE ESTRUTURADA ANALISE FINANCEIRA

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1º Etapa 
Indicadores de Análise de Balanço 
O objetivo dos indicadores econômicos financeiros é evidenciar a posição atual da empresa, ao mesmo tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, com a empresa, caso aquela situação detectada pelos indicadores tenham seqüência. 
Os principais indicadores de prazo médio que nos possibilitaram conhecer a evolução da atividade operacional da empresa são os prazos de rotação dos estoques, recebimento das vendas, pagamentos das compras, ciclo operacional, ciclo financeiro e rotação de ativo. Esses indicadores indicam quantos dias em média a empresa leva para pagar suas compras, receber suas vendas, renovar seus estoques e recuperar seu ativo. 
Os indicadores econômicos financeiros e de prazo médio devem ser analisados em conjunto. Os índices transmitem informações importantes sobre a situação de solvência ou liquidez das empresas (sua capacidade de pagamento), sobre a forma como está estruturado o seu capital (como estão distribuídos as suas obrigações) e sobre a rentabilidade (o retorno dos investimentos). Porém, não é possível esquecer que se faz necessário analisar os índices com relação aos intervalos de tempos ocorridos. Por isso, outros indicativos importantes são os de rotatividade, onde se analisam os giros do estoque, os prazos médios de recebimento de vendas a prazo, os prazos médios de pagamentos a fornecedores, entre outros que também serão vistos mais adiante. 
. 
Indicadores Econômicos Financeiros: 
Índices de Rentabilidade 
Os índices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os investimentos efetuados pela empresa. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de remuneração de um negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa. Por isso, pode ser analisada a lucratividade de um negócio e também as condições em que o lucro é gerado. 
Os indicadores de rentabilidade são, dentre outros, os que mais interessam aos sócios, pois demonstram a remuneração dos recursos aplicados. Segundo Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de rentabilidade, o analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao lucro líquido). • A receita líquida corresponde à receita bruta deduzida as devoluções de clientes, impostos sobre as vendas e outros. • O Ativo Operacional Líquido compreende os ativos aplicados na atividade principal do negócio, ou seja, o imobilizado (saldos líquidos da depreciação), ativo circulante (clientes, disponível e estoques), e o realizável em longo prazo. • O Lucro Operacional Líquido é o lucro decorrente das operações antes do IR, diminuídas todas as despesas e receitas associadas à atividade financeira (ajuste extra contábil). 
GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total 
Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos. 
MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL 
Utiliza-se este índice para avaliar a performance de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Obviamente, quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem. 
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido / (PL Médio – Resultado Líquido) 
A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os recursos dos donos, é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório. Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho mínimo de 50% superior a 
taxa de aplicação financeira. Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao ano, corresponde a 14%, então espera-se um retorno mínimo sobre o PL de 21%. 
Índices de Endividamento 
Este índice revela o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção. 
É por meio desses indicadores que apreciaremos o nível de endividamento da empresa. 
Sabemos que a Ativo (aplicação de recursos) é financiado por Capitais de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) e por Capitais Próprios (Patrimônio Liquido). Portanto, Capitais de Terceiros e Capitais Próprios são fontes (origens) de recursos. 
Também, são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários. Saberemos se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior parte e Curto Prazo (Circulante) ou a Longo Prazo (Exigível a Longo Prazo). 
Não há dúvida de que, principalmente em época inflacionaria, é apetitoso trabalhar mais com Capitais de Terceiros que com Capital Próprio. Essa tendência é acentuada quando a maior parte do Capital de Terceiros é composta de “exigíveis não-onerosos”, isto é, exigíveis que não geram encargos financeiros explicitamente para a empresa. Por outro lado, uma participação de Capitais de Terceiros exagerada em relação ao Capital Próprio torna a empresa vulnerável a qualquer intempérie. Normalmente, as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder financiamentos para as empresas que apresentarem esta situação desfavorável. 
No entanto, é através do estudo detalhado desses índices que apreciaremos a real situacao financeira do empreendimento, conforme segue: 
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo Total 
Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários). 
Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. O ideal é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6. 
ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP) 
Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma regra geral para determinar qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos existentes. 
IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL 
Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é recomendável. 
IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL + ELP) 
Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização. 
Índice de Liquidez 
Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores. 
As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise. Atualmente estuda-se 4 índices de liquidez: 
Liquidez corrente 
Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante. 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante 
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: 
Resultado da Liquidez Corrente: 
Maior que 1: Resultado que demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações. 
Se igual a 1: Os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes 
Se menor que 1: Não haveria disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. 
Liquidez Seca 
Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial ondeestão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações. 
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante 
Liquidez Imediata 
Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa. 
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante 
Liquidez Geral 
Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial. 
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) 
Indicadores de Prazos Médios 
A análise dos prazos médios constitui em um dos aspectos mais importantes e interessantes a ser observados na análise financeira de Balanços das empresas. 
Estes índices, importantíssimos, representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado período de tempo, seus resultados são normalmente expressos em dias, meses ou períodos maiores, fracionários de um ano. Além disso, têm grande contribuição na interpretação da liquidez e da rentabilidade da empresa. 
Através dos dados das demonstrações financeiras, podem ser calculados quantos dias em média, a empresa terá que esperara para receber sua duplicatas (provenientes das vendas a prazo ); quantos dias seus estoques ficam estocados e quanto tempo demora para pagar seus fornecedores (proveniente de compras a prazo). 
Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) 
O prazo médio de recebimento das vendas, expressa quantos dias, em média, a empresa leva para receber o fruto de suas vendas a prazo. 
A fórmula usada para o cálculo do prazo médio de recebimento das vendas (PMRV) é: 
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMRV) = Média de Clientes x 365/REOB 
Prazo Médio de Renovação de Estoque (PMRE) 
Este índice expressa quanto dias, em média os produtos ficam armazenados na empresa antes de serem vendidos, ou seja, quanto tempo o estoque demora para se renovar. A fórmula usada para o cálculo do prazo médio de renovação dos estoques (PMRE) é: 
PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 365/Custos das Vendas 
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC) 
O prazo médio de pagamento das compras expressa quantos dias, em média, a empresa demora para pagar seus fornecedores de matéria prima, produtos ou mercadorias. Sua fórmula é a seguinte: 
PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores x 365/Compras 
2º Etapa 
Resumo as críticas à Analise de Balanço 
Tanto a prática como a literatura tem revelado que a análise financeira e de balanços é uma das tarefas mais difíceis e complexas entre as inúmeras que os contadores possuem na missão de contribuir para o desenvolvimento das empresas. 
Ora, talvez se pudesse questionar: a análise financeira e de balanços não se constitui numa mera apuração de índices cujas formas já se encontram montadas ou formalizadas? Onde reside, então, a complexidade e a dificuldade? 
A resposta é extremamente simples. Apurar ou calcular índices é uma tarefa bastante simplista, tendo em vista que as fórmulas já se encontram padronizadas. O que se precisa é meramente um conhecimento de matemática básica ou financeira e saber classificar e extrair as contas das demonstrações a fim de se aplicá-las às fórmulas, atividades estas estudadas em qualquer curso técnico ou superior de Contabilidade. O grande desafio do problema em questão é justamente a análise ou interpretação destes cálculos ou dos índices extraídos. Calcular é muito simples, mas não é uma atividade que se encerra em si. Indispensável é reforçar a necessidade de bem interpretar os dados e informações. 
Partindo-se da hipótese de que parte do elenco de informações que as empresas utilizam para tomar decisões está nas demonstrações contábeis, especialmente no suplemento de análise destas demonstrações, há que se afirmar que a importância em se proceder a análise financeira e de balanços é de um grau de relevância extremamente alto. 
Portanto, ainda sobre a questão de importância da análise e talvez com um desejo de eliminar as idéias de 
dificuldades e complexidades anteriormente discutidas fica um alerta: 
É mais interessante e válido utilizar-se de uma quantidade limitada e direcionada de índices e quocientes apurados período a período e compará-los com os padrões do mercado atual e concorrente para expressar quais são os reais problemas merecedores de especial atenção, do que apurar dezenas de indicadores sem qualquer inter-relação e sem bases comparativas com significados absolutos e teóricos. 
Enfim, é possível sintetizar ainda uma série de razões para realçar quão importante é esta análise para as empresas: 
· Se bem manuseada, pode se constituir num excelente e poderoso "painel de controle" da administração; 
· Se não for feita a partir de uma contabilidade "manipuladora" ou "normatizante", pode trazer resultados bastante precisos; 
· É uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas que se relacionam ou pretendem relacionar-se com a empresa, ou seja, os usuários da informação contábil ou financeira, sejam eles internos ou externos; 
· Permite diagnosticar o empreendimento, revelando os pontos críticos e permitindo apresentar um esboço das prioridades para a solução dos problemas; 
· Permite uma visão estratégica dos planos da empresa, bem como estima o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades. 
3º Etapa 
EBITDA 
Um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado é o chamado EBITDA. A sigla corresponde a "Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization", ou seja, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. 
Em linhas gerais, o EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. 
Difere do EBIT, conhecido como o lucro na atividade, no que se refere à depreciação e amortização, pois o EBIT considera estes efeitos contábeis. 
A utilização do EBITDA ganha importância, porque analisar apenas o resultado final da empresa (lucro ou prejuízo) muitas vezes tem sido insuficiente para avaliar seu real desempenho em um dado período, já que muitas vezes é influenciado por fatores difíceis de serem mensurados. 
Um primeiro passo é calcular o lucro operacional, que, de acordo com o critério utilizado no Brasil, é obtido como a subtração, a partir da receita líquida, do custo das mercadorias vendidas (CMV), das despesas operacionais e das despesas financeiras líquidas (despesas menos receitas com juros e outros itens financeiros). Vale lembrar que a definição de lucro operacional em boa parte do mundo exclui o resultado financeiro. 
Já para calcular o EBITDA, é preciso somar ao lucro operacional a depreciação e amortização inclusas no CMV e nas despesas operacionais. Isso porque essas contas não representam saída de caixa efetiva no período. 
Em resumo, a depreciação de um equipamento quantifica a perda de sua capacidade produtiva graças ao uso ou tempo, e, portanto, a perda de seu valor para a empresa. Essa perda, vale ressaltar, é apenas econômica e não financeira, ou seja, não há um desembolso efetivo do recursos no período. 
Outra conta que deve ser acrescentada no EBITDA é a despesa financeira líquida, que foge do escopo de análise do indicador, ou seja, de efetivo desempenho operacional. Assim, para o cálculo do EBITDA, adicionam-se os juros, depreciação e amortização ao Lucro Operacional Líquido antes dos impostos. 
Vale lembrar que muitas empresas já publicam diretamente o indicador, que não é de divulgação obrigatória de acordocom as regras da CVM. Isso tende a facilitar a análise, embora muitos analistas critiquem as diferentes metodologias adotadas, principalmente em relação a itens extraordinários. 
O indicador pode ser utilizado na análise da origem dos resultados das empresas e, por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, pode medir com mais precisão a produtividade e a eficiência do negócio. 
Como percentual de vendas, pode ser utilizado para comparar as empresas quanto à eficiência dentro de um determinado segmento de mercado. 
Além disso, a variação do indicador de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade. 
Por outro lado, como ressalva, vale lembrar que o EBITDA pode dar uma falsa ideia sobre a efetiva liquidez da empresa. Além disso, o indicador não considera o montante de reinvestimento requerido (pela depreciação), fator especialmente crítico nas empresas que apresentam ativos operacionais de vida curta. 
Assim, o EBITDA é um indicador financeiro muito relevante, mas que deve ser utilizado combinado com outros indicadores de desempenho para fornecer uma visão mais apropriada da performance da empresa. 
Ainda assim, é certamente o mais acompanhado pelos analistas e acaba ganhando bastante importância também na análise de crédito e nos múltiplos de avaliação de empresas. 
Em determinado cenário, uma empresa pode apresentar um EBITDA verdadeiramente "astronômico" e nem sequer ter dinheiro para pagar os salários (basta que tenha vendido a clientes que não pagam, ou que tenha efetuado avultados investimentos). Isto deve-se ao fato deste indicador analisar somente as contas de resultado, não se importando com a movimentação patrimonial. 
As vantagens são o EBITDA é um dos mais importantes indicadores financeiros para se analisar o desempenho das organizações de forma “livre” de influências externas. Isso porque ele é capaz de medir a produtividade e a eficiência da empresa de maneira direta e objetiva, o que é um ponto essencial para o empresário poder avaliar se deve ou não investir na companhia e suas desvantagens são é que ele pode dar uma falsa perspectiva sobre a liquidez efetiva da empresa, exatamente por não levar em consideração os possíveis empréstimos e financiamentos tomados para alavancar a operação. 
MVA e EVA 
O MVA (market value added) compara o valor de mercado de uma empresa (de capital aberto) com o quanto ela possui de capital investido no próprio negócio. Portanto, esse índice indica o quanto uma empresa gerou para seus investidores. Se o saldo for positivo, o acionista agregou valor ao seu investimento, ou seja, a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital próprio maximizado, valorizando suas ações; caso contrário, suas ações foram depreciadas. 
O MVA é calculado da seguinte maneira: 
MVA = (número de ações x preço das ações) - Patrimônio Líquido 
Como o MVA é um índice utilizado para analisar empresas de capital aberto, a Frangosul e a Pif- Paf não entraram na pesquisa, pois são empresas de capital fechado. 
O EVA (economic value added) avalia o retorno econômico gerado pela empresa. O índice corresponde ao saldo do lucro operacional após a dedução do custo de capital investido na empresa. Um resultado positivo demonstra que a empresa teve um retorno econômico positivo. Caso esse retorno tenha sido negativo, o índice também será menor do que zero. 
A fórmula utilizada para calcular o EVA é: 
EVA =(lucro operacional 2) x (1 - alíquota do IR) - (Patrimônio Líquido x TJLP) 
A fórmula de cálculo do EVA sofreu algumas modificações de sua forma original, visando a simplificação dos cálculos. O custo de capital próprio das empresas foi substituído pela Taxa de Juros ao Longo Prazo (TJLP), pois quando calculado por uma entidade externa à empresa, as estimativas de alguns dados fazem com que o custo de capital seja impreciso. 
Embora a relação entre o MVA e o EVA não seja direta, alguns estudos demonstram que em muitos casos há uma relação entre eles. Se uma empresa obtiver um EVA positivo seguidamente, ela provavelmente também terá um MVA positivo. E caso a empresa tenha um EVA negativo através dos anos, o seu MVA, com o passar do tempo, também se tornará negativo, pois seus investidores deixarão de investir em uma empresa que não está gerando valor. Dessa maneira, pode-se dizer que esses índices são um forte instrumento de análise para o futuro da empresas. 
	4º Etapa Rentabilidade (%) 
	PL Médio (R$ Milhões) 
	Fundos com 
	Dia 
	Acum. 
	Maio 
	2016 
	12 
	24 
	36 
	PL 
	Taxa 
	Data 
	Cota R$ 
	Data 
	carteira de 
	Mês 
	Meses 
	Meses 
	Meses 
	Médio 
	de 
	Cotação 
	Início 
	curto prazo 
	12 
	Adm. 
	meses 
	(aa)

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