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Musculação Treinos e Dicas O bom de correr na esteira Controle total, inclinação com subidas perfeitas, manutenção do ritmo e facilidade para corrigir erros mecânicos são algumas das vantagens do treino indoor . O treino é às 19h, mas a reunião no trabalho atrasou. A chuva deixou a cidade alagada – e completamente engarrafada. Quando tudo parece se unir para atrapalhar a corrida no parque, eis que entram em ação as máquinas de correr. Alguns minutinhos até a academia, onde é possível desenvolver todo o trabalho que seria feito ao ar livre nas esteiras ergométricas. “Meus horários de treinos são irregulares, por isso prefiro treinar na esteira. Assim não deixo ninguém me esperando, não pago uma assessoria correndo o risco de não ir e tenho a flexibilidade de treinar na hora em que eu puder”, conta Patrícia Almeida Sanches, 29 anos, publicitária executiva de contas, que já fez duas meias-maratonas treinando na esteira. Quando usadas adequadamente, elas podem se tornar grandes aliadas da corrida. O treino em esteira é eficiente e oferece condições fisiológicas para correr provas de rua. A musculatura fica forte e o condicionamento aeróbico melhora. Mas corra pelo menos metade da quilometragem semanal na rua. É possível, por exemplo, treinar para uma meia-maratona na esteira, fazendo os treinos de ritmo e fartlek na máquina e os longos na rua, no final de semana. Dessa maneira, os músculos acessórios da corrida, que são menos exigidos na esteira, serão trabalhados quando o atleta for para a rua. Controle total Ali tem tudo o que acontece na corrida: a velocidade, o grau de inclinação e, em alguns modelos, a freqüência cardíaca. Com isso, é possível montar treinos muito mais precisos e específicos. O controle dos treinos, com um fartlek, fica muito mais fácil. Inclinação Possibilita um treino de subidas quase perfeito. Dá para ter os trabalhos aeróbico e muscular sem precisar sair em busca de uma ladeira no bairro e sem correr o risco de se lesionar na descida. Manutenção do ritmo Uma das maiores dificuldades dos corredores, principalmente dos menos experientes, é achar o ritmo certo para cada distância e tempo de treino e, mais ainda, conseguir manter-se nesse ritmo. Para isso, a esteira é o lugar ideal para desenvolver a noção e a manutenção de ritmo. Correção Na esteira, fica mais fácil corrigir erros mecânicos, seja no espelho ou no monitoramento do próprio treinador. Outra vantagem é a possibilidade de observar o que muda na sua mecânica de corrida conforme a variação de velocidade. Dicas importantes :: Incline a esteira em 1° para diminuir as diferenças biomecânicas e forçar o trabalho de todos os grupos musculares. Esse é o ajuste necessário para o praticamente igualar o custo energético da corrida na esteira e na rua. :: Imagine-se na rua. Tente empurrar a esteira para trás quando no plano e elevar os joelhos na subida. Olhe à frente e não para a esteira. Force-se a manter uma movimentação o mais parecido possível com a da corrida na rua. :: Evite as lesões por repetição. Limite os treinos de esteira a uma hora, para não sobrecarregar a musculatura, já que a mecânica do movimento não muda. OITO REGRAS DA HIDRATAÇÃO Aprender a se hidratar pode ser difícil para um novo corredor. Mas não é tão complicado quanto você pensa. Comece com essas regras simples de reposição para obter a hidratação correta e energia para sua corrida Se você vai começar a correr e quer se preparar para os primeiros treinos, precisa saber que a hidratação é uma das etapas mais importantes para que se alcance o sucesso nos treinamentos. Por isso, conhecer regras simples é o primeiro passo para os iniciantes, e vira lição para a continuidade e progresso na corrida. Confira as dicas analisadas pela nutricionista e mestre em nutrição esportiva Gabriela Chamusca e vá em frente. 1. Comece cedo... Comece a se hidratar desde cedo. O suco no café da manhã é uma boa pedida para começar e a água deve fazer parte do seu dia. “Indica-se tomar entre um e dois litros de água por dia, algo equivalente a um copo pequeno a cada hora”, ensina Gabriela Chamusca. 2. ... e continue durante o dia Carregar sempre uma garrafinha é uma boa dica, já que perdemos líquido naturalmente, com o suor e a urina. “As pessoas que não praticam atividade física também devem se hidratar. Mas, entre as que correm, esse cuidado precisa ser ainda maior”, alerta a nutricionista. Os benefícios de estar hidratado já antes de correr são a melhora na atenção e concentração, a prevenção de dores de cabeça e até a sensação de moleza que sobra durante o dia. 3. Durante a corrida Nos treinos ou em uma competição, procure beber água a cada 15 minutos, em uma quantidade aproximada entre 150 e 300 ml. Dependendo da distância que percorrer, ou se decidir treinar por um período prolongado, varie o consumo entre água e isotônico. Manter essa média vai te ajudar a ir até o final da prova sem riscos de desidratação. 4. Isotônicos O consumo das bebidas esportivas não é um luxo, mas uma necessidade. “Estas bebidas contém níveis de sódio, carboidratos e potássio próximos aos do plasma sanguíneo, e, por isso, ajudam quem perde líquido”, explica Gabriela Chamusca. A concentração destas substâncias potencializa a absorção da água pelo nosso organismo, segundo a profissional. Mas ela alerta que em provas longas só o isotônico não basta: “como o esforço será maior, deve-se apostar na ingestão do gel de carboidrato também”, sugere. 5. Não espere cansar Correr até sentir sede para então tomar água é um erro. Como no começo o percurso tende a ser fácil, é comum deixar a hidratação para quando o desgaste começar a dar sinais. O problema é que pode ser tarde demais para que a reposição tenha efeito e é possível que os sintomas da desidratação já apareçam e prejudiquem sua performance e sua saúde. 6. Hiperhidratação Se você for treinar por um tempo prolongado, além de 1h30, é indicado que se consuma uma quantidade um pouco maior de água ou isotônico pelo menos uma hora antes. Isso ajuda a potencializar sua reserva de líquidos e suportar o desgaste por mais tempo. “Quem vai correr uma meia-maratona ou uma maratona, por exemplo, é obrigado a fazer a hiperhidratação. Um treino ou prova de até uma hora e meia não requer preparo prévio, se o corredor estiver bem”, explica Gabriela. 7. Hidrate-se tranqüilamente Beba água devagar enquanto corre. Se exagerar na quantidade – e na velocidade – poderá sentir peso no estômago e mal-estar. Vale lembrar que os limites são individuais e variam de acordo com peso, altura e sexo. Vá com calma e, se sentir náuseas, pause a ingestão de líquidos por 15 minutos. 8. Identifique a desidratação Se sentir tontura, boca seca e dor de cabeça, não se desespere. Diminua o ritmo e pare, na primeira chance. Tome ar e comece a se hidratar imediatamente. Assim que se sentir melhor, vá para casa e repouse, mas não desista: siga as regrinhas, evite os erros que já conhece e, então, volte à ativa. “Treinar sem água faz a desidratação chegar antes. Evitar esse erro já é suficiente para correr bem”, finaliza Gabriela Chamusca. ULTRAPASSE A BARREIRA DOS TRÊS MESES Começar a praticar um esporte é sofrido. Só depois de três meses, você sentirá prazer com a atividade “Existe uma barreira psicológica e física em qualquer início de atividade, que dura cerca de três meses. Só depois desse tempo, o esporte será prazeroso, e o indivíduo poderá perceber se tomou ou não gosto pela prática”, explica o treinador Alexandre Maximiliano. Por isso, tenha calma, pois o prazer vem com o tempo, aconselha Camila Hirsch, diretora técnica da Personal Life. “No princípio, a respiração é complicada, as dores musculares existem e os resultados físicos não são tão evidentes”, diz. “E não adianta se iludir achando que basta comprar um tênis para já correr 5 km”, afirma Maximiliano. “Após três meses, se a pessoa continua correndo, pode apostar, em pouco tempo estará nas provas”. SegundoZogaib, três meses – pode variar um pouco para mais ou para menos em cada pessoa – é o tempo ter as adaptações fisiológicas e o esporte deixar de ser um sofrimento e começar a ser um prazer. “Se continuar sofrido, certamente a natação será trocada pelo ciclismo ou pela corrida”, diz Zogaib. Essa é uma das razões, afirma o médico, que muita gente que procura as academias no verão, apenas para estar bem naquela estação do ano, abandona em fevereiro. “O esporte tem de ser incorporado à rotina. Deve ser feito com prazer. Não deve ser em excesso e nem em horários absurdos para não traumatizar”. PREPARAÇÃO NA ESTEIRA Confira as planilhas para treinar na academia e se preparar para correr bem provas de 5 e 10 km Se você não consegue se programar para correr na rua, é possível fazer seus treinos na esteira e se preparar bem para provas de 5 e 10 km. O treinador José Carlos Fernando, diretor esportivo da Ztrack Esporte e Saúde, de São Paulo, preparou duas planilhas para iniciantes executarem na esteira e conseguirem concluir seus objetivos: 5 ou 10 km. Para isso, ele dá ainda algumas dicas: Escolha com antecedência qual a prova a ser realizada; Nos treinos de caminhada para 5 km e corrida leve para 10 km colocar inclinação leve, aproximadamente 1,5%, medida adequada para corrigir a diferença entre a esteira e a corrida no asfalto; Tente descobrir sua altimetria no site da prova para simular suas inclinações nas duas últimas semanas de treinamento; Os treinos em esteira também exigem atenção especial com a hidratação, ainda mais se o local for muito abafado. A reposição com bebidas esportivas também é importante em treinos de duração longa, após 1 hora; As esteiras normalmente contam com um sistema de amortecimento que não existe no asfalto, sendo assim, utilize um tênis que proteja sua passada em local mais duro (maior amortecimento) ainda mais se você estiver com peso acima do recomendado; Treine na esteira e realize na prova as adaptações posturais aos aclives que possam existir, como a diminuição no tamanho da passada e leve inclinação frontal de tronco; Treine sempre com a estratégia de guardar seu esforço para o final da prova. Não saia muito forte e garanta sua boa chegada no final; Nos primeiros quilômetros você deverá aquecer e adaptar seu organismo ao desgaste da prova, somente depois disso você deverá pensar em colocar ritmo a ela. O final deverá sempre ser forte; Lembre-se, bom equipamento, concentração e determinação nos treinamentos é a chave do sucesso. :: 5 km Sem/ Dia Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Sem 1 2 km – CA 1 km – LE OFF 3 km - CA 1 km - LE OFF 2 km - CA 1 km - LE 3 km - CA 1 km - LE OFF Sem 2 1 km – CA 2 km – LE OFF 2 x (1 km - CA/ 1 km - LE) OFF 1 km - CA 2 km - LE 2 x (1 km - CA/ 1 km - LE) OFF Sem 3 1 km - CA 1 km – LE 1 km – MO OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - MO 1 km - CA 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 4 2 km - CA 2 km - LE 1 km – CA OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 2 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 5 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 1 km - CA 4 x (1 km - MO/ i = 1´) 1 km - CA OFF 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 2 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 6 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF 1 km - CA 5 x (1 km - MO/ i = 1´) 1 km - CA OFF 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 1 km - CA 3 km - LE 1 km - CA OFF Sem 7 1 km - CA 2 km - LE 1 km - MO 1 km - CA OFF 1 km - CA 6 x (1 km - FO/ i = 1´30´´) 1 km - CA OFF 2 x (1 km - CA/ 2 km - LE) 1 km - CA 3 km - LE 1 km - MO OFF Sem 8 1 km - CA 2 km - LE 1 km - FO OFF 1 km - CA 3 km - LE 1 km - FO OFF 3 km - LE OFF Prova: 1 km - LE 3 km - MO 1 km - FO :: 10 km Sem/ Dia Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Sem 1 2 km - CA 1 km - LE OFF 3 km - CA 1 km - LE OFF 2 km - CA 1 km - LE 3 km - CA 1 km - LE OFF Sem 2 1 km - CA 2 km - LE OFF 2 x (1 km - CA/ 1 km - LE) OFF 1 km - CA 2 km - LE 2 x (1 km - CA/ 1 km - LE) OFF Sem 3 1 km - CA 1 km - LE 1 km - MO OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - MO 1 km - CA 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 4 2 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 2 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 5 1 km - CA 1 km - LE 1 km - CA 1 km - MO OFF 1 km - CA 4 x (1 km - MO/ i = 1´) 1 km - CA OFF 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 2 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF Sem 6 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA OFF 1 km - CA 5 x (1 km - MO/ i = 1´) 1 km - CA OFF 1 km - CA 2 km - LE 1 km - CA 1 km - CA 3 km - LE 1 km - CA OFF Sem 7 1 km - CA 2 km - LE 1 km - MO 1 km - CA OFF 1 km - CA 6 x (1 km - FO/ i = 1´30´´) 1 km - CA OFF 2 x (1 km - CA/ 2 km - LE) 1 km - CA 3 km - LE 1 km - MO OFF Sem 8 1 km - CA 2 km - LE 1 km - FO OFF 1 km - CA 3 km - LE 1 km - FO OFF 3 km - LE 1 km - LE 3 km - MO 1 km - LE OFF Sem 9 1 km - CA 4 km - LE 1 km - CA 2 x (10´ - LE/ 5´ - MO) 1 km - CA 4 km - LE 1 km - MO 1 km - CA OFF 4 km - LE 1 km - LE 4 km - MO 2 km - LE OFF Sem 10 1 km - LE 3 km - MO 1 km - FO 2 x (10´ - LE/ 5´ - MO) 1 km - LE 4 km - MO 1 km - LE 1 km - FO OFF 5 km - LE 2 km - LE 5 km - MO 1 km - FO OFF Sem 11 2 km - LE 3 km - MO 1 km - FO 3 x (10´ - LE/ 5´ - MO) 3 km - LE 4 x (1 km - FO/ i = 1´30´´) 3 km - LE OFF 4 km - LE 4 km - LE 3 km - MO 2 km - FO OFF Sem 12 2 km - LE 3 km - MO 1 km - FO 3 x (10´ - LE/ 5´ - MO) 5´ - LE 3 km - LE 5 x (1 km - FO/ i = 1´30´´) 3 km - LE OFF 5 km - LE OFF Prova: 4 km - LE 4 km - MO 2 km - FO :: Legenda CA = Caminhada em ritmo levemente acelerado LE = corrida em ritmo leve (65%-70% FC Máx) MO = corrida em ritmo moderado (75%-80% FC Máx) FO = corrida ritmo forte (85%-90% FC Máx) i = intervalo (´) = duração do intervalo em minutos __________________________________________________________ _____________________________________________ _______________________________ __________________________________________________________ _____________________________________________ _______________________________ FONTE: Revista O2 Site: http://o2porminuto.uol.com.br/ Marcadores: corrida, dicas, iniciante, km, run 0 comentários Vários treinos p/ corrida. Oct 7, '08 8:08 PM para todos Estou disponibilizando alguns programas de treinameto para quem pretende começar a correr. Veja qual faz mais seu estilo e aproveite seu treino. Lembrando que toda atividade física deve ser acompanhada por um profissional habilitado. Nas primeiras 4 semanas: Escolha um lugar plano para treinar; Inicie com a caminhada; Aumente seu tempo de caminhada até atingir 30 min; Aumente o percurso mantendo o mesmo tempo (para ter como referência 6km/h corresponde a uma caminhada rápida) Começando a correr… A cada 2 semanas: Corra 1 minuto e caminhe 4 minutos, em um total de 30 minutos; Corra 2 minutos e caminhe 3 minutos, em um total de 30 minutos; Corra 3 minutos e caminhe 2 minutos, em um total de 30 minutos; Corra 4 minutos e caminhe 1 minuto, em um total de 30 minutos; Corra 5 minutos e caminhe 2 minutos, em um total de 35 minutos; Corra 7 minutos e caminhe 2 minutos, em um total de 36 minutos; Corra 10 minutos e caminhe 2 minutos, em um total de 36 minutos; Corra 12 minutos e caminhe 2 minutos, em um total de 42 minutos; Corra 15 minutos e caminhe 3 minutos, em um total de 54 minutos; Corra 20 minutos e caminhe 5 minutos, em um total de 1 hora; Corra 25 minutos e caminhe 5 minutos, em um total de 1 hora; Corra por 30 minutos,vá diminuindo o tempo da caminhada gradualmente até atingir 1 hora correndo. Este treino é bastante gradual, ele leva cerca de 7 a 8 meses pra atingir o objetivo que é correr por 1 hora. Aqui não há preocupação com a velocidade e por conseqüência com a distância percorrida. É possível que em menos da metade deste tempo você consiga pular etapas e correr por 1 hora, pois a adaptação cardiovascular acontece de forma relativamente rápida, ou seja, em pouco tempo você terá fôlego para correr. Contudo a adaptação neuromuscular é um pouco mais lenta, o que pode acarretar lesões. Lembre-se que a corrida gera um impacto de cerca de 2,5 PC (peso corporal), o que é absolutamente normal para nosso aparelho locomotor…desde que estejamos com o peso normal. Se você está com sobrepeso, muito cuidado. Não deixe de fazer um trabalho de fortalecimento dos membros inferiores, que na realidade é recomendado para todos, mesmo para quem tem o peso normal. Correr na esteira também pode ser uma boa opção, pois o impacto pode ser reduzido em até 30%. Se você está obeso, esqueça a corrida! Opte por outras atividades até atingir valores seguros de peso corporal para começar correr. É bom lembrar que um tênis adequado deve ser usado, para minimizar ainda mais o risco de lesões. A frequência cardíada deve ser monitorada e não deve ultrapassar 85% FC máx. (Freqüência Cardíaca Máxima). A hidratação deve ser mantida inclusive durante o treino e a roupa deve ser leve e permitir a transpiração Fonte: http://www.fiqueinforma.com ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Muitas pessoas têm vontade de correr, mas acham que cansam só de olhar. Na verdade acham que não conseguiriam correr por muito tempo e que não são capazes de realizar tal proeza. Se você é uma destas pessoas, dê a “volta por cima” e insista na procura e prática de uma atividade que lhe dê prazer. Correr pode lhe trazer muitos benefícios, entre eles: Ajuda no processo de emagrecimento ou manutenção do peso; Melhora o condicionamento cardiorrespiratório; Libera o estresse acumulado; Prevenção de muitas doenças; Prevenção da insônia; Fortalece os ossos, músculos, tendões e ligamentos; Melhora o seu estado de ânimo. Comece alternando caminhada com corrida, por exemplo: 1ª semana: caminhe 4 minutos e corra 1 minuto alternadamente até completar 30 minutos. 2ª semana: caminhe 4 minutos e corra 2 minutos alternadamente completando 30 minutos. 3ª semana: caminhe 3 minutos e corra 2 minutos alternadamente até completar 30 minutos. 4ª semana: caminhe 3 minutos e corra 3 minutos alternadamente até completar 30 minutos. 5ª semana: caminhe 2 minutos e corra 3 minutos alternadamente até completar 30 minutos. 6ª semana: caminhe 1 minuto e corra 4 minutos alternadamente até completar 30 minutos. 7ª semana: caminhe 1 minuto e corra 5 minutos, alternadamente até completar 30 minutos. 8ª semana: caminhe 3 minutos e corra 7 minutos, alternadamente até completar 30 minutos. 9ª semana: caminhe 5 minutos corra 10 minutos e caminhe 5 minutos. 10ª semana: caminhe 5 minutos, corra 15 minutos e caminhe 5 minutos. 11ª semana: caminhe 5 minutos, corra 20 minutos e caminhe 5 minutos. 12ª semana: caminhe 5 minutos, corra 25 minutos e caminhe 5 minutos. 13ª semana: caminhe 5 minutos, corra 30 minutos e caminhe 5 minutos. Faça este treino três vezes por semana. Depois que você estiver correndo por 30 minutos, poderá fazer outra atividade aeróbia como a natação ou a bicicleta mais duas vezes por semana em dias alternados a este treino. Faça musculação de duas a três vezes por semana em dias alternados a este treino para fortalecer os ossos, músculos, tendões e ligamentos. Você poderá alternar a corrida na rua com a corrida na esteira. Se correr na rua, cuidado com os pisos irregulares, calçadas etc. No começo é mais fácil respirar pela boca. Para evitar o flato, tente não comer durante as duas horas anteriores ao treino, evite alimentos e bebidas como água com gás, doces etc. Não comece a correr rápido demais, inicie a corrida devagar ou trotando Fonte: http://vilaequilibrio.vilamulher.com.br. ______________________________________________________________________________ Veja abaixo algumas sugestões de treinos: Iniciante, Intermediário e Avançado. Iniciante: 3x por semana em dias alternados 2 semanas, sendo: 2 minutos caminhando, 1 minuto correndo alternadamente por 30 minutos. 2 semanas, sendo: 2 minutos caminhando 2 minutos correndo por 40 minutos. 2 semanas, sendo: 5 minutos caminhando, 5 minutos correndo por 40 minutos. 2 semanas, sendo: 1 minuto caminhando, 5 minutos correndo por 36 minutos. 2 semanas, sendo: 5 minutos caminhando 10 minutos correndo por 45 minutos. 2 semanas, sendo: 5 minutos caminhando 20 minutos correndo. 2 semanas, sendo: 30 minutos correndo em terreno plano. 30 minutos correndo em terreno variado. Intermediário: 4x por semana em dias alternados 2 semanas, sendo: 30 minutos (primeiro dia), 40 minutos (segundo dia da semana), 40 minutos (terceiro dia da semana), 50 minutos no plano (quarto dia da semana). 2 semanas , sendo: 30 minutos, 40 minutos, 40 minutos, 50 minutos em terreno variado. 2 semanas, alternando o ritmo: trote, moderado e forte por 30 minutos. 2 semanas, alternando o ritmo por 40 minutos. 2 semanas alternando plano e ladeira por 40 minutos. Avançado: 4x por semana em dias alternados 2 semanas, sendo: 40 minutos, 50 minutos, 50 minutos, 10 km. 2 semanas, sendo: 50 minutos no plano, 50 minutos em terreno variado, 60 minutos no plano, 10 km. 2 semanas, sendo: 40 minutos em ladeira, 50 minutos alternando o ritmo, 10 x 400 m (tiros) velocidade alta e recuperação na volta, 12 km. 2 semanas, sendo: 40 minutos em ladeira, 50 minutos alternando o ritmo, 10 x 800 m (tiros) velocidade alta e recuperação na volta, 12 km. 2 semanas, sendo: 60 minutos em terreno variado, 40 minutos em ladeira, 10x 1100(tiros), 12 km. Faça um trabalho de fortalecimento muscular com musculação 3x por semana e muito alongamento antes e depois dos exercícios. Se possível, faça aulas de alongamento 2x por semana. Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br ______________________________________________________________________________ Bom ai estão 3 treinos diferentes, escolha o seu !!! Marcadores: corrida, iniciante, intermediádio, avançado 0 comentários 10x3 Oct 7, '08 7:42 PM para todos 10x3 pra perda de gordura por Chad Waterbury Tradução: hellgod A mágica do 10x3 Meu nome parece ser sinônimo com o método de treino 10x3. Eu não inventei esse método mas acredito que ajudei a faze-lo mais popular. Na verdade, é uma das séries de parâmetros mais efetivas que jamais usei e a percentagem de meus clientes que respondem bem a ele é mais alta do que qualquer outro método que eu prescrevo. Que droga é tão especial em se fazer 10 séries de 3 reps em todo o caso? Honestamente, não sei, mas a combinação de carga/volume parece atingir uma “marca agradável” (sweet spot) com a maioria dos levantadores. Se a eficácia é devido às séries, reps, carga ou períodos de descanso está além do que eu estou disposto a compreender, mas funciona, muito bem. Mas funciona pra perda de gordura? Várias vezes, quando um aluno avançado me contrata pra ajudá-lo a ganhar músculo, eu inicio com ele no sistema 10x3 usando exercícios compostos e períodos de descanso de média duração. Seu plano de dieta consistiria de calorias levemente acima da manutenção e a freqüência de treino seria de 2 a 3 vezes por semana por parte corporal. Surpreendemente, não era até o último ano que eu comecei a experimentar com o método 10x3 pra perda de gordura. Embora estive usando esse sistema por mais ou menos 5 anos, eu sempre evitei 10x3 com meu clientes que queriam diminuir pra único dígito (single digit) de gordura corporal. Por que? Primeiro de tudo, os alunos freqüentementeficam muito doloridos quando embarcam no método 10x3. Esse estado dolorido é normalmente devido a eles realizarem um volume de séries/reps que é maior do que eles estão acostumados com cerca de 80% de 1RM (uma rep. Máxima). Apesar de tudo, muitos alunos equacionam cargas maiores com volumes menores (3x3, 5x3, etc.). Segundo, eu freqüentemente prescrevia uma carga que causava meus clientes estar em ou perto da falha durante a última repetição da última série. Essa prescrição de carga induzia com freqüência uma acumulação de fadiga considerável (não ruim pra hipertrofia, mas não boa durante fases de dieta). Terceiro, eu normalmente prescrevia uma progressão que consistia num aumento de carga de 2-3% em cada treino subseqüente. Ninguém que esteve em um plano de dieta pra perda de gordura, sabe quão difícil é ganhar força máxima em tal estado de privação. Finalmente, eu figurei que a combinação de carga, freqüência e acumulação de fadiga era excessiva pra qualquer um experimentar perder gordura. No entanto, eu decidi abordar o método 10x3 na questão de perda de gordura. Basicamente, eu estava procurando um “middle ground” (não encontrei um termo apropriado) eficaz que tomaria vantagem no sistema 10x3 altamente eficaz enquanto manejar o fator fadiga desde que os planos de dieta de hipo-manutenção impeçam a performance e recuperação. O que eu descobri foi incrível mas deu algum trabalho. Modificações para rápida perda de gordura A primeira questão que precisei abordar era a carga. Mesmo embora, uma carga de 80-85% de 1RM era ótima pra hipertrofia, necessitava ser ajustada durante períodos de calorias restritas. Eu sabia que precisava manter a carga tão alta quanto possível pra preservar a máxima força, mas não queria colocar intensidade a nível tão alto. Portanto, descobri que uma carga de 75% de 1RM ou 10 repetições máximas, era ideal. Segundo, a demanda cardiovascular do treino precisava ser acentuada. Sim, eu sei que o treinamento com pesos não queima muitas calorias mas isso não significa que a medida não deveria ser tomada pra aumentar o gasto calórico. Como tal, eu encurtei os períodos de descanso de 70-90 segundos para 30-45 segundos. Terceiro, uma freqüência de 3 sessões por semana por grupo muscular, era excessiva para perda de gordura. Claro, eu poderia ter diminuído a carga e aumentado os períodos de descanso para compensar ou contrabalançar a fadiga, mas tal medida teria alterado a verdadeira mágica do método 10x3. Assim, eu optei em diminuir a freqüência de treino de cada parte corporal pra duas vezes cada semana. Finalmente, eu sabia que uma progressão de carga de 2-3% por treino não funcionaria. Era demais pra qualquer aluno lidar com isso em dieta. Durante os períodos que experimentei com tais progressões de carga, o aluno apenas durou cerca de duas semanas antes que estivesse esgotado totalmente (burnt). E isso não é bom. Então, eu analizei as prescrições de carga e percebi que um plano de progressão híbrida funcionou melhor. Um treino consistiria de diminuir o período de descanso; o outro treino consistiria em aumentar a carga, cerca de 1.5 a 2%. Abs e cardio Eu já vinha considerando a invenção do 10x3, então eu tomarei um passo mais adiante: eu desprezo treino de abdominal e cardio. Sim, só tenho rancor por qualquer um deles. Agora, isso não significa que um programa não deveria incluir também (deveria), mas não é necessário correr por 45 minutos ou fazer milhões de crunches. Pra fazer qualquer um dos dois é um ato de futilidade se você está tentando obter seu six-pack (não sei que porra é isso) pra fora do congelador. Cardio de longa-duração comerá todo seu músculo e crunches são pouco mais do que uma perda de tempo. Você quer ficar magro? Então é melhor você encontrar um program de treino de pesos eficaz e aderir a um dos planos de dieta muito destacados aqui no T-Nation. Você quer um abdome de praia da Califórnia? Fixe-se nos exercícios compostos. Agachamentos, levantamentos terra, barras-fixas e desenvolvimentos irão fornecer mais que um estímulo suficiente para desenvolver a região abdominal ao status de modelo fitness. Se tais exercícios não funcionassem, eu não diria. Apesar de tudo, eu poderia fazer alguma séria invenção se todos os outros artigos que escrevi fossem devotados ao treino de abdome. A menos que você seja um powerlifter, não há necessidade de isolá-lo dentro da sua rotina. Side rant: se você é um dos masoquistas que vive estimulando abdomens doloridos, faça o seguinte: faça 5x5 com puxadas e com um halter pesado entre seus pés. Okay, agora aquela minha pequena estudante gritando a ponto de que é excessivo, vou lhe dizer que é benéfico aumentar sua freqüência cardíaca com um sistema de treino de enegia de alta intensidade. Isto é porque eu incluí uma fase de estimulador (booster) de queimador de gordura dentro desse programa. Exercícios tais como sprints e pular corda induziram os maiores níveis de queima de gordura dentro da minha academia. Você fará ambos dentro desse programa. A novidade desse programa é evidente dentro do plano de progressão. Esteja certo de aderir à prescrição que segue o treino. Aqui está o plano que você estava esperando! O programa Dia 1 Treinamento com pesos Exercícios: levantamentos terra, barras-fixas ou pulldowns, agachamento frontal ou agachamento hack, paralelas ou supino declinado. Séries: 10 Reps: 3 Descanso: 45 segundos entre séries Carga: 75% de 1RM (10 reps máximas) Nota: realize todas as 10 séries de cada exercício antes de mudar para o próximo. Esse método permanece constante através do programa. Estimulador de queima de gordura Exercício: cycle sprints Método: baixa intensidade pedalando por 60 segundos seguido de 30 segundos de sprinting Duração: 10 minutos Dia 2 Pular corda por 10 minutos Dia 3: off Dia 4 Treinamento com pesos Exercícios: agachamento tradicional, remada sentado ou curvada, terra romano, desenvolvimento militar Séries: 10 Reps: 3 Descanso: 45 segundos Carga: 75% de 1RM Estimulador de queima de gordura Exercício: walk/sprint (andar/correr) Método: ande por 60 segundos e corra por 30 segundos Duração: 10 minutos Dia 5: off Dia 6 Pular corda por 11 minutos Dia 7: off Dia 8 Repita o ciclo. Faça esse programa por 4 semanas. Progressão Dia 1 Treinamento com pesos: diminua os períodos de descanso em 5 segundos na semana 2. Aumente a carga em 1.5 a 2% nas semanas 3 e 4. Estimulador de queima de gordura: aumente a duração total em 90 segundos com cada treino subseqüente. Dia 2 Pular corda: aumente a duração em 60 segundos Dia 4 Treinamento com pesos: aumente a carga em 1.5 a 2% na semana 2. Diminua os períodos de descanso em 5 segundos nas semanas 3 e 4. Estimulador de queima de gordura: aumente a duração total em 90 segundos com cada treino subseqüente. Dia 6 Pular corda: aumente a duração em 60 segundos. Mas não quero que vc espere outro artigo antes de começar essa rotina. Então fique com o queimador de gordura e não se esqueça sobre seu plano de dieta! OBS: Middle ground = meio termo Six-pack é uma gíria usada para abdômen definido, algo como os 6 "gomos" do abdômen aparecendo agachamento hack (calcanhares elevados é opcional) desenvolvimento militar com halteres ... a pegada gancho FONTE: http://www.treinohardcore.com 0 comentários Tabela de calorias May 11, '08 8:59 AM para todos Saiba quantas calorias tem cada alimento Alimento Unidade Peso (g) Calorias Abacate meia 200 324 Abacaxi uma fatia 100 52 Abacaxi em calda uma taça 150 184 Abóbora um pires chá 100 40 Abobrinha uma pequena 70 20 Acelga um prato sobremesa 30 9 Acerola uma 5 3 Açúcar uma colher sopa 25 100 Açúcar mascavo uma colher chá 4 14 Agrião um prato sobremesa 25 6 Água de coco um copo médio 200 41 Aguardente um copo médio 100 231 Aipim cozido um pires chá 100 119 Aipim frito umpires chá 100 352 Alface um prato sobremesa 35 6 Alho um dente 5 7 Almôndega uma 50 60 Ambrosia uma porção 200 417 Ameixa preta uma 50 22 Ameixa vermelha uma 50 27 Amêndoa 10 s 30 192 Amendoim torrado um pires chá 100 595 Amido de milho uma colher sopa 20 69 Atum em óleo uma lata 184 483 Atum em água uma lata 130 150 Aveia em flocos uma colher sopa 15 49 Avelã uma 3 19 Arroz branco cozido duas colheres sopa 80 88 Arroz integ cozido duas colheres sopa 80 85 Azeite de dendê uma colher sopa 10 88 Azeite de oliva uma colher sopa 10 90 Azeitona 10 50 110 Bacalhau uma posta média 100 169 Bacon uma colher sopa 25 142 Banana-maçã uma 70 80 Banana-nanica uma 120 80 Banana-prata uma 70 62 Banana à milanesa uma média 100 251 Banha uma colher sopa 20 180 Batata cozida uma média 80 68 Batata frita 10 palitos 100 274 Bauru uma 120 350 Berinjela uma colher sopa 30 6 Beterraba um prato sobremesa 35 17 Bife a cavalo uma 140 196 Bife à milanesa uma 160 580 Bife à parmegiana uma 200 700 Bife frito uma 130 330 Bisteca de porco uma 120 355 Bolacha água e sal uma 8 32 Bolacha recheada uma 15 78 Bolo recheado uma fatia 140 540 Bolo simples uma fatia 100 160 Bolo de fubá uma fatia média 70 193 Bomba uma 50 96 Brigadeiro uma 30 100 Brócolis um pires chá 60 22 Cação uma posta média 100 100 Camarão quatro unid médias 100 82 Canelone uma 80 92 Canjica crua uma colher sopa 25 91 Caqui uma 120 89 Cará um prato sobremesa 100 70 Carne boi uma porção 100 140 Carne frango uma porção 100 107 Carne galinha uma porção 100 235 Carne peru magra uma porção 100 153 Carne porco uma porção 100 285 Carne seca uma porção 100 213 Carne de soja uma porção 100 106 Carpaccio 10 fatias 50 56 Castanha de caju uma porção 100 609 Caviar uma colher sopa 20 40 Cenoura uma média 50 25 Cerveja um copo grande 300 126 Champagne uma taça 100 70 Chantilly uma colher sopa 20 90 Cheeseburger uma 150 600 Chicória um prato sobremesa 30 6 Chocolate amargo um tablete 30 185 Chocolate em barra um tablete 30 163 Chocolate branco um tablete 30 170 Chuchu um prato sobremesa 60 55 Clara de ovo uma 30 13 Coca-Cola um copo médio 200 78 Cogumelo um pires chá 80 15 Conhaque um copo médio 100 249 Coração de galinha uma 20 27 Costela de boi uma 100 380 Couve-manteiga um prato sobremesa 50 13 Couve-flor um pires chá 80 25 Couve-de-bruxelas um pires chá 100 59 Coxinha de galinha uma média 50 221 Creme de leite uma colher sopa 30 75 Croquete de carne uma média 25 86 Damasco fresco uma 35 19 Damasco seco duas 30 39 Doce de leite uma colher de sopa 30 87 Empada de frango uma média 23 256 Enrolad. de salsicha uma média 27 79 Ervilha uma colher sopa 20 18 Esfiha uma 60 150 Espaguete um prato 200 192 Espinafre um prato sobremesa 80 18 Fanta um copo médio 200 108 Far. de mandioca uma colher sopa 20 68 Far. de milho uma colher sopa 20 73 Far. de trigo uma colher sopa 20 75 Feijão preto uma concha média 120 137 Feijoada uma porção 300 456 Fígado de boi um bife 130 157 Figo fresco uma 100 68 Filé de frango uma 120 128 Filé mignon uma 120 240 Frango assado uma coxa média 40 48 Frango assado um peito médio 180 217 Frango assado uma sobrecoxa média 65 78 Frango frito uma coxa média 40 58 Frango frito um filé médio 100 145 Frango frito uma sobrecoxa média 65 94 Gelatina de frutas uma taça 100 238 Geléia de frutas uma colher sobremesa 15 36 Gema de ovo uma 20 71 Gim um copo 100 230 Goiaba uma 100 57 Goiabada uma fatia 30 83 Grão-de-bico uma colher sopa 20 23 Guaraná um copo médio 200 64 Hambúrger carne uma 100 248 Hambúrger fran. uma 100 234 Hambúrger peixe uma 100 74 Hambúrger peru uma 100 148 Iogurte desnatado um pote 200 84 Iogurte natural um pote 200 152 Kani Kama um rolinho 20 20 Ketchup uma colher de sopa 15 6 Lagosta uma porção 100 84 Laranja uma 100 43 Lasanha uma porção 300 620 Leite condensado uma colher sopa 30 101 Leite desnatado um copo grande 250 90 Leite em pó desn. uma colher sopa 20 70 Leite em pó integral uma colher sopa 20 90 Leite integral um copo grande 250 152 Leite semidesnatado um copo grande 250 135 Lentilha uma concha média 120 152 Licor um cálice 30 103 Limão uma 60 22 Linguado um filé 100 87 Lingüiça uma 60 190 Lombo de porco uma fatia 100 363 Lula uma porção 100 87 Maça uma unid média 100 64 Macarrão talharin um prato 200 192 Maionese comum uma colher sopa 15 107 Maionese light uma colher sopa 15 50 Maisena uma colher sopa 20 69 Mamão formosa uma fatia média 80 54 Mamão papaya meia 130 88 Mandioca cozida um pires chá 100 119 Mandioquinha um prato sobremesa 100 125 Manga meia 130 91 Manjar branco uma fatia 150 108 Manteiga uma colher café 5 38 Maracujá uma 100 90 Margarina comum uma colher café 5 36 Margarina light uma colher café 5 18 Melancia uma fatia 100 31 Mel uma colher sopa 20 62 Melão uma fatia 100 30 Merluza um filé 100 200 Milho verde duas colheres sopa 40 40 Milk shake chocol. um copo grande 300 345 Milk shake morango. um copo grande 300 336 Misto quente uma 100 345 Molho bolonhesa uma colher sopa 20 36 Molho de tomate uma colher sopa 20 10 Molho branco uma colher sopa 20 100 Morango 10 s 100 39 Mortadela uma fatia 15 42 Mostarda uma colher sopa 15 12 Mousse chocolate. uma taça 150 300 Mousse maracujá. uma colher sopa 35 99 Nabo uma 100 35 Nescau uma colher sopa 20 43 Nhoque um prato raso 250 260 Nozes 10 s 50 353 Óleo de canola uma colher sopa 10 63 Óleo de girassol uma colher sopa 10 82 Óleo de milho uma colher sopa 10 90 Óleo de soja uma colher sopa 10 90 Ovo inteiro cru uma 50 74 Ovo frito uma 60 108 Panqueca de carne uma porção 90 171 Palmito um prato sobremesa 70 18 Pão de centeio uma fatia 30 70 Pão de leite uma fatia 30 92 Pão de queijo uma 60 75 Pão francês uma 50 135 Pão de glúten uma fatia 30 76 Pão integral uma fatia 30 70 Pão italiano uma fatia 50 138 Papos-de-anjo uma 40 116 Pastel de carne uma pequ 50 165 Pastel de queijo uma pequ 50 170 Pavê de chocolate um pedaço médio 85 153 Peixe à escabeche um filé médio 120 219 Peixe à escabeche uma posta média 200 366 Peixe à milanesa um filé médio 115 305 Peixe cozido uma posta média200 196 Peixe ensopado um filé médio 120 156 Peixe frito um filé médio 120 436 Pepino uma média 150 22 Pera uma média 100 63 Peru uma coxa média 80 124 Peru uma fatia média 32 49 Pescada um filé 100 97 Pêssego uma 100 52 Pêssego em calda uma 40 67 Picanha uma fatia 100 250 Picolé de limão uma 64 55 Picolé de uva uma 65 67 Picolé de coco uma 65 94 Pimentão uma 50 15 Pinhão uma 10 22 Pipoca pronta um pacote 100 403 Pistache uma porção 100 640 Pizza quatro queijos uma fatia 120 370 Pizza calabreza uma fatia 120 345 Pizza escarola uma fatia 120 264 Pizza muzzarela uma fatia 120 289 Presunto cozido uma fatia média 25 85 Pudim de claras um porção 50 107 Pudim de leite uma taça 150 138 Pudim de chocolate uma taça 150 173 Queijo catupiri uma colher sopa 25 63 Queijo emental uma fatia média 25 99 Queijo minas uma fatia média 25 61 Queijo muzzarela uma fatia média 25 81 Queijo parmesão uma fatia 25 101 Queijo prato uma fatia média 25 88 Queijo provolone uma fatia média 25 84 Queijo suíço uma fatia média 25 101 Quibe assado uma porção grande 150 197 Quibe frito uma 80 180 Quindim uma 120 475 Rabanete uma 10 2 Repolho um prato sobremesa 30 8 Requeijão uma colher sopa 25 75 Requeijão light uma colher sopa 25 45 Ricota uma fatia 25 45 Rosbife uma fatia 40 66 Rúcula um prato sobremesa 35 7 Rum um copo 100 231 Salada de frutas uma taça 150 230 Salame cinco fatias 25 74 Salmão fresco uma porção 100 211 Salsicha comum uma 50 165 Salsicha de frango uma 50 116 Sardinha crua uma 100 120 Sardinha em óleo uma 100 298 Sopa de feijão um prato fundo 300 289 Sopa de legumes um prato fundo 300 215 Sorvete de creme uma bola 100 208 Souflê de legumes uma porção grande 150 170 Suco de laranja um copo médio 200ml 128 Suco de tomate um copo médio 200ml 22 Suco mamão (c/aç.) um copo 240 ml 91 Tangerina uma 100 50 Tomate uma 100 25 Torrada uma 10 31 Torresmo um pires chá 100 540 Torta de limão uma fatia média 85 335 Torta de maçã uma fatia 100 252 Torta de frango uma porção 120 230 Trigo uma colher sopa 20 72 Truta um filé 100 89 Uísque uma dose 50 120 Uva um cacho peq 150 118 Uva passa uma xícara chá 100 298 Vagem uma colher sopa 20 10 Vatapá uma porção 100 356 Vinagre uma colher sopa 10 2 Vinho branco uma taça 100 87 Vinho tinto uma taça 100 75 Vodca um copo 100 230 Waffles uma 25 73 Fonte: Zero Hora/Agência RBS Marcadores: calorias dieta 0 comentários PLIOMETRIA (COMPLETO) May 4, '08 8:01 PM para todos PLIOMETRIA: introdução por joão coutinho O termo pliometria refere-se a exercícios específicos que envolvam o ciclo alongamento-encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida ação concêntrica. Durante o CAE é acumulada energia-elástica na musculatura utilizada durante a fase concêntrica do movimento (1) . Um simples teste de salto pode mostrar a importância do CAE no aumento do desempenho. Primeiro, com as mãos na cintura, agache até uma posição de aproximadamente 90º da articulação do joelho. Segure nesta posição durante 3 segundos e então salte o máximo que puder ( “squat jump” ). Depois execute o salto de forma livre, flexionando e estendendo o quadril dinamicamente, com as mãos na cintura ( “counter-moviment jump” ). Pesquisas apontam que 20-30% da diferença de altura entre os dois saltos se deve a energia-elástica acumulada durante o CAE (2). Sendo assim atletas que participam de modalidades que dependam da execução de força-rápida como basquete, vôlei, tênis, atletismo podem se beneficiar da pliometria. A pliometria pode ser executada tanto nos membros superiores quanto inferiores. Tradicionalmente a pliometria tem sido associada aos saltos em profundidade ( SP ), porém todos os tipos de saltos e lançamentos (desde que executados em velocidade) ativam o CAE, podendo ser utilizados como forma de treino do mesmo. Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: saltos no lugar , saltos em progressão , saltos em profundidade e exercícios para os membros superiores . A intensidade pode ser modificada através da altura do salto, tipo de salto e altura de queda (no SP). Dentro destas quatro categorias existe uma variedade de exercícios que podem ser utilizados com os atletas. É importante frisar que a pliometria não deve ser usada para se “entrar em forma”, fazendo-se necessário uma fase adaptativa de força antes de adicioná-la ao programa de treinamento, principalmente para a realização de movimentos mais avançados como os SP. Para obter sucesso com a pliometria no programa de treinamento é necessário fazer algumas considerações. Primeiro, a escolha dos exercícios deve refletir as demandas específicas da modalidade esportiva (princípio da especificidade). Segundo, a técnica de execução é extremamente importante, devendo o atleta aprender o padrão correto do movimento antes de treiná-lo. Um típico ciclo de pliometria pode variar de oito a dez semanas, realizando duas sessões semanais. A integração do treino pliométrico com o treino de força é fundamental, por exemplo, executar a pliometria antes do treino de força evitando assim o estado de fadiga. Como aumento de desempenho coonsidere a pliometria como parte do treinamento. Brevemente voltarei a explorar mais este assunto. Pliometria: avaliação por joão coutinho No outro artigo apresentei os aspectos gerais da pliometria. Neste pretendo abordar os aspectos iniciais para o treinamento da mesma. Como em todo início de treinamento, primeiro é necessário saber a condição física atual do nosso atleta. A partir de uma avaliação inicial é que podemos dar a direção correta do treinamento e corrigir os pontos fracos. Para o treinamento da pliometria diversos métodos de avaliação são possíveis: squat jump; salto com contra-movimento; cálculo da altura ótima de queda (Q); dispositivo de Abalakov, entre outros (1) . Provas de avaliação Os dois testes que utilizo para avaliar são o Squat jump (SJ) e o Counter-movement jump (CMJ). Estes testes me permitem obter informações críticas além de serem rápidos e de fácil execução. Para a mensuração dos saltos recomendo a utilização de uma plataforma de salto eletrônica - como o JUMP TEST – pois é bastante prática e precisa, podendo ser utilizada no próprio ambiente de treinamento. Hoje em dia o custo para se obter uma ferramenta tecnológica como essa não é tão alto. Squat jump: desde a posição de flexão dos joelhos a 90º e as mãos apoiadas na cintura, se realiza um salto vertical máximo. O valor do SJ está relacionado ao nível de força concêntrica das pernas. Counter-movement jump: desde a posição em pé com as mãos na cintura, se realiza um salto vertical máximo (flexionando e estendendo rapidamente o quadril e os joelhos). O valor do CMJ está relacionado com a capacidade reativa do sujeito, isto é, a capacidade do CAE. Análise dos resultados Em função da ação de contra-movimento do CMJ, que põe à prova a capacidade reativa do sujeito, estima-se que um atleta bem treinado pode obter uma diferença em torno de 25% em relação ao SJ (2). Assim, os dados obtidos desses testes permitem direcionar a seqüência de treinamento. Na tabela 01 abaixo segue um exemplo de resultados obtidos nestes testes por atletas juvenis: atleta SJ (cm) CMJ (cm) Diferença (%)João 40 42 5% Pedro 30 36 20% Luiz 40 48 20% José 30 31 4% Tabela 01 adaptado de Anselmi, 2006 (1) . A partir desses dados podemos concluir que: João tem muita força, porém muito pouca força reativa. Pedro não é muito forte, mas possui uma excelente força reativa. Luiz é forte e tem excelente força reativa. José é fraco em ambas as capacidades. Desta forma estão identificadas as fraquezas e qualidades de cada atleta. Para o aumento da força nas pernas podem ser utilizados exercícios como agachamento, afundo e subida no banco PLIOMETRIA: volume x intensidade por joão coutinho A inclusão de exercícios pliométricos dentro de um programa de treinamento físico tem como objetivo o aumento do desempenho atlético, portanto necessita de cuidado e planejamento. Três aspectos precisam ser observados: 01-) a escolha dos exercícios pliométricos a serem utilizados deve refletir as demandas específicas da modalidade esportiva. Por exemplo, um lutador de boxe precisa de força-rápida do troco e braço, portanto se beneficiara de exercícios como flexões de braço em queda. 02-) a pliometria deve estar integrada com o programa geral de treinamento do atleta. 03-) o domínio técnico dos exercícios é fundamental. Em geral - na maior parte da literatura disponível - um programa de pliometria deve durar entre 8-10 semanas, com 02 seções semanais de treino. A integração entre o treino pliométrico e o treinamento de força é o mais importante. Não adianta utilizar os exercícios pliométricos como treinamento inicial para se “entrar em forma”, por exemplo. É necessário um nível básico de força antes para que a pliometria tenha o efeito desejável. A época do ano (mesociclo) e o tipo de exercício pliométrico utilizado servem para determinar o número de séries, repetições e intervalo (carga geral do exercício). A tabela 01 mostra a classificação dos exercícios pliométricos segundo o tipo de exercício: nível de exigência ao aparelho locomotor (baixo, médio, alto e choque), tipo de exercício (saltos no lugar, em progressão,...) e nível atlético exigido (iniciante, intermediário e avançados). Tipo de exercício Carga baixa Carga média Carga elevada Choque Saltos no lugar • Squats jumps • Saltos com troca das pernas • Saltos laterais • Saltos com afundo • Saltos para um plano elevado • “Canguru” • Saltos em altura • Saltos sobre barreiras • Saltos para plano elevado unilaterais • Saltos em profundidade Saltos em progressão no terreno • Corrida saltada • Saltos triplos bilaterais • Saltos em zig-zag unilaterais • Multisaltos • Saltos sobre bancos • Saltos sobre barreiras (bilateral) • Saltos sobre bancos • Saltos sobre barreiras (unilateral) Membros superiores • Lançamentos acima da cabeça • Passe de peito • Lançamentos unilaterais • Rotação lateral do tronco com sobrecarga • Lançamentos com cargas maiores • Flexão braço -batendo palmas • Flexão de braço em queda. Nível atlético iniciante intermediário avançado Tabela 01: intensidade dos exercícios pliométricos (adaptado de Allerheilignen, 1994) A tabela 02 apresenta o numero de repetições (volume) em função do mesociclo e nível atlético. Numero de Saltos (volume) Intensidade Mesociclo Iniciante Intermediário avançado baixa Regenerativo 60-100 100-150 120-200 elevada-choque Preparatório Geral 100-150 150-300 150-450 média Preparatório Específico Manutenção com treino específico do esporte Manutenção com treino específico do esporte Manutenção com treino específico do esporte Competitivo descanso descanso descanso Tabela 02: volume do treino pliométrico (adaptado de Chu, 1992) Por exemplo, para um atleta iniciante a intensidade do treino pliométrico precisa ser baixa, portanto basta combinar os exercícios da primeira coluna da tabela 01 com o volume de saltos para o mesociclo deste atleta (tabela 02). PLIOMETRIA: método cubano (I) por joão coutinho Cuba, apesar da crise e do embargo, continua sendo uma fábrica de atletas de alto nível. Basta observar o numero de medalhas conquistadas nas ultimas olimpíadas, ainda muito superior ao de muitos países “desenvolvidos” e do nosso próprio. A longa tradição de atletas em Cuba vem principalmente da época da “guerra fria” e do incentivo da ex-URSS em tornar Cuba um exemplo para a América. Assim, durante muito tempo, os cubanos tiveram acesso á pesquisas de ponta dos soviéticos e verba para desenvolver o esporte ao máximo. Com a descoberta da pliometria na década de 60, os cubanos tiveram participação ativa no desenvolvimento da mesma, principalmente nos aspectos práticos, isto é, na elaboração e quantificação de carga e exercícios. Recentemente tive a oportunidade através de um curso de preparação física na Argentina de ter acesso ao método cubano de pliometria. Esse método é utilizado até hoje, em todas as modalidades esportivas praticadas no país, tanto com atletas de alto nível como jovens iniciantes. No método cubano, a pliometria é dividida em 2 níveis, mais precisamente 3 se considerarmos o nível fundamental (será explicado adiante). Cada um tem objetivo e sobrecarga próprios, porém todos os níveis estão baseados em três tipos de sessões de exercícios fundamentais. Nível 0 ou fundamental. O primeiro nível da escala cubana é considerado o nível 0 ou fundamental. Na verdade este estágio é apenas para jovens e crianças que ainda não praticam nenhuma modalidade esportiva. O nível 0 é composto de pequenos saltos realizados de forma unilateral e bilateral em diversas direções (frente, trás, lateral), onde o volume e séries duram até a fadiga do gastrocnemio. O objetivo desta fase é a adaptação osteoarticular, o fortalecimento da musculatura do pé e da perna, e o desenvolvimento de coordenação e equilíbrio uni podal. Muitos técnicos fazem com que seus atletas pratiquem esses exercícios descalços, de modo a desenvolver a musculatura do arco plantar. Em geral esta fase dura entre 4-6 meses. Nível 01 Este constituiu efetivamente no primeiro estágio do treinamento pliométrico. Podemos começar a aplicar os exercícios deste nível com qualquer jovem que já pratique uma modalidade competitivamente, pois o impacto próprio da prática do esporte já provoca as adaptações desejadas no nível 0. Além disso, o nível 1 é utilizado por atletas que possuem baixo níveis de força detectados nos testes de força reativa (ver artigo anterior). Atletas que voltam de lesões ou estão com excesso de peso também passam um tempo nesta etapa. Nesta etapa, o treinamento pliométrico tem freqüência semanal de 3 sessões, sendo realizado 3 séries de 8-10 repetições de 10-15 exercícios diferente. Aqui é introduzido as sessões fundamentais, que serão utilizadas até o nível 2. Este nível tem duração de 4 semanas. Nível 02 Avançam para o nível 2 os atletas que realizaram as 4 semanas do nível 1, e executam os saltos com eficiência (tempo de contato curto) e com níveis de força reativa que suportem altura de queda de 40cm. Para isso é necessária a realização novamente dos testes iniciais para a verificação do mesmo. Caso o atleta não atinja os resultados nos testes, ele deve permanecer mais um ciclo no nível 1. O volume de treinamento é o mesmo do nível 1, porém a carga é elevada com o aumento da queda dos exercícios. Plyometrics Fundamentals (parte I) por John Cissik (EUA) Os exercícios pliométricos são conhecidos por aumentar o desempenho esportivo, e ultimamente tem recebido atenção da mídia e das academias de ginástica. Em geral, o termo “pliometria” se refere ao tipo de treinamento com saltos ou lançamentos que são designados para aumentar a potencia muscular do indivíduo. Embora seja uma forma prática e até mesmo divertida de se aumentar a forma física, muitas pessoas não têm a consciência de como os exercícios pliométricospodem ser perigosos. Lesões podem ocorrer se medidas de segurança não forem tomadas, além da técnica apropriada e a progressão do treinamento. É fácil atingir o estágio de “overtraining” durante o treinamento pliométrico. Com isso em mente, o restante do artigo irá discutir segurança e prevenção de lesão, variedades de exercícios pliométrico e uma amostra do programa de treinamento. Seguança e prevençÃo de lesão Primeiro, aprender a aterrizar. É importante aterrizar de forma a permitir que a musculatura das pernas absorvam a carga ao invés dos ligamentos do joelho, portanto aterrize com um ¼ de agachamento. Esse movimento é feito corretamente quando se flexiona os joelhos e o quadril, distribuindo o peso igualmente entre as pernas. Segundo, siga a progressão correta. Embora muitos exercícios avançados sejam divertidos e desafiadores, o atleta deve aprender a técnica na seqüência correta. A técnica deve ser aprendida devagar em exercícios mais simples para depois avançar para o aumento da velocidade e exercícios mais estressantes. Aprender a técnica correta dos exercícios garante um nível técnico e de condicionamento necessário para os exercícios avançados. Terceiro, faça os saltos em superfícies firmes. Fazer um salto vertical e depois aterrizar numa superfície muito mole ou escorregadia pode ocasionar lesão. Quando utilizar caixas ou steps, certificar-se que os mesmos não vão se mexer. Finalmente, saiba que em pliometria “mais” não é “melhor”. Em geral é preciso um intervalo de 48-72 horas entre as sessões. Isto porque esses exercícios exigem bastante do sistema nervoso central, sendo um período de recuperação necessário. Realizar muitas repetições também perde seu efeito. Quando em estado de fadiga, a pliometria é executada de forma lenta e com técnica pobre. Em geral, atletas universitários iniciantes devem executar de 100-150 contatos por sessão; atletas juvenis devem ajustar esse número para baixo. Atletas mais avançados podem fazer mais contatos por sessão. Tipos de exercícios A seguir estão às diversas categorias de exercícios pliométricos. As técnicas de saltos no lugar e saltos com progressão devem ser “refinadas” antes de partir para os multisaltos. 1.Saltos no lugar São saltos de esforço único onde os atletas aterizam no próprio lugar onde começaram. Esses saltos devem ser de maximo esforço, enfatizando a técnica correta de salto e velocidade de movimento. Seu valor está em ensinar as técnica de salto e de aterrissagem, além de mexer o corpo explosivamente. A seguir uma progressão de saltos no lugar: Salto com contra movimento: de pé, com os pés apoiados na largura dos ombros. Rapidamente flexione o quadril pra trás juntamente com a flexão dos joelhos. Neste momento os braços devem movimentar-se para trás dos ombros. Agache ¼ e rapidamente reverta o movimento num salto explosivo para o alto. Aterrize flexionando o quadril e joelhos. Squat-jump: salto vertical partindo da posição de agachamento. Split-jump: salto da posição antero-posterior das pernas, trocando a posição das mesmas no ar. Pike-jump: salto vertical tentando tocar a ponta dos pés ou flexionando os joelhos até o peito . Salto vertical unilateral: salto com apenas uma das pernas. PLIOMETRIA: Avaliação da potência anaeróbica com as plataformas de salto (I) por joão coutinho Atualmente a velocidade e a potência são as características mais importantes para o sucesso no esporte. Para treinar a potência muscular de forma ótima – condição indispensável para a velocidade e força explosiva – é necessário mensurar corretamente seus valores. È muito importante medir a potência anaeróbica como referência para a planificação do treinamento. Como fazemos para ter dados e parâmetros de referencia para começar um processo de treinamento? Esforços máximos de curta duração dependem exclusivamente do metabolismo anaeróbico. Existem diferentes métodos e maneiras para se mensurar isso. Desde o teste de Wingate até os diferentes testes de Bosco, os cientistas tem colaborado muito com o trabalho dos preparadores físicos. Hoje em dia, com a evoluçãotecnológica, as plataformas de salto eletrônicas são ferramentas precisas e acessíveis financeiramente. Quanto mais específica a avaliação, mais exata será a informação que obtemos! Bosco afirma que as qualidades fisiológicas mais afetadas (pela potência explosiva) são a junção neuromuscular, o tipo de fibras musculares emvolvidas (rápidas), a elasticiade muscular, as reservas energéticas de rápido emprego (ATP-CP) e suas enzimas correspondentes. AÇÃo ExcÊntrica Os músculos são alongados e estirados, no entanto exercem uma força contrátil para resistir a força da gravidade ou de outras forças externas aplicadas ao corpo. Esse tipo de ação é a que se utiliza na maioria das modalidades esportivas de natureza balística: saltos no voleibol e basquete, chute no futebol, lançamentos no handebol, etc. Em resumo, encontramos movimentos de pre-estiramento e ações excêntricas em quase todos os esportes. Energia elÁstica e potÊncia muscular O prof. Carmelo Bosco tem ao longo dos anos realizado diferentes estudos referentes a elasticidade muscular e suas possibilidades de treinamento. De seus estudos se confirmou que as propriedades elásticas dos músculos não só contribuem para o aumento da potência como podem ser treinadas (Bosco e col. 1982). Ele utiliza o salto para comprovar que o treinamento de ação excentrica, e neste caso, das diferentes formas de salto, melhoram as propriedades eslásticas do músculo e também seu mecanismo de feedback proprioceptivo (Bosco e col. 1985). Uma forte ativação de unidades motoras, com um aumento simultâneo da força excêntrica aumenta o tonus muscular e favorece a ação muscular concêntrica da fase seguinte. A utilização da energia elástica previamente armazenada por esse pre-estiramento muscular é de máxima importncia para o desempenho final. Por que? Quando se estira o músculo préviamente antes de um movimento, se tranforma a energia química muscular em energia cinética. Na ação excêntrica, a força aumenta até certo ponto, paralelamente a velocidade de estiramento. O músculo resiste a esse estiramento, gerando uma força maior. Daí vem a tese que durante a fase de estiramento, parte da tensão que se produz provém dos elementos elásticos em série do músculo (Bosco e cols. 1982 citado em Bosco e cols 1985). Como consequência, durante o estiramento se armazena a energia elástica potencial dos elementos eslásticos em série . Essa energia pode ser utilizada na forma de trabalho mecânico durante a ação concêntrica seguinte, se a transição da ação excêntrica para a concentrica for breve. Se o tempo da transição for alto, a energia elástica de perde, dissipada na forma de calor. (Fenn & Marsh 1935 citado em Bosco et cols 1985). A energia elástica se tranforma em trabalho mecânico se o ciclo alongamento-encurtamento for inferior a 200mseg. Utilizar a energia elástica é transformar a energia bioquímica. Estímulo nervoso ==> liberação dos íons de Ca++ ==> Pontes cruzadas (actina e miosina) A avaliação e treinamento destas qualidade são se suma importancia para o esporte. PLIOMETRIA: Exercícios com bola medicinal! por joão coutinho As bolas medicinais são uma importante ferramenta para o treinamento da potência no esporte. Podem ser utilizadas tanto para o treinamento da força como no treinamento pliométrico. Na verdade, o treinamento pliométrico dos membros superiooes fica limitado sem a sua utilização. Existe hoje no mercado bolas medicinais totalmente de borracha que quicam no solo e podem ser arremesadas contra a parede, com seu peso variando de 1kg até 5kg. Essas bolas são muito versáteis e possibilitam uma série de exercícios pliométricos, pois aproveitando o “rebote” da bola é possível utilizar o ciclo alongamento-encurtamento (CAE) . Ao contrário dos exercícios de força, sendo o método de “musculação” o mais conhecido e difundido no meio esportivo e social, o treinamento para o aumento da potência é o objetivo para amaioria das modalidades esportivas. Para isso é necessário que o exercício exija elevada velocidade de contração muscular e a aplicação de grande quantidade de força num curto período de tempo – conhecidos como exercícios balísticos (por exemplo: saltos, laçamentos e rebotes) Os exercícios com bolas medicinais permite aos treinadores e preparadores físicos executar exercícios que praticamente imitam o gesto esportivo (princípio da especificidade). Pegando o tênis, que é minha especialidade como exemplo, executar movimentos de forehand e backhand com “pesos de musculação” é muito limitado. Além do movimento ser executado com menor velocidade, pois o atleta deve desacelerar o movimento para não lançar o peso, não é possível utilizar o CAE, pois para o tenista não existe uma ação de “rebote” (lançar => receber => lançar imediatamente) do peso, o que acontece quando você lança a bola medicinal na parede ou para outra pessoa. Claro que isto é apenas um exemplo, muito modalidades já se valem do benefícios do treinamento com bolas medicinais, como: atletismo, basquete, handebol, basebol e volei só para citar alguns. Utilizando o medicinebol (MB) no treinamento As bolas medicinais tem seu lugar no treinamento esportivo incorporadas dentro do plano de treinamento de força do atleta. Não se deve substituir de nenhuma forma todos os exercícios de força por exercícios apenas de bola medicinal, pelo contrário, as bolas devem ser utilizadas como exercícios específicos aos gestos das modalidades, cobrindo assim a “lacuna” dos exercícios tradicionais de força. Talvez o melhor período para sua utilização seja após a formação da base da força (período preparatório geral) como meio de treinar potência. A ideia é que quanto mais força seu atleta consegue produzir, mais ele consegue converter em potência específica da modalidade. RecomendaÇÕes gerais antes de comeÇar Façar um bom aquecimento com alongamentos dinâmicos antes de começar. O exercícios devem ser treinados de forma geral no início da sessão de treinamento, antes do treino anaeróbico/aeróbico mais intenso do dia, num estado ausente de fadiga. Concentrar na velocidade de execução do movimento sem sacrificar a técnica . Não utilize bolas muitos pesadas que diminuam a velocidade de execução do exercício. Cito agora alguns exemplos de exercícios com bolas medicinais que acho de grande utilidade para o treinamento de atletas de diversas modalidades: lanÇamento acima da cabeÇa: 1. posição inicial: começe de frente para uma parede, com os pes paralelos segurando o MB com ambas as mão acima da cabeça. 2. arremesse o MB na parede, executando o movimento para trás e para frente rapidamente e com toda força. lanÇamento lateral na parede 1. posição inicial: fique de lado para a parece, posicionando a perna contrária do lançamento a frente. Procure ficar próximo da parede, algo como 1m de distância. 2. faça uma torção do tronco rapidamente e lançe o MB com toda a força na parede. Lance o MB simultaneamente com ambas as mãos. 3. pegue o "rebote" da bola na parede e execute uma nova repetição de forma contínua, usando assim a força da bola pra forçar a ação excêntrica do tronco. lanÇamento no chÃo 1. posição inicial: de pé, pés paralelos segurando o MB com ambas as mãos e joelhos um semi-flexionados 2. leve o MB para trás da cabeça e arremesse a bola com toda força no chão, a frente do corpo. 3. pegue o "rebote" da bola e imediatamente execute uma nova repetição agachar e lanÇar 1. posição inicial: de pé, pés paralelos segurando o MB com os braços abaixados 2. faça o movimento de agachamento, colocando o MB no meio das pernas 3. execute um salto explosivo finalizando o movimento lançando o MB o mais alto possível rotação quadril (oblíquos) 1. posição inicial: deitado no chão, com as pernas levantadas e o joelhos flexionados 2. prenda o MB no meio das pernas 3. mantendo essa posição, faça um giro das pernas de um lado para o outro. Evite levantar o quadril no momento do giro. PLIOMETRIA: Salto vertical! por joão coutinho Existe um benefício óbvio para quem consegue saltar bem verticalmente. Se você é atleta de basquete, voleibol, handebol, atletismo – só para citar alguns – sabe bem do que estou falando. O que a maioria se esquece é que o salto vertical é um dos melhores indicadores de potência dos membros inferiores. Como os cientistas do esporte já provaram: potência é a capacidade determinante para o sucesso na maioria dos esportes. Da literatura científica sobre o tema, podemos agrupar o desempenho no salto vertical em 4 pontos fundamentais: 1. AvaliaÇÃo: componetes do salto. O salto vertical por ser um movimento multiarticular complexo que envolve a interação de diversos músculos e articulações além de fatores biomecânicos e fisiológicos, precisa de uma avaliação ampla de cada um desses componentes. Assim, podemos identificar em qual aspecto do salto nosso atleta é deficiente e corrigir imediatamente. Componente do salto Teste Força máxima 1RM Agachamento ou Leg press Taxa de desenvolvimento de força Salto em plataforma de força Ciclo Alongamento-encurtamento (CAE) Diferença de altura entre o squat jump e o counter-movement jump Potência mecânica Capacidade de executar o salto com sobrecargas (Levantamento Olímpico, Agachamento com salto, Altura do salto em profundidade) Coordenação Análise da técnica com vídeo 2. MÚsculos. O salto vertical utiliza o gastrocnêmio, quadríceps, isquiotibiais e glúteos como principais propulsores. Além disso , são utilizados os músculos abdominais e da região lombar para estabilização do tronco e equilíbrio. Isso significa que o fortalecimento desses grupos musculares ajuda no aumento do salto vertical. Para isso, os exercícios de musculação e funcionais podem ser efetivamente empregados. O melhor seria utilizar exercícios de cadeia cinética fechada pois exigem a interação das articulções – como os agachamentos, leg press, afundos, etc - do que exercícios de cadeia cinética aberta uniarticulares – como a cadeira extensora e mesa flexora, por exemplo. 3. Fisiologia O salto vertical é executado numa fração de segundo, portanto seu combustível principal é a via metabólica do ATP-CP (creatina-fosfato) . Desta forma é importante aumentar a capacidade dos músculos em utilizar energia anaerobicamente. Exercícios de alta intensidade e curta duração - coordenativos de salto e exercícios pliométricos (exemplos abaixo) assim como exercícios de força com sobrecarga e alta velocidade de execução (próximo tópico) – devem ser explorados como forma de condicionamento. Para grande parte das modalidades esportivas, a resistência de força nos saltos é tão importante quanto a altura atingida no salto em si. 4. BiomecÂnica: velocidade do movimento A velocidade de execução dos exercícios deve ser específica. Exercícios de execução lenta, como o agachamento e o leg press, cobrem apenas um componete do salto vertical (força máxima). Eles não colaboram para adicionar a velocidade de movimento que saltar exige. Por isso, exercícios de levantamento olímpico são utilizados. O levantamento de peso olímpico (LPO) exibe um padrão de movimento muito similar ao do salto vertical, sendo praticamente um salto com a barra nas mãos. Esses exercícios exigem força e alta velocidade do atleta para sua execução, portanto colaboram simultaneamente com 3 aspectos do salto : força, potência mecânica e coordenação (acho que a foto ilustra bem todo o potencial do LPO!). A pliometria é outro método utilizado para adicionar velocidade e coordenação. Os exercícios pliométricos com o peso do corpo, progredindo para os com sobrecarga – como os saltos em profundidade, por exemplo – treinam especificamente a capacidade do CAE dos atletas. Quanto mais rápida a execução e menor o tempo de contato com o solo, melhor! Segue alguns exercícios de pliometria que podem ser utilizados para aumentar o salto vertica de atletas de qualquer modalidade esportival:exercícios de pliometria: baixa sobrecarga exercícios de pliometria: avançado Fonte: http://www.treinamentoesportivo.com/ Marcadores: pliometria 0 comentários Enciclopédia Arnold Schwarzeneeger Apr 24, '08 6:54 PM para todos Princípios Básicos do Treino Para se parecer com um culturista, precisa de treinar como um. Os atletas como os jogadores de futebol americano, lutadores de luta livre e levantadores de peso possuem grande massa muscular; mas apenas os culturistas possuem os corpos musculados, bem torneados, proporcionais e completamente desenvolvidos que associamos com competições de físico. Se você se quiser parecer com um culturista - ou simplesmente ficar mais parecido com um culturista do que actualmente é - precisa aprender e dominar as técnicas de treino que os culturistas desenvolveram na base de tentativa e erro durante os últimos 50 anos aproximadamente. Da mesma forma que existem técnicas específicas envolvidas no golpe de uma bola de ténis ou no manejo de um taco de golfe, há também uma forma de realizar o treino de culturismo que é a forma mais eficiente e eficaz possível de treino muscular. É necessário um trabalho árduo e dedicado para desenvolver um grande físico; mas trabalho árduo sozinho não é suficiente. Além de treinar duro, é preciso treinar de forma inteligente, o que significa dominar os princípios fundamentais do culturismo. Esses princípios devem ser aprendidos e praticados desde o início. E muito mais fácil aprender a maneira apropriada de fazer alguma coisa do que desaprender a forma errada e ter de começar novamente. Naturalmente, pessoas diferentes possuem muitas razões diferentes para realizar treino de culturismo. Algumas querem desenvolver seus corpos apenas para melhorar a aparência e se sentirem melhor; outras desejam melhorar seu desempenho em uma variedade de desportos; e muitas estão interessadas em desenvolver um físico espectacular, altamente musculoso e bem definido com o objectivo de participarem de competições de culturismo. Quando se trata de aprender a praticar o culturismo de forma apropriada, algumas técnicas e princípios básicos aplicam-se a todas as pessoas; outros devem ser adaptados às necessidades do indivíduo, muitas vezes na base da tentativa e erro durante um período de tempo. Todas as pessoas, independentemente do motivo por que estão praticando culturismo, precisam dominar os fundamentos e compreender o que está envolvido na formação de um programa de treino. E o mais importante, todas precisam aprender os exercícios básicos, porque eles continuam sendo importantes, não importa o quanto você progrida. Mas reconheço que nem todas as pessoas são iguais. O tipo corporal, a rapidez ou lentidão com que uma pessoa ganha músculo, o índice metabólico, os pontos fracos e o tempo de recuperação são apenas alguns dos aspectos que podem variar de um indivíduo para outro. Tentei abranger todas as variáveis significativas nesta enciclopédia de forma que todos encontrem as informações de que necessitam para desenvolver o tipo de corpo que desejam. No golfe, muitos campeões não têm o mesmo manejo do taco que Tiger Woods, mas todo golpe certeiro tem que fazer a face plana do taco tocar a bola no alinhamento certo. Nem todo esquiador adopta exactamente o mesmo estilo que o medalha de ouro nas Olimpíadas, Hermann "O Hermannador" Maier, mas certos fundamentos devem ser executados, ou você nunca chegará ao fim da corrida. Quando você entra em uma academia cheia de culturistas competidores, pode ver que muitos deles utilizam abordagens muito diferentes em seus treinos. Na academia, ouço o tempo todo a frase, "Cada corpo é diferente", e é verdade. Mas cada corpo é também muito semelhante, portanto, concentre-se em dominar as orientações básicas e deixe seu corpo dizer-lhe com o tempo quais variações e técnicas individuais são necessárias para que você perceba seu potencial. RESISTÊNCIA PROGRESSIVA Seus músculos somente se desenvolverão quando forem submetidos a uma sobrecarga. Eles não responderão a nada menor; não ficarão maiores nem mais fortes a menos que você os force a ficar. Fazer com que se contraiam contra um nível de resistência ao qual não estão acostumados, eventualmente, faz com que se adaptem e se fortaleçam. Mas, uma vez adaptados suficientemente, esse progresso cessará. Quando isso acontece, a única maneira de fazer com que continuem se desenvolvendo é aumentando ainda mais a quantidade de sobrecarga a qual você os sujeita; e a principal forma de fazer isso é adicionar peso aos seus exercícios. Obviamente, esse aumento em resistência deve ser efectuado de forma gradual. Utilizar peso em excesso muito cedo geralmente impossibilita que você realize suas séries utilizando a técnica apropriada e também pode, muitas vezes, aumentar seu risco de lesões. REPETIÇÕES Uma repetição é um ciclo completo de um movimento de exercício – uma contracção do músculo seguida por uma extensão – isto é, levantar um peso e baixá-lo novamente. Uma série é um grupo dessas repetições. A quantidade de repetições que você inclui em uma série depende, em grande parte, do tipo de série que você está realizando. Por exemplo, tanto a pesquisa como a experiência mostraram que os culturistas obtêm os melhores resultados utilizando, em cada exercício, um peso que represente cerca de 70 a 75% de suas repetições máximas (1 RM) – isto é, a quantidade de peso que conseguem utilizar realizando uma repetição completa de um determinado exercício. Se você utilizar essa quantidade de peso, geralmente descobrirá que pode realizar as seguintes séries: 8 a 12 repetições para os músculos da parte superior do corpo; 12 a 16 repetições para os grandes músculos da perna. Esses números são apenas aproximações, mas funcionam bem como orientações gerais. Por que você consegue realizar mais repetições para as pernas do que para a parte superior do corpo? Simplesmente porque a diminuição em força durante a realização de uma série é mais lenta nas pernas do que na parte superior do corpo – os músculos da parte superior do corpo simplesmente não têm o mesmo tipo de resistência que os músculos da perna. Mas, em ambos os casos, a quantidade de peso utilizada representa os mesmos 70 a 75% da capacidade de uma repetição máxima dos músculos envolvidos. Ocasionalmente, existem razões para utilizar menos peso do que isso (e assim realizar mais repetições) e alguns tipos de séries muito úteis que envolvem um peso maior (e menos repetições), tais como séries de baixas repetições para força e potência máximas. Mas essas orientações representam a maior parte do treino que os culturistas realizam – e isso vale especialmente para os principiantes. TREINAR ATÉ A FALHA Treinar até a falha no culturismo não significa treinar até um ponto de completa exaustão: significa simplesmente continuar uma série até você não conseguir realizar nem mais uma repetição com aquele peso sem parar para descansar. O que causa essa falha? Basicamente, ela resulta da fadiga gradual das fibras musculares envolvidas e da incapacidade do músculo de recrutar mais fibras para substituí-las. O processo de contracção de um músculo envolve o processo de oxidação – de fato, uma forma de queima, motivo pelo qual Dizemos que você queima calorias (produz calor pela liberação de energia) quando se exercita. A oxidação requer uma fonte de combustível (no músculo, é a ATP) e oxigénio. Sempre que o suprimento de combustível ou oxigénio | estiver muito baixo, as fibras musculares não conseguirão contrair-se até que sejam reabastecidas quando você descansa e se recupera. Outro factor limitante é a formação de resíduos que resultam da liberação de energia devida à contracção muscular. Aquela sensação de queima que você sente em um músculo à medida que continua realizando repetições é devida ao acumular de ácido láctico na área. Quando pára para descansar, o corpo remove o ácido láctico da área, e você é capaz de realizar mais repetições. O exercício aeróbico (que significa
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