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Anatomia Patológica Especial

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Anatomia Patológica Especial
Sistema Respiratório 
Pulmões
Classificação das Pneumonias / Tipos Morfológicos Distintos
Broncopneumonia
Causas, macroscopia, microscopia, sintomas e sequelas
Fibrinosa (quando principal material de exsudato é fibrina) – Tende a ser mais grave e mais extensa, acomete praticamente todo o lobo pulmonar. Também chamada de pneumonia lobar. Com muita frequência é acompanhada de um derrame fibroso, também pode ter fibrina na pleura. Derrame de fibrina na pleura.
Suporativa – Também chamada de pneumonia lobular, menos extensa.
Questão: Como diferenciar se encontrar abcsesso tipo hepático com abcesso de uma pneumonia suporativa? Importante pensar na localização. Na pneumonia suporativa é geralmente bacteriana, a via de entrada é alógena, afeta principalmente o lobo cranial na porção ventral, enquanto que abcessos que aparecem no pulmão em virtude de ruptura de um abcesso hepático estão distribuídos em vários pontos e não focalmente na porção ventral do lobo cranial.
Pneumonia Intersticial
Muitas das vezes está associado a vírus. Vírus da cinomose, peste suína clássica, adenovírus, herpes vírus, vírus da influenza, cálice vírus. Existem outras causas não víricas como gases tóxicos liberados em incêndios, por exemplo. Gases tóxicos de esterco (sulfeto de hidrogênio). Existem substâncias herbicidas como paraquat que quando inaladas ou ingeridas também podem gerar esse tipo de pneumonia.
Pneumonia alérgica ou pneumonia do feno são tipos dessa pneumonia. Pastagens secas – quando ocorre rebrota, a pastagem fica rica em L-triptofano, que também pode gerar essa pneumonia. Batata doce mofada também pode ser uma causa.
Reinfecção por larvas de Dictylocaulus viviparus – já teve contato quando bezerro e, quando adulto, ao ter um novo contato, pode ter reação de hipersensibilidade e causar a pneumonia intersticial. 
Geralmente na microscopia, o pulmão está difusamente prejudicado. A característica macroscópia é aumento de volume, borrachento, mais elástico a palpação, tende a ser um pouco mais claro. Ao corte, tem aspecto cárneo. É o que mais se assemelha a um pulmão normal entre as pneumonias, o que torna essa pneumonia a que tem mais difícil diagnóstico. Ao fazer o teste da pressão negativa o pulmão não colapsa como o esperado. Observa-se marca das costelas na superfície. 
Na microscopia não observa-se geralmente células inflamatórias dentro de brônquios, bronquíolos e aovéolos. Observa-se inflamação na parede dos aoveolos, tornando-a mais espessada, o que acaba diminuindo a luz aoveolar. Células mononucleares na parede do aoveolo. 
Proliferação de pneumocitos tipo II, por isso o pulmão também é chamado de pulmão fetal. Essas ubstância tóxicas agridem o vaso, o pneumocito tipo I e o pneumocito tipo II prolifera para tentar recuperar e dar origem novamente aos pneumocitos tipo I.
Se a pneumonia for leve, o animal pode se recuperar, mas se for grave, pode evoluir para pneumonia intersticial crônica.
Macro e microscopia: importante.
Devido a presença de vírus, pode haver infecção bacteriana secundária.

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