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PARTICIPANTES: CARLOS ANDRÉ CUSTÓDIO DIEGO PEREIRA FIGUEREDO FABÍULA ALVES GERSON DAMIÃO ODOALDO ALVES MATIAS OLIVEIRA REMEGÍDIO ARAÚJO INTRODUÇÃO A poluição ambiental representa atualmente um dos aspectos mais relevantes em mineração, constituindo-se em uma de suas consequências mais combatidas. A mineração é um dos setores básicos da economia do país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, desde que sejam operadas com responsabilidade social, estando sempre presentes os preceitos do desenvolvimento sustentável. Alguns beneficiamentos de minérios exige moagem dos materiais e adicionamento da água e produtos químicos na planta de tratamento, o que faz com que os rejeitos são transportados em forma de polpa. Esta polpa é conduzida até uma bacia de acumulação confinada por uma barragem, onde os sólidos sedimentam e as águas são clarificadas. Atualmente a disposição de rejeitos tem sido um aspecto muito focalizado os estudos do plano diretor de uma empresa de mineração. A segurança e o perfeito funcionamento destes sistemas são fundamentais para a contínua realização das atividades minerais. Mineração é uma atividade que gera um grande volume de rejeitos, devido à pequena concentração de metal encontrada no mineral bruto. DESENVOLVIMENTO Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) – Propõe o conjunto de soluções técnicas exigidas pelo órgão ambiental competente, cujo objetivo é estabelecer uma nova forma de utilização da área minerada, depois de cessada a atividade de mineração, definindo um plano para o uso do solo. Em termos gerais, o PRAD tem os mesmos objetivos dos planos de fechamento, ou seja, proteger o meio ambiente, garantir a segurança e a saúde pública reabilitando o local da mina a um estado de uso futuro adequado. Porém, com diferentes modos de propor e elaborar (Lima, 2000). A elaboração de projetos, operação e manutenção das barragens de rejeitos e o nosso objetivo e o nosso PRADs vai ser na (MMB) Mirabela Minerações do Brasil Ltda. No Brasil existem poucos casos de fechamento estudados e publicados. Até a bem pouco tempo, as minerações paralisavam as suas atividades e “abandonavam” a área, deixando para trás todo um passivo ambiental gerado pelos anos de extração mineral. Os passivos ambientais da mineração devem ser avaliados (minas, instalações, depósitos, pilhas de estéril, barragens de rejeito e outros), independentemente de quem seja o responsável e classificadas em ordem de prioridade baseadas em: risco de saúde e segurança e níveis de danos ambientais. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MINERAÇÃO SANTA RITA Localização: Fazenda Santa Rita, Zona Rural, Itagiba-BA com distância de 370 km de Salvador. Histórico: Ano de 1989 • A CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) requereu as áreas de pesquisa ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e desenvolveu um programa de pesquisa que levou à descoberta de um depósito de Níquel. Ano de 2003 • Mirabela Mineração assinou contrato de pesquisa complementar e promessa de arrendamento com a CBPM em outubro 2003. Ano de 2004 • Setembro – Iniciado o programa de sondagem; • Novembro – Delineado depósito de Níquel Sulfetado de 47 Milhões de toneladas de minério com teor de 0.62 % (Ni) e 0.16 % (Cu). Ano de 2005 • Iniciado trabalho de avaliação ambiental do Empreendimento. Ano de 2006 • Abril – aprovado o Termo de Referência do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). • Agosto – Solicitação da Licença de Localização (LL). • Dezembro – audiências públicas referente aos Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) . Ano de 2004 • Iniciado o programa de sondagem; • Depósito de Níquel Sulfetado de 47 Milhões de ton. (0,62% Ni e 0,16 % Cu). Ano de 2005 • Iniciado trabalho de avaliação ambiental do Empreendimento. Ano de 2006 • Aprovado o Termo de Referência do Estudo de Impacto Ambiental - EIA • Solicitação da Licença de Localização - LL. •Audiências públicas referente aos Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) . Ano de 2007 • Novembro – Início das atividades de implantação do Empreendimento. Ano de 2009 • Início da operação da Mina Santa Rita; • Setembro - Publicação da Licença de Operação (LO) com as condicionantes ambientais. Ano de 2010 • Finalização da 1ª etapa do Projeto, com a produção de 10,3 mil ton Níquel. Ano de 2011 • Embarques para a Norilsk (Finlândia); • Finalização do Projeto 7.2; • Meta de 16,6 mil toneladas de Ni contido O níquel, metal encontrado na natureza sob a forma de sulfetos (minério primário) ou óxido (minério secundário resultante da alteração do sulfeto), sendo um elemento de transição que exibe propriedades de metais ferrosos e não ferrosos, tais como resistência à corrosão e formação de ligas. Geração e Drenagem Ácida Os testes de beneficiamento têm permitido obter um aproveitamento de 97% do sulfeto contido na rocha, de modo que se prevê que apenas 3% serão enviados para a barragem de rejeito, o que caracteriza um baixo potencial de geração de drenagem ácida. Produto do Rejeito Através de uma tubulação os rejeitos serão bombeados da usina de processamento para a bacia de rejeitos, sob forma de polpa com cerca de 55% sólidos. Aproximadamente 4 milhões de toneladas por ano (39 Mt sobre os 10 a 12 anos de vida da mina) do minério serão tratados na usina de processamento, produzindo uma taxa média de fluxo volumétrico de 553 𝑚𝑚3/h de polpa. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DA BACIA O corpo da bacia de rejeito será construído com solos/rochas estéril provenientes da cava da lavra, de acordo com as normas da ABNT. A metodologia construtiva será a disposição do material em camadas finas e homogêneas, as quais serão umedecidas e compactadas de forma sequenciada. MEDIDAS DE CONTROLE DE INFILTRAÇÃO As exigências técnicas legais para este tipo de bacia de rejeito são de camada de impermeabilização de fundo, com manta plástica (1.2 a 3 mm de espessura) ou com argila de boa qualidade (K = 10-6 cm/s; e 80 cm). Conforme figura abaixo: Construção da Barragem de Rejeito Impermeabilização do fundo da cava, com camada de argila Impermeabilização mecânica de fundo com o solo laterítico argiloso que capeia a jazida sulfetada, seguindo de revestimentos com manta plástica de no mínimo, 1.2 mm de espessura. Instalação da geomembrana Construção da Barragem de Rejeito Cobertura protetora da geomembrana (com argila) BARRAGEM DE REJEITO Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16
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