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OPERAÇÃO IDEAL OPERAÇÕES REAIS EFICIÊNCIA DO PENEIRAMENTO CÁLCULOS QUANTIDADE PRODUZIDA ( Balanço de Massa) CALCULO DA EFICIÊNCIA DIMENSIONAMENTO DE UMA PENEIRA EQUIPAMENTOS PARA PENEIRAMENTO PENEIRAMENTO O peneiramento trata da separação de materiais sólidos granulados : É uma operação mecânica. Uma Peneira : Frações não classificadas Com + Peneiras : Frações classificadas - A operação passa a se chamar Classificação Granulométrica. Objetivo do peneiramento : Separar a alimentação em finos e grossos. Voltar 1. OPERAÇÃO IDEAL. A maior partícula fina é menor que a menor partícula dos grossos. Diâmetro de Corte : Limita o tamanho máximo das partículas da fração fina e o mínimo da fração grossa. As 2 frações obtidas nas operações são frações ideais, representadas por Fi e Gi respectivamente. Ex : Curva AF cumulada - Fração ponderal acumulada com tamanhos maiores que os da abcissa correspondente. As análises granulométricas acumuladas de retidos das frações ideais são : Voltar 2. OPERAÇÕES REAIS. Não permitem realizar separações assim tão nítida;. Algumas partículas maiores que Dc passam pela peneira e se incorporam aos finos, enquanto outras tantas partículas menores do que Dc ficam retidas nos grossos; As frações reais obtidas são agora representadas por F e G e suas análises granulométricas acumuladas tem o seguinte aspecto : ⇒xA, xF, xG representam as frações acumuladas de material maior que Dc em cada um dos materiais A, F e G. xA : Fração acumulada de grossos Dcna alimentação, que é a fração do peso total de A constituída de partículas maiores que Dc. xF : Fração acumulada de grossos (>Dc) nos finos F, isto é, a fração do peso total de F que é constituída de partículas maiores que Dc. xG : Fração acumulada de grossos (>Dc) no produto grosseiro G. ⇒ Se o peneiramento fosse ideal : xF = 0 e xG = 1.0 Voltar 3. EFICIÊNCIA DO PENEIRAMENTO. Resulta da comparação entre as operações real e ideal. Depende de xA, xF e xG. - Razões que explicam a retenção de partículas finas nos grossos do peneiramento; - Aderência do pó às partículas grandes; - Aglomeração de várias partículas pequena - coesão; - Várias partículas finas na malha - fluxo grande; - Malhas irregulares. Mecanismo da operação : - Partículas em movimento paralelo a abertura das malhas; - Incidência dos sólidos na malha é sempre favorável. - Passagem dos grossos : - Irregularidade das malhas; - Incidência favorável de partículas grossas - Dimensão » Dc; - Carga excessiva de sólido ( abertura das malhas ). Voltar 4. CÁLCULOS. Problemas de Engenharia : a) Cálculo das quantidades das frações produzidas. b) Cálculo da eficiência do peneiramento. c) Dimensões das peneiras. Solução : { PROJETO e OPERAÇÃO } 4.1. Quantidade Produzida. xA = Fração de grossos (>Dc) em A. xF = Fração de grossos (>Dc) em F. xG = Fração de grossos (>Dc) em G. Balanço de Massa : A.xA = F.xF + G.xG A = F + G G = A - F A.xA = F.xF - F.xG + A.xG F.(xF-xG) = A.(xA-xG) Voltar 4.2. Eficiência do Peneiramento A fração de grossos Dc alimentados à peneira e que chegam finalmente ao produto grosseiro G é uma medida da eficiência de recuperação de grossos (EG). EF : Eficiência na recuperação de finos. Por outro lado, a quantidade de finos na alimentação = A.(1-xA); a quantidade que chega à fração fina = F.(1-xF). Eficiência (E) : E = EG.EF ou Se a operação fosse perfeita : xG = 1; xF = 0; G = A.xA; F = A.(1-xA); EG = 1; EF = 1; E = 1; Voltar 4.3. Dimensionamento de Uma Peneira. O cálculo da área necessária para realizar um peneiramento é feito com base em dados experimentais de capacidade obtidos em catálogos de fabricantes Þ Fornecem valores de capacidade específica C Þ C em toneladas/ 24 h.m2.mm ( abertura das peneiras Dc ). C = Capacidade específica ( t / 24 h.m2.mm ) A = Alimentação da peneira ( t / h ) 24 – 24 horas/dia ⇒Se o período de funcionamento da peneira for q h em 24 h e a capacidade for A t/h só durante o tempo de operação, então a alimentação diária será q .A e a superfície específica necessária será: O mais comum é a fábrica funcionar 24 h/dia e a alimentação nominal de A t/h como se funcionasse continuamente, mas seu período real de funcionamento é de apenas q h/dia. 1ª Situação : Trabalha 24 h ⇒ A (t/h) Capacidade nominal = capacidade real 2ª Situação : Trabalha 18 h ⇒ A (t/h) = capacidade real 3ª Situação : Trabalha 18 h, mas deve fazer o serviço de 24 h ( logo trabalha com uma capacidade nominal de 181 h para suprir todas as de 24 h ) Logo a superfície deverá ser maior para compensar o tempo parado. Na 3ª Terceira Situação : Neste caso, a superfície deverá ser maior para compensar as horas de inatividade, podendo ser calculado : - Capacidade nominal especificada = A ( t/h ) - Capacidade diária desejada = 24A ( t ) - Capacidade real necessária = 24A / q ( t/h ) - Capacidade específica horária : C ( t / 24h.m2.mm ) x Dc ( mm ) Dc.C / 24 ( t / h. m2 ) - Superfície da peneira : - Capacidade nominal ( t/h ) - Capacidade real : 24.A / q Voltar 5. EQUIPAMENTOS PARA PENEIRAMENTO. Na indústria⇒ # 20 cm a 50 m ( 400 Mesh ) Menores que 50 m ⇒ ciclones, câmaras de poeira. Peneiras : ferro, latão, aço inox, cobre, seda, plástico, grelhas perfuradas, etc. A área das peneiras depende : - Vazão de sólidos; - Tipo de operação; - Tipo de peneira. 5.1. Peneiras Estacionárias. - São mais simples, mais robustas e econômicas. - Uso restrito para material grosseiro. - Operação descontínua. Ex : Telas inclinadas Voltar 5.2. Peneiras Rotativas. - Tipo mais comum : tambor rotativo. - Inclinação variando de 5 a 10o. - C = 3 – 20 t / m2.24h.mm. - Rotação: 15 rpm Voltar 5.3. Peneiras Agitadas. - Agitação provoca a movimentação das partículas sobre a superfície de peneiramento. - Inclinação : 15o a 20o. - C = 20 – 80 t / m2.24h.mm. - Consumo de potência : 0,5 a 1 HP Desvantagens : - Alto custo de manutenção e de estrutura. - Problemas de geração de pó. Voltar 5.4. Peneiras Vibratórias. Inclinação : 15o a 20o. C = 50 – 200 t / m2.24h.mm. Voltar
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