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Serviço Público é, portanto, toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de Direito Público, portanto, consagrador de prerrogativas de supremacia e de restrições especiais, instituído em favor dos interesses definidos como públicos no sistema normativo."
A distribuição dos serviços públicos devem atender a critérios jurídicos, técnicos e econômicos, que  respondem pela legitimidade, eficiência e economicidade na sua prestação.
Composto de 2 elementos: substrato material ter utilidade ou comodidade fruivel p administrados e traço formal indispensável, dá caráter jurídico, unidade normativa.
Princípios aplicáveis à prestação do serviço público
São eles: LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), supremacia do interesse público sobre o particular, indisponibilidade do interesse público, razoabilidade e proporcionalidade.
PRINCÍPIOS
a) Princípio da obrigatoriedade do Estado de prestar o serviço público – é um encargo inescusável que deve ser prestado pelo Poder Público de forma direta ou indireta. A Administração Pública responderá pelo dano causado em decorrência de sua omissão.
b) Princípio da supremacia do interesse público – os serviços devem atender as necessidades da coletividade.
c) Princípio da adaptabilidade – o Estado dever adequar os serviços públicos à modernização e atualização das necessidades dos administrados.
d) Princípio da universalidade (generalidade) – os serviços devem estar disponíveis a todos.
e) Princípio da impessoalidade – não pode haver discriminação entre os usuários.
f) Princípio da Continuidade – os serviços não devem ser suspensos ou interrompidos afetando o direito dos usuários.
g) Princípio da Transparência – trazer ao conhecimento público e geral dos administrados a forma como o serviço foi prestados, os gastos e a disponibilidade de atendimento.
h) Princípio da motivação – o Estado tem que fundamentar as decisões referentes aos serviços públicos.
i) Princípio da modicidade das tarifas – as tarifas devem ser cobradas em valores que facilitem o acesso ao serviço posto a disposição do usuário.
j) Princípio do Controle – deve haver um controle rígido e eficaz sobre a correta prestação dos serviços públicos. 
Regulamentação e Controle
A regulamentação e o controle do serviço público cabem sempre ao Poder Público, o qual tem a possibilidade de modificação unilateral das cláusulas da concessão, permissão ou autorização. Há um poder discricionário de revogar a delegação, respondendo, conforme o caso, por indenização.
1. S Públicos / próprio
São os que a Administração presta diretamente à comunidade por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do Estado. Privativos do Poder Público; Exigem atos de império e medidas compulsórias em relação aos administrados; Pró-comunidade – visa satisfazer necessidades gerais e essenciais da sociedade.
Ex.: defesa nacional, polícia, saúde pública.
2. S de Utilidade Pública/ impróprio
São os que a Administração, reconhecendo sua conveniência para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros. Pró-cidadão – visam facilitar a vida do indivíduo na coletividade, proporcionando mais conforto e bem-estar. Ex.: gás, fone
3. Próprios do Estado
Privativos do Poder Público pq se relacionam intimamente com suas atribuições – segurança, polícia, higiene e saúde pública. Geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.
4. Impróprios do Estado
Não afetam as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros; A Administração os presta por seus órgãos ou entidades descentralizadas ou delega a concessionários, permissionários ou autorizativos; São rentáveis.
5. Administrativos
A Administração executa para atender as suas necessidades internas. Ex.: imprensa oficial.
6. Industriais
Impróprios do Estado por serem atividades econômicas; Produzem renda para quem os presta.
7. Gerais
A Administração presta sem ter usuários determinados para atender a coletividade no seu todo. São indivisíveis; Devem ser mantidos por impostos.
Ex.: polícia, iluminação pública
8. Individuais
São de utilização individual, facultativa e mensurável. Devem ser remunerados por taxa ou tarifa (preço público).
Ex.: fone, luz.
Competência executiva é a competência material para a execução do serviço que pode ser privativo ou comum.
Competência legislativa é a capacidade de editar leis e poder ser privativa, concorrente e suplementar.
A prestação do serviço público pode ser:
I. Centralizada-  é aquele prestado diretamente pelas entidades políticas da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) por meio de seus órgãos e agentes.
II. Descentralizada - é aquele prestado por outra pessoa que não seja integrante da Administração Direta. o Poder Público transfere a titularidade ou sua execução, por outorga ou delegação, as autarquias, fundações e empresas estatais, empresas privadas ou particulares. A descentralização pode ser territorial ou geográfica, ou institucional.
Outorga - o estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço. Só por lei pode ser retirado ou modificado. Presunção de definitividade.
Delegação - o Estado transfere por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização) a execução do serviço. Normalmente, por prazo certo (ato administrativo).
Concessão de serviço público
Art. 2o, II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado
III. Desconcentrado - a Administração executa centralizadamente, mas a distribui entre vários órgãos da mesma entidade, para facilitar sua realização e obtenção pelos usuários.
A execução do serviço público pode ser:
I. Direta - o encarregado de seu oferecimento ao público o realiza pessoalmente ou por seus órgãos, ou por seus prepostos (não por terceiros contratados).
II. Indireta - o responsável pela sua prestação contrata terceiros para executá-lo. 
Licitação: 
• Concessão - Exige Licitação modalidade Concorrência 
• Permissão - Exige Licitação 
Concessão e Permissão de Serviços Públicos, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Existe a necessidade de lei 
A lei disporá sobre: 
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; 
II - os direitos dos usuários; 
III - política tarifária; 
IV - a obrigação de manter serviço adequado. 
CONCESSÃO
É a delegação contratual da execução do serviço, na forma autorizada e regulamentada pelo Executivo. O contrato de Concessão é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e realizado intuito personae 
Contrato de Concessão:
• Contratar terceiros - Atividades acessórias ou complementares 
• Sub-concessão - Mediante autorização 
• Transferência de concessão e Controle societário - Só com anuência 
PERMISSÃO  
É tradicionalmente considerada pela doutrina como ato unilateral, discricionário, precário, intuito personae, podendo ser gratuito ou oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, também, os atos administrativos. 
• Doutrina - Ato Administrativo 
• Lei - Contrato Administrativo (contrato de Adesão); 
Política Tarifária - Os serviços públicos são remunerados mediante tarifa. 
	CONCESSÃO
- importante resultado, nãoimporta marca, quantidade
- transfere titularidade
- garantia do serviço
	PRESTAÇÃO S p CONTRATO
- detalhar tudo
- descrição minunciosa da atividade
- importa marca, tempo, quantidade
- detalhe da organização

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