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Existem 3 tipos básicos de endereçamento: unicast, multicast e broadcast. Explique e exemplifique esses endereçamentos? Aproveite para responder a uma dúvida, na camada 2 existe endereço de multicast? Justifique sua resposta e de exemplos.
A camada de transporte do TCP/IP possui serviços de entrega confiável X entrega não confiável. Quais os protocolos que prestam esses serviços respectivamente e quais características os diferenciam?
Aproveite para analisar uma questão bem peculiar:
O serviço de entrega confiável é prestado pela camada de transporte, porém se a camada de INTERNET (rede), somente possui o serviço de datagrama IP sem conexão como isso é possível? Justifique sua resposta.
Em primeiro lugar, eles representam formas de comunicação. Não são termos exclusivos de redes de computadores, então vamos manter em mente que estamos falando de comunicação em geral (pode ser inclusive entre pessoas conversando, que vai ser o meu exemplo durante o texto).
Broadcast
Vamos começar pelo mais popular: o broadcast. O termo broadcast (para os purista, aqui vai um aviso, estou sendo didático) quer dizer: envia a mensagem para todos, quem se interessar que escute.
Quando você está no aeroporto e escuta a mensagem "vôo 1234 para Cucamonga, última chamada portão 10" isso é um broadcast. Todos nos aeroporto recebem a mensagem; e quem vai para Cucamonga e ainda não embarcou que corra.
Em rede de computadores, o brodcast também é enviado para todos. Em Ethernet, se usa o endereço MAC ff:ff:ff:ff:ff:ff para indicar que o pacote é de broadcast. Quando um switch recebe um pacote com destino para esse endereço, ele envia esse pacote para todas as portas dessa mesma VLAN.
Assim se um computador da VLAN 20 envia um pacote cujo MAC address de destino é ff:ff:ff:ff:ff:ff, todos as maquinas daquela VLAN irão receber esse pacote. Um exemplo de protocolo que precisa usar o broadcast em Ethernet é o ARP (pretendo escrever um texto ainda esta semana sobre o ARP e RARP, quem se interessar fique atento ao meu blog).
Um pacote de ping para o endereço de broadcast de uma rede TCP/IP deveria receber resposta de todas as máquinas. Assim se eu fizesse um ping para a rede 192.168.1.255 todos as maquinas da rede 192.168.1.0 deveriam responder. Digo deveriam porque hoje em dia a grande maioria dos equipamentos não obedece a essa regra pelo simples fato de que isso seria utilizado por hackers para amplificar ataques. Imagine eu enviar um pacote de ping, com endereço de origem falsificado (colocando o seu IP como origem) e destino uma rede de 200 maquinas. O meu tráfego seria amplificado 200 vezes antes de te atingir.
Voltando ao tema da transmissão broadcast, o grande problema do broadcast é que ele atrapalha os demais. No aeroporto, se estou conversando com a pessoa do lado, tenho que parar (ou começar a gritar) quando os auto-falantes anunciam a última chamada para o vôo para Cucamonga.
Quando uma máquina faz um ARP na rede, todos da rede recebem esse pacote. Assim é recomendável que o uso do broadcast deve ser limitado, para evitar congestionar a rede com tráfego inútil.
Unicast
O unicast, apesar de ser o termo menos conhecido, é o mais comum.
A transmissão unicast é quando A envia a informação apenas para B. Simples assim, não tem muito o que explicar. É uma comunicação entre duas pontas, nada mais. Apenas B recebe a informação.
Quando Maria fala com João (e só João escuta), isso a unicast.
Assim quando você transfere um arquivo, baixa um e-mail ou acessa uma página web, são pacotes do tipo unicast que fluem entre seu PC e o servidor.
Multicast
Eu creio que o Multicast é menos compreendido de todos. Creio que muitos de vocês já viram na especificação de switchs, frases como "suporte a IGMP snooping" ou "suporte a MLD" como sendo referências a multicast.
Esse também, creio eu, é o mais complicado de se explicar.
Voltando ao exemplo do aeroporto, o multicast seria um alto-falante mágico, que quando fosse anunciado o vôo para Cucamonga, apenas os passageiros desse vôo escutassem. Se alguém tiver um exemplo melhor, por favor coloque um comentário. Eu não consigo pensar em um exemplo da vida real de multicast.
Voltando aos protocolos de rede, a principal aplicação de multicast é TV sobre IP. Eu acho que explicando TV sobre IP, ficará mais fácil entender o que é multicast.
O grande problema de TV sobre IP é a quantidade de banda. Cada canal gasta de 2 a 4Mbps (OK, tem protocolos que gastam mais, outros menos, o ponto aqui é que TV sobre IP gasta muita banda). 
Se eu fizer unicast, teremos 2Mbps para cada telespectador, mas serão pacotes idênticos. Se a operadora de TV sobre IP tiver 100 pessoas assistindo ao mesmo canal, terá que ter uma banda de 200Mbps. Se forem 1.000 pessoas, será 2Gbps, e por ai vai. O pior é que todos os pacotes serão idênticos.
Se for usado broadcast, a vida da operadora de TV sobre IP será fácil: basta ter 2Mbps de banda para cada canal. O problema é que esse tráfego vai chegar a todos os usuários (mesmo aqueles que não estão assistindo nada). Se a operadora tiver 50 canais, ele vai carregar o backbone com 100Mbps que irá chegar a todos os assinantes. Você terá que ter uma banda de 102Mbps para ter 2Mbps de acesso Internet (pois os 50 canais irão chegar até a sua conexão, quer você queira ou não).
O multicast é um meio termo. A operadora de TV sobre IP envia um pacote apenas (um fluxo apenas de 2Mbps para o backbone), porém cada equipamento do backbone replica esse pacote apenas para as conexões que necessitam desse tráfego. 
Assim o multicast tem uma etapa de "assinatura", aonde o PC ou equipamento que quer receber o canal avisa ao backbone desse desejo. Ele assina esse fluxo. O backbone então fica sabendo que a partir de agora também tem que copiar a informação para essa conexão.
Assim o multicast torna o TV sobre IP eficiênte. Não importa se tem 10 ou 10 milhões de pessoas assistindo o mesmo canal, a operadora de TV sobre IP enviar apenas um único fluxo de 2Mbps, o backbone vai replicando (também apenas um fluxo para cada direção) quando necessário.
O multicast tem então o melhor do unicast e do broadcast. Não atrapalha a todos (como o broadcast) mas não exige muita banda do servidor (como o unicast).
O problema é que para o multicast funcionar, a operadora de banda larga precisa habilitar esse recurso. Assim o TV sobre IP, por exemplo, só irá funcionar direito no Speedy (piadas a parte com o Speedy) com a operadora de TV sobre IP da Telefonica, qualquer outra operadora de TV sobre IP que não for parceira da Telefonica não terá seu multicast aceito e terá que tentar transmitir em unicast, gastando rios de banda.
A camada de transporte, dentro do modelo OSI, localiza-se abaixo da camada de aplicação e acima da camada de rede (Internet). A principal finalidade dessa camada é manter a comunicação entre dois hosts, ou seja, ela é responsável pela transferência fim-a-fim, de maneira eficiente, confiável e econômica de dados entre uma máquina de origem e uma máquina de destino. A camada de transporte prevê dois protocolos, o primeiro deles é o TCP (Transmission Control Protocol — protocolo de controle de transmissão), que é um protocolo orientado a conexões confiáveis, ou seja, ele permite a entrega sem erros de dados de uma determinada máquina a outra máquina da rede. O outro protocolo, o UDP (User Datagram Protocol - protocolo de datagramas do utilizador) corresponde a um protocolo não orientado a conexão, ou seja, sem confiabilidade, já que não há garantia de envio/recebimento de pacotes.
O serviço de transporte mantém um relacionamento muito próximo com o destinatário do serviço. Portanto, deve ser fácil de usar. Podemos relacionar algumas primitivas que os provedores deste tipo de serviço devem adotar, de modo a oferecer um serviço orientado a conexão com um mínimo de funcionalidade (em geral, basta permitir requisições de estabelecimento, uso e encerramento de uma conexão). Primitivas: LISTEN, CONNECT, SEND DATA,RECEIVE e DISCONNECT.
Uma ilustração do serviço provido pela camada de trasporte. Observe a implementação de um serviço de transporte confiável de dados sobre uma camada não confiável.
Multiplexação e Demultiplexação[editar | editar código-fonte]
Enquanto que a camada de rede provê uma comunicação host a host, a camada de transporte provê uma comunicação processo a processo. Para realizar essa ampliação do serviço provido pela camada de redes, a camada de transporte utiliza o conceito de portas, que é, na verdade, um número que identifica qual processo deverá se encarregar da informação trazida por aquele pacote. Na prática, o aplicativo informa ao sistema operacional que estará escutando uma determinada porta e então todos os pacotes daquele protocolo (UDP ou TCP) serão repassados àquele processo.
O método de receber os dados do processo utilizando uma determinada porta, colocar um cabeçalho e enviar a um determinado processo de outro host é chamado de multiplexação.
O método de receber um pacote vindo de outro host e repassar as informações ao processo correto é chamado de demultiplexação.
Abaixo segue uma ilustração do funcionamento da Multiplexação/Demultiplexação, na qual dois clientes usam o mesmo números de porta destino (80) para se comunicar com a mesma aplicação do servidor web.
Protocolo UDP[editar | editar código-fonte]
O protocolo UDP é um dos protocolos utilizados pela camada de transporte. A idéia central do protocolo é receber os dados de um processo e entregar ao processo de destino. Não leva em consideração o congestionamento da rede, ou uma entrega confiável dos dados, apenas a multiplexação e demultiplexação.
A grande vantagem do UDP em relação ao TCP (outro protocolo da camada de transporte) está na velocidade de transmissão, relevando a confiabilidade na entrega dos pacotes. Nas aplicações onde velocidade é mais importante do que a ordem em que os pacotes são recebidos, como jogos, vídeos e músicas, o UDP é preferível.
Observe o Cabeçalho UDP, podemos notar a tamanha simplicidade deste protocolo, bem como uma ilustração da idéia do UDP, que é a de transmitir (busca pelo tempo real, velocidade), independentemente da chegada ou não dos pacotes no destinatário (sem garantia de envio/ recebimento).
Protocolo TCP[editar | editar código-fonte]
O protocolo TCP é outro protocolo utilizado pela camada de transporte. A idéia central deste protocolo é prover confiabilidade no transporte dos dados, não deixando de lado o tráfego na rede (controle de congestionamento) e a multiplexação e demultiplexação.
A grande vantagem do TCP em relação ao UDP está na confiabilidade em que os dados são entregues ao remetente. Este protocolo provê mecanismos que garantem que todos os dados repassados a camada de aplicação não estão corrompidos. Desta forma um host A pode enviar um arquivo ao host B tendo a certeza de que o arquivo, caso seja entregue á camada de aplicação do host B, está íntegro.
O Tcp é orientado a conexão, isto é, um host estabelece uma conexão com outro host, de forma que um pode enviar dados para o outro em modo full duplex.
O TCP, portanto, provê transferência confiável de dados entre processos rodando em sistemas finais. A comunicação entre os dois aplicativos se dá como se eles estivessem fisicamente interligados por um cabo, embora ambos possam estar a milhares de quilômetro de distância um do outro.
Observe uma representação do cabeçalho TCP, uma simples demonstração do propósito do TCP. Percebe-se a complexidade de um pacote TCP, o que reflete toda a confiabilidade e garantia oferecidos por este protocolo. O TCP não está preocupado em apenas enviar os pacotes (velocidade, tempo real), mas sim dar a garantia ao destinatário de que o pacote enviado pelo remetente tenha sido entregue.

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